Guillermo del Toro rejeita inteligência artificial em “Frankenstein” e aposta no artesanato do cinema

Em entrevista à Variety, Guillermo del Toro reforçou sua marca autoral ao declarar que sua versão de Frankenstein será totalmente livre de inteligência artificial e efeitos digitais. O cineasta destacou que pretende resgatar a essência do cinema artesanal, privilegiando cenários construídos manualmente, pinturas e texturas reais para dar forma ao universo sombrio da obra de Mary Shelley. Segundo ele, a proposta é afastar simulações e atalhos tecnológicos em favor da autenticidade de um cinema “à moda antiga”.

Com estreia mundial marcada para o Festival de Veneza e uma exibição posterior no Festival de Toronto, o longa já é tratado como um dos trabalhos mais ambiciosos de sua carreira. A produção promete unir o visual gótico característico de Del Toro a uma narrativa de forte impacto emocional, explorando temas como paternidade, identidade e empatia.

O compromisso de Del Toro com o cinema “feito à mão”

Mesmo em um cenário dominado por tecnologias digitais, Guillermo del Toro optou por minimizar o uso de efeitos visuais e fundos em tela verde em “Frankenstein”. Ele prefere dar destaque a ambientes físicos e concretos, desenvolvidos manualmente com pinturas, construções artesanais e texturas autênticas criadas por artistas..

Esse posicionamento reflete a crença de Del Toro na autenticidade emocional e estética que apenas o artesanato pode transmitir, fundada em experiências sensoriais que efeitos digitais muitas vezes não alcançam. Ao escolher esse caminho, ele busca enriquecer a narrativa com uma profundidade visual tangível que converse com seu estilo visceral e humano.


Trailer oficial do filme “Frankenstein”, dirigido por Guillermo del Toro (Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix Brasil)


Contexto e expectativas para a adaptação

Apresentado como um “projeto dos sonhos” por Del Toro, “Frankenstein” adapta o romance clássico com um elenco potente, incluindo Oscar Isaac como Victor Frankenstein e Jacob Elordi como o Monstro, que substituiu Andrew Garfield por conflitos de agenda.

A nova versão busca mesclar horror gótico com profundidade emocional e simbólica, abordando temas como perdão, empatia e arrependimento. Em lugar de focar exclusivamente em sustos, Del Toro quer humanizar a criatura, ampliando o debate sobre criação, abandono e afeto. A produção mundial terá sua estreia no Festival de Veneza, seguida por uma exibição nos cinemas norte-americanos em 17 de outubro, com foco em qualificação para o Oscar. No Brasil, o público o verá nas telonas a partir de 23 de outubro, com distribuição nacional pela O2 Play, antes da estreia global na Netflix em 7 de novembro.

Emily em Paris: 5ª Temporada revela elenco, data de estreia e novas imagens

A Netflix anunciou nesta quarta-feira (20) que a aguardada 5ª temporada de Emily in Paris estreia no dia 18 de dezembro de 2025, prometendo encantar os fãs com novos cenários, romances e reviravoltas. Protagonizada por Lily Collins, a série agora leva Emily Cooper para a Itália, onde ela vive momentos intensos em Veneza e assume a liderança da filial romana da Agence Grateau.

As primeiras imagens divulgadas revelam não apenas o charme vibrante da protagonista, mas também a presença de novos personagens, como Marcello (Eugenio Franceschini), que promete agitar sua vida pessoal e profissional. Segundo a sinopse oficial, Emily enfrentará desafios que vão de ideias de trabalho que saem do controle a segredos capazes de abalar relações próximas, tudo enquanto tenta equilibrar seu estilo de vida francês com as novas experiências italianas.

O que esperar na nova temporada

O elenco segue repleto de rostos queridos, como Philippine Leroy-Beaulieu, Ashley Park, Lucas Bravo e Lucien Laviscount, além de novidades como Minnie Driver, Bryan Greenberg e Michèle Laroque. Com moda, romance e intriga no ar, a nova temporada promete manter o espírito sofisticado e divertido que conquistou o público, mas com um tempero mediterrâneo irresistível.


