Lin Yu Ting avança à final do boxe e enfrenta protestos

A taiwanesa Lin Yu Ting conquistou nesta quarta-feira (07), sua vaga na final do boxe feminino até 57kg nas Olimpíadas de Paris, ao vencer a turca Esra Yildiz Kahraman por decisão unânime (5-0). A luta, que aconteceu em meio a uma polêmica envolvendo a identidade de gênero da atleta, foi marcada por um protesto da rival após o anúncio do resultado.

Decisão unânime e protesto simbólico

Lin Yu Ting e Imane Khelif, da Argélia, as duas finalistas em suas respectivas categorias de peso, estiveram no centro das atenções desde que foram desclassificadas no ano passado do Mundial amador de boxe por reprovar em testes de gênero realizados pela Associação Internacional de Boxe (IBA). A IBA foi posteriormente desfiliada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que permitiu a participação das atletas nos Jogos de Paris, gerando debates sobre o assunto.

Durante a luta, Lin dominou os três rounds, demonstrando superioridade técnica. No entanto, após a derrota, Esra Yildiz fez um sinal de “X” com os dedos para a plateia, indicando os cromossomos XX, em um claro protesto contra a participação de Lin, que enfrenta suspeitas de ter cromossomos XY, características típicas do sexo masculino. Esse gesto já havia sido repetido anteriormente por outra rival, a búlgara Svetlana Staneva, nas quartas de final.


Esra Yildiz protesta após perder para Lin Yu Ting, de Taiwan, na semifinal do boxe feminino nas Olimpíadas 2024 (foto: reprodução/Richard Pelham/Getty Images Embed)

COI e IBA em conflito sobre gênero

A polêmica se intensificou com a realização de uma coletiva de imprensa pela IBA, em que o presidente Umar Kremlev acusou Lin e Khelif de apresentarem níveis elevados de testosterona, sugerindo que elas seriam homens. As acusações foram feitas sem a apresentação de provas, e o COI defendeu a participação das atletas, afirmando que ambas passaram por rigorosos critérios médicos e são reconhecidas como mulheres.

A situação destacou as diferenças nas regras aplicadas pelo COI e pela IBA, que foi banida após investigações que revelaram corrupção e falta de transparência. A Paris Boxing Unit, responsável pela organização do boxe nos Jogos Olímpicos, segue garantindo que Lin e Khelif estão competindo segundo as regulamentações vigentes.

Agora, Lin Yu Ting se prepara para a final olímpica, onde buscará o ouro, em meio a uma das mais acirradas discussões sobre gênero e esporte nos últimos tempos.

Brasil é eliminado pela França no tênis de mesa por 3 a 0

O trio brasileiro composto por Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro não conseguiu superar a equipe francesa formada por Simon Gauzy e os irmãos Alexis e Félix Lebrun nas quartas de final do tênis de mesa masculino por equipes.

A França dominou o confronto, vencendo o Brasil por 3 a 0. Com essa vitória, os franceses avançaram para as semifinais da competição, onde enfrentarão a China na próxima quinta-feira (8), às 5h de Brasília. O vencedor desta partida garantirá um lugar na final e a certeza de uma medalha olímpica.


Hugo Calderano em partida por equipes (Foto: reprodução/Buda Mendes/Getty Images Embed)


Derrota por 3 a 0

Após vencer Portugal por 3 a 1, o Brasil chegou às quartas de final confiante para enfrentar os anfitriões. No primeiro confronto, a dupla brasileira Guilherme Teodoro e Vitor Ishiy enfrentou Simon Gauzy e Alexis Lebrun. Com parciais de 11/8, 11/9 e 11/6, os franceses venceram por 3 a 0.

Com o Brasil em desvantagem de 1 a 0, Hugo Calderano precisava de um resultado positivo contra Félix Lebrun. Eles se reencontraram após a disputa pelo bronze no individual. Calderano lutou, mas acabou perdendo por 3 a 1, com parciais de 11/6, 11/7, 11/13 e 11/6.

