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Recentemente, um áudio divulgado pela Band News trouxe à tona detalhes sobre a estratégia de Nego Di para lidar com as acusações de fraude em sua loja virtual. No áudio, o humorista admite que não conseguirá reembolsar todos os clientes prejudicados e pede ajuda para realizar estornos a alguns consumidores, como uma tentativa de mitigar as acusações.
Conteúdo do áudio
Nego Di, que está detido na Penitenciária Estadual de Canoas, no Rio Grande do Sul, após ter seu pedido de revogação da prisão preventiva negado, solicita apoio para escolher dez clientes prioritários para o reembolso.
“Não é novidade para ninguém, eu não vou conseguir ressarcir todas as pessoas, né? Preciso fazer os estornos estratégicos, a fim de acabar com a manifestação e incômodos. Então, queria ver se tu tinha mais ou menos uma relação de umas dez mais, assim. Que tipo, tu acha, esse aqui, pagando, vão dar uma amenizada e tal, entendeu?“, diz Nego Di no áudio. Escute abaixo:
Eita, mais uma prova de que Nego Di era golpista de internet. A Band divulgou gravação em que ele combina de devolver grana de 10 vítimas que não receberam produtos comprados dele, e assim abafar as denúncias. Só piora para Nego Di. pic.twitter.com/K9J1uADLGM
Áudio de Nego Di é vazado (Vídeo: reprodução/X/@GugaNoblat)
Relembre o caso
O Ministério Público acusou o humorista Nego Di de utilizar sua fama para dar credibilidade a ofertas em um site que promovia produtos a preços significativamente abaixo do mercado. Ele foi preso no dia 14 de julho, em Jurerê Internacional, Florianópolis, Santa Catarina, sob a acusação de estelionato.
Além de responder por acusações anteriores de estelionato desde 2022, ele também é investigado por suspeita de lavagem de dinheiro. As autoridades acreditam que o ex-BBB tenha enganado cerca de 370 pessoas, vendendo produtos que nunca foram entregues.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul decretou a prisão preventiva de Nego Di, com base na suspeita de que ele teria causado prejuízos no valor de R$ 5 milhões aos seus seguidores. Na última sexta-feira (26), a Justiça decidiu manter Nego Di preso, argumentando que sua defesa não apresentou novos elementos que justificassem a revogação da prisão preventiva.
O humorista e ex-BBB Nego Di pode responder por mais de mil processos por conta do pix falso feito por ele como forma de doação para o Rio Grande do Sul durante as tragédias causadas pelas enchentes. O influencer divulgou através de suas redes que estava doando a exata quantia de R$ 1 milhão para o estado, quando, na verdade, o valor foi de apenas R$ 100.
Além disso, o ator também pode ter lesado milhares de pessoas ao redor do país com suas arrecadações que nunca chegaram ao estado.
Cadeia
Nos últimos dias, após uma série de investigações por conta de suas atitudes dúvidas, Nego Di acabou preso por estelionato e lavagem de dinheiro. As investigações ainda apontaram que os golpes praticados pelo ator, incentivavam os internautas a comprar por produtos, participar de rifas ou doar dinheiro, entretanto, os valores arrecadados através dessa prática iriam diretamente para ele e não para o objetivo verdadeiro informado para as vítimas.
Somente na loja qual o humorista é proprietário, existem cerca de 370 boletins de ocorrência feitas por clientes reclamando que adquiriram os produtos, mas que nunca os receberam. Com isso, além dos clientes reclamantes, as vítimas que ajudam na vakinha falsa para as doações do Rio Grande do Sul, que compraram as rifas falsas do humorista, também entram na lista de pessoas prejudicadas por ele.
Nego Di em suas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@negodi)
Lavagem de dinheiro
Além de Nego Di, Gabriela Sousa, mulher do ator, também foi presa devido a uma investigação por estelionato. Após deixar o presídio, Gabriela usou as redes sócias para desabafar e mostrar o quanto está abalada. “Sim, estou completamente derrotada, acabada, destruída. Estamos sem conta nenhuma, sem carro, sem nossos celulares”, disse.
