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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu o fim imediato do shutdown e acusou os democratas de “destruir” a economia americana. A princípio, a declaração foi publicada neste sábado (8) em sua rede Truth Social, quando a paralisação do governo completou 39 dias, tornando-se a mais longa da história do país.
Sobretudo, o republicano afirmou que a oposição “está vencendo” ao prejudicar a “grande e milagrosa” economia nacional. O impasse entre democratas e republicanos para aprovar o orçamento federal de 2026 começou em 1º de outubro e segue sem acordo.
Nesse sentido, a crise já afeta milhares de funcionários públicos, afastados ou trabalhando sem salário. Além disso, órgãos federais suspenderam a divulgação de indicadores econômicos, assim gerando incerteza no mercado e dificultando decisões sobre taxas de juros.
Durante o mesmo período, o setor aéreo vem enfrentando fortes incertezas. O secretário de Transportes, Sean Duffy, informou que, se o impasse continuar, até 20% dos voos poderão ser cancelados. Só na sexta-feira (7), mais de 700 voos foram suspensos e outros 5,3 mil sofreram atrasos, segundo o site FlightAware. “Vamos tomar decisões com base no que vemos no espaço aéreo”, declarou Duffy.
Companhias aéreas nos EUA começaram a cancelar voos à medida que a paralisação afeta (Foto: reprodução/David Ryder/Bloomberg/Getty Images Embed)
Críticas e tensões políticas crescem em Washington
Em publicações anteriores, Trump já havia criticado decisões judiciais que invalidaram parte das tarifas comerciais impostas durante seu governo. Segundo ele, reverter essas medidas ameaça a segurança nacional e enfraquece a indústria americana. O ex-presidente também defendeu ações mais rigorosas do Serviço de Imigração e acusou juízes “liberais” de atrapalharem a política de deportações.
Enquanto a disputa se arrasta, o Congresso enfrenta uma crescente pressão de empresários e sindicatos. Dessa forma, a Casa Branca tenta negociar um acordo orçamentário que encerre o shutdown antes que o impacto econômico se torne irreversível.
O transporte aéreo dos Estados Unidos enfrenta dias complicados por causa da paralisação parcial do governo. O secretário de Transportes, Sean Duffy, informou nesta sexta-feira (7) que, se o impasse continuar, pode ser necessário cortar até 20% dos voos programados. A decisão vem em meio a uma série de cancelamentos e atrasos que já atingem milhares de passageiros em diferentes estados.
Segundo dados do site FlightAware, apenas nesta sexta-feira foram mais de 700 voos cancelados e outros 5,3 mil sofreram atrasos. O cenário é consequência direta do shutdown, quando o Congresso não aprova o orçamento federal a tempo, impedindo o governo de pagar parte dos servidores e manter serviços básicos.
Atrasos crescem e aeroportos operam no limite
A Administração Federal de Aviação (FAA) determinou que os aeroportos reduzam as operações em 4% por enquanto, número que pode dobrar até 14 de novembro. Em grandes centros como Atlanta, Houston, Phoenix, San Francisco e Washington, D.C., o movimento está abaixo do normal. Na capital, os atrasos chegaram a quatro horas e cerca de 17% dos voos foram cancelados.
Durante os 38 dias de paralisação, cerca de 13 mil controladores de tráfego aéreo e 50 mil agentes de segurança continuam trabalhando sem salário. A falta crescente desses profissionais tem causado gargalos nas torres de controle e ampliado o tempo de espera para pousos e decolagens.
Entenda o motivo da crise política
O problema começou quando o Congresso não conseguiu aprovar o novo orçamento. Os democratas exigem que programas de assistência médica sejam mantidos, enquanto o governo de Donald Trump quer aprovar o texto sem essas garantias. Como o Senado precisa de 60 votos e o partido do presidente tem apenas 53, a negociação travou.
Mais de mil voos são cancelados nos EUA (Vídeo: reprodução/YouTube/@uol)
Com isso, vários serviços federais ficaram sem recursos, e o setor aéreo virou um dos mais afetados. Companhias como American Airlines, Delta, United e Southwest já começaram a reduzir voos conforme orientação da FAA.