Foto divulgação de Emily in Paris (Foto: reprodução/Instagram/@lilyjcollins)


Emily in Paris sempre foi um desfile ambulante de moda ousada, e tudo indica que a 5ª temporada vai elevar ainda mais o nível, especialmente com a mudança de cenário para a Itália. A figurinista Marylin Fitoussi, que já vestiu o elenco em todos os episódios, mantém seu lema de “quebrar todas as regras”. Ela não busca reproduzir fielmente o estilo parisiense, mas criar um universo visual escapista, cheio de combinações improváveis, cores vibrantes e texturas ricas.


Foto divulgação de Emily in Paris (Foto: reprodução/Instagram/@lilyjcollins)


Figurinos novos

Com looks que unem referências francesas, italianas e internacionais, criando uma estética cosmopolita e sofisticada. O maximalismo ganha uma repaginada, com sobreposições ousadas, estampas contrastantes e acessórios statement que elevam cada composição a um novo patamar de expressão visual.


Foto divulgação de Emily in Paris (Foto: reprodução/Instagram/@lilyjcollins)


As peças de luxo e alta-costura, ainda que inacessíveis para a maioria, como destaca Fitoussi ao afirmar que “ninguém possa pagar” por elas, têm como principal objetivo alimentar o imaginário e inspirar. Marcas brasileiras também conquistam espaço de destaque: na temporada anterior, PatBo e Serpui brilharam em cena, e há grande expectativa por novas colaborações globais que reforcem essa presença. Por fim, a moda se torna narrativa, com cada look refletindo os dilemas e transformações emocionais dos personagens, tornando o figurino uma extensão da própria história.


Foto divulgação de Emily in Paris (Foto: reprodução/Instagram/@lilyjcollins)


Fitoussi já adiantou que não se preocupa com críticas sobre realismo, para ela, o figurino é sobre liberdade criativa e inspiração, não sobre seguir regras. Isso significa que podemos esperar surpresas fashion que vão do extravagante ao romântico, sempre com aquele toque “Emily” que divide opiniões, mas nunca passa despercebido.

Criadores de Stranger Things anunciam saída da Netflix

De acordo com a Variety, os irmãos Matt e Ross Duffer serão oficialmente transferidos em abril de 2026. Os criadores da série Stranger Things terão contrato encerrado com a Netflix e então, terão exclusividade por quatro anos com a Paramount.

Os criadores de um sucesso no streaming

Lançada em 2016, Stranger Things se consolidou como um dos maiores sucessos da Netflix, fazendo a combinação perfeita entre fantasia, suspense e sobrenatural, além de ligações emocionais com os personagens, que cresceram ao decorrer das temporadas, criando laços com os espectadores.

Dividida em três partes, a temporada final de Stranger Things promete ser épica, com o retorno do Vecna e seus personagens históricos. Além disso, Linda Hamilton, conhecida por interpretar Sarah Connor nos filmes de “Exterminador do Futuro” foi anunciada como parte do elenco. A Netflix também promete efeitos visuais mais aprimorados, principalmente durante as aparições assustadoras do Vecna e as lutas contra os heróis da série.


Elenco de Stranger Things na nova temporada (Foto: reprodução/X/Netflix)

Mudança de casa

Em comunicado oficial, Matt e Ross Duffer comemoram a transferência: “Não poderíamos estar mais entusiasmados por nos juntarmos à família Paramount. Fazer parte dessa missão não é apenas emocionante — é a realização de um sonho de uma vida inteira. E fazer isso em um estúdio com um legado tão histórico em Hollywood é um privilégio que levamos a sério.”

Os criadores também comemoram o reencontro com executivos que já fizeram parte do time da Netflix. Cindy Holland, atual chefe de streaming da Paramount, e Matt Thunell, presidente da emissora, foram essenciais na aprovação de Stranger Things: “Eles nos deram uma chance em 2015 e estão se arriscando novamente — mal podemos esperar para criar novas histórias juntos.”

A transferência está sendo vista com grande entusiasmo, já que a característica de misturar elementos místicos e sobrenaturais podem ser ainda mais exploradas na Paramount, principalmente com a possibilidade de chegarem às salas de cinema.

