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O acidente com um balão de ar quente ocorrido no último sábado (21), em Praia Grande, no estado de Santa Catarina, deixou oito pessoas mortas e revelou irregularidades na operação. Segundo nota divulgada nesta segunda-feira (23) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o piloto responsável pelo voo, Elves de Bem Crescêncio, não possuía licença para atuar fora da prática desportiva. Ainda de acordo com a agência, não há no Brasil nenhuma operação de balonismo certificada para fins comerciais.
A queda do balão, que gerou comoção nacional, foi registrada por turistas que presenciaram o momento em que a aeronave começou a pegar fogo no ar, fazendo com que alguns passageiros pulassem durante a queda. A tragédia ocorreu em uma região turística do Geoparque, onde a prática de balonismo é comum.
Voos de balão no Brasil são classificados como prática desportiva
De acordo com a Anac, voos de balão são permitidos apenas como atividade desportiva, sendo considerados de alto risco devido à natureza da prática. A agência informou ainda que, no Brasil, o balonismo desportivo não exige certificação técnica ou aeronavegabilidade, e cabe ao piloto e aos passageiros reconhecerem os riscos envolvidos.
Vídeo mostra momento que o balão cai em SC (Vídeo: reprodução/Instagram/@pocobranconews)
A empresa responsável pelo passeio, a Sobrevoar, declarou que segue todas as normas estabelecidas pela agência. No entanto, a Anac esclareceu que o balão envolvido no acidente não era certificado e que não havia licença de Piloto de Balão Livre (PBL) emitida para o condutor.
Agência discutiu segurança semana antes do acidente
Especialistas da Anac estiveram no início do mês em Praia Grande, onde participaram de reuniões com representantes do turismo local, do Sebrae, do Ministério do Turismo e da prefeitura. Durante os encontros, foi discutida a regulamentação do balonismo na região e o potencial turístico do Geoparque, que abrange sete municípios catarinenses.
Apesar da possibilidade de certificação para voos comerciais existir no país, nenhum balão havia sido oficialmente validado até o momento. Segundo a agência, o processo de certificação exige que aeronave, empresa e profissional estejam em conformidade com exigências internacionais de segurança.
A investigação sobre as causas da queda segue em andamento. Até a publicação desta matéria, o piloto não havia se manifestado.
No dia 21 de março, Ayrton Senna estaria completando 65 anos. Mesmo depois de 30 anos da sua trágica morte no GP de San Marino, em 1994, o maior piloto que o Brasil já produziu foi tricampeão mundial e ainda possui alguns recordes impressionantes em sua carreira.
Ayrton Senna possui mais vitórias em Mônaco
O piloto brasileiro é conhecido como “Rei de Mônaco”, este apelido não é em vão, uma vez que ele detém o recorde de maior número de vitórias no circuito de Monte Carlo, um dos mais desafiadores da Fórmula 1. Senna conseguiu vencer em seis ocasiões. Logo atrás, vem Graham Hill e Michael Schumacher, que vêm logo atrás, com cinco vitórias cada, eles são os pilotos que mais se aproximaram desta marca.
Vitórias consecutivas em um mesmo circuito
Senna possui, com Lewis Hamilton, o recorde de mais vitórias consecutivas em uma mesma corrida. O feito do brasileiro foi alcançado em Mônaco, onde venceu por cinco anos seguidos, de 1989 a 1993. Já o britânico venceu o GP da Espanha por cinco temporadas consecutivas, de 2017 a 2021.
Senna é tricampeão mundial (Foto: reprodução/Philip Littleton/AFP)
Poles consecutivas em um mesmo Grande Prêmio
Brasileiro ainda tem o recorde de maior número de poles positions consecutivas em um mesmo GP. Nos anos entre 1985 e 1991, Senna largou na primeira posição no GP de San Marino por sete anos consecutivos.
Outro recorde muito impressionante do brasileiro é o de largadas consecutivas na primeira fila do grid. Ele conquistou essa marca em 24 corridas seguidas, entre o GP da Alemanha de 1988 e o GP da Austrália de 1989.
Senna ainda detém o recorde de maior número de poles consecutivas. O brasileiro havia superado Niki Lauda, que tinha o recorde com seis poles seguidas, e estabeleceu o novo recorde com oito poles consecutivas entre o GP da Espanha de 1988 e o GP dos Estados Unidos de 1989. Max Verstappen igualou essa marca do brasileiro entre o GP de Abu Dhabi de 2023 e o GP da Emília-Romana de 2024.