A American cancelou 220 viagens nesta sexta, atingindo cerca de 12 mil passageiros, mas informou ter conseguido realocar a maioria deles. O presidente da empresa, Robert Isom, afirmou que os cortes ainda não causam grandes prejuízos, mas o impacto deve aumentar se o impasse persistir.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, demonstrou preocupação com o caos nos aeroportos e publicou nas redes sociais uma imagem de painéis cheios de cancelamentos.
Enquanto isso, o secretário Sean Duffy disse que novas reduções podem ser impostas se mais controladores faltarem ao trabalho. “Eu avalio os dados. Vamos tomar decisões com base no que vemos no espaço aéreo”, afirmou.
O governo segue monitorando os dados do tráfego aéreo, mas a tendência é de que as restrições continuem até que o Congresso e a Casa Branca cheguem a um acordo sobre o orçamento.
A paralisação do governo dos Estados Unidos, chamada de shutdown, entrou em vigor na madrugada de 1º de outubro após o Congresso não conseguir chegar a um acordo de financiamento. Embora historicamente essas paralisações tenham poucos efeitos, esse episódio reacende problemas sobre os ajustes fiscais dos EUA, podendo refletir nos mercados de países emergentes.
No cenário atual, o impacto real cai sobre os serviços federais, que foram interrompidos, e nos serviços públicos, onde milhares de funcionários foram dispensados. No transporte e no turismo o prejuízo deve chegar por volta de US$ 1 bilhão (R$ 5,32 bilhões). Entretanto, no Brasil, os impactos não são de imediato e significativos.
Mercado brasileiro
De acordo com analistas brasileiros, o principal impacto pode ocorrer no atraso dos dados econômicos dos EUA, como, por exemplo, o payroll. As consequências desse atraso seriam a falta de informações das decisões do Fed, que é o banco central americano, sobre taxas de juros.
Já no mercado doméstico, não se espera grande impacto, principalmente pela duração de shutdowns americanos anteriores, que não duraram muito. Caso o impasse no Congresso continue por mais tempo do que o esperado, é possível que os acionistas estrangeiros decidam retirar seus investimentos de mercados emergentes, por conta da falta de dados para medir os riscos.
Governo dos EUA entrou em shutdown nesta quarta-feira (1) (Foto: reprodução/X/@Metropoles)
Polarização nos EUA
O que preocupa os economistas no cenário, na verdade, é a polarização presente no Congresso americano, entre republicanos e democratas. Historicamente, as paralisações duraram em média 8 dias, acabando através de negociações. Contudo, negociações não estão ocorrendo positivamente atualmente.
Por mais que de baixo custo e impacto nos mercados ao redor do mundo, a falta de negociação positiva e a polarização entre os partidos representam um problema fiscal na estrutura governamental dos Estados Unidos. Caso as diferenças continuem na política norte-americana, episódios como esse de paralisação podem se tornar recorrentes nos anos seguintes, se tornando um risco e uma preocupação.
Nesta semana, entrará em pauta a possível paralisação do governo dos Estados Unidos. Caso os legisladores não entrarem em concordância com os financiamentos do governo, ocorrerá o Shutdown. É necessário haver a aprovação do pacote de gastos para o ano inteiro, ou pelo menos a prorrogação por um período mais curto. Agências e atividades poderão ser pausadas até que o congresso aprove mais dinheiro.
A situação
A cada ano fiscal, o congresso efetua a aprovação para haver um pacote de gastos. Isso é necessário para poder medir quais serão os gastos feitos durante o ano pelo governo americano. Porém, parece haver discordância que pode levar a uma conclusão negativa nessa situação. Caso não haja uma atitude até o dia 1 de outubro, geralmente quando ocorrem paralisações de governos, há divergências mais normalmente funções que costumam ser críticas para a proteção de vidas e propriedades consideradas essenciais permanecendo em funcionamento.