O terceiro confronto foi decisivo. Vitor Ishiy enfrentou Alexis Lebrun em um jogo mais equilibrado. Apesar do esforço de Ishiy, que fechou o segundo set com 11/9, Lebrun venceu o primeiro set por 11/7 e o terceiro por 11/5. No quarto set, Lebrun garantiu a vitória com 11/7, eliminando a equipe brasileira.

Com essa derrota, o Brasil se despede da competição, enquanto a França segue em busca da medalha olímpica.

Olimpíadas 2024: Rebeca Andrade explica por que não concede entrevistas em inglês

Durante a Olimpíada de Paris, muitos internautas ficaram confusos ao perceber que a ginasta Rebeca Andrade falava apenas português nas coletivas de imprensa, mesmo tendo sido flagrada conversando com a ginasta americana Simone Biles. Em uma entrevista para Galvão Bueno nesta terça-feira (6), a atleta esclareceu a situação.

O comentarista questionou Rebeca como ela conseguia conversar com Biles, considerando que nenhuma delas fala a língua da outra. A ginasta brasileira explicou a situação da seguinte maneira:

“A gente se fala em inglês. Eu não sou fluente, porém eu falo inglês. Eu só não gosto de dar entrevista em inglês, eu não me sinto confortável. Eu sou brasileira, eu falo português (…) e eu consigo me expressar muito mais falando na minha língua do que em outra, e eu vou falar português e pronto”

Rebeca Andrade

Assim, a própria mostrou que é uma questão de preferência evitar entrevistas internacionais, que podem gerar estresse, já que ela não se sente confortável falando em outra língua. No entanto, é motivo de orgulho para os internautas ver a multimedalhista reservar suas respostas exclusivamente para o público brasileiro!

Rebeca Andrade, o tesouro brasileiro

A ginasta, que compete nas Olimpíadas desde o Rio 2016, ganhou destaque na Olimpíada de Tóquio, onde conquistou medalhas em diversos aparelhos da ginástica. Agora, em Paris, seu talento foi ainda mais enaltecido ao trazer mais quatro medalhas para casa!

A brasileira enfrentou a fenomenal Simone Biles e até a superou! Além disso, Biles já admitiu ter medo de Rebeca, afirmando:

 “Não quero mais competir com a Rebeca. Estou cansada. Tipo, ela está muito perto. Nunca tive uma atleta tão perto”

Simone Biles

Para Rebeca, Paris consolidou sua grandeza como atleta da ginástica, já que nunca havia competido com Simone Biles em Olimpíadas antes. Biles havia desistido dos Jogos de Tóquio devido a problemas críticos de saúde mental. Assim, em 2024, a brasileira provou que é capaz de desafiar e vencer a ginasta considerada a maior de todos os tempos.

Além de ser um fenômeno da ginástica brasileira e global, a atleta exibe carisma e humildade em suas entrevistas. Ela, por exemplo, revela que durante as competições costuma pensar em receitas de comida.

Nosso tesouro não faz exceções

Durante uma entrevista com uma jornalista internacional no dia da competição geral em grupos, Rebeca, membro do time brasileiro composto por Flávia, Júlia, Lorrane e Jade, se recusou a responder em inglês, mesmo com Jade traduzindo e respondendo por ela.


@mariafbeatriz

eu nao sei falar ingleixxxxxx 😂😂 rebeca vc eh a maioral #olympics #olimpiadas #ginastica #rebecaandrade #bronze #brasil #paris2024 @Rebeca Andrade

♬ original sound – Bia
Entrevista internacional com a equipe da ginástica brasileira (Vídeo: Reprodução/TikTok/@mariafbeatriz)

A situação acabou ficando até engraçada. Quando Rebeca afirmou não falar “inglexxx“, Jade tentou ajudar para não deixar a repórter sem resposta. No entanto, Jade acabou reduzindo a resposta de Rebeca, que esboçou saber um pouco de inglês, sim, como comprovado após a entrevista com Galvão Bueno.

