Forças Armadas de Israel iniciam ação de tomada da cidade de Gaza

Nesta quarta-feira (20), o porta-voz militar das forças armadas de Israel, Brigadeiro General Effie Defrin, anunciou que os primeiros passos das tropas israelenses para tomar a cidade de Gaza estão sendo tomados. O anúncio foi feito após o confronto com o grupo Hamas no sul de Khan Younis, na Faixa de Gaza.

Ação organizada

Em seu anúncio, Effie Defrin destacou que as tropas militares de Israel iniciaram os primeiros estágios para tomarem a cidade de Gaza e que já estão assumindo o controle de algumas regiões em torno da cidade. 

As forças armadas de Israel convocaram mais de 60 mil reservistas para colocar em prática a ação de tomada da cidade. Essa ação ocorre enquanto o governo de Israel negocia e avalia um novo acordo de cessar-fogo. Com essa força tarefa, Israel está avançando em seu plano de dominar o maior centro urbano de Gaza. A tomada da cidade de Gaza ocasionaria o deslocamento em massa de civis, o que preveem as críticas e análises de outros países sobre o plano. 


Soldados israelenses são vistos nas proximidades da fronteira com Gaza (Foto: reprodução/Amir Cohen/REUTERS)

Apesar da movimentação para a ação, um oficial militar afirmou à imprensa que os soldados da reserva não devem se apresentar até setembro. Esse intervalo pode abrir caminho para um cessar-fogo entre o grupo palestino Hamas e Israel.

Confronto em Khan Younis

Na quarta-feira (20), tropas israelenses entraram em conflito com 15 militantes do Hamas, que estavam em túneis e foram atacados por tiros e mísseis antitanque. O confronto aconteceu ao sul de Khan Younis, que fica na Faixa de Gaza. De acordo com o governo de Israel, o confronto deixou soldados feridos. 

As Brigadas Al-Qassam do Hamas emitiram um comunicado confirmando a realização do ataque às tropas de Israel no sudeste de Khan Younis e enfrentaram as tropas israelenses à queima-roupa. Afirmaram que o ataque, que durou cerca de duas horas, atingiu soldados.

Entram em Gaza caminhões de comida em pausa humanitária

Nesta segunda-feira(28), vários caminhões chegaram com ajuda na Faixa de Gaza. Após uma pausa humanitária ser estabelecida por Israel, para resolver o problema da fome em massa que ocorre com os palestinos. Conforme a Cruz egípcia, foram enviados cerca de 135 veículos com 1.500 toneladas de ajuda ao local em questão, além de terem enviado itens de Higiene Pessoal e ajuda para Gaza.

Atividades suspensas conforme situação em Gaza

Segundo informações do Exército israelense, serão suspensas as atividades militares em Gaza diariamente das 10h até as 20h no horário local de 4h até as 14h em Brasília. A espera um novo aviso em Al Mawasi, no Sul, em Deir balah, e ao norte na cidade de Gaza, estarão ativas rotas de apoio seguras para os comboios que levarão a comida para acabar com essa situação na localidade em questão. O secretário da ONU falou que tudo isso é um show de horrores, já o governo de Netanyahu falou nesta segunda que “Não há fome ou política de fome em Gaza”.

A Guerra entre Israel e Palestina, começou em 2023 no dia 7 de outubro, quando um ataque terrorista do Hamas matou 1.200 israelenses em solo do país, além de ter tido 251 pessoas reféns para Gaza, a partir dai houve uma ofensiva do país de Benjamin Netanyahu matando quase 60 mil palestinos, a maioria mulheres e crianças, conforme os dados informados pelas autoridades de saúde locais chancelados pela ONU, reduzindo grande parte do enclave a escombros deslocando quase toda a população.


Soldado verificando ajuda humanitária (Foto: reprodução/Amir Levy/Getty Images Embed)


Crise humanitária em Gaza

Nas últimas semanas, vários moradores do enclave, faleceram por desnutrição, conforme o ministério da saúde do território informou, eles informaram ainda que desde quando o conflito se iniciou, já morreram 127 pessoas por conta de desnutrição, entre elas 85 crianças. No sábado uma bebê de cinco meses, Zainab Abu Haleeb morreu por falta de alimentação conforme o indicado por profissionais da área, em vídeo divulgado pelo Reuters na quinta-feira crianças da Palestina estariam lidando com essa questão constantemente.

Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA, disse na quinta-feira (24) “que as pessoas que vivem na Palestina, estão como cadáveres ambulantes“, conforme ele informou que um colega disse sobre essa questão, comentando sobre essa situação toda. Foi divulgado pelo crescente exercito egípcio, que neste domingo seria enviado 1.200 toneladas de ajuda alimentar para Gaza.

Israel executa pela primeira vez uma operação terrestre em Gaza

Nesta segunda-feira (21), tanques israelenses avançaram até as áreas sul e leste da cidade de Deir Al-Balah, localizada no centro de Gaza, pela primeira vez. Conforme fontes informaram, os militares do país acreditam que alguns reféns, estão presos naquela região.

Os médicos do local, disseram que pelo menos três palestinos foram mortos e outros ficaram feridos, em possíveis bombardeios de tanques que acabaram atingindo casas e mesquitas da área. Esse ataque obrigou que dezenas de famílias seguissem para oeste, seguindo a direção da área costeira do local em questão.

Como esta a situação

Médicos informaram, que nos ataques ocorridos em Khan Younis, nesta segunda-feira (21), morreram 5 pessoas, incluindo uma família. Até então não houve comentários vindo dos israelenses a respeito dessa questão. Eles informaram que não haviam entrado nos distritos de Deir Al-Balah e que estavam sujeitos as ordens de retirada enquanto ocorria o conflito atual, e que vão continuar operando com força total com o intuito de destruir as capacidades inimigas, e que irão fazer de tudo para acabarem com as forças terroristas da região em respeito.

Fontes afirmam que o real motivo que levam o exército de Israel a se manter fora até o momento, é a suspeita de que o Hamas possa estar mantendo reféns no local. Acredita-se que 50 reféns ainda se encontram em cativeiro em Gaza, pois as famílias dos reféns expressaram preocupação em relação aos seus parentes, e fizeram a exigência de uma explicação do exército sobre como seria feito a proteção em respeito a eles.


Uma fumaça subindo na cidade após bombardeio em Deir el-Balah, em 21 de julho de 2025 (Foto: reprodução/Eyad Baba/Getty images Embed)


Problema com a fome

Essa situação toda, ocorrem enquanto as autoridades de Saúde de Gaza, alertam para potenciais mortes devido ao crescimento da fome, gerando uma preocupação com possíveis mortes em massa por falta de comida. Desde sábado (19), pessoas estão morrendo por esse mesmo problema no local, tendo sido divulgado pelo ministério de saúde da localidade, que está ligado ao Hamas. Eles informaram que os hospitais estão ficando sem combustível, precisando de ajuda com alimentos e medicamentos, podendo levar a paralisação de operações vitais, em virtude dos problemas.

O Exército também comunicou que fez disparos de tiros por advertência, contra várias pessoas que estavam ao norte de Gaza, visando remover, o que chamaram de “ameaça imediata”, conforme os mesmos informaram o número de vítimas relatadas foram infladas e certamente não estavam visando caminhões que continham ajuda humanitária.

Eles anunciaram neste domingo (20), que consideram uma questão de extrema importância, o trabalho para a facilitação da entrada em colaboração com a comunidade internacional. Eles já mataram mais de 58 mil pessoas, conforme a informação vinda das autoridades da saúde.

Trump e Netanyahu discutem cessar-fogo em Gaza e realocação de palestinos

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que seu governo e os Estados Unidos estão buscando países dispostos a acolher palestinos atualmente residentes na Faixa de Gaza. A afirmação foi feita durante encontro com o presidente norte-americano, Donald Trump, na Casa Branca. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com os Estados Unidos para encontrar países que busquem realizar o que sempre dizem, que querem dar aos palestinos um futuro melhor”, afirmou Netanyahu.

Acordo de paz e plano de reconstrução

Durante a reunião, Trump afirmou haver “ótima cooperação” por parte de países do Oriente Médio consultados sobre o plano, sem nomear os países. O presidente israelense defendeu que a eventual migração poderia oferecer aos palestinos um “futuro melhor”. Trump, por sua vez, sugeriu que os EUA poderiam assumir a reconstrução da Faixa de Gaza após o conflito, inclusive com a criação de uma “Riviera do Oriente Médio”, composta por resorts e centros turísticos no território atualmente devastado pela guerra.

