Franjas ganham movimento e protagonismo nas passarelas de Paris

Na Semana de Moda de Paris, as franjas voltaram a balançar com protagonismo. Presentes em diferentes coleções, elas trouxeram fluidez, ritmo e leveza às passarelas, evocando o espírito livre dos anos 1970 e o glamour das noites dançantes. Longe de ser apenas um detalhe decorativo, o movimento das franjas reflete a busca contemporânea por expressividade e liberdade no vestir.

As grifes apostaram em versões variadas — das franjas longas e metálicas, que acompanharam o compasso dos passos das modelos, às versões em tecido ou couro, aplicadas em saias, vestidos, bolsas e jaquetas. A estética, que já foi sinônimo de boho chic, agora assume uma nova leitura: mais sofisticada, versátil e conectada com o desejo de leveza que marca o verão europeu.

Entre o boho e o festivo

Nas passarelas, o visual com franjas apareceu tanto em propostas diurnas e despretensiosas, ideais para o dia a dia, quanto em composições brilhantes e exuberantes, perfeitas para a noite. Essa dualidade reflete a força da tendência — que transita entre o casual e o refinado com naturalidade.

Algumas maisons exploraram o lado mais artesanal das franjas, destacando o trabalho manual e o toque orgânico dos fios soltos. Outras apostaram em efeitos cintilantes e tecidos tecnológicos, que criam um movimento hipnótico sob a luz. O resultado é uma celebração da textura e do dinamismo, com peças que parecem ganhar vida a cada passo.

Mais do que um resgate estético, o retorno das franjas traduz o espírito otimista da temporada. Em meio a tempos de incerteza, o balanço das peças traz uma sensação de leveza e liberdade — um convite para se divertir com a moda novamente.


Franjas viram tendência não apenas nas roupas, mas nos acessórios também (Foto: reprodução/Getty Imagens Embed/Saviko)

Dos desfiles às ruas

Entre as marcas que exploraram a tendência, Chloé, Balmain, Dior e Saint Laurent apresentaram interpretações que transitam entre o sofisticado e o descontraído. Enquanto a Chloé investiu em franjas de couro natural, em um diálogo direto com o espírito boêmio da maison, Balmain apostou em versões metalizadas e estruturadas, associando o movimento à força e ao brilho.

Já na Dior, o toque romântico apareceu em franjas delicadas, aplicadas sobre vestidos fluidos e transparentes, evocando feminilidade e leveza. A Saint Laurent, por sua vez, reforçou o lado glam rock da tendência, com franjas longas em jaquetas e vestidos que lembram a cena noturna parisiense dos anos 1980. Essa multiplicidade de leituras mostra que a franja é uma linguagem de estilo, adaptável e repleta de personalidade.


Tendência apareceu no desfile Dior (Foto: reprodução/Getty Imagens Embed/Victor Virgile) 

Nas ruas, o movimento já começa a aparecer em produções urbanas. Influenciadoras e editoras de moda incorporaram saias de franjas combinadas com camisetas básicas, ou bolsas com aplicações sutis, demonstrando como a tendência pode migrar facilmente do desfile para o cotidiano. O segredo está no equilíbrio: usar o movimento a favor da leveza e da expressão pessoal.

Uma tendência com ritmo próprio

De acordo com a revista Glamour, as franjas se consolidam como uma das principais apostas da temporada, aparecendo em estilos que vão do boho ao festivo, com espaço garantido tanto nas ruas quanto nos tapetes vermelhos.

O toque de movimento, antes reservado a momentos de festa, agora se adapta ao cotidiano, provando que a moda pode ser alegre sem deixar de ser elegante. Com tantas versões — sutis, ousadas, minimalistas ou exuberantes —, a tendência promete conquistar nos próximos meses e reforçar o desejo de autenticidade e movimento que domina o verão.

Freya Dalsjø retorna e reafirma inovação na moda sustentável

Após um hiato de sete anos, a estilista Freya Dalsjø volta às passarelas da Copenhagen Fashion Week com propostas ousadas e sustentáveis que capturam a atenção do cenário fashion internacional. Fundada em 2012, a marca dinamarquesa já era reconhecida por suas silhuetas autorais, sua construção precisa e pela forma criativa de trabalhar materiais inusitados, sempre desafiando os limites do vestuário tradicional.