‘Caramelo’: novo filme com Rafael Vitti ganha data de estreia

O filme “Caramelo”, da Netflix, estreará na plataforma dia 8 de outubro deste ano – revelou hoje (19) o serviço de streaming, que também divulgou um pôster da obra. Em 31 de julho, no qual se comemora o Dia Nacional do Vira-Lata, foram publicadas as primeiras imagens do filme protagonizado por Rafael Vitti e o cão Amendoim. Além disso, um vídeo promocional veio a público no segundo semestre do ano passado.

A trama acompanha Pedro (Rafael Vitti), um chefe de cozinha que é diagnosticado com uma condição médica inesperada prestes a realizar o sonho de liderar um restaurante. Junto de um simpático vira-lata caramelo, no entanto, ele redescobre seu propósito e conecta-se com o presente.

Obra promete sensibilizar público sobre a condição dos cães sem raça

“Caramelo” surfa na onda da valorização dos tradicionais vira-latas beges, encontrados em muitas esquinas Brasil afora. 

De fato, nos últimos dois anos, esse, que é “um dos maiores patrimônios culturais do Brasil”, segundo a plataforma de streaming, e que, conforme o meme, representa o país mais do que futebol e samba, pôde ser visto em comerciais da Claro, Havaianas e Guaraná Antarctica, aparecendo até mesmo na abertura da novela das 9, “Vale Tudo”.


Teaser de “Caramelo” foi divulgado ao público em setembro de 2024 (Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix Brasil)


Defensores do direito dos animais, no entanto, explicam que os vira-latas, sobretudo os pretos e beges, ainda sofrem preconceito na hora de ganhar um lar.

“Existem em torno de 20 milhões de cães abandonados no país”, disse a head de comunicação e captação do Instituto Caramelo, Yohanna Perlman, ao veículo Brazil Journal, em 26 de janeiro de 2025.

Já o presidente da Suipa, Marcelo Marques, disse neste mês, ao Globo, que há atualmente cerca de 900 cães abrigados pela  instituição carioca, dos quais 95% são vira-latas.

Foi quase um grito de desespero de “precisamos de um filme do vira-lata”. Todos os outros de que gostamos, tipo “Marley e eu”, “Sempre ao seu lado”, ou mesmo “Lassie” e “Bethoveen”, mostram cachorros de raça, comprados. E o vira-lata, por essência, não é comercializado. Você o escolhe e ele escolhe você”, afirmou o diretor de “Caramelo”, Diego Freitas sobre a ideia do longa.

Produção marca primeira parceria da Migdal Filmes com a Netflix

Apesar da divulgação ainda tímida (um trailer ainda não veio a público), as expectativas para o filme são grandes, a começar por sua equipe.

O longa-metragem configura como a primeira parceria entre a gigante do streaming e uma das maiores produtoras do Brasil, a Migdal Filmes, de Iafa Britz, responsável pela triologia “Minha Mãe é uma Peça”, com Paulo Gustavo, e  “M-8 – Quando a Morte Socorre a Vida”, de Jefferson De. Entre as apostas futuras da casa, está “Geni e o Zepelim”, da premiada diretora Anna Muylaert.

“Caramelo” é dirigido por Diego Freitas, com ideia original do mesmo e roteiro de Freitas, Rod Azevedo e Vitor Brandt. 

Além de Rafael Vitti e o cão Amendoim, compõe o elenco os atores Arianne Botelho, Noemia Oliveira, Ademara, Kelzy Ecard, Bruno Vinicius, Roger Gobeth e Olívia Araújo. Cristina Pereira, Carolina Ferraz e a renomada chef Paola Carosella fazem participações especiais na obra, sendo esta a primeira incursão de Carosella nas telonas. 

O treinador de animais Luis Estrelas e o consultor americano Mike Miliotti (de Garfield – O Filme) também trabalharam no filme.

‘Frankenstein’ de Guillermo del Toro ganha pôsteres e confirma estreia nos cinemas 

O filme Frankenstein, dirigido por Guillermo del Toro, ganhou novos pôsteres e confirmou sua estreia nos cinemas e na Netflix. A notícia empolgou fãs de terror e clássicos da literatura, que aguardam ansiosos a interpretação única do cineasta para a obra de Mary Shelley. A estreia nos cinemas será em 23 de outubro, com distribuição da O2 Play, e o longa chega à Netflix em 7 de novembro. Nos Estados Unidos, uma exibição limitada começa em 17 de outubro, qualificando o filme para a temporada do Oscar.

