Jogador do Knicks fala sobre ligação com Brasil e vontade de jogar no Flamengo

O jogador do New York Knicks Miles “Deuce” McBride falou um pouco sobre a proximidade que tem com o Brasil e seu desejo de atuar pelo Flamengo. Durante o lançamento de seu livro, que aconteceu no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (30), o astro do basquete comentou sobre seus planos para a carreira após a NBA e a possibilidade de jogar no Time Carioca.

Carinho pelo Flamengo e conexão com o Brasil

McBride explicou durante o evento o seu carinho pelo time carioca. Atualmente, o jogador está namorando Ana Giulia Zortea, ex-atleta brasileira de natação do Rubro Negro, com quem tem uma filha, além de já ter assistido à partida de futebol entre Flamengo e Fluminense, elogiando os fãs brasileiros e exaltando a paixão que as torcidas de futebol demonstram.

McBride também destacou que, durante a sua infância, já tinha um carinho especial pelo Brasil. O Armador do New York Knicks comentou que jogava videogame quando era criança e sempre selecionava o país do futebol para as partidas da Fifa, reforçando que consegue imaginar sua vida jogando no time de basquete do Flamengo e morando no Brasil com sua namorada e filha.


Mcbride ao lado de sua filha (Foto: reprodução/X/@deucemcb11)

No entanto, mesmo com o jogador dizendo que deseja atuar no Brasil futuramente, além de a sua presença ser um grande triunfo para o Novo Basquete Brasil com seu desempenho e alto nível, ele ressaltou que o seu objetivo atual é continuar reforçando o basquete americano. Afirmando que o basquete brasileiro está muito bem e que não vê necessidade de jogar em alguma equipe no momento.

Destaque pelo Knicks e foco para os próximos jogos

Embora não seja titular, Miles tem sido um importante jogador para o banco de reservas, registrando uma média de 9,5 pontos e 2,9 assistências por noite, além de ter o seu contrato renovado com a franquia de Nova York até o fim da temporada de 2026/27, com um valor estimado de U$ 13 milhões.

O jogador reforça que quer fazer de tudo para conseguir a vitória pelo time e que esse é o seu principal objetivo. Atualmente, Miles se encontra de férias com o restante da liga até a próxima temporada iniciar. O New York Knicks está de volta às finais de conferência na NBA 2024/25 depois de 25 anos, quando deixou a competição após ser eliminado pelo Indiana Pacers em 2000.

NBA expande presença global e confirma 6 jogos internacionais

NBA anunciou que realizará seis jogos internacionais a partir da temporada 2025/26, em uma iniciativa para fortalecer sua presença global. As partidas acontecerão em cidades da Europa como Londres, Paris, Berlim e Manchester, entre 2026 e 2028.

A decisão faz parte da estratégia da liga de expandir o alcance do basquete norte-americano e consolidar a marca como um pilar de engajamento com torcedores fora dos Estados Unidos

Cidades europeias recebem jogos da NBA a partir de 2026

A NBA confirmou que seis partidas oficiais da temporada regular serão disputadas fora dos Estados Unidos entre 2026 e 2028. A iniciativa, parte do projeto de internacionalização da liga, inclui confrontos em quatro importantes cidades europeias: Londres, Paris, Berlim e Manchester.

O calendário começa na temporada 2025/26. Berlim vai estrear como palco de jogos oficiais da liga, enquanto Londres receberá partidas no dia 18 de janeiro, entre Memphis Grizzlies e Orlando Magic, na O2 Arena.

As partidas fazem parte de um plano estratégico para consolidar a marca da NBA em mercados globais, especialmente na Europa, onde o interesse pelo basquete tem crescido de forma consistente. Com isso, a liga reafirma seu compromisso de ampliar o acesso dos fãs internacionais aos jogos presenciais e de fortalecer o alcance da franquia globalmente.