Em sua trajetória, Dalsjø conquistou espaço como um dos nomes mais inventivos da moda escandinava, equilibrando sofisticação conceitual e uma abordagem prática, voltada à sustentabilidade. Seu retorno em 2025 não apenas reforça sua relevância no circuito criativo europeu, como também simboliza um novo capítulo em sua carreira mais maduro, engajado e conectado com as urgências contemporâneas.

Técnicas criativas transformam sobras em alta moda

Um dos pontos altos da nova coleção apresentados no desfile é o modo como Dalsjø reaproveita materiais que seriam descartados. Ao invés de utilizar tecidos convencionais, a estilista opta por excedentes têxteis de grandes casas de moda europeias, uma forma de dar novo valor a sobras de luxo. Além disso, todas as peças são confeccionadas exclusivamente com fibras naturais, reforçando o compromisso com práticas sustentáveis.


Tine Van Cauwenberghe no desfile de Freya Dalsjø (Foto: reprodução/Raimonda Kulikauskiene/Getty Images Embed)


Mas o verdadeiro destaque da temporada foi o uso inovador do couro. Em vez de recorrer a peles ou penas, materiais banidos do evento por não se alinharem aos princípios ecológicos, a marca desenvolveu uma técnica original: o couro é cortado em tiras finas, enrolado e depois recortado em diversos comprimentos. O resultado é uma textura volumosa e dinâmica, que remete visualmente a elementos naturais, sem o impacto ambiental negativo associado a eles.


Convidadas exibem estilo no desfile de Freya Dalsjø (Foto: reprodução/Raimonda Kulikauskiene/Getty Images Embed)


Compromisso ambiental molda o futuro da marca

Na Copenhagen Fashion Week, todas as grifes participantes devem seguir critérios rígidos de sustentabilidade, e Freya Dalsjø não apenas cumpre essas exigências, como as transforma em motor criativo. Sua coleção prova que ética e inovação podem caminhar juntas, desafiando os limites tradicionais da moda.

Com esse retorno marcante, a estilista dinamarquesa se consolida como uma das vozes mais relevantes da nova geração escandinava. A moda de Freya Dalsjø vai além do vestuário: é um manifesto em favor de processos responsáveis, da reinvenção de materiais e da beleza que nasce da consciência.

Alta-costura em Paris revela os vestidos de noiva mais inesquecíveis

A Semana de Alta-Costura de Paris chegou ao fim, mas os vestidos apresentados continuam povoando o imaginário de quem sonha com um “sim” em grande estilo. Com criações encantadoras, que misturam arte, história e sofisticação, os vestidos de noiva apresentados pelas grandes maisons foram um verdadeiro espetáculo à parte. São peças tão deslumbrantes que, com certeza, deram até vontade de dizer “sim” e começar a orçar um casamento só para ter a chance de usá-los.

Mais do que tendências, o que se viu nas passarelas foi uma celebração da moda como um sonho, transformando Paris em um verdadeiro altar fashion, onde tradição, inovação e emoção se encontraram nos vestidos que pararam a semana de moda. Confira os destaques de Rami Al Ali, ArdAzAei, Robert Abi Nader e Maison Margiela.

Rami Al Ali: romance com toque oriental

O estilista sírio Rami Al Ali encantou com uma noiva digna de conto de fadas. Com saia volumosa, aplicações florais e um véu fluido, o vestido une a estética romântica com um leve toque oriental. Conhecido por suas criações luxuosas e detalhadas, o designer que já vestiu estrelas como Beyoncé trouxe mais uma vez sua assinatura para a alta-costura: tecidos nobres, bordados minuciosos e elegância que emociona.


Rami Al Ali transformou o conto de fadas em alta-costura com um toque oriental encantador. (Foto: reprodução/Haute Couture Fall/Getty Images Embed)


Ardazaei: minimalismo escultural

A grife sueca Ardazaei, da designer Bahareh Ardakani, apostou em uma noiva contemporânea e poderosa. O vestido apresentado é um verdadeiro exercício de design: com silhueta arquitetônica, cortes limpos e tecido acetinado, é ideal para quem deseja fugir do óbvio. Jovem no circuito da moda, Ardazaei já é considerada uma das marcas mais promissoras da nova geração da alta-costura, unindo moda, arte e sustentabilidade.


