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As investigações sobre o assassinato da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em Cajamar , Grande São Paulo, ganharam um novo desdobramento com a descoberta de vestígios de sangue no carro de Maicol Antônio Sales dos Santos, um dos suspeitos do crime.
A Polícia Civil de São Paulo informou que o material foi localizado no porta-malas do veículo e será submetido a exames de DNA para confirmar sua origem.
O rapaz é dono de um veículo da marca Toyota Corolla, veículo este que pode ter sido usado para perseguir Vitória antes do desaparecimento, os vestígios de sangue foram encontrados no tapete usando o luminol (produto químico que reage com o ferro do sangue, produzindo uma luz cor azul-fluorescente), a amostra encontrada foi recolhida e mandada para análise. Uma vez que a perícia comprove que o sangue é de Vitória, o rumo das investigações ficará mais fácil, pois seria a prova do homicídio.
Vídeo matéria sobre vestígios encontrados (Vídeo: reprodução/Youtube/@jornaldanoite)
Até o momento somente um foi preso
Maicol Antônio Sales dos Santos, é neste momento, o único suspeito preso até o momento, em depoimento dado à polícia, foi encontrada contradições. Outras prisões solicitadas pela polícia não foram aceitas pela Justiça, alegando não possuir elementos necessários para justificar as prisões.
Entre os suspeitos estão Daniel Lucas Pereira e Gustavo Vinícius Moraes, ex-namorado da vítima. Daniel teria sido visto monitorando o trajeto que Vitória fazia ao voltar do trabalho, o que sugere um planejamento prévio do ataque.
As investigações ainda continuam
Segundo site G1, a polícia investiga sobre um local suspeito que pode ter sido usado como cativeiro da jovem, o corpo de Vitória foi encontrado em uma área de mata fechada, e estava desaparecido desde o dia 27 de fevereiro, após sair de seu trabalho em um shopping em Cajamar, São Paulo.
O corpo foi encontrado em 5 de março em uma área de mata próxima à sua casa, com sinais de tortura e violência extrema. As investigações continuam em andamento para esclarecer a motivação do crime e identificar todos os envolvidos.
Eugene Allan Hackman, conhecido como Gene Hackman, foi encontrado morto no apartamento onde morava. Segundo a autópsia divulgada nesta sexta-feira, 7 de fevereiro, a morte foi causada por doença cardiovascular, hipertensão e problemas respiratórios. Além disso, Gene sofria de Alzheimer, que já estava em estágio avançado.
O corpo da esposa de Gene, Besty Arakawa, também foi encontrado no local. A causa da morte foi uma síndrome rara transmitida por ratos. Segundo as análises, ela morreu alguns dias antes de seu marido. O cachorro do casal também foi encontrado sem vida.
Foto de Gene Hackman e Besty Arakawa juntos (Foto: reprodução/x/@mari_cunha)
Hipóteses sobre o ocorrido
A médica que investigou o caso afirmou que o ator poderia não saber que sua esposa estava morta, por conta da doença degenerativa de Hackman, que atinge o cérebro e a memória.
A polícia chegou ao local após a denúncia de um zelador. Ele suspeitava que houvesse cadáveres no apartamento. Quando a polícia chegou ao local, encontrou a porta aberta. O corpo de Besty estava no banheiro, já em estado avançado de decomposição, enquanto Gene foi encontrado em uma sala separada. O corpo do cachorro estava próximo ao ator. Outros dois cães foram encontrados com vida.
História do ator
O ator consagrado nasceu na cidade de San Bernardino, na Califórnia, e deixou sua casa aos 16 para servir às forças armadas dos Estados Unidos. Começou sua carreira de ator no teatro no início dos anos 60. Nos anos 70, já era uma estrela reconhecida, ganhou seu primeiro Oscar e fez papéis memoráveis em “Meu Pai, Um Estranho”, “Jovem Frankenstein”, “O Espantalho” e “Operação França”. Ele foi indicado a cinco Oscars ao longo de sua carreira e venceu dois, sendo o último por “Os Imperdoáveis”, de 1992.
Gene Hackman foi o famoso Lex Luthor em “Superman – O Filme” e na sequência. Seu último papel foi em 2004, em “Bem-vindo a Mooseport”. Em uma entrevista em 2008, o ator confirmou que não faria mais atuações.