— Anúncio dado pela rede oficial da NBA pelo X (Foto: Reprodução/X/@nba)


Estratégia global da NBA reforça expansão com jogos internacionais

Segundo a liga, os jogos internacionais da NBA são uma oportunidade de aproximar o público global da experiência de uma partida oficial, com todos os elementos que fazem parte da temporada regular. Além de atrair novos torcedores, a presença da NBA em países europeus fortalece parcerias comerciais, aumenta o valor da marca e abre espaço para novos projetos sociais e educacionais ligados ao esporte. As partidas também devem gerar impacto econômico nas cidades-sede, com movimentação no turismo, na mídia e no comércio local.

Agora, com o anúncio das partidas em Londres, Paris, Berlim e Manchester, a NBA demonstra que o plano de internacionalização é contínuo, estruturado e com foco em resultados de longo prazo. Ao promover os jogos internacionais, a organização busca transformar o basquete em um esporte ainda mais global, sem abrir mão da qualidade, competitividade e espetáculo que caracterizam a liga.

LeBron propõe mudança histórica nas premiações da NBA

No podcast “Mind the Game”, apresentado por LeBron James e Steve Nash, o astro dos Lakers sugeriu uma nova premiação para a NBA: o título de Melhor Jogador Ofensivo da Temporada (OPOY), inspirado no modelo já utilizado pela NFL. Segundo ele, o atual prêmio de MVP mistura diversos critérios como desempenho individual, estatísticas e conquistas coletivas. Ao criar um prêmio específico para o rendimento ofensivo, seria possível valorizar de forma mais justa os jogadores que se destacam no ataque.

Prêmio exclusivo para performance ofensiva

LeBron justificou que a criação de um OPOY permitiria valorizar jogadores com temporadas ofensivamente espetaculares, mesmo se suas equipes não alcançarem grandes conquistas coletivas. A distinção facilitaria identificar, por exemplo, um artilheiro puro, mesmo que seu time deslize nos playoffs. Ele contextualizou:

“você dá MVP e OPOY… e aí muda. Tipo, é o melhor jogador ou o que teve a melhor temporada ofensiva?”


A página Legion Hoops destaca proposta de LeBron James (Foto: reprodução/X/@legionhoops)

Para reforçar o conceito, James mencionou que esse modelo já existe no futebol americano, em que o MVP muitas vezes vai para quarterbacks, enquanto o prêmio ofensivo é destinado a recebedores ou running backs que se destacam estatisticamente. Ao aplicar isso na NBA, jogadores cujo impacto ofensivo seja mais evidente, mas cuja equipe não desempenhe tão bem, também receberiam reconhecimento justo.

Um novo olhar sobre premiações individuais

Essa proposta surge enquanto crescem os debates sobre inovação na liga: também no mesmo episódio, LeBron criticou a cultura dos anéis e a visão midiática que limita a grandeza ao número de títulos. Além disso, ele já havia comentado sobre a predominância de chutes de três pontos na NBA atual, sugerindo um olhar crítico e aberto a reformulações nas regras, premiações e formatos.

LeBron não pensa apenas em criar uma nova premiação. Ao propor o OPOY, ele levanta um debate maior sobre como a NBA avalia seus atletas. Separar o mérito ofensivo do MVP pode trazer mais clareza e justiça na hora de reconhecer o desempenho individual.

A ideia é destacar talentos ofensivos, mesmo que o time não tenha grande desempenho coletivo. Agora, a expectativa recai sobre Adam Silver. O comissário da liga já mostrou abertura para inovações, como a Copa da NBA e o prêmio Clutch Player. Resta saber se essa nova proposta também ganhará espaço.

Golden State Warriors perto de fechar com Al Horford e De’Anthony Melton

O Golden State Warriors ainda não contratou ninguém nesta offseason, mas está perto de acertar com o pivô Al Horford, campeão pelo Boston Celtics, e com o ala-armador De’Anthony Melton, segundo o jornalista americano Brett Siegel. Com a temporada da NBA voltando no dia 21 de outubro, o time quer fechar as contratações o quanto antes para garantir mais entrosamento entre os jogadores.