Judô brasileiro tem melhor desempenho na história das Olimpíadas

Parece que a alcunha de que o Brasil é o país do futebol foi ligeiramente substituída nestes Jogos Olímpicos em Paris. Neste sábado (3), o judô brasileiro subiu ao pódio mais uma vez na prova de equipes, conquistando uma medalha de bronze após derrotar a equipe italiana, por 4 a 3. 

Desempenho brasileiro

A modalidade de judô brasileira teve o melhor desempenho na história dos Jogos Olímpicos. Em Paris, Bia Souza brilhou, conquistando o primeiro ouro para o país, mas ainda teve mais uma prata e dois bronzes. A prata foi de William Lima, na categoria meio-leve, enquanto o bronze foi conquistado por Larissa Pimenta, também na categoria meio-leve.


Rafaela Silva e Ketleyn Quadros após ganharem o bronze (Reprodução/Sarah Stier/Getty Images Embed)


O bronze conquistado no último duelo no tatame olímpico fechou a participação do judô na Olimpíada com um número que supera a campanha feita na Olimpíada de Londres, que aconteceu em 2012. Na ocasião, o time brasileiro conseguiu quatro medalhas: um ouro e três bronzes, mas a prata de Paris fez toda a diferença segundo a Confederação Brasileira de Judô. 

5° maior resultado do mundo

Após essa participação, o Brasil figura na lista de potências do judô, deixando o país em quinto lugar em número de medalhas conquistadas, contabilizando 28 medalhas em todas as suas participações, só ficando atrás do Japão, França, Coreia do Sul e Cuba. Desde a primeira medalha em Munique (1972) com o bronze de Chiaki Ishii na modalidade meio-pesado até o bronze conquistado pelos judocas Daniel Cargnin e Mayra Aguiar, o judô brasileiro tem ganhado destaque e teve seu ápice neste ano. Com mais esses resultados, o país ganhou pelo menos uma medalha em todas as últimas edições dos Jogos desde 1984. 


Equipe de judô brasileiro durante Olimpiada em Paris (Reprodução/Jack Guez/AFP/Getty Images Embed)


Apesar do judô brasileiro se despedir de solo francês após tantas conquistas, outras modalidades esportivas ainda podem trazer mais medalhas para o país. Hoje, o futebol feminino derrotou a França em casa mesmo com o desfalque de Marta e conseguiu a vaga para a semifinal. 

Amanhã, às 10h40, Rebeca Andrade passa pela prova final de barras assimétricas e tem grande chance de ir ao pódio novamente. Além da ginástica artística, o Brasil também compete nas modalidades de atletismo, vôlei de praia, ciclismo de estrada, boxe e tênis de mesa.

Menina de Ouro: Bia Souza conquista medalha de ouro do judô em Paris 

A primeira medalha de ouro para o Brasil na Olimpíada de Paris demorou, mas quando chegou foi emocionante e simbólica. Em sua estreia nas finais dos jogos olímpicos nesta sexta-feira, a brasileira Bia Souza mostrou toda sua habilidade no tatame, desbancando sua adversária Raz Hershko, e subindo ao pódio para receber a sonhada medalha de ouro pela categoria acima de 78kg no judô. Essa é a terceira medalha do país na modalidade olímpica em Paris.

A vitória em tempo recorde 

Bia Souza fez sua estreia nos jogos olímpicos de forma impactante: além da conquista do ouro, a brasileira venceu a oponente israelense sem muita cerimônia, aplicando o golpe waza-ari logo nos primeiros segundos. Após o golpe, ela só precisava evitar que a oponente se sobressaísse e evitasse mais punições, já que ambas receberam uma durante o combate. 