Autoridades americanas informaram na manhã desta quinta-feira (27) que o ator Gene Hackman, 95, e sua esposa Betsy Arakawa, 63, foram encontrados mortos em sua residência no condado de Santa Fé, no estado do Novo México, nos EUA. Além do casal, o cachorro da família também morreu. Investigações preliminares não apontam sinais de crime e nem a causa da morte. Hackman era um ator renomado e venceu dois Oscar em sua carreira. Sua esposa era pianista e o casal estava junto desde 1991.
Em declaração à Press Association, o xerife de Santa Fé, Adan Mendoza, responsável pela investigação, informou que “há uma investigação ativa” sobre as mortes e que “não havia perigo para os vizinhos”.
Tudo o que posso dizer é que estamos no meio de uma investigação preliminar de morte, esperando a aprovação de um mandado de busca. Quero garantir à comunidade e à vizinhança que não há perigo imediato para ninguém.” (Xerife Adan Mendoza para a Press Association)
Com mais de 60 anos de carreira, Gene Hackman iniciou seus trabalhos na companhia de teatro “Pasadena Playhouse”, na Califórnia, a mesma do ator Dustin Hoffman. E, segundo o jornal The Guardian, foram eleitos os “menos prováveis de fazer sucesso”.
Ator consagrado
Antes de atuar como ator, Gene Hackman, era fuzileiro naval na marinha dos EUA e serviu em países da Ásia, sendo dispensado em 1951. Após o serviço militar, estudou Jornalismo na Universidade de Illinois. Anos depois, voltou a morar no estado da Califórnia, quando decidiu iniciar sua carreira como ator,
Certa vez, em uma entrevista à jornalistas, disse: “Acho que eu queria ser ator desde os meus 10 anos, talvez até mais novo que isso”.
Seu primeiro trabalho foi no filme “Lilith” (1964), onde contracenou com Warren Beatty. Trabalhando novamente com o ator em “Bonnie & Clyde – Uma Rajada de Balas” (1967). Sendo indicado ao Oscar pela primeira vez, perdendo para o ator George Kennedy.
A fama veio a partir da década de 1970, quando protagonizou Jimmy “Popeye” Doyle, no filme Operação França. Atuação que rendeu seu primeiro Oscar. Tornando-se ator reconhecido no cinema americano e mundial.
Em “Os Imperdoáveis” (1992), ao lado de Clint Eastwood, interpreta Little Bill Daggett, um xerife cruel e implacável, vencendo o Oscar de “Melhor Ator Coadjuvante”.
Hackman também protagonizou o vilão Lex Luthor nos filmes do Superman estrelados por Christopher Reeve.
Sua última atuação no cinema foi em “Uma Eleição Muito Atrapalhada (2004)”, quando decidiu não mais atuar.
Homenagens
A morte de Gene Hackman e sua esposa de maneira ainda não esclarecida gerou surpresa e comoção entre seus amigos e familiares.
Na manhã desta quinta-feira (27), várias personalidades conhecidas do grande público renderam homenagens ao ator. Entre eles, Francis Ford Coppola, roteirista e cineasta americano que usou suas redes sociais para destacar que Hackman “foi um grande ator, inspirador e magnífico”.
Postagem de Francis Ford Coppola em homenagem a Gene Hackman (Foto: reprodução/Instagram/@francisfordcoppola)
A atriz Viola Davis também utilizou as redes sociais para homenagear Hackman. Em sua postagem disse: “Te amei em tudo (…) você foi um dos grandes”
Postagem de Viola Davis em homenagem a Gene Hackman (Foto: reprodução/Instagram/@violadavis)
Gene Hackman era um ator versátil e um dos mais respeitados de Hollywood. A morte, ainda não esclarecida, do casal está sendo acompanhada de perto pelas autoridades locais, pelos principais veículos de comunicação mundial e pelos profissionais da indústria cinematográfica, em geral.
Nesta segunda-feira (24), morreu Roberta Flack, considerada uma das gigantes da música soul e do R&B internacional. O anúncio da morte foi confirmada pela revista Variety, e comoveu milhares de fãs ao redor do mundo. Flack é conhecida mundialmente por seus hits “The First Time Ever I Saw Your Face” (1969) e “Killing Me Softly With His Song” (1973), aclamada pela revista Rolling Stone, como uma das 500 maiores músicas de todos os tempos, em 1999.
