Cooper Flagg se destaca em treino com o Dream Team dos Estados Unidos

Os Estados Unidos montaram um novo Dream Team para buscar o quinto ouro no torneio masculino de basquete das Olimpíadas. LeBron James, Stephen Curry, Kevin Durant e Anthony Davis são alguns jogadores que estarão em Paris, para disputar as Olimpíadas de Paris.

Na última segunda-feira (8), um ala de 17 anos chamou a atenção em treino da equipe americana, ele é recém-saído do ensino médico, Cooper Flagg foi convidado para participar da atividade e protagonizou belas jogadas.

Preparação para as Olimpíadas

Na preparação para grandes eventos, como por exemplo, Olimpíadas e Copas do Mundo, os Estados Unidos costuma chamar atletas que não possuem tanta experiência para participarem de treinamentos, e enfrentarem a seleção principal, que possui várias estrelas. Geralmente, esses jovens estão no in;icio da caminhada para a liga principal de basquete. Em 2024, esse é o caso de Jaime Jaquez Jr., armador de 23 anos do Miami Heat.



Desde o ano de 2013, um jogador não era convidado para os treinos com a seleção principal dos EUA. Naquela ocasião, Doug McDermott e Marcus Smart receberam oportunidade de conviver com grandes estrelas da modalidade. Flagg, se destaca ainda mais, pelo fato de que ele estava no ensino médio na última temporada e ainda nem estreou pela Universidade Duke.

Fase de Flagg

Depois do treino de segunda-feira (8), que terminou com vitória suada da seleção principal por 74 a 73, Flagg falou: “a oportunidade (de estar nos treinos dos EUA) foi legal. Fiquei surpreso e muito animado com ela. Eu me sinto muito abençoado por ter vindo, aproveitado a chance e mostrado o que tenho. Sou grato por aprender aqui. Essa foi a melhor coisa para mim: pode aprender e crescer, dividir a quadra com esses grandes jogadores, lendas”.

Vale destacar, que apesar do convite para participar dos treinamentos, o ala não disputará as Olimpíadas de Paris. Ele vai se preparar para a temporada de estreia no basquete universitário e já aparece como provável escolha do Draft de 2025 da NBA.

Jin, do BTS, é convidado para o revezamento da tocha olímpica de Paris 2024

Um dos momentos históricos das Olimpíadas, certamente, é a condução da tocha. Através dela, atletas e artistas podem levar o que representa este evento no mundo dos esportes. Para Paris 2024, um dos artistas que fará a caminhada com a tocha será uns dos vocalistas da banda BTS, o Kim Seok Jin.

História e importância da tocha olímpica

A tocha olímpica é um dos maiores símbolos do esporte no geral. A caminhada com ela representa para além da prática esportiva, mostra também uma bela e vasta história acerca deste evento antes do início de cada Olimpíada.

O seu revezamento acontece, pois ela faz a representação de uma história da mitologia grega. Em que conta que Prometheus havia roubado o fogo e o entregou aos seres humanos, em que este representa a divindade e sabedoria. Ele roubou de Zeus, que já havia tirado dos humanos, então conta a história que Prometheus só devolveu o fogo para os seus donos reais.


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Cerimônia de revezamento da tocha olímpica (Vídeo: reprodução/Instagram/@olympics)

As origens do revezamento da tocha foram a partir do envio de mensageiros a todas as cidades da Grécia Antiga, com o intuito de informar quando seria o início dos Jogos. Atualmente, este mesmo trajeto também serve para anunciar que os Jogos Olímpicos estão chegando.

Este ritual foi iniciado para formar um elo entre os jogos da antiguidade e os jogos contemporâneos. A chama olímpica representa o elo entre o berço das Olimpíadas na Grécia e as cidades-sede, dos jogos contemporâneos

Convite aceito por Jin

Segundo fontes de jornais coreanos, o artista foi convidado para participar do revezamento da tocha, e acabou aceitando o convite feito pelo Comitê Olímpico. Apesar de não se ter uma informação concreta de onde e como será a passagem com a tocha.

Jin irá viajar para Paris nas próximas semanas. Onde se espera que ele revele o real motivo pelo qual aceitou o convite. Mas existe uma especulação acerca da popularidade do BTS, a banda no qual ele faz parte é reconhecida globalmente. 

