Benfica anuncia oficialmente a contratação de Richard Ríos

Na última terça-feira (22), o volante colombiano e ex-jogador do Palmeiras, Richard Ríos, foi anunciado pelo Benfica. O clube português oficializou o contrato por cinco temporadas do jogador de 25 anos, no último domingo (20). 

Ao todo, a equipe portuguesa pagará 30 milhões de euros para obter o jogador, cerca de R$195 milhões de reais na cotação atual. Entre esses valores, o Palmeiras, ex-clube de Ríos, receberá 21 milhões de euros na negociação, aproximadamente de R$136 milhões de reais. Além disso, outros dois clubes brasileiros também ganharão com a transferência do colombiano, Guarani e Flamengo receberão 13,4% e 6,6% do valor total do contrato, respectivamente. 


Richard Ríos é anunciado pelo Benfica nesta terça-feira. (Foto: reprodução/ Alexandre Schneider/Getty Images Embed)


Multa rescisória milionária 

A transferência do volante colombiano ao Benfica prevê uma multa de rescisão de contrato milionária, avaliada em 100 milhões de euros, cerca de R$650,1 milhões de reais. Além disso, Richard Ríos também receberá 3 milhões de euros, aproximadamente R$19,5 milhões de reais, entre luvas e salários. 

É uma felicidade imensa para mim e para a minha família. Um passo gigante que eu dou na minha carreira. Era um sonho jogar na Europa, e agora estar num clube tão gigante como o Benfica é algo que é muito gratificante para mim e para a minha família.” 

Destacou o colombiano durante a cerimônia de apresentação ao clube português na última terça-feira (22). 

Chegada de Ríos no futebol europeu

Aos 25 anos, Richard Ríos se tornou um alvo da janela de transferências europeia depois da Copa do Mundo de Clubes, o volante chegou a ser cotado pelo pelo Zenit, da Rússia e pela Roma, da Itália, mas foi o Benfica que conseguiu chegar aos valores de interesse do Palmeiras.

Na chegada ao aeroporto de Lisboa, capital portuguesa, nesta terça-feira (22), Ríos foi recebido por jornalistas e torcedores benfiquistas e destacou a expectativa de lutar por títulos na próxima temporada.

Nikolas Ferreira é condenado por discurso considerado transfóbico 

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal, condenou o deputado Nikolas Ferreira, na data de ontem, terça-feira (29), a pagar multa de R$ 200 mil reais em favor da comunidade trans. A decisão refere-se ao discurso feito pelo parlamentar em 2023, na Câmara dos Deputados.

Proferida pela juíza de direito, Priscila Faria da Silva, lotada na 12ª Vara Cível, em Brasília, a sentença destaca que o deputado federal promoveu discurso de ódio, excedendo a liberdade de expressão:

“(Constitui) verdadeiro discurso de ódio, na medida em que descredibiliza a identidade de gênero assumida pela população transexual e insufla a sociedade a fazer o mesmo.”

Na decisão, que cabe recurso, a juíza enfatiza que as declarações do deputado dizem respeito a “uma coletividade social vulnerável” e que a imunidade parlamentar não pode ser usada para fundamentar irresponsabilidades.

Sentença anterior

Esta condenação atual figura na esfera cível e a ação foi promovida por representantes da comunidade LGBTQIAP +. Anteriormente, em 2024, o Ministro do STF André Mendonça arquivou o processo na área criminal, contra Nikolas Ferreira, pelo mesmo discurso.

À época, o Ministro Mendonça informou que o deputado possui imunidade parlamentar e que caberia à Câmara dos Deputados verificar se houve ou não quebra de decoro.

O discurso

Em meio às comemorações do Dia Internacional da Mulher, em 08 de março (2023), o deputado federal Nikolas Ferreira, subiu ao plenário da Câmara dos Deputados e vestiu uma peruca loira. Alegando “sentir-se mulher” e autodeclarando-se como “deputada Nikole”, o parlamentar fez declarações referentes à comunidade trans.