Relembre a trajetória da artista
Nascida na Carolina do Norte, em 1937, Roberta começou sua carreira de forma semelhante a outros ícones do soul. Sendo filha de um organista gospel, a artista começou sua jornada tocando piano em igrejas ao redor de sua terra natal. Tendo desenvolvido seu talento de forma precoce, logo em seguida, conseguiu uma bolsa de estudos na Howard University, uma das mais conceituadas dos Estados Unidos, com apenas 15 anos de idade.
Roberta Flack presente no Grammy 2022 (Foto: Reprodução/David Crotty/Patrick McMullan/Getty Images embed)
A cantora, enfim, lançou seus primeiros álbuns a partir de 1969, com o lançamento de “First Take”, o disco de “The First Time Ever I Saw Your Face”, cujo sucesso se atribuiu a sua participação na trilha sonora do filme “Play Misty for Me”, lançado em 1971. A canção ainda lhe rendeu o primeiro dos 5 grammys que venceu, ao longo de sua carreira, com o prêmio de Gravação do Ano na edição de 1973.
Sucesso de “Killing me softly” levou-a a outro patamar
Mas o ponto alto de sua carreira veio no ano de 1973, em que Flack gravou sua versão de “Killing Me Softly with His Song”, originalmente composta por Charles Fox e Norman Gimbel, em colaboração com a cantora Lori Lieberman, dona da primeira voz a dar vida ao hit. A faixa originalmente havia sido tocada num estilo mais inclinado a um folk rock lento, e não havia alcançado um bom desempenho nas paradas, após o seu lançamento.
Porém, tudo mudou quando a música chegou aos ouvidos da musa do soul, que decidiu regravá-la, adicionando um toque de piano clássico, além de tornar seu arranjo mais acelerado; o que fez com que sua releitura se tornasse um marco na história da música, rendendo-lhe dois Grammys em 1974 (Gravação do Ano e Melhor Performance Vocal Pop Feminina). A versão de Roberta até hoje é considerada a mais destacada dentre todas as gravações, e seu sucesso fez com que se tornasse uma das canções mais emblemáticas do gênero.
Hit lançado em 1973 na íntegra (Música: Reprodução/Spotify/Roberta Flack)
A cantora foi indicada ao Grammy num total de 13 vezes, sendo a última em 1995, concorrendo ao prêmio de melhor performance vocal pop tradicional, por “Roberta”. Ainda dedicou parte de sua vida a causas de caridade e problemas sociais, como as questões raciais e a desigualdade social e econômica.
Tendo inspirado diversos artistas ao longo das últimas décadas, a certeza que fica é a de que seu legado é eterno, e suas obras inestimadas permanecerão a ecoar aos ouvidos de amantes da música por várias gerações.
Cacá Diegues morreu na madrugada desta sexta-feira (14) no Rio de Janeiro aos 84 anos. O diretor de cinema sofreu complicações na realização de uma cirurgia e não resistiu. O hospital em que ele estava e o procedimento a que foi submetido não foram informados.
O velório está previsto para acontecer nesta tarde na Academia Brasileira de Letras, da qual o cineasta ocupava a sétima cadeira desde agosto de 2018. A academia está localizada no Palácio Petit Trianon, na Avenida Presidente Wilson, 203, no centro do Rio de Janeiro.
Carlos José Fontes Diegues era natural de Maceió e nasceu no dia 19 de maio de 1940. Aos seis anos de idade, se mudou para o bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, ao qual passou a infância e adolescência. Diegues foi um dos precursores do chamado “Cinema Novo”, mesmo movimento de cineastas como Glauber Rocha (“Deus e o Diabo na Terra do Sol”), Leon Hirzman (“Eles Não Usam Black Tie”) e Paulo César Saraceni (“Porto das Caixas”).
Filmes
Em sua trajetória, Cacá Diegues fez mais de 20 obras de longa-metragem. Algumas das principais são “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980), “Veja Esta Canção” (1994), “Tieta do Agreste” (1995) e “Deus é Brasileiro” (2003).
Pôster do filme “Bye Bye Brasil” (Foto: reprodução/Globoplay)
Desta forma, o diretor recebeu uma homenagem na 11º edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, realizado em 2012.
Enredo de Escola de Samba
A escola de Samba Inocentes de Belford Roxo homenageou Cacá Diegues em sua apresentação do carnaval de 2016, com o enredo “Cacá Diegues – Retratos de um Brasil em Cena”
Na época, Cacá desfilou no último carro, definiu a apresentação como um “grande encontro familiar” e afirmou ter sido “um prazer inenarrável”. O enredo foi assinado pelo carnavalesco Márcio Puluker.
