Chanel transforma metrô de Nova York em passarela

A Chanel apresentou, no dia 02, a edição 2026 do Métiers d’Art, um dos desfiles mais aguardados do seu calendário anual. A coleção pre-fall (pré-outono) foi criada para destacar o trabalho minucioso dos ateliês que integram a maison.

Para reforçar a importância de especialistas como bordadeiros, ourives, plumassiers e tantos outros que colaboram com a marca desde 1984, a grife voltou a enfatizar a união entre tradição e modernidade. O objetivo é mostrar peças que evidenciem o domínio técnico e a inovação estética de seus artesãos.

A cada edição do Métiers d’Art, a Chanel escolhe uma cidade simbólica para apresentar sua coleção, conectando a moda ao contexto cultural do local anfitrião. O evento se transforma em uma experiência que celebra o savoir-faire artesanal, a identidade da maison e a história que inspira cada nova criação.

Chanel no metrô

A estação de metrô desativada, em Manhattan, Nova York, foi transformada em passarela de desfile, criando um cenário que misturava atmosfera industrial e charme urbano. O ambiente subterrâneo, contava com luzes frias e paredes marcadas pelo tempo, ofereceu um contraste com o luxo característico da Chanel.


Desfile da Chanel (Vídeo: reprodução/Instagram/@chanelofficial)


Na nova coleção, a maison explorou essa junção entre elegância e cotidiano nova-iorquino. A marca trouxe peças que combinavam técnicas artesanais refinadas com referências urbanas e contemporâneas. O resultado foi um desfile que celebrou a energia da cidade e transformando a plataforma em um palco onde tradição e modernidade caminhavam lado a lado.

Sobre a Chanel

A marca foi fundada por Gabrielle “Coco” Chanel no início do século XX. Ela  introduziu uma estética mais livre, funcional e elegante, criando peças que priorizavam conforto sem abrir mão da sofisticação. Ícones como o tailleur de tweed, o vestidinho preto e a fragrância Chanel Nº 5 nasceram desse olhar inovador, estabelecendo códigos que até hoje definem o estilo da marca.


Fernanda Torres vestindo Chanel (Foto: reprodução/Instagram/@chanelofficial)


Após a morte de Coco, em 1971, a Chanel seguiu se reinventando, especialmente a partir da chegada de Karl Lagerfeld, em 1983. Ele modernizou a maison sem perder sua essência, reinterpretando símbolos clássicos e expandindo o alcance global da marca. Hoje, sob nova direção criativa, a Chanel continua a honrar essa herança centenária, mantendo viva a combinação única entre tradição artesanal, inovação e uma elegância atemporal que atravessa gerações.

Terremoto de magnitude 4,8 atinge região de Nova York

Nesta sexta-feira (5), a região de Nova York foi atingida por um terremoto de magnitude 4,8. Seu epicentro ocorreu na cidade de Lebannon, no estado de Nova Jersey, localizado a 60 quilômetros de Nova York. Filadélfia e Boston também sentiram o tremor.

Começo do tremor

O tremor foi sentido pela primeira vez por volta das 10:28 no horário local (11:28 no horário e Brasília) de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos (USGS) e a profundidade do terremoto foi de 5 quilômetros abaixo da superfície, considerado baixo, mas com possibilidade de aumento do tremor. 

Veja o momento em que o tremor é sentido durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização da Nações Unidas):

(Reprodução X/@horadafofocatv)

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Nova York, ainda não há registros de danos ou mortes. 

Voos cancelados e acionamento da Casa Branca

De acordo com a agência de aviação civil dos Estados Unidos (FAA,sigla em inglês), os voos do aeroporto de Newark, na região de Nova York, estão cancelados. O aeroporto John F. Kennedy também teve as atividades interrompidas, mas retomou os voos,  de acordo com a FAA. 

A Casa Branca informou que o Presidente Joe Biden foi informado do ocorrido e está tomando as devidas medidas de segurança para monitorar o impacto.