O humorista e sua esposa, foram alvos de uma operação organizada contra lavagem de dinheiro na última sexta-feira (12). O casal é suspeito de praticar lavagem de dinheiro de mais de R$ 2 milhões. Além do crime, foi encontrada com Gabriela uma arma de fogo de uso restrito das forças armadas, que acabou sendo presa em flagrante
Nego Di foi preso neste domingo (14) e teve seu sigilo bancário quebrado. Foi descoberto que a doação que ele afirmou ter feito às vítimas da enchente que atingiram o Rio Grande do Sul nunca ocorreu. O humorista também é acusado de crimes financeiros, como estelionato, fraude tributária, lavagem de dinheiro e rifa eletrônica.
A exposição do humorista
Durante a tragédia que afetou o Rio Grande do Sul em maio deste ano, Nego Di usou suas redes sociais para expor que havia feito uma doação milionária para o estado onde nasceu e pediu que outros famosos também ajudassem.
“Decidi doar R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul. Mandei R$ 1 milhão para a vaquinha do meu parceiro Badin [Colono]”, disse ele na época em seu perfil do Instagram. Porém, segundo as investigações, nesta data, ele fez um pix de apenas R$ 100 reais.
Nego Di mostra comprovante com doação de R$ 1 milhão ao RS (Reprodução/X/@negodioficial)
O Ministério Público irá analisar os documentos coletados na casa do ex-BBB durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão antes de se pronunciar sobre o caso. A suposta doação foi feita para o site Vakinha, que não pode falar sobre o assunto por conta da Lei Geral de Proteção de Dados.
A prisão
Nego Di é acusado de estelionato por vender eletrodomésticos, entre março e julho de 2022, em uma loja virtual da qual é dono e não realizar as entregas dos produtos aos clientes. Segundo a investigação, mais de 370 pessoas foram prejudicadas pelo suposto esquema, que movimentou mais de R$ 5 milhões nas contas bancárias associadas à loja. O sócio do humorista, Anderson Boneti, está foragido. Em 2022, ele foi preso na Paraíba sob acusação do mesmo crime.
O influenciador e ex-BBB também é acusado de lavagem de dinheiro e promoção de rifas virtuais ilegais. Durante uma operação do Ministério Público para investigar o gaúcho, houve bloqueio de contas bancárias e apreensão de carros de luxo. Nego Di está preso em Canoas desde domingo (14) e a justiça negou o pedido de habeas corpus apresentado na última segunda-feira (15).
No último domingo (14), Nego Di foi preso por caso envolvendo estelionato. Onde eram vendidos produtos virtualmente, porém não eram entregues para os compradores. Segundo levantamento da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o esquema de Nego Di, atingiu 370 vítimas e causou um prejuízo de mais de 5 milhões de reais. O influenciador foi preso numa casa em um condomínio em Santa Catarina, na Praia de Jurerê Internacional.
Vídeo sobre o caso Nego Di (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)
Prisão de Nego Di
Na manhã de domingo (14), o influenciador gaúcho Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi detido pela polícia num condomínio de alto padrão, no estado de Santa Catarina, em Jurerê Internacional.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul anunciou os números causados pelo esquema de estelionato do humorista. Como foi dito pela polícia, 370 vítimas tiveram um prejuízo conjunto de 5 milhões de reais. Nego Di já passou por audiência de custódia e ainda nesta segunda-feira (15), deve ser direcionado para a Penitenciária de Canoas (Pecan).
Entenda o esquema
O esquema que fez o influenciador ser acusado de estelionato, consistia em vender produtos como celulares, televisões e outros eletrônicos e eletrodomésticos, por um valor abaixo do mercado, que acabava chamando atenção de quem via os preços.
Anderson Boneti, visto como dono por suas postagens, além de quem garantia a entrega das compras, se encontra foragido. Boneti teve a prisão preventiva decretada, após a descoberta do funcionamento do esquema.
Algumas vítimas declararam compras de telefones celulares e ar-condicionado, que tinham um prazo de entrega de cinquenta dias, além do valor bem abaixo do mercado. Neste tempo de 50 dias, os donos do esquema aproveitavam para fazer mais promoções e captarem mais clientes.
Na quebra de sigilo bancário, Nego Di e Anderson Boneti foram expostos, apontando um ganho de R$ 300 mil reais, deixando claro o crime de estelionato.
