Leandro Castro emociona com “Gaiafilia” e é um dos mais aplaudidos do quarto dia da SPFW

Em um dos momentos mais marcantes do quarto dia da São Paulo Fashion Week, o estilista Leandro Castro arrebatou o público com o desfile de sua nova coleção, intitulada “Gaiafilia”. O nome que faz referência à conexão profunda e afetiva com a Terra antecipa a proposta conceitual do estilista: uma moda que é ao mesmo tempo poética, política e visceral.

Com uma passarela que evocava o ancestral, Castro traduziu em tecidos, cortes e texturas uma relação íntima entre o humano e o planeta. Tecidos naturais, tramas artesanais e silhuetas fluidas marcaram presença, em um desfile onde cada look parecia crescer da terra, como se fosse parte viva do ambiente.

Reconecção com a natureza

As cores seguiram uma paleta terrosa, com tons de barro, musgo, areia e carvão, entrecortadas por nuances vibrantes que remetem a flores e minerais. A modelagem foi marcada por formas soltas e assimetrias intencionais, refletindo a imperfeição bela da natureza. Elementos como crochê, franjas, tecidos amassados e acabamentos crus reforçaram a proposta sensorial da coleção.


Desfile Leandro Castro (Vídeo: reprodução/Instagram/@ffw)

A escolha por matérias-primas sustentáveis e processos artesanais não foi apenas uma decisão criativa, mas também um posicionamento claro sobre o papel da moda no mundo atual. A presença de modelos diversos em corpos, gêneros e idades, reforçou a ideia de que a conexão com a Terra é universal, acessível e urgente.

Moda e consciência ambiental

Outro destaque foi a trilha sonora do desfile, que misturou sons da natureza com batidas eletrônicas sutis, criando uma atmosfera imersiva e sensorial. O cenário minimalista, quase ritualístico, permitiu que cada peça brilhasse com intensidade própria, reforçando o tom de reverência à Terra-mãe. Com “Gaiafilia”, Leandro Castro não apenas vestiu corpos  ele tocou consciências, confirmando seu nome como um dos mais relevantes desta edição da SPFW.

“Gaiafilia” é mais do que um manifesto visual: é um chamado à reconexão com o essencial. E Leandro Castro conseguiu fazer isso com sensibilidade estética e apelo contemporâneo, sendo ovacionado ao final do desfile.

Anitta encanta com cliques em ilha exótica no Iémen e fala sobre nova fase reservada

Anitta está vivendo uma nova fase, e isso reflete não apenas em sua carreira, mas também nas paisagens que escolhe para recarregar as energias. Nesta quarta-feira (8), a cantora de 32 anos surpreendeu seus fãs ao compartilhar cliques deslumbrantes direto da ilha de Socotra, no Iémen, um dos lugares mais exóticos e isolados do planeta.

Entre árvores milenares conhecidas como Sangue de Dragão, formações rochosas impressionantes e praias intocadas, Anitta posou com elegância: usando uma calça bege fluida, um cropped marrom com as costas à mostra e boné claro, um visual casual chique, perfeito para explorar a natureza.

Uma nova Anitta: low profile, privada e mais feliz

Socotra é um patrimônio natural raro, onde mais de um terço das espécies vegetais não é encontrado em nenhum outro lugar do mundo. A árvore Sangue de Dragão, em especial, chamou atenção pela aparência mística e a seiva vermelha que dá nome à espécie. A artista, sempre atenta ao visual, levou uma câmera profissional para registrar cada detalhe da viagem.


Anitta em olha exótica no Iémen (Foto: reprodução/Instagram/@anitta)

Além dos cliques de tirar o fôlego, o que chamou atenção foi o tom de introspecção da cantora. Em entrevista recente à Quem, Anitta revelou estar vivendo uma fase mais reservada e longe dos holofotes, algo que escolheu conscientemente após anos de exposição intensa. Ela afirmou que escolheu levar uma vida com mais privacidade e reserva e, como resultado, está muito mais feliz ultimamente.

Menos exposição, mais conexão

Adotando um modelo de trabalho mais próximo ao padrão da indústria americana, com pausas prolongadas entre lançamentos, Anitta busca equilíbrio e maturidade. Ela refletiu que perdeu a vontade de compartilhar tanto sobre sua vida e se sente mais feliz quando está reservada. Para ela, essa postura é melhor e mais madura.