O deputado, em sua fala, declarou que as mulheres estavam “perdendo espaço para homens que se sentiam mulheres”. Ainda, segundo o parlamentar, isso configura um perigo, uma vez que existe uma imposição que não condiz com a realidade.


Discurso do deputado federal Nikolas Ferreira, em 2023, no plenário da Câmara dos Deputados (Vídeo: reprodução/YouTube/@OAntagonista)

A cena protagonizada pelo deputado visava provocar parlamentares da esquerda política, sobretudo a bancada feminina, uma vez que, segundo o deputado, ele “não teria direito de fala” sobre as comemorações por não ser mulher.

Resposta do Deputado

Após saber da condenação, o deputado Nikolas Ferreira utilizou suas redes sociais para comentar sobre o assunto. Conforme o parlamentar, ele foi condenado por usar uma peruca e ter dado a opinião dele.


Publicação do deputada Nikolas Ferreira (Foto: reprodução/X/@nikolas_dm) 

Nos comentários, seguidores e simpatizantes propõem realizar uma “vaquinha online” para pagar a multa imposta ao deputado pela justiça.

A Aliança Nacional LGBTI+, uma das associações representante da comunidade trans, também utilizou suas redes sociais para divulgar a condenação de Nikolas Ferreira.

As demais partes do processo e a deputada federal Erika Hilton, uma das interessadas na ação, até a manhã desta quinta-feira, não haviam se manifestado sobre o assunto.

Pablo Marçal é condenado a pagar multa de R$ 30 mil para Guilherme Boulos

O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 30 mil ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) por danos morais. A decisão é da 9ª Vara Cível de Santo Amaro e foi publicada no dia 5 de abril de 2025.

Acusações feitas por Marçal

A indenização é a respeito às declarações feitas por Pablo durante uma entrevista em um podcast no mês de julho de 2024, segundo site G1, durante a entrevista de Pablo Marçal, teria dito que Guilherme Boulos invade a propriedade dos outros” e “cobra aluguel de quem é vulnerável”, em referência ao trabalho do deputado no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), também teria declarado que o deputado “seria organizador de esquemas criminosos, sendo a maior imobiliária irregular de São Paulo”.


Vídeo sobre decisão judicial (Vídeo: reprodução/ YouTUbe/@CNNbrasil)

O juiz Anderson Cortez Mendes destacou na sentença que Pablo Marçal, não apresentou provas que comprovem suas afirmações e limitou-se a alegar liberdade de expressão. Segundo o magistrado Marçal, limitou-se a alegar não ter ultrapassado os limites da liberdade de expressão e da crítica, mas, sem juntar provas e elementos que pudessem comprovar que a acusação fosse verdadeira.

Multas serão aplicadas caso haja descumprimento da ordem

A defesa de Guilherme Boulos chegou a pedir a retirada do episódio do canal do YouTube, mas a justiça negou o pedido, no entanto segundo R7, Pablo Marçal foi obrigado a retirar de suas redes sociais, trechos da entrevista dada ao podcast “Os sócios Podcast”.

Caso não cumpra a ordem, o empresário poderá pagar multa de R$ 1 mil por dia útil, chegando até R$ 50 mil, se as falas forem novamente veiculadas, Marçal poderá ser multado em mais R$ 50 mil. Boulos em suas redes sociais, compartilhou foto da matéria sobre a vitória na justiça e comentou: “Pablo Marçal perdeu na justiça mais uma vez. Seguimos”, conclui.

Os dois foram adversários nas eleições municipais de 2024 em São Paulo, onde Boulos ficou em segundo lugar e Ricardo Nunes (MDB) foi reeleito. A decisão judicial reforça os limites da liberdade de expressão, especialmente em contextos eleitorais, e a responsabilidade de figuras públicas sobre o que declaram publicamente.

União Europeia prepara multa bilionária contra rede social de Elon Musk

Autoridades da União Europeia estão prestes a aplicar uma punição pesada contra a rede social X, comandada por Elon Musk. A plataforma é alvo de uma investigação por não seguir regras estabelecidas por uma nova legislação europeia voltada ao combate à desinformação e ao conteúdo ilegal online.