O encontro acontece em um momento de tratativas por um possível cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas. Trump demonstrou otimismo, afirmando acreditar que um entendimento pode ser alcançado ainda nesta semana. Por sua vez, o Hamas já se mostrou favorável a uma proposta que inclui a suspensão dos bombardeios por parte de Israel, a liberação de reféns em troca de prisioneiros palestinos e a redução da presença militar israelense na Faixa de Gaza. Apesar da falta de avanços práticos, fontes próximas às tratativas em Doha, no Catar, consideram o clima positivo.


Negociação para cessar-fogo (Vídeo: reprodução/YouTube/@cnnbrasil)


Nobel da Paz e articulações regionais

Além da situação em Gaza, os líderes também acordaram sobre a situação do envio de armas à Ucrânia. Trump, que havia suspendido o apoio, disse que “eles precisam ser capazes de se defender”. Sobre o Irã, o norte-americano declarou que deseja retomar negociações para um novo acordo nuclear e mencionou a possibilidade de suspender sanções. Netanyahu agradeceu pelos recentes ataques dos EUA a instalações iranianas, que acabaram resultando em uma trégua temporária com Teerã.

Logo no início da reunião, Netanyahu revelou ter indicado Donald Trump ao Prêmio Nobel da Paz, destacando seus “esforços para promover a paz no Oriente Médio”. Em meio a processos por corrupção que ainda o cercam, o premiê recebeu apoio público do presidente norte-americano, que afirmou que as investigações podem prejudicar sua capacidade de conduzir negociações diplomáticas. Netanyahu também manifestou a intenção de intensificar conversas voltadas à normalização de relações com países como Líbano, Síria e Arábia Saudita.

O encontro também foi a primeira aparição pública de Trump após demonstrar apoio ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, através de suas redes sociais. A aliança entre Trump e Netanyahu se fortalece em um contexto de realinhamento geopolítico no Oriente Médio, com ambos defendendo uma postura firme contra o Hamas e o Irã, e promovendo agendas internas fortemente ideológicas. O apoio mútuo parece ir além da diplomacia, refletindo estratégias de manutenção de poder e influência regional.

Médicos dizem que ataques de Israel nas últimas 24 horas mataram 140 palestinos

A situação que envolve os ataques e disparos de tiros contra os palestinos, acabou por ser esquecida devido à guerra entre Israel e Irã. De acordo com autoridades de saúde locais, pelo menos 140 pessoas morreram em Gaza nas últimas 24 horas.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, das 140 pessoas que morreram no último dia, pelo menos 40 desse total morreram devido a tiros e ataques aéreos dos israelenses nesta quarta-feira (18).

Muitos palestinos morreram, quase que diariamente, em busca de ajuda humanitária nas três semanas as quais Israel suspendeu parcialmente o bloqueio total ao território.


Cidade de Gaza segue passando por necessidades devido guerra entre Israel e Hamas (Foto: reprodução/Instagram/@cnnbrasil)


A ofensiva de Israel contra Gaza

Médicos informaram que ao menos 21 pessoas foram mortas após ataques aéreos separados que atingiram casas no campo de refugiados de Maghazi, no bairro de Zeitoun e na Cidade de Gaza, somando-se ainda a região norte do território palestino. Em outra ofensiva aérea, pelo menos cinco pessoas foram mortas na região de Khanyounis, no sul de Gaza.

Israelenses dispararam contra multidão de palestinos que foram deslocados e aguardavam caminhões de ajuda trazido pelas Nações Unidas ao longo da estrada da Salahuddin, na região central de Gaza. Médicos disseram que 14 pessoas foram mortas.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês), informou que está investigando as mortes declaradas de pessoas que aguardavam por comida.

Em relação aos outros ataques, o IDF disse estar “operando para desmantelar as capacidades militares do Hamas” e “tomando precauções viáveis para mitigar os danos aos civis”.


Guerra sem fim: Israel segue atacando Hamas, deixando povo palestino em situação precária (Foto: reprodução/Instagram/@portalg1)


Ajuda humanitária

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, na terça-feira (17), 397 palestinos que buscavam obter ajuda alimentar, foram mortos e mais de três mil foram feridos, a partir do final de maio, quando a distribuição de ajuda foi reiniciada.