Anitta afirma estar focada em viver experiências únicas, viajar com propósito e se reconectar consigo mesma. E, ao que tudo indica, o novo ritmo tem rendido não apenas lindas paisagens, mas também uma versão mais plena e centrada de uma das artistas mais influentes do país.

Natureza marca o retorno de Gisele Bündchen às redes

Após um período de discrição, principalmente desde o nascimento de seu terceiro filho, Gisele Bündchen voltou a movimentar suas redes sociais. A supermodelo compartilhou um álbum de fotos que celebra a natureza, reforçando sua conexão com o meio ambiente e transmitindo uma mensagem de gratidão e cura. Além disso, o retorno chamou a atenção dos fãs e da mídia.

Conexão com o meio ambiente

No Instagram, Gisele Bündchen publicou registros do céu, do mar e de plantas, além de posar deitada em meio ao mato, em um momento de contemplação. Com essas imagens, captadas em cenários ensolarados e rodeados de verde, reforçam a simplicidade e a serenidade que marcam sua vida fora das passarelas.

Às vezes, tudo o que precisamos é parar e olhar ao nosso redor. A beleza está em todos os lugares! A natureza sempre foi o meu remédio. No momento em que percebo o vento nas árvores, a luz sobre a água, os pássaros cantando… Algo dentro de mim começa a se curar e meu coração se enche de gratidão. Aproveite o presente que é o hoje!”

Gisele Bündchen.

A modelo não apenas compartilhou sua relação com a natureza, mas também buscou inspirar seus seguidores a valorizarem os detalhes do cotidiano. Rapidamente, a publicação viralizou rapidamente, recebendo milhares de curtidas e comentários. Muitos fãs destacaram que Gisele consegue transmitir leveza e verdade em suas postagens, mesmo após anos longe do ritmo intenso da moda. Essa autenticidade foi vista como um reflexo de sua personalidade, cada vez mais ligada ao equilíbrio espiritual e ao contato com o ambiente natural.


A modelo Gisele Bündchen publicou álbum com imagens da natureza em suas redes (Foto: reprodução/Instagram/@gisele)


Mensagem de gratidão e simplicidade

A modelo ressaltou ainda a importância de valorizar o presente e os pequenos detalhes da vida. Para ela, sentir o vento, ouvir o canto dos pássaros e perceber a luz do sol já são experiências transformadoras. Além disso, esse olhar sensível, segundo Gisele, é o que a ajuda a manter o equilíbrio mesmo diante das mudanças e desafios da vida pessoal. A fala também ecoa sua fase mais reservada, em que a maternidade e a busca por bem-estar se tornaram prioridades. O texto acompanhado das fotos foi recebido como um lembrete de que simplicidade e conexão com o natural podem ser caminhos poderosos de cura e autoconhecimento.

O gesto de Gisele reforça também seu papel como referência global de estilo de vida consciente. Há anos engajada em causas ambientais, a supermodelo utiliza sua visibilidade para incentivar práticas sustentáveis e escolhas mais saudáveis. Portanto, o retorno às redes não apenas encantou os fãs, mas também reforçou sua imagem como voz de inspiração, unindo beleza, simplicidade e propósito.

Governo Trump promete iniciar perfuração e mineração em região de Alasca

O governo Trump comunicou nessa segunda-feira (2), que há uma tentativa de romper as proteções federais a regiões do Alasca que são ricas em recursos naturais. O objetivo é conseguir criar uma base de perfuração e mineração dessas áreas, para conseguir captar esses recursos.

Essa ação, que faz parte da agenda de Donald Trump, de obtenção da maior quantidade de bens naturais, gera polêmica, pela região explorada ser rica em fauna, servindo de habitat natural de várias espécies.

O presidente dos Estados Unidos declarou que está trabalhando para eliminar as barreiras federais que protegem áreas do Alasca, estimada em milhões de hectares.

O plano de Trump

Essa tentativa de derrubar as proteções se deve a uma de suas políticas, que visa perfurar e minerar a maior quantidade de regiões que podem entregar recursos naturais importantes para a economia do país.


Donald Trump saindo da Casa Branca (Foto: reprodução/Celal Gunes/Anadolu/Getty Images Embed)


O Secretário do Interior, Doug Jones, disse que o governo de Joe Biden ultrapassou o nível máximo de autoridade ao proibir a perfuração de petróleo em uma grande parte da Reserva Nacional de Petróleo do Alasca, que possui um tamanho de 9,3 milhões de hectares. Essa tentativa de restaurar a permissão para explorar as terras foi elogiada por funcionários da área de perfuração.