O piloto britânico Lando Norris encerrou o primeiro dia de testes de pneus da Pirelli na primeira posição. O teste ocorreu nesta terça-feira (4) e contou apenas com a McLaren e a Ferrari. Norris conduziu o MCL 60 e, no total, realizou 159 voltas e marcou o tempo de 1m15s210.
Além de Norris, Lewis Hamilton, piloto oficial da Ferrari, terminou o primeiro dia de testes na segunda posição. O britânico teve sua primeira experiência com o carro de 2024, um SF-24 e finalizou os testes com 87 voltas e um tempo de 1m15s930. Com este resultado, Hamilton superou o companheiro de Ferrari, Charles Leclerc. O piloto monegasco finalizou o primeiro dia com 86 voltas e um tempo de 1m16s060.
Lando Norris piloto da McLaren (Foto: reprodução/Instagram/@mclaren)
Testes da Pirelli em Barcelona
O teste de pneus da Fórmula 1, foi gerenciado pela empresa italiana de pneus, a Pirelli. A responsabilidade das equipes ficou concentrada apenas em modificar o carro para simular a carga aerodinâmica esperada em 2026. Os testes continuam nesta quarta-feira (5), no circuito Barcelona-Catalunha. No entanto, o piloto Lando Norris ficará de fora
No lugar de Norris, quem assume o lugar na posição da equipe é o automobilista australiano Oscar Piastri. O australiano superou a performance do piloto britânico nos testes de pneus da Pirelli em Paul Ricard, na França, que aconteceu na última semana. A performance de Piastri ultrapassou o recorde da pista de 1m32s740, do piloto Sebastian Vettel, em 2019, embora o percurso percorrido pelo piloto da McLaren tenha sido menor que o de Vettel.
A escolha do circuito
A escolha do circuito espanhol foi justamente pela necessidade de uma pista que exigisse mais borracha. No primeiro dia de testes foram testadas algumas combinações entre as especificações C1 e C3, consideradas as extremidades mais duras da linha.
Além da continuação dos testes nesta quarta, a próxima atividade será a sessão única de testes coletivos da pré-temporada, que ocorre nos dias 26,27 e 28 de fevereiro, em Bahrein. A temporada 2025 começa no GP da Austrália, entre os dias 14 e 16 de março.
Lewis Hamilton uniu-se a Dior e tornou-se embaixador da grife, lançando sua própria coleção nas redes sociais neste mês. A coleção é inspirada em suas raízes africanas, visando trazer inovação e sustentabilidade.
Coleção cápsula
A parceria começou em 2016, durante uma conversa entre Kim Jones, diretor criativo da Dior, e Lewis. Dessa troca de ideias surgiu a nova coleção Cápsula da marca. Os primeiros itens lançados foram tênis, inspirados no amor de Lewis pelo esqui e snowboard. Os calçados foram produzidos com couro vegano e tecidos reciclados. Além dos tênis, a coleção inclui camisas, conjuntos de esqui, moletons, calças, malhas, tops, mochilas e óculos de sol em formato de máscara. As cores escolhidas para a linha incluem um azul intenso, toques de laranja, branco, preto e outras tonalidades vibrantes como roxo e amarelo.
Lewis Hamilton em parceria com a Dior (Vídeo: reprodução/Instagram/@lewishamilton)
Em um vídeo publicado nas redes sociais da Dior, Kim Jones explicou que ele e Lewis compartilham a mesma preocupação com o meio ambiente e que ambos desejavam criar algo relacionado à África. Jones destacou ainda que o foco da coleção está no lado esportivo de Hamilton, explorando tanto a sua virtude como atleta quanto a funcionalidade que as peças oferecem aos consumidores.
Sobre Lewis Hamilton
Lewis Hamilton, britânico de 39 anos, nasceu em 7 de janeiro de 1985, em Stevenage, Reino Unido. Ele é considerado um dos maiores pilotos de todos os tempos e conquistou sete títulos mundiais de Fórmula 1 entre 2008 e 2020. Sua carreira começou na McLaren aos 13 anos e, em 2008, tornou-se o mais jovem campeão mundial da história da Fórmula 1. Em 2013, ele assinou contrato com a Mercedes, o que impulsionou sua trajetória profissional, rendendo-lhe mais seis títulos mundiais. Desde então, Hamilton continua evoluindo e se consolidando como um dos maiores nomes do automobilismo atual.