Brasil é eliminado na Liga das Nações e termina na pior posição do ranking desde 1977

A Seleção Masculina de Vôlei encerrou a sua participação da Liga das Nações (VNL) em sétimo lugar. A derrota para a Polônia, nas quartas de final da competição, marcou a pior colocação da Seleção nos últimos 47 anos.

A equipe brasileira pode, ainda, cair para a 8º posição. A Seleção depende da derrota da Argentina contra a Eslovênia para manter a posição atual.


Brasil na derrota para a Polônia (Foto: reprodução/Instagram/@cbvolei)

Em 47 anos, a Seleção de Vôlei masculina participou de 73 competições: 28 Ligas Mundiais, 12 Campeonatos Mundiais, 10 Copas do Mundo, 11 Jogos Olímpicos, 7 Copas dos Campeões e 5 Ligas das Nações. Em todas, encerrou entre o 1° e o 6° lugar.

Brasil na VNL

A Liga das Nações, no formato atual, teve início em 2018. Entre 1990 até o ano da mudança, a competição era chamada de Liga Mundial.

O Brasil conquistou a atual VNL apenas uma vez, em 2021. Em 2018 e no ano seguinte, ficou na 4° posição. No ano passado e em 2022, a passagem da Seleção Brasileira terminou na 6° colocação.

Derrota nas quartas

Nesta quinta-feira (27), o Brasil foi eliminado pela Polônia e fez a pior campanha nos últimos 47 anos. De virada, a equipe polonesa conquistou a vaga na semifinal por 3 sets a 1.

No primeiro set, o Brasil venceu por 25 a 18. Os outros sets foram conquistados pela Polônia por 25 a 23, 25 a 22 e 25 a 16.


Equipe polonesa jogando contra o Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@polskasiatkowka_official)

A Seleção Polonesa enfrentará a Itália ou a França na briga pela vaga na final da VNL.

Paris 2024

A Seleção Masculina de Vôlei conheceu, nesta quarta-feira (26), os adversários da fase de grupos dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Pelo Grupo B, o Brasil disputará a vaga na próxima fase com Egito, Polônia e Itália. É considerado o “grupo da morte”, devido às qualidades técnicas das Seleções.


Brasil na primeira semana da VNL (Foto: reprodução/CBV/MaurícioVal/FVImagens/CBV)

O Grupo A tem a França, Eslovênia, Canadá e Sérvia. No Grupo C, Estados Unidos, Japão, Argentina e Alemanha se enfrentam.

As Olimpíadas começam no dia 27 de julho. A primeira fase vai até o dia 10 de agosto e as 8 equipes avançam para as quartas de final. As semifinais ocorrem no dia 7.

Dengue: casos da doença aumentam na Europa com previsão de piora nas Olimpíadas

Em 2023, houve 130 casos da doença adquiridos localmente na União Europeia, um aumento referente ao número de 2022, que foi de 73 casos localmente. 

Os casos mais comuns de dengue no velho continente são os “casos importados” de pessoas que tiveram contato com a doença fora da Europa ou que entraram em contato com contaminados que vieram de viagens. 

Há uma estimativa de que, por conta das olimpíadas de Paris, com toda a movimentação internacional maior pela Europa, os “casos importados” da doença aumentem.

Paris, sede do próximo jogos olímpicos
(Foto: Reprodução/Alexander Spatari/Getty Images)


Aumento de casos de dengue nos últimos anos

De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC), os números mais que triplicaram de 2022 para 2023, e com os números dos primeiros meses de 2024, a expectativa é que os casos da doença aumentem ainda mais.

O mosquito que tem se tornado uma ameaça na Europa não é o mesmo que conhecemos no Brasil. O que vem transmitindo a dengue no hemisfério norte é o mosquito-tigre-asiático (Aedes albopictus), considerada a espécie de mosquito mais invasora do mundo.

Como o nosso Aedes aegypti, o Aedes albopictus também transmite chikungunya e zika, junto com a dengue. 

A dengue pode variar desde uma doença assintomática, mas pode ir evoluindo para infecções graves, podendo resultar na morte. 