A região do Alasca

A Reserva Nacional de Petróleo do Alasca é uma região ecologicamente sensível, localizada por volta de 960 quilômetros ao norte de Anchorage, cercada pelo Mar de Chukchi, em seu lado oeste, e o Mar de Beaufort, no norte. Essa terra é lar de várias espécies, como ursos-cinzentos, ursos-polares, renas, diversos tipos de aves migratórias, entre outras. Ela é também a maior área de terras públicas dos Estados Unidos.


Foto da Reserva Nacional de Petróleo do Alasca (Foto: reprodução/X/@MarioNawfal)

As reservas foram criadas no início do século XX e inicialmente serviram como base de suprimentos para a Marinha. No ano de 1976, o Congresso permitiu que as terras federais pudessem servir como meio de obtenção de recursos que fosse permitido o desenvolvimento comercial da região. Entretanto, foi demandado pelo governo que a perfuração de petróleo fosse equilibrada com a conservação da fauna e flora.

Agronegócio mundial enfrenta ameaças devido a eventos climáticos extremos

O agronegócio brasileiro, um dos pilares da economia nacional, está sofrendo com as mudanças climáticas, secas severas, ondas de calor intensas e enchentes devastadoras que estão deixando um rastro de prejuízos bilionários. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estima que, nos últimos 30 anos, o mundo perdeu cerca de US$ 3,8 trilhões em produção agrícola e pecuária por conta dessas catástrofes climáticas. No Brasil, esses impactos estão cada vez mais visíveis, afetando não só a produção, mas também a segurança alimentar e a economia do país.

Incêndios criminosos e desmatamento

Além das perdas financeiras, o agronegócio enfrenta críticas por sua contribuição ao agravamento das mudanças climáticas. No Brasil, incêndios criminosos, muitas vezes associados a práticas agrícolas, têm sido apontados como ações coordenadas que intensificam o desmatamento e, consequentemente, aumentam as emissões de gases de efeito estufa. Esses incêndios não estão só destruindo ecossistemas, mas também causam os eventos climáticos extremos, criando um ciclo de destruição ambiental e prejuízos econômicos.

Com as mudanças no clima afetando a agropecuária, os preços de diversos itens e comidas acabam aumentando e afetando o bolso dos brasileiros. Diante desse cenário, a adaptação a eventos climáticos extremos é essencial para manter o funcionamento do agronegócio a longo prazo. Pesquisadores e especialistas defendem a implementação de estratégias colaborativas que possam minimizar os impactos climáticos na produção agrícola. Suely Araújo, coordenadora de Políticas Públicas do Observatório do Clima, destaca a importância de adotar práticas agrícolas de baixo carbono, como plantio direto, rotação de pastagens e integração lavoura-pecuária-floresta, como formas de mitigar os efeitos das mudanças climáticas.


A agropecuária terá que se reinventar diante das mudanças climáticas (Foto: reprodução/fotokostic/Istock)

Necessidade de adaptação e sustentabilidade

O futuro do agronegócio depende de sua capacidade de inovação e adaptação às mudanças climáticas. Segundo Felippe Serigati, pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV Agro), embora as mudanças no clima ainda não tenham causado uma queda na produção agrícola mundial, elas já estão afetando a qualidade agrícola de diversas regiões. Algumas áreas terão que se adaptar, cultivando novos tipos de alimentos para garantir a viabilidade econômica e o abastecimento das populações.

“Essas tecnologias já estão disponíveis aqui no Brasil. O nosso desafio, em geral, não é desenvolvê-las, mas sim disseminá-las. Seca, excesso de chuva, geada, não escolhe o tamanho da propriedade, não escolhe se é pequeno, grande ou médio produtor. O que vai diferenciar, por exemplo, é o tipo de tecnologia que aquele produtor consegue adotar”, afirma Serigati.

Essa realidade global mostra a necessidade de tecnologias avançadas que ajudem o agronegócio a se adaptar às novas condições climáticas. A agropecuária, sendo uma grande indústria a céu aberto, é bastante vulnerável aos eventos climáticos extremos e precisaria de uma atenção especial nos próximos anos.

Recorde de queimadas em 2024: Brasil registra mais de 17 mil focos

O Brasil enfrenta uma crise de queimadas em 2024, com um recorde de mais de 17 mil focos de incêndio registrados até o final de abril. Esses números superam o pior quadrimestre já registrado no país, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta terça-feira (30).