A ArdAzAei apostou em uma noiva contemporânea e poderosa. (Foto: reprodução/Peter Whiter
 /Getty Images Embed)


Robert Abi Nader: realeza libanesa

O estilista libanês Robert Abi Nader apresentou uma criação de tirar o fôlego. Com cauda imponente, bordados dourados e brilho na medida certa, o vestido tem presença real. Um dos primeiros árabes a se formar na prestigiada Chambre Syndicale de Paris, Robert imprime em suas criações uma herança cultural rica, combinada com domínio técnico e paixão por luxo.


Vestido de noiva com dourado nos detalhes e brilho que encanta. (Foto: reprodução/
Victor Virgille/Getty Images Embed)


Maison Margiela: o inesperado dos sonhos

John Galliano, diretor criativo da Maison Margiela, trouxe um olhar poético e ousado para sua noiva. Com camadas desconstruídas de tule, corset aparente e estética dramática, o vestido foge das convenções e entra para o imaginário de quem busca algo fora do comum. A Margiela, sempre à frente no quesito conceito, reafirma que o altar também pode ser um espaço de experimentação, reforçando a ideia de um altar fashion onde a arte e o amor se encontram.


O vestido que vira surrealismo: uma criação que foge das convenções e mergulha no imaginário de quem busca o incomum. (Foto: reprodução/Instagram/@MaisonMargiela)

Seja para quem vai casar ou apenas sonha com o momento, os vestidos apresentados na Semana de Alta-Costura de Paris são um lembrete de que a moda tem o poder de encantar e fazer sonhar com amores, vestidos e finais felizes dignos das passarelas.

Cabelo com efeito molhado volta a ser tendência nas passarelas 

Destaque absoluto nas passarelas, o cabelo com efeito molhado voltou com força na semana de moda de alta-costura de Paris, que ocorreu de 27 a 30 deste mês de janeiro. As marcas investiram no visual que apareceu tanto em fios soltos como também em coques impecáveis, e embora o visual não seja novidade, marcou presença também no red carpet e desfiles de street style, consolidando o penteado mais marcante da temporada.

O acabamento brilhoso e úmido confere um ar futurista, ao mesmo tempo em que remete ao glamour dos anos 80 e 90, quando penteados similares já faziam sucesso.

As Marcas que apostaram na volta desta tendência

A versatilidade desse estilo é um dos fatores que explicam sua popularidade. Ele pode ser adaptado a diferentes tipos de fios e comprimentos, seja em um look minimalista com fios alinhados para trás, seja em versões mais despojadas, com ondas e texturas naturais. Além disso, o efeito molhado pode ser usado tanto em cabelos soltos quanto em coques e rabos de cavalo bem polidos, como visto nos desfiles, das marcas como Christian Dior, Giorgio Armani Privé, Elie Saab e outras.

 Nas passarelas, Giorgio Armani Privé, apresentou um penteado repartido na lateral, rente ao couro cabeludo com adornos, já  Elie Saab, apostou em penteados que remetiam à décadas passadas, com fios alinhados com efeito molhado e “coques banana”, já por sua vez, Christian Dior, ousou e apresentou um penteado que remetia ao punk, com moicanos ora costurados, ora apenas com tranças.



Como Alcançar o efeito

Para alcançar esse efeito, hairstylists utilizam produtos como gel, pomada e óleo capilar, que garantem fixação e brilho sem pesar nos fios. A aplicação estratégica desses produtos permite criar diferentes interpretações do look, desde um acabamento mais rígido e estruturado até uma aparência mais leve e fluida.


Vídeo sobre cabelo efeito molhado (Vídeo:reprodução/TikTok/@giulialeitteoficial)

Seja em eventos formais ou produções do dia a dia, o efeito molhado segue como uma escolha certeira para quem deseja um toque de modernidade e glamour. Com sua presença constante nas coleções de alta-costura, essa tendência confirma seu status de hit da moda.

Isabeli Fontana se destaca nas passarelas de Cannes

Isabeli Fontana, já eleita maior modelo do Brasil, se mostra cada vez mais diferenciada. Com seu grande momento no tapete vermelho, Isabeli Fontana sempre traz toda elegância e carisma. Dessa vez, com um vestido tomara que caia brilhante e rodado de Ali Karoui, Isabeli encanta as câmeras com seu talento de se mostrar uma mulher admirável.