Um projeto de sonho de Guillermo del Toro

Guillermo del Toro, reconhecido por criar histórias que misturam fantasia, terror e emoção, idealizava há anos adaptar Frankenstein. Para ele, o projeto representa a realização de um sonho antigo, combinando sua paixão por criaturas clássicas e narrativa cinematográfica envolvente.

O diretor já projeta seu próximo trabalho com a Netflix: a adaptação em stop-motion do livro “O Gigante Enterrado”, de Kazuo Ishiguro, reforçando sua parceria contínua com a plataforma e a busca por projetos inovadores.


Netflix divulga pôsteres oficiais de Frankenstein (Foto: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)


Elenco de peso

O filme traz um elenco de destaque. Oscar Isaac, conhecido por papéis em Duna e Star Wars, interpreta o doutor Frankenstein. Jacob Elordi, estrela de Euphoria e Saltburn, dá vida ao Monstro. Mia Goth, que chamou atenção em Pearl e MaXXXine, também integra a produção, com especulações de que possa assumir o papel da Noiva de Frankenstein. Christoph Waltz soma ainda mais experiência ao elenco, elevando a expectativa em torno da narrativa.

O primeiro teaser do filme já foi divulgado e chamou rapidamente a atenção do público nas redes sociais. Fãs elogiaram o visual sombrio, a ambientação detalhada e a fidelidade à obra de Mary Shelley, destacando que Guillermo del Toro conseguiu trazer ao cinema uma versão impactante e emocionante do clássico literário.

A estreia nos cinemas, seguida do lançamento na Netflix, reforça a estratégia de lançar grandes produções primeiro nas telonas, oferecendo ao público a experiência completa da obra antes do streaming. Assim, Frankenstein promete atrair tanto fãs de terror clássico quanto admiradores do trabalho de Del Toro.


Stranger Things divulga caracterização de Eleven para encerramento da série

A quinta e última temporada de Stranger Things começa a aparecer. No último sábado (16), Sarah Hindsgaul publicou em seu Instagram o processo de aplicação da peruca em Millie Bobby Brown, que vive Eleven. Hindsgaul, que é a responsável por caracterizar os atores da série, escreveu na legenda agradecendo aos fãs pelo carinho ao longo de dez anos e prometeu revelar mais detalhes dos bastidores até a estreia.

Sobretudo, a série de terror e ficção científica se tornou febre entre o público jovem desde sua estreia, principalmente pela mistura de nostalgia dos anos 80. Com isso, a série ajudou a impulsionar a carreira de jovens atores e trouxe de volta ao estrelato nomes consagrados.


— Sarah Hindsgaul caracterizando Eleven (Vídeo: reprodução/Instagram/@sarahhindsgaul)


O que esperar da temporada final

A trama, ambientada nos anos 1980, acompanha um grupo de adolescentes que enfrenta conspirações governamentais na cidade fictícia de Hawkins. Além de Millie Bobby Brown no elenco, a série conta com Noah Schnapp, Sadie Sink, Gaten Matarazzo, respectivamente nos papéis de Will Byers, Max Mayfield e Dustin Henderson. Winona Ryder fará a mãe de Will e Jonathan, e o elenco se completa com nomes como David Harbour, Natalia Dyer, Maya Hawke, Charlie Heaton e Joe Keery.

A princípio, a novidade é a entrada de Linda Hamilton, famosa por interpretar Sarah Connor em O Exterminador do Futuro. A Netflix já havia divulgado como ocorreria o lançamento da série afirmando que dividirá o desfecho em três partes. Como resultado, o Volume 1 terá 4 episódios com estreia em 26 deste ano; o Volume 2 ficará para estrear no Natal; já o volume 3 será lançado no último dia do ano. Todos sairão às 22h, no horário de Brasília.

Reações do elenco e criadores

Anteriormente, o ator Noah Schnapp afirmou que a série terá um final emocionante, de tirar lágrimas dos olhos dos fãs. Igualmente, Ross Duffer, um dos criadores, afirmou que a temporada será a mais intensa e emotiva já produzida.

Ocasionalmente, a Netflix divulgou o trailer e parabenizou a história da série. Assim, a prévia apareceu após uma ação enigmática, com pistas espalhadas nas redes sociais que levaram os fãs ao vídeo. Dessa forma, com previsão de encerrar a saga no outono de 1987, Stranger Things promete entregar uma despedida marcante para os fãs de todas as idades.