A Sauber Audi, uma das principais equipes da Fórmula 1, está no processo de definir sua estratégia para a temporada de 2025. A equipe suíça, que será rebatizada como Audi em 2026, busca um piloto jovem para desenvolver ao longo dos próximos anos, e o brasileiro Gabriel Bortoleto está no centro das discussões. Embora a equipe tenha optado por manter Valtteri Bottas, de 35 anos, como piloto principal por mais uma temporada, a busca por um piloto reserva mais jovem, com potencial de evolução, continua.
De acordo com o jornal suíço Blick, a Sauber Audi procura um piloto “ao menos 15 anos mais jovem” que os atuais pilotos, Nico Hülkenberg, de 37 anos, e o próprio Bottas. Apesar de a equipe contar com uma academia de jovens talentos, nomes como Théo Pourchaire, campeão da Fórmula 2, e Zane Maloney, não parecem ser os favoritos da equipe para ocupar essa posição. Assim, Bortoleto segue como uma das principais opções, especialmente após seu desempenho de destaque na Fórmula 2.
Gabriel Bortoleto está sendo o centro de discussões da Fórmula 1 (Foto: reprodução/Getty Images Embed)
A ascensão de Gabriel Bortoleto e o interesse da McLaren
Gabriel Bortoleto chamou atenção no mundo do automobilismo após sua vitória impressionante na corrida principal da rodada da Itália na Fórmula 2, na qual largou em último e terminou em primeiro. O piloto brasileiro passou a liderar a lista de potenciais pilotos jovens para a Sauber Audi, sobretudo após uma conversa em Monza com Mattia Binotto, novo líder do projeto da Audi na Fórmula 1.
A McLaren, que detém o contrato de Bortoleto, não vê obstáculos em liberar o piloto brasileiro para um empréstimo de dois anos à Sauber Audi, embora a equipe alemã tenha inicialmente solicitado um contrato de quatro anos. A cúpula da McLaren, no entanto, já se mostrou disposta a negociar, permitindo que Bortoleto retorne à equipe após 2026, quando a Audi espera que ele esteja totalmente preparado para competir no grid principal.
O dilema entre experiência e juventude
A decisão da Sauber Audi de manter Bottas em 2025 reflete o dilema enfrentado por muitas equipes da Fórmula 1, optar pela experiência no curto prazo ou investir em talentos jovens para o futuro. Alessandro Alunni Bravi, representante da Sauber, já havia declarado que a equipe estava dividida entre essas duas opções. Embora não tenha mencionado nomes, ficou claro que Bortoleto se destacou como uma das principais alternativas a longo prazo, especialmente por seu desempenho recente na Fórmula 2.
Por outro lado, a Williams ofereceu Franco Colapinto como um possível candidato para a vaga de piloto reserva, mas o interesse da Audi foi considerado “muito pequeno“, segundo o chefe da Williams, James Vowles. Isso reforça a ideia de que Bortoleto é o favorito para o cargo, com negociações em andamento para garantir sua vaga na equipe suíça.
Com a temporada de 2024 ainda em andamento, a Fórmula 1 fará uma pausa antes de retornar de 18 a 20 de outubro em Austin, Texas, para o início da fase americana do campeonato. Durante esse período, as negociações entre Sauber Audi e Gabriel Bortoleto devem avançar, moldando o futuro do piloto brasileiro e da equipe para os próximos anos.
Danilo Romano, piloto da Voepass Linhas Aéreas, é uma das 62 vítimas do acidente aéreo ocorrido em Vinhedo (SP) na última sexta-feira (9). Com apenas 35 anos, Danilo iniciou sua carreira em Jundiaí (SP) e era amplamente admirado por colegas e familiares.
Alertas da Viúva Sobre Golpes Online
Em entrevista ao Fantástico deste domingo, Thalita Machado, esposa do piloto, revelou que golpistas estão usando perfis falsos nas redes sociais para pedir dinheiro em nome da família. Thalita expressou seu desespero com a situação: “Estão criando perfis fakes no Instagram para arrecadar dinheiro. A nossa família não está pedindo ajuda financeira. Esses golpistas estão explorando o nosso luto, o que torna esse momento ainda mais doloroso.”