Fontes ligadas ao processo afirmam que as penalidades devem envolver uma multa considerável e exigências para que o X altere suas práticas. O anúncio oficial está previsto para acontecer entre junho e setembro, período de verão no continente europeu. Será a primeira vez que a Lei de Serviços Digitais será usada para impor sanções a uma grande empresa do setor.

Multa bilionária e tensões políticas

Os valores exatos da multa ainda estão sendo definidos, mas uma das fontes afirmou que ela pode ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão. O objetivo seria usar o caso como exemplo para mostrar às demais plataformas digitais que a lei precisa ser levada a sério. Ao mesmo tempo, os reguladores analisam como a decisão pode afetar as já delicadas relações entre Europa e Estados Unidos, especialmente com o cenário político americano em destaque.

Mesmo com esses cuidados, representantes da Comissão Europeia disseram que a investigação sobre o X corre de forma separada de qualquer discussão política ou comercial. A apuração começou em 2023 e, desde então, os indícios de que a rede social descumpriu a legislação só aumentaram.

A movimentação da União Europeia acontece em meio a um cenário mais amplo de tensão com os Estados Unidos, especialmente após o ex-presidente Donald Trump — que é novamente pré-candidato à Casa Branca — anunciar novas tarifas sobre produtos europeus.

A medida reacendeu discussões sobre comércio internacional e pode complicar ainda mais o clima entre os dois lados do Atlântico, justamente quando autoridades europeias se preparam para impor sanções a uma empresa ligada a um aliado próximo de Trump, Elon Musk.


Elon Musk e Donald Trump (Foto: reprodução/Brendan Smialowski/Getty Images Embed)


Empresa ainda pode negociar mudanças

Apesar do cenário, ainda há espaço para diálogo. Caso a empresa aceite fazer ajustes que atendam às preocupações da UE, pode ser que as penalidades sejam revistas ou até evitadas. Além disso, o X está sendo investigado em outro processo, ainda mais amplo, que analisa como a plataforma lida com conteúdos sensíveis, como discurso de ódio, fake news e outros tipos de publicações consideradas nocivas à democracia.

Procurada, a Comissão Europeia reafirmou que aplica suas leis de forma justa, sem direcionamentos específicos contra nenhuma empresa. Já a rede social de Musk não quis comentar.

O empresário, por outro lado, já deixou claro que não concorda com as regras europeias e, em julho do ano passado, chegou a dizer que está disposto a enfrentar qualquer punição na Justiça.

Caso a empresa resista em cumprir as exigências, o impasse pode acabar em uma batalha judicial com possíveis repercussões para o futuro da regulação digital no continente.

Rafa Kalimann vence ação contra dona da perdigão, após multa abusiva

A artista Rafa Kalimann conseguiu hoje, 3 de março, uma expressiva vitória judicial no processo movido pela empresa BRF S/A. Ocorre que a artista já havia cumprido integralmente a campanha para a BRF, e a suposta infração ocorreu posteriormente, sem prejuízo concreto à empresa. Com isso, a defesa de Rafa Kalimann argumentou que a aplicação de múltiplas penalidades para um mesmo fato era excessiva, desproporcional e abusiva, violando o artigo 412 do Código Civil, que limita a cláusula penal ao valor da obrigação principal.

O juiz responsável pelo caso reconheceu que a multa aplicada extrapolava os limites da razoabilidade e violava o princípio da proporcionalidade, determinando redução do valor de R$ 564.790,48 para R$ 38.000,00, correspondente a 20% do valor do contrato original, ou seja, uma redução superior a 90% do total pedido pela BRF.

A decisão abre um precedente relevante para artistas e outros profissionais que atuam no mercado publicitário, garantindo que cláusulas abusivas possam ser contestadas judicialmente.

Apesar da possibilidade de recurso por parte da BRF S/A, a vitória de Rafa Kalimann marca um importante reconhecimento pare evitar a cobrança de multas abusivas contra artistas e influenciadores digitais.