A chegada de Al Horford aos Warriors traria um jogador experiente para ajudar Stephen Curry e ainda teria um significado especial para o time. O pivô da República Dominicana foi um dos principais nomes nos duelos recentes contra o time, incluindo as Finais da NBA de 2022, que os Warriors venceram.

A possível contratação de Melton representaria um reencontro. Ele jogou apenas seis partidas pelos Warriors na última temporada, antes de sofrer uma lesão grave no ligamento do joelho, que o deixou fora do resto do ano.

Situação de Kuminga

O que ainda impede o acerto final é a situação de Jonathan Kuminga, que é agente livre restrito e segue sem definição. Quando essa situação for definida, os Warriors poderão utilizar suas exceções salariais para trazer Melton e reforçar o elenco com outros nomes.

Na NBA, um agente livre restrito é um jogador cujo contrato terminou, mas o time atual ainda tem o direito de mantê-lo. Se outro time fizer uma proposta, o clube original pode igualar a oferta. Se isso acontecer, o jogador continua na equipe; caso contrário, ele é liberado para assinar com o novo time. Isso ajuda os times a manter jovens jogadores importantes que estão saindo do primeiro contrato.


Stephen Curry andando nas ruas de Londres para gravação dos Warriors (Vídeo: reprodução/X/@warriors)

Curry sobre Horford

Stephen Curry, o principal jogador da equipe comentou brevemente sobre a possível chegada de Horford durante o American Century Championship. Assim, o atleta destacou que o colega de profissão é um campeão e um excelente jogador. Ademais, ele esclareceu que dará mais detalhes caso a negociação se confirme.

Na temporada passada, Horford registrou 9,0 pontos, 6,2 rebotes por jogo e aproveitamento de 36,3% nas bolas de três. Mesmo tendo sido eliminado pelo Timberwolves nos playoffs, o Warriors acredita que pode voltar a brigar pelo título se contar com todos os jogadores saudáveis. Para isso, o plano é reforçar o elenco com atletas experientes que se encaixem bem no estilo da equipe como Draymond Green, Jimmy Butler e possivelmente Horford.

Trae Young e Cole Palmer disputam autoria da comemoração “gelado” que virou febre no futebol

Trae Young, estrela do Atlanta Hawks na NBA, afirmou que foi ele quem criou a famosa comemoração “gelado”, que virou marca registrada do jogador de futebol Cole Palmer, do Chelsea. Durante uma entrevista no podcast apresentado por Paul George, também jogador da NBA, Trae contou como surgiu a ideia do gesto.

Segundo ele, tudo começou anos atrás, quando ainda assistia a jogos com um amigo no porão de casa. “A gente queria inventar uma comemoração nossa. Como meu apelido era ‘Ice Trae’, ele sugeriu que eu fingisse estar congelando”, explicou. Depois disso, Young começou a fazer o gesto sempre que acertava uma cesta de três pontos. Ele garante que não copiou ninguém.

O inglês popularizou o gesto no futebol

Do outro lado do mundo, no futebol inglês, a comemoração viralizou com Cole Palmer, meia do Chelsea. Ele fez o gesto pela primeira vez em dezembro de 2023, após uma brincadeira com seu amigo Morgan Rogers, atacante do Aston Villa. Desde então, o “Cold Palmer” virou marca registrada do jogador, que inclusive está tentando registrar o gesto legalmente para usá-lo em produtos e ações comerciais.


Cole Palmer com a taça da Copa do Mundo de Clubes e os prêmios individuais (Foto: reprodução/X/@ChelseaFC)


Palmer ganhou ainda mais destaque recentemente ao liderar o Chelsea na final do Mundial de Clubes. Com dois gols e uma assistência na vitória por 3 a 0 sobre o PSG, foi o grande nome do título e fez questão de comemorar dizendo que “ninguém acreditava na gente”.