Geralmente, funcionários são impactados quando ocorrem essas paralisações, pois alguns são dispensados, e outros são considerados essenciais, e nessas situações geralmente precisam estar trabalhando, mas pode ocorrer de não receberem salários altos. Em 2018-2019 uma paralisação resultou numa perda de US$ 3 bilhões de dólares no crescimento econômico que não teria recuperação, conforme a estimativa do escritório vindo do orçamento la do congresso, essas divergências podem acontecer em algumas situações.
Foto do Capitólio tirado no dia 1 de julho de 2025(foto:reprodução/Getty Images Embed)
Visionário desde sempre
Donald Trump, é um empresário e personalidade televisiva, além de ser atual presidente dos EUA eleito pelo partido republicano. Nascido em 14 de junho no ano de 1946, na Jamaica, ele entrou na carreira imobiliária de seu pai em 1968.
Em 1992 ele e seus irmãos formaram a All County Building Supply e Maintenance corp, que na época não tinha rede física, vista por muitos como uma empresa de fachada para pagar fornecedores de serviços e suprimentos para as moradias de aluguel dele, e em seguida fazer a cobrança desses serviços e suprimentos com margens de lucro de 20 a 50 por cento.
Em nota, 11 times da Série A pedem o adiamento das partidas do Brasileirão até o dia 31 de maio, devido a tragédia climática no Rio Grande do Sul. O comunicado, publicado na noite desta segunda-feira (14), foi assinado de forma unânime entre os integrantes do grupo.
A nota sugere que o retorno do Campeonato ocorra após duas rodadas, no dia 1 de junho. De acordo com os clubes, a paralisação é uma medida humanitária e de justiça. Os estádios e centros de treinamento dos times gaúchos foram inundados e o estado já ultrapassou a triste marca de 140 mortes.
A Liga Forte União é formada por 11 clubes: Athletico Paranaense, Atlético Goianiense, Botafogo, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Juventude e Vasco.
Os jogos do Grêmio, Internacional e Juventude foram suspensos. No sábado (11), os 3 times gaúchos enviaram um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitando, novamente, a paralisação do Brasileirão. O Atlético Mineiro também se posicionou a favor.
Posição da CBF
A CBF convocou, no domingo (12), uma reunião extraordinária com os 20 clubes da Série A para discutir a paralisação. O encontro será no dia 27 de maio.
A CBF convocou neste domingo (12) reunião extraordinária do conselho técnico do @Brasileirao, marcada para o dia 27 de maio, às 14h, que terá a presença dos presidentes dos 20 clubes participantes.
Na conferência, os clubes vão deliberar sobre aspectos técnicos das competições,… pic.twitter.com/kBKn1ycYF2
A convocação ocorreu após o Ministério do Esporte solicitar a suspensão das partidas por tempo indeterminado.
Nota publicada nas redes sociais
Na imagem compartilhada diz: “Nesta segunda-feira, todos os clubes da Liga Forte União na Série A se posicionaram perante o ofício enviado pela Confederação Brasileira de Futebol. De forma unânime e em bloco, todos são a favor da paralisação imediata do Campeonato Brasileiro até a data de 31 de maio de 2024. A paralisação se faz necessária como medida humanitária, consensual e de justiça de competição.”
O Flamengo e o Palmeiras também já se manifestaram e defendem a continuação dos jogos.
O meia Nenê revelou que entrou em contato com os jogadores através de um grupo criado antes do início do Brasileirão. Em entrevista ao “Último Lance”, do canal TNT, o capitão revelou que enviou um texto explicando a situação comovente no Rio Grande do Sul, que enfrenta a pior enchente da história.
Nenê durante uma partida (Reprodução/Instagram/@ecjuventude)
“A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) acatou uma parte do pedido para paralisar só nossos jogos, mas isso deveria ser, pelo que está acontecendo, expandido. O ideal seria a paralisação do campeonato”, contou o jogador. Apesar da mobilização e solidariedade, os 20 capitães não chegaram em um consenso para a elaboração de um documento oficial solicitando a paralisação.
Mobilização
A situação no Rio Grande do Sul ainda é muito comovente. O estado já tem 113 vidas perdidas e mais de 140 desaparecidos. Para Nenê, o ideal é a paralisação geral do campeonato porque não há clima para a realização dos treinos e jogos. “Uma vida vale mais que um gol. Jogadores e funcionários do Inter e do Grêmio têm famílias que estão desabrigadas, sem comida e sem água”, desabafa.