No seu momento nas passarelas da Off White, com tema Conto de Fadas, Isabeli estava com um look inusitado que completava com uma orelhinha de coelhinha. Com uma homenagem a Alice no País das Maravilhas, Isabeli conquista seu espaço na cidade francesa com seu catwalk único, assim, a modelo de sucesso cruza as passarelas com grande estilo e glamour.

Dos tapetes vermelhos às passarelas, Isabeli Fontana consegue se manter e icônica, digna da sua longa carreira de sucesso


Isabeli Fontana em Cannes (Reprodução/divulgação)

Isabeli Fontana em Cannes (Reprodução/divulgação)

Isabeli Fontana em Cannes (Reprodução/divulgação)

Ainda hoje, a modelo de destaca em todos os eventos em que comparece, com seu estilo e história.

54 anos de Naomi Campbell: relembre a carreira da supermodelo

Um dos rostos mais marcantes da moda dos anos 90, integrante da geração considerada elite de supermodelos, o grupo Big Six, ativista e notoriamente conhecida pela sua personalidade forte dentro e fora das passarelas, Naomi Campbell celebra hoje seu aniversário. 

A modelo nasceu neste dia, 22 de maio, no ano de 1970, em Londres. Criada somente pela sua mãe ex-bailarina, Vallerie-Morris Campbell, a modelo iniciou sua carreira com apenas 15 anos, quando foi descoberta por um integrante da agência de modelos Synchro, Beth Boldt, que logo a contratou, marcando assim o começo de uma fenomenal carreira na mercado internacional e o nascimento de um dos maiores ícones da moda.

Primeira capa na Vogue Francesa

Com apenas 18 anos, Naomi, com traços fortes de sua ascendência jamaicana e chinesa, foi a primeira mulher negra a estampar uma capa da revista Vogue francesa, em 1988. Mas esse evento quase não aconteceu. Recentemente, em uma entrevista, a modelo relembrou que tudo só foi possível graças ao designer e amigo pessoal Yves Saint Laurent. Sendo a anos contratada por grandes marcas – incluindo a própria YSL – Naomi se indignava com a falta desse marco alçando na construção de sua carreira, por ser um passo natural para modelos brancas de mesma magnitude. Inconformada, o estilista ameaçou retirar seus produtos da revista. A ameaça funcionou e Naomi fez história.


Vogue França, 1988, primeira capa com uma modelo negra. (Foto: reprodução/Dazed&Confused)

Sua ascensão meteórica não diminuiu ao longo do tempo. Dez anos após sua ilustre capa francesa, a carreira de Nomi ganhou um novo e excelente palco: o Victoria ‘s Secrets Fashion Show, onde seu catwalk singular, de estilo felino, era o mais esperado em todas as edições que participou, desde 1995. 

Em 1997, ela foi a primeira modelo negra a abrir um desfile da marca italiana Prada, não deixando dúvidas do porquê ela ser a inspiração de integrantes das novas gerações, como Adut Akech e Duckie Thot, nomes muito presentes no atual cenário da moda. 

Durante toda sua carreira, ela fotografou campanhas mundiais, enquanto representava as maiores marcas de luxo, como Versace, Ralph Lauren, Vivienne Westwood e Chanel.

Forte também fora das passarelas

Uma mulher de sucesso, com estilo e personalidade implacável, até hoje, Naomi carrega em sua bagagem a fama de ser uma pessoa difícil de lidar. No documentário “The Supermodels”, da AppleTV, a modelo afirmou que muitas vezes teve que usar uma casca grossa para se defender, especialmente em episódios que envolviam questões de racismo. “Era difícil ser uma mulher negra franca e definitivamente fui punida muitas vezes”, diz ela no terceiro episódio da série.”, expressou no terceiro episódio da série.

Depois de travar um luta pessoal contras as drogas e o álcool no início dos anos 2000, e passar por questões legais envolvendo acusações de agressões verbais e físicas, a modelo focou em seu lado filantrópico: em 2005, fundou a Fashion for Relief, uma instituição de caridade que possui como objetivo arrecadar fundos para pessoas prejudicadas por desastres naturais. E em 2013, participou da criação do Diversity Coalition, organização que pretende dar foco para casos de racismo no mundo da moda.