A influência das mudanças climáticas no aumento de casos de dengue 

Os casos de aumento da doença, inclusive em países que não tinham costume, estão relacionados com as mudanças climáticas provenientes do aquecimento global. Essas mudanças criam condições favoráveis para a proliferação dos mosquitos tigre-asiáticos.

“A Europa já está vendo como as mudanças climáticas estão criando condições mais favoráveis para os mosquitos invasores se espalharem para regiões anteriormente não afetadas, e infectarem mais pessoas com doenças como a dengue”, informa Andrea Ammon, diretora do ECDC.

O ECDC aconselha as pessoas a tomarem precauções individuais com o intuito de diminuir a propagação dos mosquitos, como por exemplo eliminar água parada, fazer do uso de repelentes e instalarem telas em janelas e portas. 

Fashion Week x Olimpíadas: entenda como os Jogos impactam os desfiles de moda

Os Jogos Olímpicos de 2024 acontecerão na cidade de Paris nos dias 26 de julho a 11 de agosto e já estão causando problemas na capital de logística, trânsito e segurança. Combinando isso aos preços exorbitantes, os jogos transformaram os próximos eventos de moda de junho em um caos. 

Seja a Men’s Week (Semana dos Homens) marcada para 18 a 23 junho, ou a Haute Couture Week (Semana de Alta Costura e Moda) que chegou a ser adiada para 24 a 27 de junho, todos os trabalhadores envolvidos na indústria da moda sofrer uma dor de cabeça enorme para organizar desfiles, shows, sessões de fotos e outros eventos. 

Apesar de algumas marcas de grande notoriedade vão manter sua programação para o mês, outras pequenas marcas decidiram por não participarem ou até mesmo trocar seus eventos para Milão. 


Quadra de vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris
(Foto: reprodução/Divulgação/Paris 2024)

Fechamento de pontos

Segundo a Prefeitura de Paris, somente a partir do dia 18 de junho haverá restrições ao trânsito que incluem a apresentação de um passe digital para conseguir acesso aos perímetros de segurança. Entretanto, a Cidade Luz já vem sofrido algumas mudanças relacionadas com a abertura dos jogos.

Lugares como a Place de la Concorde, Trocadéro, Torre Eiffel, Champ de Mars e Pont Alexandre III e as margens do Rio Sena precisarão ser fechados porque serão usados para a cerimônia de abertura no formato de um grande desfile pelas águas do Sena. 


Place de la Concorde em Paris (Foto: reprodução/SortiraParis)

Um dos maiores problemas têm sido o fechamento da Place de la Concorde já que se trata de um eixo rodoviário e de transportes públicos. Ainda que não tenha sido definitivamente fechada, a praça tem um grande fluxo de pessoas que precisarão ser remanejadas para outros lugares.

A praça ainda recebe três linhas de metrô que também serão fechadas até 21 de setembro e contará também com um bloqueio de acesso para carros a partir do dia 1 de junho.

Fashion Week

Para garantir um bom planejamento dos dois eventos durante essas duas semanas, a Fédération de la Haute Couture et de la Mode (Federação de Alta Costura e Moda) manteve contato constante com a Préfecture de Police, o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, a Câmara Municipal de Paris e demais órgãos competentes.

Paris Fashion Week 2022 (Foto: reprodução/Simon Ackerman)

A FHCM teve de apresentar com bastante antecedência uma lista com 260 locais comumente usados para eventos de moda dos quais 208 foram selecionados como possíveis sede, já que os demais apresentavam problemas de acessibilidade causado pelos Jogos. 

O consenso entre os envolvidos é de que durante as fashion weeks em junho o trânsito sofrerá um grande impacto e, tentando diminuir a chance de terem problemas, a FHCM disponibilizará seis fretados vai e vem, aumentando os dois fretados que normalmente são disponibilizados. 

Em relação à segurança, foi pedido as marcas de alta costura que prestassem atenção redobrada e que contratasse sua própria segurança, uma vez que a polícia já estará ocupada com a segurança dos Jogos.

Desistência de marcas

Todas essas medidas tomadas pelas marcas de alta costura em parceria com os órgãos competentes parisienses não foram o bastante para manter algumas marcas de renunciarem seus desfiles em Paris. No calendário desta temporada, pelo menos 8 marcas não irão comparecer, entre elas: EgonLab, Botter, Officine Générale, GmbH e Winnie. Givenchy e Valentino não se apresentaram, pois estão em um momento de transição criativa. 