Tarantino exalta Fincher por querer adaptar sua obra

O universo de “Era Uma Vez em Hollywood” vai ganhar uma nova produção, desta vez com direção de David Fincher e roteiro assinado por Quentin Tarantino, responsável pelo filme original lançado em 2019. Em entrevista ao podcast The Church of Tarantino, o cineasta comentou sobre a escolha de Fincher para dirigir a sequência, decisão que surpreendeu o público desde o anúncio em abril.

Segundo Tarantino, a decisão de abrir mão da direção veio acompanhada de um misto de frustração e reconhecimento. “Eu e David Fincher somos os dois melhores diretores. A ideia de que ele queira adaptar a minha obra demonstra um nível de seriedade ao meu trabalho“, comentou o diretor.

Tarantino afirmou que, embora tivesse a intenção de dirigir o filme, perdeu o interesse. “Adoro este roteiro, mas ele simplesmente me desanimou.” Para ele, entregar o projeto a David Fincher representa não apenas uma mudança de planos, mas também uma oportunidade de ver sua obra reinterpretada por um cineasta que considera estar em seu mesmo patamar criativo.


Quentin Tarantino e Brad Pitt no Festival de Cannes, 2019 (Foto: reprodução/Stephane Cardinale/Getty Images Embed)


Das telonas para o streaming

A continuação do primeiro longa se destaca pela mudança de estúdio tradicional para o streaming. Segundo o jornalista e insider Jeff Sneider, a Netflix desembolsou cerca de US$ 20 milhões pelo roteiro. Questionado sobre a possibilidade de o filme ser exibido nos cinemas, Tarantino afirmou não ter certeza, mas revelou que não guardaria ressentimentos caso a produção fosse lançada diretamente na plataforma de streaming.

“Bem, talvez. Não é o modelo de negócios deles, então não culpo a empresa. Você pode reclamar, mas é apenas o que é. Eu não ficaria surpreso se lançassem o filme em duas semanas, de forma limitada. Acho que, pelo menos nas grandes cidades, farão exibições para que o filme se saia bem no Oscar.”


Quentin Tarantino segurando o Oscar de Melhor Roteiro Original em 2013 (Foto: reprodução/Joe Klamar/Getty Images Embed)



Lançado em 2019, “Era Uma Vez em Hollywood” arrecadou mais de US$ 370 milhões mundialmente e conquistou dois Oscars, de melhor ator coadjuvante para Brad Pitt e de melhor direção de arte, a partir de 10 indicações.

As Aventuras Contínuas de Cliff Booth

Ambientado com a estética dos anos 1970, o novo filme vai mostrar Cliff Booth, vivido por Brad Pitt, assumindo um papel diferente em Hollywood: um homem de confiança dos estúdios, capaz de resolver qualquer problema que surgir. Após Tarantino abrir mão da direção, a parceria entre Pitt e Fincher reúne novamente a dupla que trabalhou em Clube da Luta, Se7en e O Curioso Caso de Benjamin Button.

Ainda não se sabe se o longa terá ligação com The Movie Critic, que Tarantino anunciou como seu último filme com a participação do personagem Cliff Booth. Também não há confirmação sobre a presença de Leonardo DiCaprio e Margot Robbie, que fizeram parte do elenco de Era Uma Vez em Hollywood.

Não seria a primeira vez que um roteiro de Tarantino é levado às telas por outro diretor. No início de sua carreira, ele vendeu roteiros como Amor à Queima-Roupa, dirigido por Tony Scott, e Assassinos por Natureza, dirigido por Oliver Stone. Já David Fincher, por sua vez, possui experiência em longas produzidos para a Netflix, incluindo o filme de época Mank e o thriller violento O Assassino, ambos com elementos próximos ao novo projeto.

Orgulho e Preconceito ganha nova adaptação com Liz Kingsman

A nova adaptação de Orgulho e Preconceito da Netflix, em produção no Reino Unido desde julho de 2025, destaca o talento de novos atores. Entre eles, Liz Kingsman, conhecida por F1: O Filme, a atriz dará vida a personagem Anne de Bourgh, filha da rigorosa Lady Catherine, trazendo frescor e intensidade à narrativa. Com seis episódios planejados, roteiro de Dolly Alderton e direção de Euros Lyn, a série promete renovar o olhar sobre personagens icônicos e apresentar uma leitura contemporânea do romance original.