Beatriz Souza junto com as outras finalistas no pódio (Reprodução/Catherine Steenkeste/Getty Images Embed)


Depois do pódio e de segurar a medalha, a judoca deu uma entrevista emocionante para a Rede Globo, enquanto conversava com sua família. Enquanto as lágrimas de felicidade rolavam, ela revelou que a vitória foi dedicada à sua avó. Para além de toda a conquista do ouro, a vitória da brasileira ainda carrega um peso simbólico e representativo, sendo uma mulher preta.

Antes dessa vitória relâmpago, Bia já vinha fazendo uma campanha consistente pela modalidade e antes mesmo de pisar em solo francês, já estava em quinto lugar do ranking mundial e relembrou a frustração de não ter ido à Tóquio. 

 “Falei pra mim mesma que eu não ia sentir aquilo que eu senti de novo, de não ir para uma Olimpíada. Foi uma chave muito importante para mim que eu virei. Desde o momento em que a chave virou, as coisas só foram sendo encaminhadas”, revelou a judoca para o Olympics. 

Nas quartas de final, ela venceu Kim Ha-Yun, mas não sem antes passar por um momento de tensão com a arbitragem. Mas o duelo decisivo foi com a francesa Romane Dicko, primeiro lugar do mundo, que ela conseguiu contornar aplicando um ippon e garantiu sua vaga para brilhar na final. 

De Peruíbe para o mundo

Foi uma longa caminhada do litoral paulistano até o tatame da maior competição esportiva do mundo. A judoca de 26 anos precisou trocar a maresia litorânea para o ar poluído da cidade grande quando ainda era adolescente para perseguir sua vocação no esporte, tendo uma rotina dupla e cansativa. Beatriz começou a se destacar um tempo depois, após o Mundial de 2017, que participou da campanha da equipe para conquistar a prata. 


Beatriz Souza e Maria Suelen Altheman no Judo World Championships de 2012 (Reprodução/Attila Kisbenedek/AFP/Getty Images Embed)


Relembrando que o esporte é além de tudo cooperação, a brasileira preza pelo profissionalismo, deixando de lado competições que só existem dentro do duelo, já que sua treinadora é sua ex-rival esportiva. Maria Suelen Altheman conseguiu a vaga na Olimpíada de Tóquio e hoje viu sua pupila deslanchar em solo francês, alcançando o ouro na Olimpíada e representando o país de forma louvável. 

Com a vitória de Bia Souza, William Lima e Larissa Pimenta, o Brasil soma 27 medalhas, sendo o 5º melhor país da história dos jogos olímpicos na modalidade esportiva.

Simone Biles se torna bicampeã olímpica após final individual nos Jogos de Paris

Se tem uma modalidade esportiva que está movimentando as redes sociais nas Olimpíadas, com vários comentários e uma torcida feroz, é a ginástica artística. As duas favoritas da modalidade, Rebeca Andrade e Simone Biles, competiram pela medalha na prova individual nesta quinta-feira (1), e foi uma disputa acirradíssima e emocionante. Apesar do sufoco de enfrentar um talento páreo para suas habilidades, Simone saiu com o ouro e voltou ao pódio da modalidade individual. 

O ouro de Simone e o ouro de Rebeca

Quando Simone Biles está no ar e fazendo suas acrobacias, não tem quem não se encante e fique perplexa com suas habilidades. Mas, nessa Olimpíada de Paris, a americana encontrou outra ginasta que estava quase ultrapassando-a. Apesar da dificuldade, Biles alcançou feitos históricos, entrando para o seleto grupo de bicampeã da modalidade, lugar só alcançado pela russa Larisa Latynina, que ganhou a medalha de ouro em Melbourne (1956) e Roma (1960), e a tcheca Vera Caslavska, que ganhou a honraria em Tóquio (1964) e Cidade do México (1968). 