O atleta continuará em busca de um diálogo mais efetivo com os demais jogadores para conseguir uma conversa com a CBF. Alguns times da primeira divisão mostraram-se contrários a suspensão das partidas.
Paralisação dos times gaúchos
A CBF suspendeu apenas as partidas do Juventude, atual clube de Nenê; Grêmio e Internacional, até o dia 27 de maio. Os estádios e Centros de Treinamento dos clubes gaúchos não estão em condições de receber partidas. Em Porto Alegre, a Arena do Grêmio e o Beira-Rio, do Inter, foram inundados. O Juventude é o único time gaúcho da Série A que tem condições para realizar os treinos.
Nesta segunda-feira os times Internacional, Juventude e Grêmio, solicitaram a CBF por meio da Federação Gaúcha de Futebol, que os jogos do Campeonato Brasileiro sejam interrompidos por um período de 20 dias devido às tragédias climáticas que estão ocorrendo no estado do Rio Grande do Sul. No programa “Boleiragem”, o meia Giuliano que já atuou com as camisas do Inter e do Grêmio, e que foi autor de um dos gols da goleada do Santos por 4 a 1 sobre o Guaraní, concordou com a paralisação do futebol brasileiro.
Um gol não salva uma vida
Gol de Giuliano em Santos x Guarani — (Foto: Reprodução/Reinaldo Campos/AGIF)
“Qual o preço de uma vida? Será que um gol paga o preço de uma vida? Estádio cheio e as outras pessoas sofrendo. É um momento de reflexão para nós, o povo brasileiro ama futebol. Mas até que ponto vale você não parar o futebol e deixar as pessoas sofrerem? Acho que é um momento de reflexão para o futebol brasileiro, de que temos que ser solidários. O futebol está em segundo plano. Temos que amar as pessoas, o ser humano. Não sei se a federação, os jogadores, os clubes… Mas acho muito válida uma parada. Não apenas para treinamento, mas para uma reconstrução psicológica dos jogadores, das pessoas que sofreram com isso até que a gente tenha condições de voltar com o campeonato – disse Giuliano.
Tem que parar por um tempo
Giuliano durante execução do hino nacional antes de Santos x Guarani pela Série B (Foto: Reprodução/Abner Dourado/AGIF/Gazeta Press)
Além de prejudicar os times que estão disputando o campeonato, sendo isso o mínimo das preocupações, muitas pessoas estão desabrigadas, sem acesso à comida, e até mesmo à água. A tragédia já deixou 85 mortos e 134 desaparecidos. Em Porto Alegre, 85% da população está sem acesso à água, e a Prefeitura decretou racionamento. O jogador elogiou àqueles que estão se mobilizando para ajudar as pessoas que estão precisando de muita ajuda neste momento.
A CBF anunciou sua decisão de não acatar o pedido de nove clubes da Série A do Brasileirão para a paralisação da competição durante a Copa América 2024, que acontecerá nos Estados Unidos. A entidade destacou, em comunicado oficial divulgado nesta quinta-feira (29), uma série de razões para justificar sua recusa, incluindo possíveis prejuízos à dinâmica tanto do Campeonato Brasileiro quanto da Copa do Brasil.
Segundo informações divulgadas pelo Globo Esporte, nove clubes da Série A, incluindo Athletico-PR, Atlético-MG, Botafogo, Bragantino, Flamengo, Fluminense, Palmeiras, São Paulo e Vasco, fizeram o pedido de paralisação da competição durante a Copa América.
Objetivo da mudança
O propósito da alteração no calendário era inverter as quatro rodas previstas durante a Copa América com as fases de oitavas e quartas de final da Copa do Brasil. Isso garantiria que nenhuma equipe fosse desfalcada durante o Brasileirão, enquanto outras duas rodadas seriam disputadas durante as datas das finais.
Dado que a Copa América, sediada nos Estados Unidos, está integrada ao calendário da FIFA, a liberação dos convocados é um requisito obrigatório. Na última pausa para jogos internacionais, em novembro, 29 jogadores da Série A foram convocados para representar seleções sul-americanas.