Clássico de 1813

Austen criou personagens complexos e atemporais. Por exemplo, Liz Kingsman interpretará a taciturna, triste e pessimista Anne, o segundo par romântico de Darcy na trama da Netflix.

Publicado pela primeira vez em 1813, Orgulho e Preconceito consolidou-se como um dos maiores romances da literatura inglesa, e Jane Austen ocupa lugar de destaque entre as autoras mais influentes de todos os tempos. A história acompanha Elizabeth Bennet, uma jovem que foge aos padrões impostos às mulheres de sua época e cuja família expõe, com ironia, a crítica de Jane Austen à sociedade burguesa inglesa.

No enredo, ela se vê inesperadamente atraída pelo reservado e, à primeira vista, antipático Sr. Darcy. Essa relação, marcada por conflitos e reviravoltas emocionais, consolidou-se como um dos maiores exemplos do trope literário enemies to lovers, tornando-se referência para narrativas românticas até hoje.


Irmãs Bennet na adaptação de 2005 (Foto: Reprodução/Telecine)

A nova adaptação Netflix

A Netflix iniciou em julho de 2025, no Reino Unido, a produção de uma minissérie de seis episódios que revisita Orgulho e Preconceito com um olhar contemporâneo. Nesse sentido, sem abdicar da fidelidade ao texto original de 1813. Ademais, imagens promocionais já revelam as irmãs Bennet e outros personagens em trajes de época, reforçando o cuidado visual da produção


Irmãs Bennet da nova adaptação (Foto: Reprodução/Netflix)

A adaptação de 2005

A nova série, portanto, será inevitavelmente comparada à adaptação cinematográfica de 2005, dirigida por Joe Wright e estrelada por Keira Knightley e Matthew Macfadyen. Essa versão, amplamente reconhecida como a mais amada pelos fãs, conquistou o público pela fotografia deslumbrante, pela trilha sonora marcante e pelas atuações memoráveis. Além disso, equilibra romantismo e crítica social com apuro estético raro. Por essa razão, sua influência moldou o imaginário contemporâneo sobre Elizabeth Bennet e Mr. Darcy. Assim, tornou-se referência inevitável para qualquer releitura da obra.


Elizabeth e Sr. Darcy (Foto: Reprodução/Telecine)

A nova adaptação ousada em seriado

Assim, a nova adaptação de Orgulho e Preconceito da Netflix surge como uma produção ambiciosa, que busca dialogar com a tradição e, ao mesmo tempo, conquistar uma nova geração de espectadores. Com um elenco que combina nomes consagrados e talentos emergentes como, por exemplo, Liz Kingsman, de F1: O filme, como Anne de Bourgh, filha da Lady Catherine.

Sombrias e Sofisticadas: Jenna Ortega, Emma Myers e Joy Sunday redefinem a moda colegial no tapete vermelho

Jenna Ortega tem transformado cada aparição pública em uma extensão da estética sombria e sofisticada que consagrou sua versão de Wandinha Addams. Com sobrancelhas descoloridas, tendência que voltou com força em 2025 e reforça uma aura alienígena e editorial, ela tem apostado em looks que misturam drama, elegância e estranheza.

Criações de Simone Rocha, Vivienne Westwood, Ashi Studio e Givenchy, sempre com styling de Enrique Melendez, compõem uma narrativa visual que transcende a personagem e posiciona Jenna como ícone da moda gótica contemporânea. Mas ela não tem reinado sozinha.

Emma e Joy

Emma Myers e Joy Sunday, suas colegas de elenco, também têm usado o tapete vermelho como território fértil para experimentações dentro da estética colegial, agora reinterpretada com sofisticação e ousadia. Emma, com styling de Jordan Johnson Chung, tem explorado silhuetas estruturadas e alfaiataria com toques lúdicos que remetem à sua personagem Enid.