Lucien Pagès tem um agência especializada na gestão de desfiles e eventos para diversas marcas de moda e ela explica que algumas empresas optam por realizar apenas um desfile por ano, o que as permite brilhar, mas sem ter que gastar muito dinheiro. Lucien comenta como um desfile de moda custa um valor absurdo, a começar pelo aluguel do local que custa entre 20 e 30 mil euros, isso sem levar em consideração as modelos e equipes que precisam de alojamento e alimentação.

Unidos ao aumento dos preços devido aos Jogos, especialmente de hotéis e locais, as pequenas marcas enfrentam uma dificuldade na realização de eventos. 

Olimpíadas em Paris: Dior divulga 15 atletas embaixadoras

Dior, grife de luxo do grupo LVMH, lançou uma campanha publicitária para anunciar 15 atletas embaixadoras da marca. O conglomerado de luxo é um dos principais patrocinadores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024. O início do evento esportivo está previsto para julho.

As novas faces da Dior

Entre as atletas selecionadas estão a havaiana pentacampeã campeã mundial de surfe, Carissa Moore, a nadadora australiana Emma McKon, a esgrimista japonesa Misaki Emura e a jogadora de futebol, Alex Morgan. A ginasta Mélanie de Jesus dos Santos e a tenista em cadeira de rodas Pauline Déroulède também haviam sido anunciadas anteriormente, durante o Festival de Cinema de Cannes de 2024.

Sob direção criativa da italiana Maria Grazia Chiuri, foram convidadas seis personalidades também da Itália: as esgrimistas Rossella Fiamingo, Alice Volpi, Arianna Errigo, Beatrice, Andreea Mogoș e Loredana Trigilia. 

Para divulgação, foram realizadas fotos das atletas vestindo peças da Dior. As imagens estarão no Le Café Dior, em Paris, na histórica loja da maison.


Mélanie de Jesus dos Santos para Dior (Foto: reprodução/Lindsay Ellary/Dior)

O acordo francês

A parceria entre o maior conglomerado de marcas de luxo do mundo e o Comitê Organizador dos Jogos de Paris 2024 está estimada num custo de 150 milhões de euros e foi anunciada em 24 de julho de 2023, um ano antes do evento. O Grupo LVHM engloba 70 marcas e entre elas estão as renomadas Givenchy, Christian Dior, Fendi e Louis Vuitton, tendo essa última contribuído também para as olimpíadas com a criação de baús sobre medida para transportar as medalhas e as tochas.

O evento esportivo está programado para acontecer do dia 26 de julho a 11 de agosto, com as Paraolimpíadas marcadas para ocorrer entre 28 de agosto e 8 de setembro. “Os Jogos são uma oportunidade para fazer a França brilhar”, disse Antoine Arnault durante o anúncio oficial.

Presidente da França afirma que país tem “plano B” para abertura das Olimpíadas em caso de terrorismo

Nessa segunda-feira (15), o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou em entrevista ao canal francês BFMTV que existem planos alternativos para a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Caso algum ataque terrorista seja descoberto, o evento, que ocorrerá no Rio Sena, poderia ser transferido para o Trocadéro ou para o Stade de France.

As Olimpíadas de Paris ocorrem entre os dias 26 de julho e 11 de agosto. Faltando pouco mais de três meses para o evento do dia 26, a população francesa teme que o país seja alvo de algum atentado semelhante ao ocorrido na Rússia em 25 de março. Na ocasião, quatro homens armados invadiram a Câmara Municipal de Crocus, próximo a Moscou, durante um show da banda Picnic. 137 pessoas foram mortas e mais 182 ficaram feridas. Os terroristas também atearam fogo no local. O atentado foi reivindicado pelo Estado Islâmico.


Rio Sena, sede da abertura dos Jogos Olímpicos de 2024 (Reprodução/Florian Hulleu/Paris 2024/AFP)

Desde então, o governo francês tem se preparado para um possível cenário hostil durante as Olimpíadas, principalmente para a abertura dos jogos. “Temos cenários de recurso. Temos plano B e plano C. Para dizer a verdade, temos a opção de realizar uma cerimônia que seria limitada ao Trocadéro, mas que também poderia ser transferida para o Stade de France”, disse Macron à BFMTV.