Grande fase do camisa 10 dos Blues

Esse tipo de atuação não é novidade para Palmer. Em 2023 e 2024, brilhou nas finais da Supercopa da Inglaterra e da Supercopa da Europa pelo Manchester City. Depois, já pelo Chelsea, deu duas assistências na virada sobre o Betis na decisão da Conference League.

Com apenas 23 anos, Palmer já soma quatro finais decisivas com protagonismo, e mostra que tem tudo para marcar seu nome entre os grandes da nova geração.

Curry faz história e completa 16 temporadas com os Warriors

Stephen Curry, astro do Golden State Warriors, alcançou um marco histórico nesta semana ao completar 16 temporadas consecutivas na NBA pelo mesmo time. Ícone da franquia de São Francisco, o armador revolucionou o basquete com seu arremesso de três pontos e consolidou um legado que vai muito além das quadras. A marca reforça sua lealdade aos Warriors e destaca o impacto que o jogador teve na transformação do estilo de jogo da liga.

De promessa no Draft a ícone global: a trajetória de Curry nos Warriors

Stephen Curry foi selecionado pelo Golden State Warriors como a sétima escolha geral do Draft de 2009, aos 21 anos, quando ainda estudava sociologia na Davidson College, na Carolina do Norte.

Para quem não conhece, o Draft é o evento em que os times da NBA escolhem jovens talentos das universidades ou de ligas internacionais para reforçar seus elencos, e foi ali que a história de Curry na liga começou.

Na época, poucos poderiam imaginar que aquele jovem armador, com físico discreto para os padrões da NBA, se tornaria uma das maiores lendas do basquete mundial.

Um detalhe curioso de sua trajetória é que Curry deixou a universidade para entrar na liga, mas, fiel a uma promessa feita à sua mãe, voltou aos estudos 13 anos depois e conquistou o diploma de bacharel em 2022.


— Stephen Curry (Foto: Reprodução/Instagram/@stephencurry30)


Desde sua chegada, Curry transformou o estilo de jogo do Warriors e revolucionou o basquete com seu arremesso de longa distância, popularizando o arremesso de três pontos e mudando para sempre a forma como o esporte é jogado.

Em 16 temporadas com o mesmo time, ele se tornou o coração do Warriors, sendo peça fundamental em quatro títulos da NBA e o maior arremessador de três pontos da história da liga.

Essa longevidade não é comum na NBA moderna e mostra a conexão única entre Curry e a torcida de São Francisco. Hoje, ele é um fenômeno global, inspiração para jovens atletas e símbolo de lealdade ao Golden State Warriors, equipe que defende com orgulho desde o início de sua carreira.

Curry entra para o seleto grupo de lealdade na NBA

Além de ser o maior arremessador de três pontos da história, Stephen Curry se destaca por algo cada vez mais raro na NBA: a longevidade em um único time. Ao completar 16 temporadas com o Golden State Warriors, Curry reforça seu vínculo com a equipe e com a torcida, mostrando uma lealdade que se tornou símbolo de sua carreira.


— Stephen Curry em uma partida Warriors x Houston (Foto: Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)


Na era das trocas frequentes e supertimes montados a cada temporada, Curry permanece como um dos poucos jogadores a vestir a mesma camisa por mais de uma década. Ele integra um seleto grupo de atletas que fizeram história defendendo apenas um time na NBA:

Jogadores com mais de 10 temporadas pelo mesmo time da NBA

Stephen Curry (Golden State Warriors) – 16 temporadas

Draymond Green (Golden State Warriors) – 13 temporadas

Giannis Antetokounmpo (Milwaukee Bucks) – 12 temporadas

Joel Embiid (Philadelphia 76ers) – 11 temporadas

Dwight Powell (Dallas Mavericks) – 11 temporadas

Nikola Jokic (Denver Nuggets) – 10 temporadas

Devin Booker (Phoenix Suns) – 10 temporadas

A marca de Curry não é apenas um número: ela representa o impacto de um jogador que mudou o basquete e consolidou o Warriors como uma potência da liga.