O influenciador e humorista, Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi transferido para o presídio estadual de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, na noite deste domingo (14).
Ele foi preso preventivamente em Santa Catarina e levado sob custódia para o Rio Grande do Sul, onde irá ocorrer o processo em que é acusado de estelionato. Anderson Boneti, que também é suspeito do esquema de estelionato, é acusado de ser parceiro do humorista, e está foragido.
Conforme a polícia, mais de 370 vitimas tiveram prejuízos por conta do esquema, juntando um total de mais de $ 5 milhões de reais.
O esquema de estelionato
Segundo as investigações, Nego Di vendia produtos como televisores, ar-condicionado e celulares por um preço inferior ao de mercado e não cumpria a entrega.
Nas redes, ele disse que foi contratado pela Boneti apenas para divulgar os produtos, mas em outro vídeo disse que era o dono e garantiu a entrega dos produtos aos clientes. Uma das vítimas do golpe perdeu cerca de R$ 30 mil reais após comprar dois celulares e ar-condicionado, contou a CNN Brasil., como era os modus operandi de Nego Di.
Diversos objetos como correntes e relogios também foram apreendidos (Foto: Reprodução/MPRS)
Conforme relato da vítima, o suspeito vendeu, em 2022, aparelhos celulares com valores bem abaixo do mercado e fez a entrega, para conferir autenticidade a fraude. Pouco depois, ele anunciava que criaria uma loja virtual, vendendo produtos a preços baixos e acessíveis a todos.
O prazo de entrega dos produtos era de 50 dias, o que segundo a polícia foi um plano idealizado por Nego Di, para enganar os outros, organizando mais promoções para atrair outros clientes.
Quando as vítimas foram contatadas pela polícia, houve quebra de sigilo bancário, mostrando que Nego Di recebeu mais de R$ 300 mil em pouco tempo, confirmando assim o estelionato.
A defesa do caso
Segundo a CNN Brasil, a defesa do humorista, está entrando com pedido de habeas corpus, para que o suspeito responda em liberdade, por estar colaborando com as investigações.
O advogado de Nego Di, relatou que o Ministério Público do Rio Grande do Sul apresentou denúncia, mas seu cliente ainda não foi citado, portanto, ainda não foi indiciado pelo crime em questão.
Conhecido pelo nome artístico Nego Di, o humorista e influenciador Dilson Alves da Silva Neto, foi preso neste domingo (14) em Santa Catarina, pela Polícia Civil, após uma operação por suspeita de lavagem de dinheiro realizada pelo Ministério Público nesta sexta-feira (12), em que foi alvo. Ainda hoje, deve ocorrer uma transferência para o Rio Grande do Sul.
A Justiça do estado do Rio Grande do Sul decretou também a prisão pelo crime de estelionato, visto a suspeita de que, em 2022, o humorista lesionou ao menos 370 pessoas, vendendo produtos online que nunca foram entregues. Conforme investigação da Polícia Civil, a movimentação de contas bancárias ligadas a Nego Di, na época, ultrapassou R$ 5 milhões.
A loja virtual
Intitulada “Tadizuera”, a loja de Nego Di esteve em operação de 18 de março a 26 de julho de 2022, quando a Justiça determinou a retirada da loja do ar. O humorista divulgava os produtos à venda em seus perfis, com preços abaixo do mercado, como uma televisão de 65 polegadas saindo por R$ 2,1 mil.
Alguns de seus mais de 10 milhões de seguidores adquiriram os produtos, contudo, nunca os receberam, segundo a Polícia Civil. Durante a apuração, foi identificado não haver estoque de produtos; fora ter enganado com a falsa promessa de entrega, Dilson movimentou o montante que as contas bancárias da empresa recebeu.
De acordo com a Polícia Civil, houve diversas tentativas de intimar o influenciador, a fim de que este prestasse esclarecimentos quanto ao ocorrido, contudo, ele nunca foi localizado.
Ao todo, foram 370 clientes lesionados buscaram a polícia, estimando um prejuízo de mais de R$ 330 mil, e estima-se que a quantidade de vítimas é deveras maior, mediante as movimentações milionárias das contas bancárias. Entretanto, como não houve tentativa de contato com a polícia, não é possível localizá-las ou ter um número concreto.