Eric Adams, porta-voz do prefeito de Nova York, informou que apesar de não haver mais informações sobre grandes impactos neste momento, ainda estão avaliando o impacto.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, afirma estar preocupada com as réplicas e diz que estão levando este terremoto muito a sério.

A conta do Twitter do Empire State Building, famoso edifício de Nova York, brincou tweetando: “Estou bem”

(Reprodução X/ @Empire State Building)

A USGS afirma que não é incomum que haja tremores e terremotos na região de Nova York, mas sua magnitude é rara.  

No bairro do Brooklyn, residentes da região afirmaram sentir os prédios tremerem e ouviram o barulho de uma explosão. 

Trump deposita fiança de US$ 175 milhões para evitar confisco e bloqueio de bens

No dia 1º de abril, segunda-feira, o ex-presidente Donald Trump depositou uma fiança no valor de US$ 175 milhões (aproximadamente R$ 885 milhões) como parte do seu recurso contra a condenação por fraude civil.

Esse pagamento tem o efeito de evitar que a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, solicite o confisco de bens e o bloqueio das contas bancárias do ex-presidente.

Trump foi condenado por manipulação dos balanços de uma de suas empresas, sendo que a multa foi reduzida em 60% após a aceitação da apelação pela Justiça em fevereiro.

Acusações de fraude

Letitia James, procuradora-geral de Nova York, moveu uma ação contra Trump e a Organização Trump em setembro de 2022, acusando-os de falsificar os valores dos ativos para obter benefícios em empréstimos bancários e seguros.

Trump foi acusado de exagerar sobre seu patrimônio líquido – até U$ 2,23 bilhões – nos relatórios financeiros anuais fornecidos a bancos e empresas de seguros. Os ativos cujos valores foram inflados incluíam sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, seu luxuoso apartamento na Trump Tower, em Manhattan, e vários prédios de escritórios e campos de golfe.

Em 18 de março, os advogados de Trump anunciaram que ele não seria capaz de pagar a fiança inicial de US$ 454 milhões, que correspondia à totalidade da multa imposta na sentença de 16 de fevereiro.

Como parte da sentença, Trump também recebeu a proibição de fazer empréstimos e de ocupar cargos importantes em empresas de Nova York por três anos. No entanto, uma decisão judicial em 25 de março suspendeu essas penalidades.

Disputa Judicial

O ex-presidente contestou a acusação de manipulação dos balanços contábeis de suas empresas. Seus advogados recorreram da decisão, buscando reverter o veredicto em uma instância judicial superior.


Advogados de Trump buscam alternativas financeiras para garantir o pagamento da fiança em processo judicial por fraude civil (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Além disso, os advogados propuseram alternativas ao pagamento integral da multa. Eles sugeriram depositar um montante menor, de US$ 100 milhões (R$ 501 milhões), ou suspender a cobrança, que consideraram excessiva. 

Para garantir o pagamento, os advogados de Trump buscaram 30 empresas de fiança e quatro corretores, visando estabelecer um contrato no qual uma empresa assumiria a responsabilidade pelo depósito. Contrataram Gary Giulietti, um especialista em seguros, para facilitar esse acordo. 

Em essência, caso Trump perca o recurso em uma instância superior, este contrato assegura que a empresa de pagamentos de fiança cubra o valor. Entretanto, Giulietti expressou por escrito que obter US$ 454 milhões é “impossível nas atuais circunstâncias”, notando que muitas empresas não emitem títulos acima de US$ 100 milhões. 

Além disso, destacou que, nessas circunstâncias, as empresas normalmente não aceitam imóveis como garantia, mas grande parte do patrimônio de Trump é composta por propriedades.

Em um post no Truth Social, Trump afirmou ter feito o pagamento da fiança ao Estado de Nova York, que ele descreveu como “triste e problemático”. Ele refutou qualquer alegação de crime e caracterizou o caso contra ele como um “golpe fabricado” destinado a “interferir nas eleições”.