O cineasta deixa quatro filhos e três netos. Dois dos filhos são fruto de seu casamento com a cantora Nara Leão, que durou de 1967 a 1977. Diegues era casado, desde 1981, com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães.
Neste domingo (19), o Brasil perdeu uma estrela da televisão. Faleceu aos 92 anos, o jornalista e locutor esportivo, Léo Batista, um dos maiores nomes da história do jornalismo esportivo brasileiro.
Ele estava internado no Hospital Rios D’Or, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde descobriu um câncer no pâncreas. O apresentador havia sido hospitalizado no último dia 6 por conta de desidratação e dores abdominais.
Quem foi Léo Batista?
Nascido em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, Léo Batista iniciou sua carreira em 1947 como locutor e redator em rádios no interior paulista. Se mudou para o Rio de Janeiro em 1952, quando foi contratado pela Rádio Globo. Consequentemente foi para televisão e trabalhou na TV Rio, como âncora do Telejornal Pirelli e na TV Globo, onde cobriu a cobertura da Copa do Mundo no México, na década de 70.
Léo foi responsável por ser rosto e voz para noticiar a morte de Getúlio Vargas, em 1954, o assassinato de John F. Kennedy, em 1963, e a morte de vários ídolos do esporte. Foi ele quem conduziu a transmissão do primeiro jogo de Mané Garrincha no Botafogo em 1953. Ele apresentou a Copa Brasil, que deu origem ao Globo Esporte em 78.
Léo apresentando o Globo Esporte (Foto: reprodução/Instagram/@leobatista.neto)
Ele trabalhou com o que amava até os últimos dias de trabalho da sua vida. A última aparição dele foi na TV Globo no ano passado, dia 26 de dezembro, no “Globo Esporte”.
O Brasil perde um ícone
Léo Batista em registro no trabalho (Foto: reprodução/Instagram/@leobatista.neto)
O apresentador não resistiu ao diagnóstico de câncer. A morte de Léo Batista causa uma grande falta no jornalismo esportivo brasileiro, uma das vozes mais conhecidas no esporte do país. Apesar de ser conhecido como jornalista esportivo, Léo era conhecido por sua versatilidade e habilidade no jornalismo. Ele foi uma referência para diversas gerações de profissionais.
Duas pessoas morreram com a queda de um helicóptero em uma região de mata fechada na cidade de Caieiras, na grande São Paulo. As vítimas André e Juliana Feldman foram encontradas sem vida na manhã desta sexta-feira (17). O casal tinha uma filha de 11 anos, que também estava na aeronave e sobreviveu junto ao piloto.
No total, 4 pessoas estavam a bordo. O piloto foi identificado como Edenilson de Oliveira Costa. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele e a criança foram transportados até o Hospital das Clínicas de SP, localizado na zona oeste de São Paulo.
A vítima André Feldman, de 49 anos, é CEO da BIG Brazil International Games, uma companhia de apostas esportivas. Já a esposa, Juliana Feldman, é formada em economia pela Fundação Armando Alvares Penteado.
Aeronave em destroços (Foto: reprodução/Defesa Civil)
Desaparecimento
O helicóptero saiu do Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 19h30 desta quinta-feira (16). Uma hora depois, o sinal de GPS com a aeronave foi perdido e, já próximo da meia-noite, o corpo de bombeiros recebeu uma chamada de desaparecimento do helicóptero.
Após isso, equipes de bombeiros foram enviadas ao local. O piloto foi encontrado consciente e, segundo relatos dos bombeiros à TV Globo, com sede.
Estava muito abalado, com sede. A primeira coisa que ele pediu foi água. Ele passou a noite numa área muito ruim, úmida. Passou frio e dificuldade de sair de lá de dentro
3º sargento Pelegrini do corpo de bombeiros, em entrevista à Globo
A aeronave pertence à empresa C & F Administração de Aeronaves LTDA, em que André Feldman é um dos dois sócios.
Outras informações
Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), investigadores do órgão Seripa IV, especializado na prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos, foram acionados para investigar o acidente.
Apesar de os bombeiros acreditarem que a queda se deve ao tempo ruim durante a decolagem, as causas exatas ainda não foram reveladas.
O Ministério da Saúde registrou nesta quarta-feira (15) as primeiras mortes por dengue em Minas Gerais neste primeiro mês de 2025. Segundo os registros, duas mortes foram confirmadas e outras 3 mortes estão sendo investigadas pelo Estado, mas ainda não foram confirmadas. As informações foram divulgadas através do painel de monitoramento de dengue e outras arboviroses.