Estilista Roberto Cavalli morre aos 83 anos

Nesta sexta-feira (12), morreu o estilista italiano Roberto Cavalli. Renomado no mundo da moda e vestindo artistas como Cantora Ciara, Rita Ora, Miley Cyrus, Nicki Minaj e até Anitta, Cavalli faleceu em sua própria casa em Florença, na Itália, após uma grande enfermidade, segundo a agência de notícias italiana Ansa.


Confirmação e homenagens após morte para Roberto Cavalli (Reprodução/instagram/@roberto_cavalli)


“Uma vida vivida com amor. É com muita tristeza que hoje nos despedimos do nosso fundador Roberto Cavalli. De origem humilde em Florença, Roberto conseguiu se tornar um nome reconhecido mundialmente, amado e respeitado por todos. Naturalmente talentoso e criativo, Roberto acreditava que todos podem descobrir e nutrir o artista dentro de si”, disse o post do Instagram na conta da marca do artista.

“É a maior honra da minha carreira trabalhar sob o seu legado e criar para a marca que você fundou com tanta visão e estilo. Descanse em paz, sua falta será sentida e você é amado por tantos que seu nome continuará sendo um farol de inspiração para outros, e principalmente para mim”, lamentou Fausto Puglisi, o diretor de criação da label Roberto Cavalli, com a fala divulgada na legenda do carrossel de homenagens na conta.

Carreira

Enquanto ainda era estudante em um instituto de arte, Cavalli concentrou – se em impressão têxtil e criou uma série de desenhos florais, chamando atenção de camisarias italianas. No começo da década de 70, ele criou e patenteou um método de estampar couro, e ao longo do tempo, desenvolveu técnicas para diversos materiais.

A grife

A marca Roberto Cavalli estreou oficialmente em fevereiro de 1970, com a sua primeira coleção no salão de prêt-à-porter em Paris, marcando o início de seu reconhecimento e sucesso. Dois anos depois, em 1972, o estilista apresentou sua coleção na icônica Sala Branca do Palazzo Pitti, em Florença, com a presença de Brigitte Bardot, que veio a desfilou com suas peças.

Cavalli construiu um grande Império, lançando coleções de bolsas, acessórios, óculos, relógios, lingeries, perfumes, e até uma linha completa para casa e uma coleção voltada para o público infantil.

Não há mais detalhes divulgados sobre a morte do artista.

Slingback: “sapato chanel” é a aposta do outono/inverno de 2024

O slingback é um sapato atemporal que tem a frente fechada, uma tira no calcanhar e salto baixo. O modelo surgiu diversas vezes como tendência no estilo street style das semanas de moda e também foi a aposta principal de muitas fashionistas.

Origem

O clássico calçado veio lá dos anos 1950, criado pela estilista Coco Chanel, muito desejado pelo público graças às coleções da maison francesa Chanel. Ele tornou-se popular entre as celebridades do momento, como Brigitte Bardot e Catherine Deneuve e, anos depois foi a vez da princesa Diana brilhar com o modelo, tendo ele como um dos favoritos. Ela já apareceu utilizando até modelo prateado e o design Jimmy Choo disse ter pedido a conta do número de modelos que ele havia planejado para a famosa Lady Di.

A moda sempre volta às referências de outras décadas acrescentando um olhar moderno, o sapato está envolvido em tendências desde a sua criação, como nos anos 1980 e 2015.

Como usar


Heloise Agostinelli vista com slingback com meia em evento parte do Paris Fashion Week (Foto/Reprodução/Jeremy Moeller/Getty Images)


Por se tratar de um modelo versátil e confortável, pode ser usado para todos os momentos. Caso você seja uma das pessoas que causou aumento na busca de referências “old money aesthetic” e “preppy style”, o Slingback com meia é ideal para o outono/inverno. Essas estações pedem sobreposições.


Anna Rosa Vitiello utilizando slingback e meia no nono dia do Paris Fashion Week (Foto/Reprodução/Jeremy Moeller/Getty Images)


O sapato pode substituir as clássicas botas e modelos mais pesados de calçado. Remontando uma estética 1980, a opção apareceu bastante entre fashionistas e traz sofisticação para looks clássicos.

No entanto, o verão também não escapa do sapato chanel. Em desfiles ele foi utilizado com shorts, calça jeans skinny, saias e propõe infinitas possibilidades.