Pódio da competição individual de ginástica artística nas Olimpíadas (Reprodução/Amin Mohammad Jamali/Getty Images Embed)


A expectativa era gigante, já que a disputa pela prova final individual é a mais tradicional da modalidade e a que define o primeiro lugar mundialmente. Biles contabilizou 59.131 pontos, com Rebeca logo atrás com 57.932 pontos. Apesar da brasileira conquistar a prata, a torcida brasileira vibrou e ficou emocionada, já que a ginasta também quebrou recordes da modalidade pelo seu país. Foi uma prata com gosto de ouro.

Apesar de muitos comentários incitando a rivalidade, as ginastas foram vistas se tratando em tom cordial e amigável, mostrando o profissionalismo acima de tudo. Completando o pódio, a americana Sunisa Lee ganhou o bronze, com a somatória de 56.465 pontos. 

Bicampeã e número 1 do mundo pela ginástica artística

Após dominar as Olimpíadas do Rio em 2016, Simone já era a favorita nos Jogos de Tóquio antes mesmo de chegar a final. Apesar de se classificar, a ginasta americana prezou pela sua saúde e desistiu da competição após uma lesão que tinha acontecido dias antes. Então, Paris foi uma segunda chance de conquistar o feito de se tornar bicampeã olímpica e ela não deixou essa chance passar, lutando com afinco pelo título e alcançando seu objetivo.


Simone Biles com sua medalha de ouro após prova na Olimpíada de Paris (Reprodução/Lionel Bonaventure/AFP/Getty Images Embed)


Com mais essa conquista, Simone é uma das ginastas mais condecoradas da história, contabilizando, contabilizando 30 medalhas em Mundiais, sendo 23 de ouro, e 9 em Olimpíadas, sendo 6 de ouro. 

Ainda tem outras provas pela frente, onde Simone e Rebeca competem por mais medalhas. No sábado, às 11h20, será a final do salto. Já na segunda, tem a final da trave e do solo, às 7h30 e 9h20, respectivamente. 

Brasil na Olimpíada: Equipe de Handebol Feminino perde para a França

Enquanto outras modalidades esportivas, como a ginástica artística, surfe e skate têm rendido medalhas para o Brasil e emocionado a torcida, o handebol feminino está por um fio de ser eliminado do sonho. Na última partida, que aconteceu nesta terça-feira (30), a equipe foi derrotada pela França por 26 a 20, sendo a segunda derrota consecutiva, o que só aumenta a tensão para a classificação para a final do torneio.

Brasil versus França 

O handebol feminino brasileiro fez uma estreia promissora nas Olimpíadas de Paris, mas perdeu terreno após duas derrotas consecutivas. Já a França, atual campeã mundial e bicampeã olímpica, se mantém como favorita ao primeiro lugar, tendo resultados consistentes e vencendo todos os seus oponentes, inclusive o Brasil. 

No último jogo na Arena Sul Paris, além da derrota, a equipe brasileira sofreu alguns desfalques importantes. A armadora Giulia Guarieiro sofreu uma lesão no bíceps femoral, e Samara, uma das suplentes da equipe, também precisou ser substituída.

Apesar do gol em linha áerea de Bruna de Paula, o destaque do jogo foi do lado francês, com a artilheira Foppa marcando sete gols só no primeiro tempo. Apesar do começo equilibrado, o resultado foi praticamente entregue com os diversos erros no ataque, permitindo que as francesas marcassem vários gols. 


Equipe brasileira e francesa se enfrentando pelo título de handebol feminino nas Olimipíadas 2024 (Reprodução/Rodolfo Buhrer/Eurasia Sport Images/Getty Images Embed)


Até agora, as brasileiras têm uma vitória e duas derrotas sofridas, ficando em quinto lugar na tabela de classificação da modalidade esportiva. Para manter viva a esperança de avançar para as quartas de final, a equipe precisa vencer a Holanda, um adversário forte e que demandará muito esforço para uma vitória.