No total, foram registrados 4.331 possíveis casos no Estado, dentre esse, 1.383 casos da doença foram confirmados. Além disso, 159 casos de febre Chikungunya foram confirmados, porém sem mortes. Não houve nenhum caso de Zika registrado no Estado até o momento.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) publicou uma nota informando que os óbitos até então não foram confirmados. O último boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (13) informou que havia apenas 1 morte em investigação.
Recorde de casos
Minas Gerais registrou a maior número de casos de dengue em 2024 (Foto: reprodução/A Gazeta)
Em 2024, foram registrados 1.132 mortes por dengue no estado de Minas Gerais, o maior número registrado até então. Em 2023 foram 230 óbitos.
Em proporção nacional os dados também foram alarmantes, com 6,6 milhões de casos confirmados e 6 mil mortes. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde.
Além das duas mortes registradas em Minas Gerais, houve um óbito em São Paulo e no Amapá.
Vacina
O Ministério da Saúde adquiriu 9,5 milhões de doses de vacina contra a dengue para 2025. O imunizante foi desenvolvido pela farmacêutica Takeda e incorporado no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 2023 e está disponível gratuitamente no SUS para uma parte da população por conta da baixa disponibilidade.
Vacina Qdenga (Foto: reprodução/SES-GO)
A vacina não é a principal ferramenta de controle da doença, mas atua com grande importância no combate e prevenção.O imunizante Qdenga está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos no SUS de forma gratuita. No entanto, a vacina pode ser aplicada em pessoas de 4 a 59 anos, dessa forma, a pessoa pode procurar uma rede privada de saúde para realizar a aplicação. As doses custam entre R$350 e R$500.
O Instituto Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovação de sua primeira vacina contra a dengue em dezembro de 2024. Caso aprovada, esta será a primeira vacina de dose única contra a doença. O imunizante ainda está em processo de análise pela Anvisa.
O mundo da fotografia e da publicidade perdeu, nesta segunda-feira (13), Oliviero Toscani, aos 82 anos. O fotógrafo italiano, que se tornou um ícone global por suas campanhas ousadas e provocativas para a marca Benetton, faleceu após lutar contra a amiloidose, uma doença rara e incurável, causadas pelo depósito de proteínas insolúveis no corpo.
A morte de Toscani encerra uma carreira marcada pela quebra de tabus e pela capacidade de usar imagens para discutir temas sociais e culturais.
Desafio às normas sociais
Nascido em Milão, em 28 de fevereiro de 1942, Toscani se destacou desde cedo por seu olhar desafiador. Filho de um fotojornalista, ele cresceu imerso no universo da fotografia e do design, estudando em Zurique, Suíça. Sua carreira tomou um rumo definitivo a partir de 1983, quando começou a trabalhar com a Benetton.
As campanhas publicitárias que Toscani criou para a marca italiana mudaram para sempre a maneira como as empresas usavam a publicidade para se comunicar com o público. Toscani não tinha medo de abordar questões sensíveis e polêmicas. Suas imagens icônicas enfrentaram temas como o racismo, a AIDS, a pena de morte, a guerra e as questões de gênero, forçando as pessoas a refletirem sobre problemas sociais urgentes.
David Kirby, em seu leito de morte (Foto: reprodução/Oliviero Toscani/Benetton)
Entre suas campanhas mais lembradas, uma delas mostrava David Kirby, em seu leito de morte, rodeado por sua família, durante o auge da crise da AIDS nos Estados Unidos. A imagem causou grande controvérsia, mas também gerou uma importante reflexão sobre a doença.
Campanhas que marcaram a história
Entre outras imagens notórias de Toscani, estão a famosa foto de uma mulher negra amamentando uma criança branca, uma freira beijando um padre e até mesmo a imagem de Isabelle Caro, uma modelo com anorexia, em uma campanha que buscava conscientizar o público sobre os perigos dessa doença.
Isabelle Caro em campanha sobre a anorexia (Foto: reprodução/Venturelli/Getty Images Embed)
A campanha de 1991, que trazia a foto de um bebê recém-nascido ainda preso ao cordão umbilical, também causou grande alvoroço, sendo retirada de circulação devido à sua carga emocional e ao desconforto que causou em muitos espectadores.