Os estados mais afetados são Roraima e Mato Grosso, que lideram o ranking com 4.609 e 4.122 queimadas, respectivamente. Isso representa um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023. O acúmulo de focos de incêndio de janeiro a abril deste ano supera até mesmo o registrado em 2003, que era considerado o pior quadrimestre da série histórica.

Os biomas mais atingidos são a Amazônia, o Cerrado e a Mata Atlântica. A Amazônia, em particular, registrou 8.969 queimadas, o que representa mais da metade do total de incêndios.


Agente do Prevfogo responsável por auxiliar o Corpo de Bombeiros (Foto: reprodução/Ibama/Prevfogo)

Dados do Inpe

De acordo com fontes do Inpe, a combinação de fatores climáticos e ação humana tem impulsionado esses números alarmantes. O fenômeno climático El Niño, que causa aumento de temperatura sobre o continente e redução de chuvas, tem contribuído para as condições propícias para as queimadas, especialmente na região norte da Amazônia.

O recorde que observamos está relacionado com a ocorrência do fenômeno El Niño, que é o aquecimento do Oceano Pacífico, causando aumento de temperatura em cima do continente e diminuição de chuva, especialmente na fração norte da Amazônia, ao norte do Equador”, disse.

Luiz Aragão, pesquisador do Inpe

Além disso, a ação humana, incluindo o desmatamento e o uso do fogo para manejo de áreas já desmatadas, é apontada como uma das principais causas das queimadas. Aragão ressalta que “a ação humana é a fonte de ignição para o fogo na Amazônia. A Amazônia normalmente não queima sem a ação humana“.

Intervenções locais

Apesar das medidas adotadas pelos governos estaduais, como aumento do efetivo de combate e decretação de prazos ampliados para o período proibitivo de uso do fogo, as queimadas continuam a crescer. Roraima e Mato Grosso, apesar de liderarem o número de queimadas, têm registrado uma trajetória descendente nos últimos meses.

O Governo Federal também tem sido acionado para auxiliar no combate às queimadas, especialmente em áreas de competência da União, como áreas indígenas e unidades de conservação.

Vulcão na Islândia entra em erupção pela quarta vez desde dezembro e obriga evacuações

Um vulcão na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, irrompeu novamente no último sábado (16), marcando a quarta erupção desde dezembro do ano passado. A atividade vulcânica resultou na evacuação de cerca de 700 pessoas, incluindo os frequentadores do popular spa termal Lagoa Azul.

Diante da catástrofe, diversos residentes sofreram perdas e agora aguardam as autoridades monitorarem a situação. A erupção, precedida por aproximadamente 80 tremores de terra, causou uma fissura de três quilômetros de extensão entre as montanhas Stóra-Skógfell e Hagafell.

O Gabinete Meteorológico da Islândia havia alertado sobre a possibilidade de erupção devido ao magma acumulado no subsolo, tornando o evento previsível. No entanto, mesmo com a antecipação, os moradores da vila de Grindavik, próxima ao local da erupção, enfrentam um futuro incerto.


Transmissões ao vivo da área mostraram lava laranja brilhante jorrando das fissuras no solo (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Situação da cidade e população

A cidade já havia sido evacuada devido a terremotos anteriores e agora enfrenta novos desafios, com o governo considerando um projeto de lei para permitir que os residentes vendam suas casas para uma empresa estatal.

Apesar da atividade vulcânica intensa, os voos para o Aeroporto de Keflavik, o principal da Islândia, não foram afetados, permanecendo aberto para partidas e chegadas. No entanto, a cidade de Grindavik foi novamente evacuada, forçando os moradores a deixarem suas casas, ainda se recuperando das erupções anteriores.

Estado emergencial

A polícia islandesa declarou estado de emergência na região, enquanto a autoridade da Defesa Civil enviou um helicóptero para avaliar a extensão da erupção e monitorar a segurança da população.

Apesar dos danos causados pela erupção, incluindo a queima de várias casas em janeiro, os residentes locais demonstram resiliência diante da adversidade, esperando um retorno à normalidade em breve.

A catástrofe fica como lembrete à instabilidade natural da região, deixando cidades vizinhas em alerta constante. Enquanto os evacuados aguardam para retomar suas vidas e rotinas, os residentes da região permanecem apreensivos quanto à futuras erupções.