Em meio a conflitos entre Rússia e Ucrânia, Israel e Palestina, Guerra Civil da Síria, ataques iranianos e golpes de Estado na região do Sahel, no norte da África, a França tem buscado alternativas para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos. “É uma estreia mundial. Podemos fazê-lo e vamos fazê-lo”, afirmou Macron. “O perímetro de segurança será muito amplo, o tráfego será restringido e tudo será isolado uma semana antes. Será criado um sistema de venda de bilhetes para as plataformas superior e inferior. As forças da ordem serão mobilizadas a um nível excecional”, completou o presidente francês.

Emmanuel Macron pediu um cessar-fogo à Rússia durante os jogos. Apesar de temer um ataque russo, o próprio presidente francês afirmou que tropas europeias poderiam ir à Ucrânia semanas antes. Macron também citou o recente ataque do Irã à Israel e pediu que o governo israelense evitasse uma escalada no conflito. Vale destacar que a Rússia e a Bielorrússia não participarão das Olimpíadas de 2024. Israel estará presente nos jogos.

Uniformes olímpicos da França são lançados em parceria com a grife Pigalle

Em 2024, o mundo vivenciará um dos maiores movimentos esportivos já criado: as Olimpíadas. Ocorridas de 4 em 4 anos, a nova edição terá como sede a cidade de Paris, na França – que já foi palco para do evento em 1924. Com data de início para o dia 26 de julho, cada país encontra-se em seus preparativos para os uniformes oficiais.

A marca streetwear Pigalle foi a grande escolhida para confeccionar as roupas das delegações francesas. Com a assinatura do estilista Stéphane Ashpool, as peças começaram a ser compartilhadas na última quinta-feira (14).

A conexão de Ashpool com o universo das olimpíadas


Imagens do uniforme da delegação de ciclismo que os atletas parisienses usarão (Foto: reprodução/Instagram/@stephane_ashpool)

Mesmo com o esboço completo e as fotos de divulgação, Stéphane relevou em entrevista para o veículo GQ que ainda há possibilidades de singelas modificações e ajustes nos modelos futuramente usados pelos atletas.

Estou mais na fase em que nada está feito, ainda. Ainda estou no meio do jogo. Sei que as pessoas vão usá-lo e acho que, no meio dos jogos, poderei respirar

Stéphane Ashpool

Sua jornada com os jogos de Paris 2024 teve início em 2021, ao receber uma mensagem da Le Coq Sportif – empresa que confeccionou as peças para as delegações francesas nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.

Como processo de avaliação e pesquisa para o desenvolvimento do projeto, o desginer teve a oportunidade de conversar com cerca de 30 atletas na época para entender a essência que eles gostariam de passar com seus trajes. O objetivo central do estilista é apresentar toda a jornada dos atletas que passarão pelos pódios e arenas do evento.

Já familiarizado com o universo da mesclagem do streetwear com o vestuário esportivo por meio de parceiras com marcas Nike, Ashpool abusou de diversos experimentos de tecidos e materiais para a criação dos uniformes.

Detalhes dos uniformes


Uniforme da delegação francesa de ginástica rítmica para os jogos de 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@stephane_ashpool)

Com uma estampa gradiente nas cores azul, vermelha e branca – tons oficiais da bandeira da França – Ashpool conseguiu tornar os trajes modernos e sofisticados. Nas roupas de apresentação da equipe de ginástica rítmica, por exemplo, é possível ver materiais como tule e pedrarias para um maior glamour nas apresentações.

Vale ressaltar também os protetores faciais dos atletas da esgrima, os quimonos dos profissionais do judô e até o colorido no skate dos skatistas – todos os detalhes muito bem pensados para cada esporte específico.

A prévia dos uniformes foi transmitida durante o Paris Fashion Week das últimas semanas e deixou uma primeira impressão positiva acerca da coleção como um todo.

Paris se prepara para receber Olimpíada em meio a riscos das ondas de calor

Depois de testemunharmos uma Olimpíada em Tóquio, que também foi afetada pelo calor extremo, surge uma preocupação similar para os Jogos realizados em Paris. De acordo com uma pesquisa publicada na revista Npj Climate and Atmospheric Science, existe o risco de uma onda de calor histórica atingir Paris durante o período dos Jogos.