Toscani acreditava que a verdadeira arte na fotografia acontecia quando a imagem provocava uma reação – seja de curiosidade, interesse ou choque. “Uma foto se torna arte quando provoca uma reação”, dizia ele. Esse princípio se tornou a espinha dorsal de seu trabalho e ajudou a estabelecer o fotógrafo como uma figura central na publicidade.
Legado de ousadia e reflexão
Em seus últimos anos, Toscani continuou a ser uma referência para a indústria criativa, mesmo após se afastar do mercado publicitário. Sua colaboração com a Benetton terminou em 2020, após declarações polêmicas sobre o trágico acidente na ponte de Gênova, o que resultou em um rompimento definitivo com a marca.
Além de seu trabalho com a Benetton, Toscani fundou a revista Colors em 1990, ao lado do designer gráfico Tibor Kalman. A publicação, que se dedicava a questões globais, adotava o slogan “uma revista sobre o resto do mundo”, refletindo a visão de Toscani de que a moda e a publicidade não deveriam apenas promover produtos, mas também provocar debates e discussões sobre o estado do mundo.
Toscani colaborou com várias revistas de prestígio, como Vogue, Elle e Esquire, além de trabalhar com marcas de moda renomadas, como Chanel e Valentino. Seu trabalho transcendia a mera estética da moda, tornando-se um poderoso instrumento de mudança e reflexão.
Últimos dias e despedida
Nos últimos meses de sua vida, Toscani enfrentou a amiloidose com coragem. Em agosto de 2024, ele revelou ao público seu diagnóstico e compartilhou os desafios que enfrentava devido à doença. “Não tenho medo de morrer, desde que não seja doloroso“, afirmou em entrevista. Mesmo em seu leito de morte, Toscani continuou sendo uma figura admirada e respeitada, cuja visão sobre a fotografia e a publicidade permanece relevante.
Após seu falecimento, a Benetton, marca com a qual esteve vinculada por décadas, se despediu de Toscani com um toque de gratidão e reverência. “Para explicar certas coisas, palavras não bastam. Foi isso que você nos ensinou. Adeus, Oliviero. Continue sonhando“, escreveu a marca em suas redes sociais.
Oliviero Toscani será lembrado não apenas como um fotógrafo de campanhas icônicas, mas como um artista que ousou usar a fotografia para questionar as normas sociais, desafiando o público a refletir sobre questões cruciais do mundo contemporâneo. Seu legado permanece vivo, inspirando novas gerações de criadores a pensar além da superfície e a buscar em suas imagens um impacto profundo e duradouro.
Uma mulher teve sua prisão temporária decretada neste domingo (5), por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente. A mulher é acusada de dar um bolo envenenado com arsênio para a sua família, o caso aconteceu em Torres, no Rio Grande do Sul.
Segundo informações, a mulher é nora de Zeli dos Anjos, de 60 anos, que foi quem preparou o bolo. A sogra ainda segue internada na UTI em estado estável.
Torres, cidade do Rio Grande do Sul (Foto/Reprodução/Worldpackers)
O caso
O episódio trágico aconteceu no dia 23 de dezembro do ano passado. A família se reuniu para um lanche da tarde quando todos começaram a passar mal, apenas uma delas não comeu o bolo. Zeli dos Anjos foi quem preparou o alimento e levou para a casa da família. Na ocasião, Zeli também começou a passar mal e precisou ser hospitalizada.
Três pessoas da família vieram a óbito: Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59 anos, irmãs de Zeli, e Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47 anos, filha de Neuza.
Bolo envenenado (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)
Entre as vítimas também está um menino de 10 anos que precisou ser internado às pressas na UTI, mas já recebeu alta da Terapia Intensiva e segue em observação. O quadro da criança é considerado regular.
O marido de Neuza foi o único que não comeu o bolo e não apresentou nenhum sintoma, já o marido de Maida consumiu o alimento e precisou ser hospitalizado mas já teve alta.
A investigação
Após coletar amostras de sangue, a Polícia Civil confirmou a presença de arsênio na corrente sanguínea das vítimas, uma substância altamente tóxica.
Análises detectaram presença de arsênio no sangue das vítimas (Foto: reprodução/Shutterstock)
A polícia não revelou detalhes da identidade da suspeita. A mulher já foi conduzida para o Presídio Estadual Feminino de Torres. De acordo com informações, ela a sogra possuem algumas desavenças antigas, o que pode ter motivado o crime bárbaro.