Próximos jogos 

Com o handebol masculino fora da disputa, a expectativa para que o Brasil vença cresce a cada minuto. Caso o Brasil perca, a equipe será eliminada, encerrando muito cedo sua busca pelo título olímpico. Os resultados da França contra a Angola também serão avaliados para a decisão, podendo favorecer ou desfavorecer a equipe no mata-mata. 

As próximas partidas do handebol feminino serão emocionantes e decisivas, tanto para o Brasil quanto para a França. O Brasil enfrenta a Holanda na próxima quinta-feira (2), às 9h, enquanto a França enfrenta a Angola um pouco mais tarde, no mesmo dia.

Resumo Olímpico: confira os resultados dos brasileiros nesta segunda

Após a conquista das primeiras medalhas olímpicas por Willian Lima (judô), Larissa Pimenta (judô) e Rayssa Leal (skate street), os atletas brasileiros competiram com grandes expectativas nesta segunda-feira (29).

Judô

As eliminatórias do judô começaram cedo, logo pela manhã, com Rafaela Silva representando o Brasil na categoria feminina até 57 kg e Daniel Cargnin no masculino até 73 kg. Rafaela Silva superou Maysa Pardayeva, do Turcomenistão, e Eteri Liparteliani, da Geórgia, avançando para a semifinal. Na disputa contra a sul-coreana Mimi Huh, Rafaela foi derrotada. Na luta pelo bronze, a judoca brasileira enfrentou Haruka Funakubo, do Japão, mas foi eliminada por penalidade em um combate acirrado.

Daniel Cargnin, medalhista de bronze em Tóquio, competiu na categoria masculina até 73 kg, mas foi derrotado no primeiro combate por ippon pelo kosovar Akil Gjakova.


Brasil x Quênia (reprodução/NATALIA KOLESNIKOVA/Getty Images Embed)


Vôlei

O Brasil estreou no vôlei feminino contra o Quênia e dominou a partida, vencendo por 3 sets a 0. As parciais foram 25/14, 25/13 e 25/12, demonstrando a superioridade técnica e tática das brasileiras. Com esta vitória, o Brasil lidera o Grupo B e enfrentará o Japão na próxima quinta-feira (01/08), às 8h (horário de Brasília).

Rugby

O time feminino de rugby do Brasil se despediu das Olimpíadas de Paris 2024 após a derrota para o Japão por 39 a 12, na manhã desta segunda-feira (29). A equipe brasileira terminou na última colocação do Grupo C da competição.


Juliana Viana Viera (reprodução/DAVID GRAY/Getty Images Embed)


Badminton

A jovem atleta Juliana Viana, de 19 anos, realizou um feito histórico conquistado a 1ª vitória feminina do Brasil no badminton em Olimpíadas. A vitória veio após Juliana derrotar a atleta Lo Sin Yan Happy, de Hong Kong, por 2 games a 0. Muito emocionada, a atleta olímpica expressou o seu estado de choque pelo resultado e completou afirmando que a ficha ainda não tinha caído.

Natação

Na natação, Guilherme Costa, conhecido como Cachorrão, competiu na eliminatória dos 800 m livre, terminando em 6º lugar com o tempo de 7m 54s. Esta posição não foi suficiente para qualificá-lo para a disputa da medalha nas Olimpíadas de Paris 2024.


Vitor Ishiy (reprodução/WANG ZHAO/Getty Images Embed)


Tênis de mesa

No tênis de mesa, Vitor Ishiy iniciou sua jornada no individual masculino com uma vitória convincente sobre o australiano Nicholas Lum, vencendo por 4 a 0 com parciais de 11/7, 11/5, 11/7 e 11/6. Vitor enfrentará o alemão Dimitrij Ovtcharov pela segunda fase da competição.

Já no feminino, Bruna Takahashi não conseguiu superar a americana Lily Zhang, sendo derrotada por 4 sets a 2, com parciais de 11/8, 11/7, 9/11, 8/11, 11/8 e 11/8.