Rússia multa Google em valor maior do que toda a riqueza do planeta

Um tribunal russo aplicou uma multa astronômica de US$ 20 decilhões ao Google, um valor estimado em cerca de 23 milhões de vezes maior que todo o dinheiro existente no mundo. A punição foi decretada após o banimento de canais ultranacionalistas em 2020, e ela reflete as tensões entre o governo russo e a gigante da tecnologia ocidental, especialmente após o início da Guerra na Ucrânia, quando a Rússia aumentou as sanções e restrições a empresas estrangeiras que considera hostis e que mantêm conteúdo crítico ao Kremlin ou em apoio à Ucrânia.

Sobre a multa colossal

O valor extraordinário da multa, que tem 32 zeros ao lado do “2,5”, é considerado impagável. Especialistas em economia e direito internacional apontam que não há recursos financeiros no mundo que se aproximem desse valor. Especialistas em direito internacional sugerem que o valor da multa foi definido como uma mensagem simbólica de poder. “É praticamente impossível que o Google pague algo tão absurdo” comentou Leandro Alvarenga, advogado e consultor de segurança digital. Segundo ele, a multa exorbitante serve mais como uma forma de retaliação, enquanto a falta de acordos internacionais entre a Rússia e o Ocidente dificultam a cobrança dessa dívida fora do território russo.

A dívida acumulada levou a filial da Google na Rússia á decretar falência em 2022, afirmando que os ativos locais não seriam suficientes para cobrir o valor devido, estimado em cerca de 19 bilhões de rublos. Com isso, as empresas russas tentaram buscar o pagamento em outros países, como Espanha, Turquia, África do Sul e Hungria, onde a Google também atua. Em resposta, a Google também iniciou processos nos Estados Unidos e no Reino Unido para proteger-se das cobranças.

Tensão entre Rússia e Ocidente após a guerra na Ucrânia

Desde o início da Guerra na Ucrânia em 2022, a Rússia comandada por Vladimir Putin, aumentou as multas e sanções a empresas estrangeiras, especialmente aquelas envolvidas em redes sociais e plataformas de conteúdo. A medida buscava forçar o cumprimento das exigências russas de censura e controle de informações, o que é visto como um esforço para silenciar qualquer apoio público à Ucrânia.


As tensões entre o governo Russo de Vladimir Putin e as Big Techs americanas aumentaram após a Guerra da Ucrânia (Foto:reprodução/Mikhail Metzel/Getty Images Embed)


A Google, que também é dona do YouTube, foi o principal alvo dessas punições e decisões judiciais na Rússia após manter fora do ar canais estatais e ultranacionalistas. Em 2020, o canal Tsargrad foi banido da plataforma como resposta a essas sanções internacionais, marcando o início de uma série de penalidades da Rússia contra a empresa. O valor da multa foi ajustado inúmeras vezes ao longo dos anos, dobrando semanalmente como punição por não atender à exigência de restabelecer o acesso dos canais.

Além de Tsargrad, outras redes estatais, como Sputnik, NTV e Russia 24, também foram bloqueadas. O YouTube justificou o bloqueio citando “violações de legislação sobre sanções e regras comerciais.” No entanto, o governo russo alega perseguição e exige compensação financeira, ainda que o valor seja considerado irreal. A multa estratosférica também levanta dúvidas sobre a funcionalidade de multas internacionais e o uso de multas financeiras como uma arma nas disputas geopolíticas.

Corinthians Pagará R$ 500 mil por participação de Hugo Souza em partida contra o Flamengo

Na última quarta-feira, (03), o Corinthians foi até o Maracanã para enfrentar o Flamengo no jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. Apesar da derrota por 1 a 0, o goleiro Hugo Souza foi o melhor em campo, sendo responsável por impedir o time carioca de ampliar o placar. Para que o goleiro pudesse participar da partida, o Corinthians precisou desembolsar cerca de R$ de 500 mil em multas.

Hugo Souza está emprestado pelo Flamengo, e para enfrentar o ex-clube, O Corinthians precisa pagar uma multa. O valor da multa é alto, mas considerando que o goleiro é uma peça fundamental para o Timão avançar na competição, a multa se torna um bom investimento para o clube. Caso o Corinthians avance para final da competição o clube garante R$ 31,5 milhões, valor recebido pelo vice-Campeão.