Malik Beasley afunda em dívidas, perde contrato milionário e pode ser banido da NBA

Malik Beasley, jogador do Detroit Pistons, vive uma crise fora das quadras que ameaça não só seu desempenho esportivo, mas também sua permanência na NBA. Um dos principais arremessadores da temporada 2024/25, Beasley encerrou o campeonato com 347 bolas de três convertidas, um dos maiores números da liga. Mas os problemas pessoais e financeiros se tornaram maiores que seus feitos dentro de quadra.

O atleta acumula dívidas milionárias, está envolvido em processos judiciais e é alvo de uma investigação por suposto envolvimento com apostas ilegais, o que pode levar ao seu banimento definitivo da liga.

Ex-astro do Pistons, Beasley vê carreira desmoronar

O estopim para a crise foi o cancelamento de um contrato de três anos no valor de US$ 42 milhões com o Detroit Pistons. A equipe decidiu recuar após as denúncias virem à tona e optou por contratar Duncan Robinson, ex-Miami Heat, para ocupar a vaga.

Beasley tem mais de US$ 8 milhões em dívidas e responde a diversas ações na Justiça. Ele deve US$ 5,8 milhões a uma empresa que antecipou valores com base em contratos futuros, e é cobrado em US$ 2,25 milhões pela agência Hazan Sports Management, que o acusa de quebra de contrato e de não devolver um adiantamento de US$ 650 mil.


O armador Malik Beasley acumula dívidas (Foto: reprodução/Instagram/@basquetehouse)


Processos em série e risco de banimento definitivo

Outros credores incluem um dentista (US$ 34 mil) e até uma barbearia (US$ 26,8 mil). Além disso, uma agência de marketing também entrou com processo por descumprimento contratual.

Ao longo de sua trajetória, Malik Beasley disputou 523 jogos na temporada regular e 43 nos playoffs, com 6002 pontos, 1415 rebotes, 696 assistências e 1284 cestas de três. Apesar dos números expressivos, o jogador pode ter seu nome riscado de vez do basquete profissional.

A investigação sobre apostas está sendo conduzida por autoridades federais nos Estados Unidos. Segundo reportagens, o foco são apostas feitas em partidas em que Beasley atuou. Até agora, ele não foi formalmente acusado de nenhum crime.

James Harden renova com Clippers por dois anos e garante estabilidade na NBA

James Harden, de 35 anos, continuará vestindo a camisa do Los Angeles Clippers. O armador acertou uma extensão contratual de duas temporadas com a franquia californiana, segundo informações da ESPN. O novo vínculo, avaliado em aproximadamente US$ 81,5 milhões, foi oficializado após o jogador recusar uma cláusula de renovação automática no valor de US$ 36,3 milhões, optando por negociar um contrato mais longo.


James Harden Lance livre (Foto: reprodução/Instagram/@jharden13)


Harden que o seu primeiro anel ainda de campeão

Apesar do alto valor envolvido, a decisão de Harden não teve motivação exclusivamente financeira. Conforme apurou o site The Athletic, o atleta priorizou a estabilidade e a continuidade de seu projeto com os Clippers, equipe que defende desde 2023. O segundo ano do contrato será parcialmente garantido e contará com uma cláusula de player option — permitindo que o próprio jogador decida se deseja seguir com o acordo até o fim.

Na última temporada (2024-25), Harden voltou a ser selecionado para o All-Star Game após um hiato de dois anos e teve desempenho sólido. Em 79 jogos como titular, o veterano registrou médias de 22,8 pontos, 5,8 rebotes e 8,7 assistências, com mais de 35% de aproveitamento nos arremessos de três pontos.