Thalita Machado com o marido Danilo Romano (Foto: reprodução/Instagram/@thalitavmachado)
Uma Vida de Amor e Sonhos Interrompidos
Thalita e Danilo se casaram em março de 2020 e começaram a viver juntos dois meses depois. Ela descreve o marido como alguém que a ajudou a crescer e se desenvolver pessoalmente. “Ele era uma pessoa muito querida e me ajudou de inúmeras formas. Só queria poder me despedir dele“, desabafa Thalita.
A última mensagem trocada entre o casal ocorreu quando Danilo estava a caminho do aeroporto. Segundo Thalita, ele estava de sobreaviso e foi chamado para a missão com antecedência, já que estava descansado dos dias anteriores.
Memórias e Planos para o Futuro
Danilo era conhecido pelo seu sorriso contagiante e pela paixão pelo Palmeiras, compartilhada com seu pai, seu Pietro. Os dois se comunicavam diariamente, sempre terminando a conversa com um “eu te amo, pai”.
O casal, que estava casado há dois anos, tinha planos de expandir a família e ter filhos. Ainda para o Fantástico, Thalita lamenta profundamente o fato de que esses planos não puderam se concretizar. Apesar da dor imensa, Thalita tenta encontrar consolo na ideia de que Danilo pode ter feito o possível para evitar que o acidente causasse mais danos.
Nesta quinta- feira (18), Ana Hickmann ganhou uma aula de pilotagem e publicou em suas redes sociais.
Ana Hickmann se aventurou recentemente em uma nova experiência ao participar de uma aula de pilotagem acompanhada por seu parceiro, Edu Guedes. No último dia 18, a empresária e apresentadora compartilhou com os seus seguidores o momento emocionante.
Ana, conhecida por sua trajetória como modelo e apresentadora, decidiu enriquecer seu currículo ao explorar o mundo da pilotagem. Acompanhada por Edu Guedes, ela registrou em vídeo sua primeira experiência no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, utilizando equipamentos próprios para corrida e com o instrutor orientando o tempo todo.
No post, Ana compartilhou seu entusiasmo: “O que acham dessa versão Ana pilota??? Hoje levo vocês comigo pra minha primeira aula de pilotagem. Eu amei!!! Será que mandei bem???“, disse.
Edu Guedes avalia a performance de Ana Hickmann
“Muitas vezes as pessoas imaginam que foi algo tranquilo, o que foi pra mim foi impressionante que você entrava nas curvas muito rápido, foi como eu fiz na primeira aula e se entrar muito rápido não quer dizer que vai fazer tudo mais rápido”, explicou o chefe de cozinha
Sobre o casal Edu Guedes e Ana Hickmann
Além das emoções da pista, o casal Ana e Edu tem compartilhado momentos públicos desde março, quando oficializaram o relacionamento iniciado em Janeiro. Essa fase de felicidade contrasta com um período turbulento anteriormente vivido por Ana, que enfrentou violência doméstica em novembro do ano passado, causado por seu ex-marido, Alexandre Correa.
Publicação de Ana Hickmann em seu Instagram (Reprodução/@ahckmann)
A jornada de Ana Hickmann na pilotagem, não apenas expande seus horizontes pessoais e profissionais, mas também reflete sua resiliência diante das adversidades passadas, agora celebrando novas conquistas ao lado de Edu Guedes.
Ayrton Senna, o lendário piloto de Fórmula 1 das décadas de 1980 e 1990, é reverenciado como maior ídolo brasileiro do automobilismo. Nascido em São Paulo, em 21 de março de 1960, sua paixão pelas pistas o levou a se tornar uma lenda do esporte.
No entanto, foi em 1º de maio de 1994 que o destino interrompeu a trajetória de Senna de maneira trágica. Durante o GP de San Marino, em Ímola, na Itália, uma colisão com uma mureta de proteção tirou a vida do piloto, deixando o Brasil e o mundo de luto.
O velório de Ayrton Senna foi marcado por uma comoção nacional. Durante cerca de 22 horas, aproximadamente 240 mil pessoas de despediram do ídolo.
O início de uma lenda
Assim como muitos outros pilotos, a carreira de Ayrton Senna no automobilismo teve início no kart. Aos quatro anos de idade, ele ganhou seu primeiro kart, construído pelas mãos de seu pai. Equipado com um motor retirado de um cortador de grama, o kart de Senna alcançava incríveis 60km/h. Este brinquedo se tornou o favorito de Ayrton durante sua infância.