Com a guerra entre Israel e Irã iniciada faz cinco dias, algumas pessoas de Gaza começam a expressar preocupação diante da possibilidade de haver negligência, e lembram que a guerra entre Israel e Hamas começou em outubro de 2023.

Adel, morador da cidade de Gaza, disse que as pessoas estão sendo massacradas, dia e noite, mas que a atenção foi desviada para a guerra entre Irã e Israel. Há poucas notícias sobre Gaza atualmente.

ONU exige investigação sobre mortes de palestinos durante busca por ajuda em Gaza

O secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu nesta semana uma investigação independente sobre as mortes de palestinos que tentavam receber ajuda humanitária no sul de Gaza. Em declaração oficial, seu porta-voz afirmou que Guterres considera “inaceitável” que civis tenham que arriscar suas vidas por comida.

O secretário-geral também exigiu que os responsáveis sejam identificados com urgência e devidamente responsabilizados pelos atos. Segundo ele, a situação exige respostas rápidas e transparentes, especialmente diante do agravamento da crise humanitária no território.

Cruz Vermelha relata vítimas de tiros e estilhaços

No domingo (1), o hospital de campanha do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Gaza recebeu 179 feridos, entre eles mulheres e crianças. De acordo com a organização, a maioria apresentava ferimentos por bala ou estilhaços. Vinte e uma pessoas não resistiram e morreram ao chegar à unidade.


ONU exige investigação após mortes em ponto de distribuição de comida em Gaza (Vídeo: reprodução/YouTube/Jornal da Band)

Relatos dos feridos à Cruz Vermelha indicam que todos estavam a caminho de um ponto de entrega de alimentos e suprimentos. O grupo extremista Hamas responsabilizou Israel pelos disparos contra civis e afirmou que ao menos 31 pessoas morreram na ocasião. Já as Forças Armadas de Israel negaram as acusações, alegando que não abriram fogo contra os civis.

Novos relatos de mortes aumentam tensão em Rafah

Na segunda-feira (2), equipes médicas relataram novos casos de mortes a tiros na mesma área de distribuição de ajuda, em Rafah, no sul de Gaza. Autoridades de saúde locais, sob controle do Hamas, informaram que três palestinos morreram.

As forças israelenses disseram estar cientes das novas denúncias e anunciaram uma “investigação abrangente”. Segundo o exército, durante a noite foram disparados tiros de advertência para impedir que suspeitos se aproximassem de posições militares, a cerca de um quilômetro do local de entrega de alimentos.

Enquanto o número de mortos aumenta e os relatos se multiplicam, cresce a pressão internacional por uma apuração transparente e a garantia de proteção à população civil em meio à crise.

Porta-voz da UNRWA diz que a morte é certa para milhões de palestinos

A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) é uma agência que presta assistência humanitária e seu trabalho tem sido de grande importância para os 2,4 milhões de refugiados que vivem na Faixa de Gaza.

Sua porta-voz, a agente sênior de comunicações Louise Wateridge, disse à Agência France-Presse (AFP) nesta terça-feira (20) que “a morte parece ser a única certeza” para os habitantes da região. Wateridge dá um recorte de um conflito que, desde 2023, já matou cerca de 40 mil pessoas.

Ameaça à segurança

Segundo a AFP, nenhum jornalista internacional tem autorização para adentrar o território por Israel, que lança ataques incessantes para eliminar os integrantes do grupo terrorista Hamas. Os palestinos da Faixa de Gaza foram forçados a se deslocar para fugir dos bombardeios, muitas vezes se abrigando em escolas, que servem como acampamentos improvisados.

“Temos a impressão de que as pessoas estão à espera da morte, que parece ser a única certeza nessa situação“, disse Louise, que acredita que nem mesmo estas instituições estão a salvo de ataques, já que nesta terça 12 pessoas morreram em uma escola. Segundo ela, os refugiados têm a impressão de andar em círculos, que as ordens de deslocamento são constantes.


Os palestinos refugiados são obrigados a deslocar em meio ao conflito Israel-Hamas (Foto: Reprodução/Mahmud Hams/AFP/Getty Images Embed)


Os palestinos relataram à AFP que estão esgotados e não querem mais se deslocar, com alguns denunciando a falta de clareza dos mapas israelenses contendo ordem de evacuação, que esses mapas são lançados de aviões ou disponibilizados pela internet, em um território com falta de eletricidade e com redes de comunicação que não funcionam bem.