Hugo Souza é o principal destaque na partida entre Flamengo e Corinthians (Foto: reprodução/Instagram/@hugosouza)


Pagamento da multa

Após a partida entre Flamengo e Corinthians, que aconteceu na última quarta-feira, no Maracanã, o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, revelou que o pagamento da multa ainda não foi realizado, mas ressaltou que o Corinthians está no prazo para efetuar o pagamento. “Em relação ao Hugo, o Corinthians está dentro do prazo dele. O atleta jogou e com certeza quando chegar a notificação de pagamento eles pagarão”, declarou o vice-presidente do Flamengo.

O timão já desembolsou cerca de R$ 1 milhão para que o goleiro pudesse entrar em campo contra o Flamengo. Na primeira vez, o clube venceu a equipe Rubro-Negra por 2 a 1 na Neo Química Arena.

Atuação de Hugo Souza contra o Flamengo

 Hugo Souza foi um dos principais nomes da partida, o goleiro precisou fazer sete defesas precisas, sendo quatro difíceis. O jogador foi responsável por evitar um placar mais elástico para o Flamengo.

 Agora, O Corinthians precisa de uma vitória simples para leva a partida para os pênaltis, ou por dois gols de diferença para avançar diretamente na competição. O jogo de volta acontece no dia 20 de outubro, na Neo Química Arena. 

Rede X precisa cumprir algumas exigências judiciais para ser desbloqueada no Brasil

Nesta sexta-feira (27), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, disse que o desbloqueio da rede X não será feita de imediato. Segundo o magistrado, o antigo Twitter precisa atender algumas exigências para voltar a operar plenamente no Brasil.

Plataforma X alega ter cumprido exigências

Na última quinta-feira, a empresa afirmou que cumprira os requisitos estabelecidos por Moraes para voltar a funcionar no país. A plataforma teria dito que foi paga uma multa no valor de R$ 18 milhões, compulsoriamente. Disse também, ter designado uma representante legal no Brasil, e ter bloqueado perfis que divulgavam Fake News e conteúdos que atacavam as instituições.


Alexandre de Moraes recebe documentos do X para desbloqueio, em 26 de setembro (Foto: reprodução/Ton Molina/NurPhoto/Getty Images Embed)


Porém, no entendimento do magistrado, não houve comprovação do pagamento. Valores da Starlink, empresa de propriedade de Elon Musk, foram bloqueados para que o pagamento da multa fosse efetuado.

O que está sendo exigido do X

As exigências para o desbloqueio da plataforma são:

  • Revogar os recursos interpostos e confirmar se o pagamento da multa será efetuado, com a anuência da Starlink, com os valores bloqueados judicialmente.
  • Pagar imediatamente uma multa em decorrência do atraso para cumprir uma ordem judicial, no valor de R$ 10 milhões.
  • Rachel de Oliveira Villa, representante legal do X no Brasil, deverá pagar uma multa adicional de R$ 300 mil.

“O término da suspensão do funcionamento da rede X em território nacional e, consequentemente, o retorno imediato de suas atividades dependem unicamente do cumprimento integral da legislação brasileira e da absoluta observância às decisões do Poder Judiciário, em respeito à soberania nacional.

Alexandre de Moraes

Desde o último dia 31, Moraes determinou a suspensão do X. O ministro alegou que a plataforma, reiteradamente, desrespeitava as normas da legislação brasileira. À época a decisão foi endossada pela primeira turma da Corte e confirmada por unanimidade.  O processo que envolve o antigo Twitter corre em segredo de justiça. Elon Musk criticou Alexandre de Moraes e disse haver censura no Brasil.

Bets sem autorização serão suspensas a partir de outubro

Nesta terça-feira (17), o Ministério da Fazenda divulgou que terá a atuação suspensa, a partir do dia 1º de outubro, a empresa de apostas de quota fixa que não solicitar autorização para funcionamento.