Aos sete anos, Ayrton Senna já mostrava sua afinidade com o volante, começando a dirigir kart profissional, embora ainda não participasse de competições. Foi aos 11 anos que Senna deu sua primeira volta em um circuito.
Com uma curiosidade insaciável e um desejo constante de aprimorar seu desempenho, aos 12 anos, Ayrton decidiu desmontar seu próprio kart com o objetivo de compreender a função de cada peça e buscar maneiras de torná-lo mais rápido nas pistas.
Em 1973, aos 13 anos de idade, ele fez sua estreia nas corridas de kart em um circuito improvisado na cidade de Campinas, em São Paulo. Apesar de ser consideravelmente mais jovem que seus adversários, Senna não apenas se destacou, como liderou boa parte da corrida, deixando todos que assistiam maravilhados com seu talento precoce.
Aos 14 anos, Ayrton Senna conquistou seu primeiro título ao vencer o Campeonato Paulista de Kart. Dois anos depois, em 1976, ele repetiu a façanha, consolidando seu domínio no kartismo paulista.
Entretanto, Senna não parou por aí, ele se tornou um nome dominante no kartismo brasileiro, conquistando o tricampeonato brasileiro em 1978, 1979 e 1980. Além disso, Ayrton também alcançou o título de campeão sul-americano em 1977 e 1980.
No final da década de 1970, Ayrton Senna decidiu desafiar as pistas internacionais de kartismo na Europa e na Ásia, buscando o título mundial. Entre 1978 e 1982, Senna participou do campeonato mundial. Apesar de não ter conquistado o título, ele deixou sua marca e enfrentou quem ele considerava seu maior rival: o inglês Terry Fullerton. Em uma entrevista, Senna afirmou que a disputa com Fullerton era a melhor lembrança de toda sua carreira, até mesmo superando seus feitos na Fórmula 1.
Ayrton Senna em seu kart (Foto: reprodução/Instituto Ayrton Senna)
Fórmula Ford
No início de 1980, Ayrton Senna se viu diante de uma decisão crucial em sua carreira. Apesar de estar estudando Administração para assumir os negócios da família ao lado do pai, ele não estava satisfeito com seu futuro. Seu verdadeiro desejo era de continuar no automobilismo, competir nos grandes campeonatos e buscar o estrelato nas pistas.
Sua decisão de se mudar para a Inglaterra foi um ponto importante em sua evolução como piloto. Senna dedicou um ano de sua vida para testar carros de fórmula no circuito de Snetterton, em Norwich. Essa experiência foi fundamental para aprimorar suas habilidades e se adaptar ao ambiente altamente competitivo das corridas de monopostos.
O talento de Ayrton Senna não passou despercebido pelos olhos atentos dos patrocinadores. Em 1981, o jovem piloto entrou para a Fórmula Ford 1600, competindo pela equipe Van Diemen Racing. Logo em seu primeiro ano na categoria, Senna conquistou o título de campeão.
O domínio de Senna nas pistas chamou a atenção de Ralph Firman, chefe da equipe Van Diemen, que não poupou elogios ao afirmar que ele seria um dia campeão mundial de Fórmula 1.
Mesmo com o sucesso avassalador na Fórmula Ford 1600, Ayrton Senna se viu obrigado a retornar ao Brasil devido à falta de patrocínio para a temporada seguinte. De volta às raízes e trabalhando na empresa de seu pai, Senna recebeu uma ligação que mudaria seu destino: Ralph Firman oferecendo a oportunidade de competir outra categoria, a Fórmula Ford 2000.
A transição para a Fórmula 2000 apresentou um novo desafio, com um carro mais agressivo e tecnologicamente mais avançado em comparação com a Fórmula 1600, especialmente devido à presença do aerofólio. No entanto, Senna mostrou mais uma vez sua capacidade e, ao longo da temporada venceu 13 das 15 corridas disputadas e sendo campeão.
Ayrton Senna na competição pela Fórmula Ford 1600 (Foto: reprodução/Instituto Ayrton Senna)
Fórmula 3
Após conquistar os títulos na Fórmula 1600 e Fórmula 2000, Ayrton Senna traçou seu próximo objetivo: competir na prestigiada Fórmula 3 Britânica, reconhecida como a porta de entrada para a Fórmula 1 na época. Seu talento foi notado e logo recebeu o convite para testar um carro de Fórmula 3.