Em fevereiro de 2023, mediante decreto da Justiça, Anderson Boneti, sócio na empresa, foi preso preventivamente na Paraíba, mas solto dias depois.
Em 2021, Nego Di participou do reality show da Globo, “Big Brother Brasil” (Foto: Reprodução/X/@teacherdavidh)
O golpe de rifas
A operação de sexta-feira apura possíveis irregularidades em sorteios virtuais, por meio de rifas. Através de rifas valendo prêmios como PIX, videogames, celulares e até mesmo carros, o influenciador conseguia, além de ganhar dinheiro, engajamento. Segundo o MP, esse sistema envolve lavagem de dinheiro.
As ações chamaram a atenção do MP após o sorteio de um carro de luxo blindado. A investigação desta sexta-feira (12), ocorreu com Dilson e sua esposa, Gabriela Sousa.
Houve prisão em flagrante de sua esposa, devido porte de arma de uso restrito, todavia, esta foi liberada após o pagamento da fiança de R$ 14 mil. Os advogados do casal, após o procedimento, relataram não terem tido acesso aos autos do inquérito.
A arma ilegal localizada na residência de Dilson e Gabriela (Foto: Reprodução/X/@africanize_)
Movimentação dos valores
Os valores depositados dos sorteios eram direcionados para contas bancárias da esposa de Alves, fora empresas no nome do casal, e até mesmo parentes, conforme inquirição. A movimentação financeira alcançou o total de R$ 2,6 milhões.
Flávio Duarte, promotor de Justiça da 8ª Promotoria de Justiça Especializada Criminal, relata que toda a operação do humorista qualifica lavagem de dinheiro, sendo ilícito todo o valor vindo das rifas.
Estes valores são ilegítimos, pois, havia certo “distanciamento”, ao mesmo tempo em que se tentava mostrar que era lítico. Isso porque, inicialmente, os valores estavam na conta de um terceiro, e apenas depois era transferido para a empresa, incorporando-se a ela.
Parte do total foi utilizado por Nego Di para a compra de dois carros, que custam mais de R$ 630 mil. É investigado pelo MP a localização destes itens, bem como se houve o sorteio deles. Foi relatado ainda pelo promotor que não havia data para o sorteio das rifas, nem qualquer tipo de controle.
Ainda segundo Flávio, durante o sorteio houve a venda do veículo, não havendo esclarecimento se houve sorteio ou não. Uma empresa de negócios, parceira do influenciador, adquiriu o veículo diretamente. Ainda assim, mesmo sem o veículo, e com a venda concluída, as contas bancárias de Nego Di continuaram a receber valores pertinentes à rifa.
O ex-BBB, humorista e influenciador conhecido como Nego Di é alvo de uma operação do Ministério Público (MP) do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (12). Dilson Alves da Silva Neto é investigado por suspeita de lavagem de dinheiro, especificamente de cerca de R$ 2 milhões provenientes de rifas virtuais, conforme o próprio MP.
Operações e prisões
Gabriela Sousa é esposa do influenciador e foi presa em flagrante pelo porte de uma arma não registrada e de uso restrito para as Forças Armadas. Os advogados do casal afirmaram em nota que não tiveram nenhum acesso aos autos do inquérito expedido contra eles. Eles adicionaram ainda que “os investigados serão provados inocentes em um momento mais oportuno”.
Arma de uso restrito e os carros de luxo foram apreendidos pelo MP (Foto: reprodução/G1/Ministério Público/Divulgação)
A investigação tem o casal como alvo e busca apurar a suspeita de terem lavado R$ 2 milhões adquiridos através da promoção de rifas virtuais em seus perfis em plataformas digitais que, segundo o Ministério Público, são ilegais. Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nesta sexta-feira (12), na região do litoral catarinense.
Apesar de o Ministério Público não ter divulgado a identidade dos alvos da operação, a reportagem do portal g1 confirmou que se tratava de Nego Di e sua esposa.
Flávio Duarte é o promotor de justiça responsável pelo andamento da investigação e, segundo ele, dois veículos de luxo foram retidos pelo MP, bem como a arma de uso restrito. Gabriela Sousa também foi presa.