Premier da segunda temporada de Wandinha (Foto: reprodução/Mike Marsland/Getty Images)


Em Londres, surgiu com um conjunto de tweed preto com paetês da Alessandra Rich, equilibrando brilho e delicadeza com um laço oversized e óculos ovais. Já em Seul, apostou em peças de Louis Vuitton, Rodarte e Monse, com estampas ousadas e sobreposições que criam tensão entre o feminino e o excêntrico.


Antes e depois de Jenna Ortega e Emma Myers, primeira e segunda temporada (Foto: reprodução/Instagram/@geeknatomy0204)


Joy Sunday, por sua vez, tem se revelado uma força criativa no tapete vermelho. Vestida por Darryl Glover, ela apareceu em Londres com um vestido escarlate de Alexander McQueen em malha de cabo, evocando tanto o drama vitoriano quanto a rebeldia punk. A produção foi arrematada com botas Heron Preston e um chapéu vermelho com tassel, em referência à moda do século XIX. Em outras ocasiões, Joy apostou em alfaiataria oversized de George Keburia e joias esculturais da Laruicci, sempre com styling que desafia convenções e celebra o experimentalismo.

Expectativas futuras

Entre uma première e outra, as três atrizes têm desfilado produções que dialogam entre si sem perder identidade própria, uma coesão criativa que funciona como aquecimento para os quatro episódios finais da segunda temporada de Wandinha, que chegam à Netflix em 3 de setembro. A expectativa é alta: mistérios serão resolvidos, personagens retornarão (inclusive a surpreendente Larissa Weems), e o estilo continuará sendo parte essencial da narrativa.

Netflix aposta em Scooby-Doo e prepara série live-action para 2026

A nova série está em pré-produção, com as gravações previstas para começar no outono americano, que se inicia em setembro. O projeto foi publicamente mencionado pela primeira vez em abril de 2024. Segundo informações, a produção contará com oito episódios e será produzida pela Warner Bros. Television e distribuída pela Netflix.

A sinopse da história foi divulgada e veremos Scooby-Doo e sua turma tentando solucionar um novo mistério.
“Durante seu último verão no acampamento, os velhos amigos Salsicha e Daphne se envolvem em um mistério assustador envolvendo um solitário filhote de Dogue Alemão perdido, que pode ter sido testemunha de um assassinato sobrenatural.”

Scooby-Doo e as produções continuam: o mistério nunca acaba

A história nunca foi contada em uma série live-action, tendo sido retratada apenas em filmes. O primeiro deles foi lançado em 2002, sendo bem recebido pelo público e arrecadando 250 milhões de dólares. A produção contou com os atores Freddie Prinze Jr. (Fred), Sarah Michelle Gellar (Daphne), Matthew Lillard (Salsicha), Linda Cardellini (Velma) e Neil Fanning como a voz do Scooby-Doo.

Em 2004, o mesmo elenco retornou para a sequência, o filme “Scooby-Doo: Monstros à Solta”. Já em 2009, o elenco foi reformulado, e a história passou a explorar a origem dos personagens. Em 2010, a trama acompanha o grupo durante as férias. Por fim, em 2018, a abordagem foi bastante diferente das anteriores, retratando as personagens femininas resolvendo os mistérios.

“Scooby-Doo, Cadê Você?”

A ideia da história surgiu com Fred Silverman, criador do canal americano CBS, que queria que o desenho animado misturasse mistério e comédia. A narrativa critica a estrutura de poder dos adultos, mostrando jovens desmascarando criminosos e manipuladores. Os mistérios buscam sempre uma explicação lógica e racional para os acontecimentos sobrenaturais.


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Evento de Halloween da Warner em Madri em 2021 ( Foto: Reprodução/David Benito/Getty Images Embed)


Seu legado se tornou uma franquia e um ícone pop que influencia e inspira novas gerações desde seu surgimento, em 1969. Mesmo assim, a série se mantém atual e consegue se reinventar com novas histórias e mistérios.

A nova produção será escrita por Josh Appelbaum (As Tartarugas Ninja) e Scott Rosenberg (Jumanji: Bem-vindo à Selva), e produzida por Greg Berlanti, Sarah Schechter e Leigh London Redman, que compartilham a produção de trabalhos como a série Você, da Netflix. Ainda não há previsão oficial de lançamento, mas tudo indica que a estreia ocorrerá em meados de 2026. O elenco ainda não foi divulgado.