O Diário Oficial da União publicou que “a partir do próximo mês e até o final de dezembro, só poderão continuar funcionando empresas de apostas que já estão atuando e que solicitaram autorização para explorar a modalidade lotérica de apostas de quota fixa até a última segunda-feira (16)”.

Lei prevê multa substancial para sites ilegais

A situação ilegal das empresas só será resolvida quando a Fazenda liberar. Os sites de apostas que estiverem operando sem autorização pagarão multas de até R$ 2 bilhões por infração, de acordo com as penalidades previstas em lei.

As empresas que ainda não estão atuando, mas já pediram autorização, terão que aguardar 2025 para iniciarem suas atividades, sem esquecer de que deverão cumprir todos os requisitos. As que forem aprovadas deverão pagar a outorga de R$ 30 milhões, ainda este ano, e deverão se enquadrar à legislação que repudia fraude, lavagem de dinheiro, publicidade abusiva.


Divulgação novas regras de aposta esportiva (Reprodução/Instagram/@min.fazenda)


Regis Dudena, secretário de prêmios e apostas do Ministério da Fazenda, afirmou em nota oficial que o período de adequação até o final de dezembro será mantido pela pasta apenas para quem tem demonstrado que quer atuar dentro da legislação.

A Portaria está focando a saúde mental do jogador

O secretário demonstrou que a pasta também está preocupado com o apostador. “Queremos proteger a saúde mental, financeira e física do apostador, coibindo a atuação de empresas que utilizam as apostas esportivas e os jogos on-line como meio de cometer fraudes e lavagem de dinheiro”, afirmou Dudena.

O ministério informou em nota que, a partir de janeiro de 2025, “todas as empresas autorizadas utilizarão o domínio brasileiro de internet, com extensão ‘bet.br’”.

Até o final do mesmo anterior, 113 pedidos de autorização já haviam sido solicitados por empresas de apostas que querem operar no Brasil no próximo ano.

Fluminense será julgado por atos de indisciplina na partida contra o Grêmio na Libertadores

A partida que ocorreu no último dia 20 contra na casa dos Tricolores, no Maracanã, não foi marcada apenas por sua vitória nas Oitavas de Final da Libertadores. De acordo com a Unidade Disciplinar da Conmebol, durante o jogo cometeram atos considerados indisciplinados e que consequentemente sofrerão punições rescisórias. A audiência está marcada para a próxima quarta-feira (11) às 10h30 – Horário de Brasília. 

Julgamento conta com quatro denúncias

De acordo com o Comitê, quatro episódios que feriram o Código Disciplinar foram a utilização de bombas por parte da torcida do setor sul, um copo que foi arremessado contra  um dos jogadores do Grêmio, o descumprimento do Manual de Clubes, em não devolver os coletes para a organização, além da falta de espaço privado para visitantes e patrocinadores da própria Conmebol. 

Torcida tricolor Carioca vibra em mais uma partida da Libertadores (foto: reprodução: Instagram/@fluminensefc)

Reincidência pode aumentar penalidade

Na quinta rodada das Libertadores na partida contra o Cerro Porteno, o clube já havia sido punido pelo mesmo descumprimento, ao também utilizar bombas também no setor sul. A recidiva pode agravar a situação do Fluminense e gerar uma pena ainda maior ao clube tricolor. 

Uma matéria publicada pelo ge em maio, já citando o uso de sinalizadores por parte dos torcedores tricolores cariocas, o delegado da partida relatou que três sinalizadores foram ligados em 15 minutos de partida, sendo a bomba detonada na Tribuna Sul. Em 74 minutos, houve a explosão de uma bomba na arquibancada Sul. Aos 78 minutos, outra bomba foi detonada também na arquibancada Sul e aos 0 minutos outra bomba explodiu na mesma localização do estádio. 

Se considerados culpados neste caso, incluindo a recorrência, as multas podem ser de até US$ 10 mil (R$ 43 mil), a serem pagos pelas ocorrências na partida contra o Cerro Porteno. Já pelo arremesso de objetos, o valor a ser cobrado pode ser além de US$ 10 mil.