Risco de doenças

Além de todas as dificuldades trazidas pela guerra, como desabastecimento e o iminente risco à vida, o povo palestino precisa se preocupar com os riscos à saúde. Louise Wateridge reporta que ratos, escorpiões e baratas levam doenças de um abrigo a outro. Ela destaca que o vírus da poliomielite, erradicado há 25 anos no território, voltou a mazelar a população infantil.

A ONU aguarda autorização de Israel para lidar com a situação e garantir a vacinação para crianças menores de dez anos. A porta-voz ressalta: “há desafios terríveis e sem precedentes em termos de propagação de doenças e higiene, devido, em parte, ao cerco imposto por Israel“.

Mesmo com todos estes desafios, Louise afirma que os habitantes de Gaza esperam por um cessar-fogo. O Egito, Catar e Estados Unidos têm agido como mediadores para a negociação com Israel e realizam nesta semana um novo esforço para conseguir uma trégua com o movimento islamista palestino.

Ajuda humanitária à crianças palestinas é prometida pelo governo Colombiano 

Foi anunciado nesta quinta-feira (13), pela vice-ministra de Assuntos Multilaterais, Elizabeth Taylor Jay, de Estocolmo, que o governo colombiano irá fornecer assistência humanitária — adendo de assistência médica — à crianças palestinas e suas famílias.  

Ajuda humanitária de Gustavo Petro

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, apresentou a proposta de ajuda humanitária destinada às famílias em Gaza fortemente afetadas pelas investidas israelenses. O anúncio veio pela parte da vice-ministra de Assuntos Multilaterais, Elizabeth Taylor Jay, durante a visita de Petro à Suécia. 


Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, apertando mãos em sua visita à Estocolmo, Suécia (Foto: reprodução/ TT News Agency)

A vice-ministra está acompanhando o presidente colombiano em visitas oficias à Suécia e Suíça e afirmou o desejo de aproveitar a experiência da Colômbia em tratamento de vítimas de violência. Taylor não acrescentou muitas informações juntamente da declaração, logo, ainda não se tem confirmação de quantas crianças serão assistidas e nem em que data acontecerá a transferência para o país.

Tomamos a decisão de apoiar humanitariamente algumas crianças palestinas que viajariam com suas famílias para a Colômbia para reabilitação. E esperamos o apoio do Hospital Militar da Colômbia para desenvolver isso”, afirmou Taylor Jay. 

Colômbia e Israel

A principal motivação da Colômbia é caracterizada pelas descrições das declarações de Petro sobre o que acontece no território palestino. Desde o dia 1° de maio, o país cortou relações diplomáticas com Israel em consequência das operações militares fortemente descabíveis acontecidas em Gaza.  

O presidente colombiano, Gustavo Petro, já registrou publicamente que o que acontece no território palestino se trata de um genocídio comandado pelo estado de Israel. As ocasiões em que suas declarações acusaram Israel de extermínio não foram poucas, porém, ainda assim, o governo israelense salienta frequentemente se tratar de uma guerra em legítima defesa e que seus líderes não tem intenções genocidas. 

O conflito armado teve início no território israelense no dia 7 de outubro de 2023, após Israel ser atacado por vários grupos militantes. Contudo, esta não é a primeira guerra que assola as redondezas do Oriente Médio, em especial, o território da atual ofensiva armada. Conflitos israelo-palestinos são documentados logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1948.

Ofertas de cessar-fogo e a criação de um Estado Palestino ainda são debatidas por líderes de todo o mundo, inclusive entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e representantes do grupo terrorista Hamas.

Palestinos morrem afogados em busca de ajuda humanitária

Palestinos morrem novamente, após envios de pacotes de ajuda humanitária, ao menos 12 cidadãos não sobreviveram nesta terça-feira(26), tentando alcançar nos pacotes aéreos que caíram no mar. 

Os habitantes de Gaza sofrem frequentemente com os arremessos dos recursos que lhe são feitos. Recentemente, no início de março, 5 palestinos foram mortos e 10 ficaram feridos, após pacotes caírem do céu sobre eles.

A chegada das ajudas humanitárias 

Segundo imagens recebidas pela CNN, é possível ver diversos palestinos que se arriscaram nadando no mar, para tentar chegar em pacotes arremessados a uma grande distância. 