A renovação já era esperada

A renovação de Harden era vista como provável nos bastidores da liga, principalmente diante da escassez de equipes com espaço salarial suficiente para contratá-lo. O anúncio oficial ocorreu pouco antes do início da agência livre da NBA, e detalhes adicionais sobre cláusulas contratuais ainda não foram revelados.

Lawrence Frank, presidente de operações do Clippers, já havia demonstrado publicamente o interesse em manter o armador. Após o Draft, o dirigente afirmou que Harden era prioridade absoluta da franquia.

Tivemos autorização para conversar com James assim que as finais terminaram. Ele é nossa prioridade no mercado. Estamos confiantes de que continuará conosco por muitos anos, mas respeitamos seu direito de escolha“, declarou Frank, à época.

Nosso melhor cenário é a permanência dele. James tem sido incrível e queremos que essa história siga adiante, completou.

O executivo também destacou que o clube estava preparado para negociar um acordo vantajoso para ambas as partes.

Oklahoma City Thunder é o grande campeão da temporada 2024/25 da NBA

O Oklahoma City Thunder entrou de vez para a história da NBA. A equipe conquistou seu primeiro título desde que se mudou para Oklahoma, após vencer o Indiana Pacers por 103 a 91, no jogo 7 das finais, na noite deste domingo (22). Com o apoio da torcida no Paycom Center, o Oklahoma contou novamente com a estrela de Shai Gilgeous-Alexander para fechar uma temporada inesquecível.

Fim de jejum histórico 

O primeiro título da ‘Era Oklahoma’ veio em grande estilo. A franquia conquistou seu último título da NBA em 1979, quando ainda se chamava Seattle SuperSonics. Desde que deixou Seattle e se mudou para Oklahoma, em 2008, a equipe chegou às finais apenas uma vez antes desta temporada. Em 2012, com o trio fantástico Durant, Westbrook e Harden, bateu na trave diante do Miami Heat.

Depois de quase duas décadas, a torcida pode enfim comemorar em Oklahoma. Esse título fortalece a relação entre o time e a comunidade, que vê no Thunder uma representação da cidade no cenário nacional e internacional. Além da conquista, o OKC celebra uma campanha histórica: 68 vitórias e apenas 14 derrotas, a melhor desde a chegada do time a Oklahoma.


Torcida do OKC comemora no Paycom Center (Foto: reprodução/Mostafa Bassim/Anadolu/Getty Images Embed)


O jogo 

O Indiana Pacers começou melhor a decisão, com Andrew Nembhard marcando os primeiros pontos. Mas o OKC prontamente reagiu com Shai Gilgeous-Alexander, eleito MVP da temporada 2024/25, que teve atuação decisiva nesta final. Ainda no primeiro quarto, os Pacers sofreram uma baixa gigantesca, quando viram seu melhor jogador da temporada, Tyrese Haliburton, sofrer uma ruptura no tendão de Aquiles. Com torcida e equipe emocionalmente abalados, a equipe de Indianápolis tentou seguir focada na final. 

Apesar do baque sofrido pelos Pacers logo no início do jogo, o primeiro tempo foi equilibrado, mas o Oklahoma conseguiu manter a liderança mesmo com a reação do adversário. 

O terceiro quarto foi decisivo, o OKC consegue abrir vantagem importante, principalmente com uma sequência de bolas de três pontos feitas por Shai, Holmgren e Jalen Williams. A partir daí, a equipe de Oklahoma administrou bem o resultado até o fim do jogo, apesar das investidas dos Pacers para tentar reduzir o prejuízo.


Alex Caruso contra o Indiana Pacers (Foto: reprodução/Mostafa Bassim/Anadolu/Getty Images Embed)


O destaque individual da partida foi Shai Gilgeous-Alexander com duplo-duplo (29 pontos, 12 assistências, 5 rebotes).