Skate

Kelvin Hoefler terminou em sexto lugar na prova de skate street masculino nas Olimpíadas de Paris 2024, com 270.27 pontos, sendo o único brasileiro na final. O ouro foi conquistado pelo japonês Yuto Horigome, que somou 281.14 pontos, garantindo a vitória na última manobra com a maior nota da competição, 97.08. Kelvin, que havia terminado a fase classificatória na quinta posição, já tinha conquistado a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio 2021.


Bia Haddad (reprodução/Daniel Kopatsch/Getty Images Embed)


Tenis

Beatriz Haddad Maia teve um dia misto nas Olimpíadas de Paris 2024. No torneio individual de tênis, ela foi eliminada pela eslovaca Anna Karolina Schmiedlova, perdendo por 2 sets a 0 com parciais de 6-4 e 6-3. No entanto, Bia se recuperou na competição de duplas ao lado de Luisa Stefani, vencendo as chinesas Yuan Yue e Zhang Shuai por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/4. Bia e Luisa avançam para as oitavas nas duplas, terão pela frente as vencedoras do duelo entre as britânicas Watson e Boulter e as alemãs Siegemund e Kerberonde.

Esgrima

Guilherme Toldo foi eliminado na segunda fase na disputa do florete pelo chinês Mo Ziwei, por 15 a 7. Com o resultado, o atleta se despede da competição.


Bia Ferreira (reprodução/MOHD RASFAN/Getty Images Embed)


Boxe

Bia Ferreira conquistou a vitória na categoria de boxe feminino até 60 kg ao derrotar a norte-americana Jajaira Gonzalez. Com amplo domínio na luta, Bia foi superior nos três rounds e venceu por unanimidade (5-0). Classificada para as quartas de final, a brasileira enfrentará a holandesa Chelsey Heijnen nesta quarta-feira (31).

Em contraste, Abner Teixeira não conseguiu superar o equatoriano Gilmar Congo Chalá na categoria masculino acima de 62kg. Bronze nas Olimpíadas em Tóquio 2020, Abner dá adeus a competição.


Gabriel Medina (reprodução/ED SLOANE/Getty Images Embed)


Surfe

A competição olímpica de surfe teve um início amargo para Filipe Toledo, que viu seu sonho de medalha terminar prematuramente ao ser eliminado nas oitavas de final. Toledo não conseguiu encontrar a onda ideal, obtendo uma nota de apenas 2,46, enquanto seu adversário, o japonês Reo Inaba, fechou a bateria com 6,00.

A decepção com a eliminação de Toledo foi revertida logo em seguida pela esperança renovada com João Chianca, conhecido como ‘Chumbinho’, que garantiu sua vaga nas quartas de final ao superar o marroquino Ramzi Boukhiam com um apertado 18,10 a 17,80. Chumbinho enfrentará Gabriel Medina por uma vaga na semifinal, depois que o tricampeão mundial derrotou o japonês Kanoa Igarashi por 17,40 a 6,44. A bateria foi marcada por um recorde histórico, com Medina recebendo a maior nota já atribuída na história do surfe olímpico: um impressionante 9,90, após um tubo espetacular.

Comitê Olímpico Internacional se pronuncia sobre apresentação de Lady Gaga

Lady Gaga encantou o público na abertura da Olimpíada de Paris, mas a apresentação trouxe questionamentos sobre sua execução ao vivo. O Comitê Olímpico Internacional (COI) esclareceu que a performance foi pré-gravada, ocorrendo uma hora antes da cerimônia oficial em uma escadaria ao lado do rio Sena.

Em comunicado ao jornal O Globo neste sábado (27), o COI explicou as razões por trás dessa decisão, garantindo que tudo foi cuidadosamente planejado para preservar a qualidade do espetáculo.