O convite veio de uma figura proeminente no automobilismo, o renomado irlandês Eddie Jordan, que mais tarde se toraria uma figura influente na Fórmula 1 como proprietário de equipe. Durante o teste, Senna superou o piloto titular da equipe na época.
Em 1982, Ayrton Senna escreveu mais um capítulo de sua ascensão no automobilismo ao estrear na Fórmula 3. Na época, ainda competindo pela Fórmula 2000, ele recebeu o convite da equipe West Surrey Racing para participar de uma corrida em Thruxton, onde viu uma oportunidade para atrair patrocinadores. Após a corrida, assinou seu contrato para a próxima temporada.
O ano de 1983 marcou uma batalha épica na Fórmula 3 entre Ayrton Senna e o piloto inglês Martin Brundle, que mais tarde também ingressaria na Fórmula 1. Brundle, então pilotando para a equipe de Eddie Jordan, foi um adversário formidável para Senna, mas o brasileiro mostrou sua habilidade excepcional ao longo da temporada.
Vencendo a maioria das corridas, Ayrton Senna conquistou o título a Fórmula 3, deixando Brundle para trás.
O talento excepcional de Senna ao volante de monopostos foi reconhecido pelas equipes da Fórmula 1. Em 1983, antes mesmo de se tornar campeão da Fórmula 3, Senna recebeu o convite especial para testar o carro da equipe Williams, uma das mais renomadas da categoria.
Durante os testes em Donington Park, o piloto deixou todos “perplexos”, nas palavras de Frank Williams, o chefe da equipe na época. O brasileiro bateu o recorde da pista com o carro da Williams, entretanto, por uma triste coincidência, Senna encontraria seu destino fatal 11 anos depois, guiando um carro da mesma equipe.
Em um movimento que antecipava uma das parcerias mais bem-sucedidas da Fórmula 1, Ayrton Senna teve a oportunidade de testar o carro da McLaren em 1983. O convite veio do próprio chefe da equipe, Ron Dennis. Ele deu duas voltas, deixando uma forte impressão em Dennis. Anos depois, essa breve demonstração de talento seria o início de uma parceria lendária entre Senna e McLaren, marcando uma era de domínio e conquistas na Fórmula 1.
Fórmula 1
Apesar de impressionar em testes pela Williams e McLaren, o jovem Ayrton Senna encontrou desafios para garantir um lugar como piloto titular em equipes de ponta da Fórmula 1. Consciente dos riscos, ele ponderou suas opções e recebeu uma proposta oficial da modesta equipe Toleman.
No dia 25 de março de 1984, os olhos do mundo automobilístico se voltaram para o Brasil, onde Ayrton Senna fazia sua estreia na Fórmula 1, no GP do Brasil, realizado no circuito de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Ansioso por uma performance memorável em seu país, Senna enfrentou uma falha no motor que o obrigou a abandonar a corrida na oitava volta.
Porém, na segunda corrida, na África do Sul, Senna mostrou sua determinação ao cruzar a linha de chegada em sexto lugar, garantindo assim seu primeiro ponto na Fórmula 1. Esse foi apenas o começo de uma jornada brilhante, que resultaria em um total impressionante de 614 pontos ao longo de sua carreira na categoria.
Em sua primeira temporada na elite do automobilismo, Ayrton Senna deixou sua marca, encerrando o campeonato na nona posição e acumulando 13 pontos, sendo seu destaque um segundo lugar no GP de Mônaco. Especialistas da época acreditam que Senna teria vencido se a corrida não tivesse sido interrompida devido à forte chuva. Demonstrando sua habilidade na chuva e nas ruas apertadas de Mônaco, Senna estabeleceu seu domínio, um prelúdio para o título de “Rei de Mônaco” com seis vitórias em dez corridas disputadas ao longo de sua carreira.
Toleman-Hart TG184 usada por Ayrton Senna que foi leiloada em 2018 e arrematada por R$ 6,2 milhões (Foto: reprodução/Tony Hisgett/Wikimedia Commons)
Ayrton Senna na Lotus
Em seu segundo ano Fórmula 1, Ayrton Senna trocou a Toleman pela Lotus, equipe pela qual competiu por três temporadas. A mudança permitiu que ele competisse nas primeiras posições e até mesmo brigasse por vitórias.
O momento histórico veio em 21 de abril de 1985, no GP de Portugal, quando Senna conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1. Sob condições de chuva intensa, mais uma vez mostrou sua genialidade na pista molhada. A corrida foi interrompida com apenas nove carros na pista, e Ayrton cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.