Gabriela Sousa, esposa de Nego Di, é presa após operação da PF (Foto: reprodução/Metrópole/Instagram/@negodioficial)
As buscas têm como principal objetivo encontrar documentos, mídias sociais, celulares e objetos que auxiliem a se ter uma dimensão precisa de quais crimes foram praticados e os valores arrecadados pelo casal.
Por fim, o MP também conseguiu da Justiça o bloqueio dos valores e a indisponibilidade dos bens de ambos os investigados e terceiros que possam estar vinculados aos fatos apurados.
Esquema das rifas
Dilson Alves da Silva Neto nasceu em Porto Alegre e em 2021 participou do Big Brother Brasil (BBB21) como Nego Di. O humorista entrou como integrante do grupo Camarote (preenchido por pessoas conhecidas pelo público), afinal, já era reconhecido como comediante e influenciador digital. Ele foi o terceiro eliminado do programa, com 98,76% dos votos favoráveis a sua eliminação.
Nego Di no BBB21 (Foto: reprodução/G1/Globo)
Desde então, Nego Di passou a promover rifas em redes sociais que diziam em seu regulamento: “quem comprar mais números” ganharia o prêmio. Com isso, o MP passou a investigar a prática e motivou a operação contra ele e sua companheira.
O influenciador já tem um histórico de sanções da Justiça do RS por divulgar fake news em suas redes sociais e, mediante, uma decisão do Tribunal de Justiça, foi obrigado a apagar as publicações falsas que tinha feito a respeito das enchentes.
As notícias que ele divulgava eram de que as autoridades gaúchas estavam impedindo barcos e jet skis de propriedade privada de salvarem pessoas e animais na região de Canoas, em Porto Alegre, por não possuírem habilitação de condutor.
Ele ainda compartilhou imagens que mostravam cadáveres boiando dando a entender que se tratavam das enchentes, entretanto, eram de uma inundação que aconteceu no Rio de Janeiro.
Além de ser obrigado a excluir as publicações, a Justiça também proibiu Nego Di de voltar a postar informações mentirosas sob possível pena de multa no valor de R$ 100 mil.
Nesta quarta-feira (28), o juiz da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Mario Cunha Olinto Filho determinou que Nego Di, ex-participante do reality “Big Brother Brasil”, removesse as postagens do antigo Twitter, a plataforma X, contra o youtuber Felipe Neto, onde o comediante sugeria que influenciador estaria se promovendo diante da tragédia do Rio Grande do Sul.
Chamada de “tutela antecipada”, a determinação compõe uma ação cível e pede uma indenização de R$50 mil ao comediante Nego Di. O juiz determinou que os posts sejam apagados em 24 horas e que a outra parte tem 15 dias para recorrer à decisão. As acusações foram consideradas pelo magistrado como sugestivas e debochadas referentes à orientação sexual do influenciador digital Felipe Neto.
Posts de Nego Di
O caso vem acontecendo desde o dia 13 de maio deste ano. Enquanto Felipe Neto ativamente promovia campanhas de ajuda às vítimas das enchentes, o comediante Nego Di publicava posts em suas redes sociais atacando o youtuber. Em um deles, alegava que Felipe Neto é apenas um personagem. Ele também relembrou um episódio durante a pandemia, quando o criador de conteúdo pedia para que as pessoas ficassem em casa, mas, contraditoriamente, frequentava jogos clandestinos de futebol.
Um dos posts de Nego Di no X (Foto: reprodução/X/@negodioficial)
Decisão judicial
O site OFuxico que teve acesso à decisão judicial, compartilhou um trecho do documento onde o juiz do caso, Mário Cunha Olinto Filho alegou que “o autor que teve a sua imagem e reputação denegridas por conta de imputações ofensivas à sua honra por conta de postagens pelo réu em seu perfil (@negodioficial) na rede social X – antigo Twitter. O direito constitucional à liberdade de expressão, de imprensa, e à informação (artigo 5º, IX, da CF), vital para o Estado Democrático de Direito, não pode ser pano de fundo para irresponsabilidades, esquecendo-se que nenhuma garantia constitucional funciona de forma isolada”.
As acusações também foram consideradas pelo magistrado como sugestivas e debochadas referentes à orientação sexual do influenciador digital Felipe Neto.