A Copa América está programada para acontecer de 20 de junho a 15 de julho, enquanto o Brasileirão tem início marcado para 13 de abril.
Taça da Série A do Campeonato Brasileiro (Foto: reprodução/Lucas Figueiredo/CBF)
Comunicado Oficial
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em resposta ao ofício enviado em 15 de fevereiro por clubes da Série A, solicitando alteração do Calendário Nacional do Futebol Masculino de 2024, em função da 48ª edição da Copa América de Seleções, vem a público prestar os esclarecimentos necessários.
A entidade agradece e considera essencial este diálogo amplo e permanente entre Clubes, Federações e CBF para melhoria e desenvolvimento do Calendário e de todo o Futebol Brasileiro e suas competições. A elaboração do calendário brasileiro de competições é de extrema complexidade, precisando ser adequado e harmonizado com os calendários divulgados pela FIFA e CONMEBOL, e, também, por exigências específicas da legislação brasileira (Lei Pelé e Lei Geral do Esporte).
Ao receber a proposta e em respeito aos envolvidos, a CBF imediatamente acionou diferentes áreas internas da entidade para a realização de estudos e simulações, o que demanda tempo. Também consultou os parceiros comerciais envolvidos na competição, entre eles a principal empresa detentora dos direitos de transmissão da Série A da Copa do Brasil.
O calendário para as competições de futebol masculino de 2024 foi divulgado em outubro de 2023, há quatro meses, e conseguiu-se, pelo segundo ano consecutivo, evitar conflitos com datas FIFA, horando assim o compromisso com seus filiados e clubes.
Assim, em resposta ao pleito de parte dos Clubes da Série A, destacamos os seguintes pontos:
Não foi considerado pelos clubes a alteração do modelo de disputa da Fifa Intercontinental Cup (Mundial de Clubes). Os times da América do Sul, para chegarem à final terão que disputar três partidas, diferente dos anos anteriores. Caso o vencedor da Copa Libertadores seja uma equipe brasileira, o que ocorreu nas últimas cinco edições, e se o clube for também finalista da Copa do Brasil 2024, a proposta apresentada não seria viável;
A Copa do Brasil 2024, teria um intervalo de 4 (quatro) meses entre as quartas de final e semifinais, o que gera profunda perda de interesse dos espectadores, desvalorizando a competição e podendo causar prejuízos aos clubes, patrocinadores e detentores de direitos;
Haveria prejuízos à dinâmica das competições na medida em que acarretaria um intervalo de praticamente um mês entre rodadas da Série A do Campeonato Brasileiro;
A CBF teve todo o cuidado de consultar a principal empresa detentora dos direitos de transmissão da Série A e da Copa do Brasil. Infelizmente, mudança pretendida afeta diretamente o cumprimento dos contratos, bem como dos contratos celebrados com os patrocinadores que fizeram todo o planejamento com base nas datas previamente divulgadas pela CBF;
A proposta de alteração do calendário de 2024 foi enviada após o início de diversos campeonatos estaduais e regionais e às vésperas do início da 1ª fase da Copa do Brasil, o que poderia gerar ajustes desiguais e não envolveriam a integralidade do calendário do futebol nacional e todas as suas competições;
A alteração geraria p prolongamento da temporada para 2 (dois) clubes, impactando em datas definidas de férias dos atletas e comissão técnica, o que poderia acarretar graves problemas envolvendo direitos trabalhistas, e geraria impactos para o Calendário de 2025;
Na proposta apresentada, as fases de oitavas e quartas de final ocorreriam exatamente durante a Copa América 2024, ficando os clubes igualmente desfalcados, mas em campeonato de fases eliminatórias e com alta premiação financeira;
Diante destas e de outras razões expostas na íntegra do ofício anexo, a CBF informa que não é possível acolher o pedido de alteração do calendário de 2024. Porém, permanece aberta ao diálogo, como sempre aconteceu, para debater de forma ampla com Federações, Clubes, parceiros e atletas a melhoria das competições e do calendário nacional”.