“Como havia previsão de chuva, quisemos garantir a apresentação realizada na majestosa escadaria gravando a performance da sublime Lady Gaga uma hora antes do início da cerimônia. Era uma questão de garantir que o mundo poderia saborear este momento eletrizante, além de homenagear a canção francesa”, dizia a nota apresentada pelo comitê.

Apresentação no estilo Burlesque

Durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas na sexta-feira (26), Lady Gaga surpreendeu o público com uma performance exuberante que incorporou elementos da cultura local. Ao som de “Mon Truc en Plumes” de Renée Jeanmaire, ela foi acompanhada por dançarinos com leques de plumas rosas. A apresentação foi dinâmica, com trocas de figurinos e um momento íntimo ao piano, destacando a versatilidade e o talento da artista.


Lady Gaga no ensaio fotográfico para a apresentação (Foto: Reprodução/Instagram/@ladygaga)

Lady Gaga estava em Paris

Enquanto Lady Gaga gravava sua performance, a modelo brasileira Helenna Felippe, hospedada perto do rio Sena, testemunhou e registrou a cena. Em seu perfil no Instagram, Helenna comentou: “Ela realmente esteve aqui, cantou e ensaiou por horas. No entanto, a chuva intensa impediu que continuasse por questões de segurança.” Lady Gaga deu início ao evento com sua apresentação.


Apresentação de Lady Gaga na abertura das Olimpíadas (Vídeo: reprodução/Instagram/@ladygaga)


Além da apresentação diurna de Lady Gaga, a cerimônia de abertura também contou com a presença de Aya Nakamura e Celine Dion. À noite, Celine emocionou o público ao cantar “Hymne à l’amour” na Torre Eiffel. Esta foi a primeira performance da artista desde que se afastou devido à Síndrome da Pessoa Rígida.

Minions fazem parte da cerimônia de abertura da Olimpíada em Paris

Sabemos que os Minions é um grande sucesso para o público infantil, porém os personagens do filme, “Meu Malvado Favorito”, participaram da cerimônia de abertura das Olimpíadas de 2024 em Paris e acabou chamando atenção do público. Praticando uma série de esportes olímpicos e até mesmo, roubando um quadro da “Mona Lisa” de Leonardo da Vinci. Os personagens foram avistados com a obra dentro de um submarino no Rio Sena, palco da abertura da Olimpíadas.

O motivo de sua aparição ainda é desconhecida, pois uns dos criadores da animação, Pierre Conffin, ele é nascido no país europeu e sua ideia era que os personagens falassem francês. Entretanto, o estúdio optou por várias falas para que a distribuição do filme não fosse afetada mundialmente.


Minions na cerimônia de abertura nas Olimpíadas( Foto: Reprodução/ Globo

Como surgiu o sucesso dos Minions

O sucesso inquestionável da franquia, “Meu malvado favorito”, se deve  principalmente, aos Minions. Que são criaturas amarelas que ajudam o vilão Gru a realizar seus objetivos, com sua personalidade cômica os Minions chegou a ganhar sua própria história no ano de 2015.

Como apresentado no primeiro filme dos Minions, sabemos que não foi Gru o responsável por criá-los em seu laboratório. Na verdade, esses personagens já existiam desde antes da civilização.


Minions no filme de 2015 ( Foto: Reprodução/Universal Pictures/lllumination Entertaiment

Como narrado no filme de 2015, os Minions evoluíram até serem movidos por um só propósito que era servir vilões. Durante a trama é notável que eles seguem com seus objetivos, mas também acabam colocando em risco seus mestres. Mesmo que de forma inocente.

Quem é Pierre Conffin

Pierre-Louis Padang Conffin, é um animador, dublador, diretor, produtor e escritor francês, mais conhecido por dirigir a franquia do Meu Malvado Favorito e por ser a voz dos Minions. Que lhe rendeu o Kids Family Award. Prêmios Seiyu.