Com o título inédito, o Oklahoma City Thunder encerra uma espera que já durava 17 anos e entra para sempre na história e na memória da cidade de Oklahoma, que viveu sua noite mais especial desde 2008, quando abraçou o clube. 

NBA será decidida no sétimo jogo depois de nove anos 

Nesta quinta-feira (19), o Indiana Pacers venceu o Oklahoma City Thunder por 108 a 91, pelo sexto jogo da série da final da NBA. Com este resultado, a decisão da NBA volta a ser disputado no sétimo e último jogo pela primeira vez desde 2016, quando Cleveland Cavaliers ganhou do Golden State Warriors por 4 a 3. 

O jogo decisivo será realizado no próximo domingo (22), no Paycom Center, em Oklahoma, às 21h (de Brasília). 

Última vez que teve o jogo sete 

Em 2016, Cleveland Cavaliers e Golden State Warriors chegaram na final da NBA pelo segundo ano consecutivo, os times também ainda fariam as finais dos dois anos seguintes da competição, em um clima de revanche para a franquia de Ohio. Com LeBron James e Kyrie Irving, os Cavaliers tinham sido superados em seis jogos pelos Warriors de Stephen Curry, Klay Thompson e Andre Iguodala. 


Jogadores do Pacers (foto: reprodução/Instagram/@pacers)

Durante a temporada regular, Warriors fizeram a melhor campanha da história, com 73 vitórias e somente nove derrotas. Além disso, viu Curry ser eleito o MVP da NBA de forma unânime, sendo o único até hoje. Na fase dos Playoffs, dominou o Houston Rockets e o Portland Trail Blazers, porém, sofreu para eliminar o Oklahoma de Kevin Durant e Russell Westbrook em sete jogos. 

Já o Cavaliers também liderou a sua conferência, porém, com a campanha mais discreta que o Golden State, com 57 vitórias e 25 derrotas. Nos Playoffs, ganhou do Detroit Pistons e o Atlanta Hawks e eliminou o Toronto Raptors em seis jogos. 

Nos dois primeiros jogos da final, duas vitórias dos Warriors, em casa, com Shaun Livingston e Draymond Green liderando o time no ataque. Com a série indo para Ohio, o Cavaliers venceu o terceiro jogo, porém, foi superado no quarto jogo com uma bela atuação de Curry e Thompson. Devido ao resultado, Cavs precisaria fazer algo inédito na história, que era reverter um 3 a 1 na decisão da NBA. 

No quinto jogo, LeBron e Kyrie fizeram juntos 82 pontos, e sacramentaram a vitória do Cavaliers por 112 a 97, fora de casa. De volta a Cleveland, LeBron voltou a marcar 41 pontos e o Cavs venceu mais uma vez, desta vez por 115 a 101, forçando o sétimo jogo da série. 

O último jogo da série foi tenso, uma vez que LeBron James realizou um dos maiores tocos da história sobre Iguodala, e cesta de três pontos de Irving nos momentos finais do jogo, e com isso, Cavaliers venceu por 93 a 89, e fez história ao conseguir virar 3 a 1 e conquistou a NBA pela primeira e única vez. LeBron foi eleito o MVP das finais. 

Últimas finais da NBA 

Desde então, quatro finais foram decididas em seis jogos e três em cinco jogos e um em somente uma partida. Em 2017, Golden State Warriors ganhou de 4 a 1 do Cleveland Cavaliers; em 2018, o Warriors ganhou de 4 a 0 do Cleveland; em 2019, o Warriors perdeu de 4 a 2 para o Toronto Raptors; em 2020, o Los Angeles Lakres ganhou de 4 a 2 do Miami Heat; em 2021, Phoenix Suns perdeu de 4 a 2 para o Milwaukee Bucks; em 2022, o Warriors ganhou do Boston Celtics; em 2023, Denver Nuggets ganhou do Miami Heat; e em 2024, Dallas Mavericks perdeu de 4 a 1 para o Boston Celtics.