Paris mostra números graves

Outro estudo, publicado na revista Lancet Planet Health, mostrou que Paris tinha a taxa de mortalidade relacionada ao calor mais elevada entre 854 cidades europeias. Segundo o estudo, isso está relacionado à densidade populacional e à falta de áreas verdes na cidade.

No entanto, os números desse estudo, publicado em maio do ano passado, podem ter sido distorcidos pela tragédia da onda de calor que afetou a Europa em 2003, matando cerca de 15 mil pessoas na França, a maioria idosos que viviam sozinhos.

Outra preocupação é que Paris enfrentou graves ondas de calor nos últimos cinco anos, com um pico registrado de 42,6 °C na cidade em julho de 2019.

Polêmica em relação ao ar-condicionado

Uma polêmica que surgiu antes dos Jogos foi a ausência de ar-condicionado na Vila Olímpica. Inicialmente, ela foi construída sem o aparelho como parte dos esforços para tornar os Jogos Olímpicos mais sustentáveis. Assim, a vila foi criada com um sistema de resfriamento geotérmico natural, além de áreas mais arborizadas, resultando em uma diminuição de cerca de 6 graus em relação à temperatura exterior.


Paris se prepara para receber jogos olímpicos (Foto: reprodução/X/@Paris2024)

No entanto, devido ao risco das ondas de calor afetarem os Jogos, alguns países não consideraram essa medida suficiente. Por esse motivo, os organizadores começaram a oferecer o fornecimento de aparelhos de ar-condicionado portáteis às delegações visitantes para ajudar a mitigar possíveis problemas.

O calor também afetou a última edição dos Jogos realizados em Tóquio, no Japão. Eles foram realizados durante o período pandêmico e foram considerados os mais quentes da história.

Divulgada pré-lista da seleção dos EUA para o basquete nas Olimpíadas desse ano

A Federação de Basquete dos Estados Unidos divulgou a pré-lista de jogadores que deverão disputar os Jogos Olímpicos de Paris deste ano. A lista inclui algumas estrelas conhecidas da NBA, como LeBron James, Stephen Curry, Joel Embiid e Kevin Durant. No entanto, apenas doze desses jogadores serão escolhidos para representar os Estados Unidos no torneio olímpico.

Alguns nomes já são dados como certos

Entre os doze jogadores, a escolha do quarteto da NBA composto por LeBron James, Stephen Curry, Joel Embiid e Kevin Durant já é considerada certa. Além disso, de acordo com o site “The Athletic”, os nomes de Jayson Tatum e Devin Booker também devem ser garantidos na lista final.


LeBron James e um dos destaques da pré-lista divulgada
(foto: reprodução/Instagram/@kingjames)

As principais estrelas da NBA vinham demonstrando interesse em disputar as Olimpíadas, especialmente após os Estados Unidos terem uma campanha decepcionante na última edição do Mundial de Basquete, terminando em quarto lugar. Essa performance veio após uma campanha sem brilho no Mundial de 2019, onde a equipe não chegou nem às semifinais do torneio.

Uma surpresa na lista foi a não inclusão de Draymond Green, que contribuiu para a conquista do ouro pelos Estados Unidos em 2021 durante os jogos realizados em Tóquio. No entanto, mesmo sendo considerado um jogador bastante habilidoso, ele enfrentou duas suspensões por indisciplina na atual temporada, o que pode ter diminuído suas chances de ser convocado para a equipe olímpica.

Steve Kerr comanda a equipe

A seleção dos Estados Unidos será comandada pelo técnico Steve Kerr, que atualmente lidera o Golden State Warriors na NBA. Ele terá como assistentes outros dois treinadores da NBA, Tyronn Lue e Erik Spoelstra, que atualmente comandam, respectivamente, o Los Angeles Clippers e o Miami Heat.

Os Estados Unidos vão para Paris em busca do quinto ouro consecutivo no basquete, após conquistarem a posição máxima em todos os torneios desde 2008, quando iniciaram a sequência de ouros na Olimpíada realizada em Pequim. A equipe norte-americana tem sido dominante no cenário olímpico de basquete desde então.