Uma testemunha que presenciou o acontecido de hoje comentou à CNN, que as ajudas caíram no oceano a pelo menos um quilômetro de distância, além de dar explicações sobre as condições marítimas do dia.



“Havia fortes correntes e todos os paraquedas caíram na água. As pessoas querem comer e estão com fome”, disse Abu Mohammad. “Não tenho conseguido receber nada. Os jovens podem correr e buscar esses auxílios, mas para nós é uma história diferente” completou. A modalidade de envio da ajuda humanitária vem sendo duramente criticada pelos palestinos que não gostam do jeito que são feitas.

Palestinos argumentam a maneira que é disponibilizada essas ajudar

Após entrevista a TV Al Jazeera, o morador de Gaza, Muhammad Sobeih, contestou a proibição de transportes terrestres para a entrega dos pacotes de ajuda. “Porque aqueles que entregam ajuda não podem entregá-la através das travessias?” indagou Sobeih em entrevista. Além disso, esses modelos podem apresentar riscos para os habitantes locais, caso cai em cima deles, tendo em vista os últimos acontecimentos.

Mesmo após diversos questionamentos por parte dos Palestinos, o fornecimento destas ajudas continua sendo feito de forma violenta e apresenta críticas até da ONU(Organização das Nações Unidas).Segundo Richard Gowan, diretor da ONU, seria “uma péssima maneira de entregar ajuda”.

Enquanto não é feita mudanças no jeito de disponibilizarem essas ajudas, autoridades locais reforçam que essas ações feitas são “falhas” e não são “a melhor forma de trazer ajuda”.

Israel oferece dinheiro a palestinos em troca de informações sobre reféns

As autoridades de Israel, através de mensagens de texto, estão oferecendo dinheiro a palestinos na Faixa de Gaza em troca de informações sobre reféns e sequestradores, segundo informações da CNN.

Um jornalista do canal de notícias recebeu uma mensagem em que as Forças de Defesa de Israel (FDI) pediam por “informações confiáveis sobre os sequestrados ou seus sequestradores”.

“Você quer acabar com a guerra? Se você tiver informações confiáveis sobre os sequestrados ou seus sequestradores, não hesite em nos contatar e você poderá receber uma valiosa recompensa em dinheiro”, dizia o texto, que vinha acompanhado de dois números de telefone e um link para um site com fotos e informações dos reféns israelenses.

Cerca de 33 reféns estão mortos


Israel realiza homenagens aos israelenses mortos durante a guerra. (Foto: Reprodução/EFE/Manuel Bruque).


No início do conflito entre Israel e Hamas, em 07 de outubro, o grupo extremista sequestrou mais de 240 pessoas no território de Israel. Já em novembro, após um acordo, cerca de 105 reféns foram liberados em troca da libertação de prisioneiros palestinos.

Estima-se que o Hamas ainda mantenha 130 reféns na Faixa de Gaza e, de acordo com autoridades israelenses, 33 destes estão mortos.

Em uma entrevista recente à BBC, o jovem Itay Regev, de 19 anos, que foi sequestrado pelo grupo extremista durante um festival de música no dia do ataque à Israel, fez um apelo sobre a necessidade de “devolver os reféns a qualquer custo.”

De acordo com Regev, as condições do cativeiro em Gaza são “horríveis” e os sequestradores são “muito, muito cruéis”. Para o jovem,tanto o governo de Israel, como a comunidade internacional deve “fazer tudo” para recuperar os sequestrados.

“Tenho certeza de que se alguém tivesse seu filho sequestrado, eles realmente não se importariam com o preço que precisava ser pago. Precisamos devolver os reféns a qualquer custo”, declarou Itav Regev.

Hamas apresenta proposta de cessar-fogo

Em 15 de março, de acordo com informações da agência Reuters, o Hamas apresentou uma nova proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza, que, para Israel, contém “exigências irrealistas”.

No acordo mediado pelo Egito e pelo Qatar, o grupo extremista garante a libertação de reféns israelenses – incluindo, em um primeiro momento, somente mulheres, crianças, idosos e doentes – em troca da liberdade de 700 a mil prisioneiros palestinos.

O texto apresentado pelo Hamas também inclui o envio de ajuda humanitária aos palestinos, além de um cessar-fogo permanente em Gaza e a retirada das forças armadas israelenses do território. Essas ações, no entanto, ganhariam uma data de cumprimento somente após a troca de reféns.