Durante sua passagem pela Lotus, Ayrton Senna alcançou seis vitórias memoráveis: Portugal e Bélgica em 1985, Espanha e Estados Unidos em 1986, e Mônaco e Estados Unidos em 1987. Nos campeonatos, Senna conquistou o quarto lugar em seus dois primeiros anos e terminou em terceiro na temporada de 1987.
Ayrton Senna conseguiu suas primeiras vitórias na Fórmula 1 pilotando a Lotus 97T (Foto: reprodução/Peterhanna/Wikimedia Commons)
Ayrton Senna na McLaren
Apesar dos bons resultados conquistados na Lotus, Ayrton Senna tinha um objetivo claro: se tornar campeão da Fórmula 1. Para isso, sabia que precisava estar em uma equipe de ponta. Na época, as melhores opções eram a McLaren e a Williams, com a Ferrari um pouco atrás. Quando as portas da McLaren se abriram para ele, não houve hesitação. A decisão foi facilitada pelo fato de a McLaren e a Lotus usarem o mesmo motor, Honda, o que tornou a negociação mais viável.
Após anos liderando suas equipes anteriores, Senna enfrentou uma mudança significativa ao ingressar na McLaren. Acostumado a ser o piloto principal, agora encontrava um companheiro de equipe, o bicampeão mundial Alain Prost.
Alain Prost e Ayrton Senna (Foto: reprodução/Angelo Orsi/Wikimedia Commons)
Ao final de 1989, a relação entre Ayrton Senna e Alain Prost atingiu um ponto crítico na McLaren. Prost, sentindo que Ron Dennis favorecia Senna, optou por deixar sua equipe e se transferir para a Ferrari. Em seu lugar, a McLaren contratou o austríaco Gerhard Berger, que mais tarde se tornaria um dos grandes amigos de Senna na Fórmula 1.
Pela terceira vez, Senna e Prost travaram uma batalha pelo título da Fórmula 1. Em 1990, a situação se inverteu, e Senna chegou ao GP do Japão à frente no campeonato. Com um duplo abandono, o brasileiro conquistaria seu segundo título mundial. No emblemático circuito de Suzuka, o Ayrton forçou uma ultrapassagem sobre Alain na primeira curva, resultando em um acidente que tirou ambos da corrida. Este incidente amplamente considerado como uma revanche de 1989, marcou o desfecho dramático de uma temporada intensa.
Em 1991, a Ferrari de Alain Prost não conseguiu acompanhar o ritmo da McLaren, deixando o caminho livre para Ayrton Senna brilhar. Nas quatro primeiras corridas da temporada, incluindo o GP do Brasil, Senna dominou as pistas.
Sua primeira vitória em Interlagos foi épica, enfrentando problemas no câmbio, Ayrton perdeu marchas e teve que realizar um esforço sobre-humano para controlar o carro. A situação ficou ainda mais desafiadora com a chuva que começou a cair. Mesmo exausto e sem forças para levantar o troféu no pódio, ele conseguiu manter o carro na pista até a bandeira quadriculada.
Ayrton Senna tricampeão mundial da Fórmula 1 pela McLaren (Foto: reprodução/Instituto Ayrton Senna)
O declínio da McLaren
Na Fórmula 1, as mudanças são constantes e as equipes podem rapidamente subir ou cair no grid de largada. Em 1992, a Williams apresentou um carro notavelmente superior, o que tornou difícil para Ayrton defender seu título. Apesar das adversidades, Senna mostrou sua maestria no volante e conquistou três vitórias na temporada. Uma delas, em Mônaco, foi particularmente memorável. Durante várias voltas, ele enfrentou uma pressão de Nigel Mansell, se mantendo firme defendendo sua posição nas estreitas ruas do principiado.
O retorno de Alain Prost à Fórmula 1 em 1993 trouxe consigo um novo capítulo na rivalidade entre ele e Senna. Substituindo Nigel Mansell, Prost rapidamente se mostrou um adversário formidável para o brasileiro. Embora Ayrton Senna tenha conquistado cinco vitórias ao longo da temporada, Prost teve um desempenho ainda mais impressionante, vencendo sete corridas e garantindo o título mundial. No entanto, uma das vitórias de Senna foi destaque, o GP da Europa, em Donington, na Inglaterra, onde ele protagonizou o que muitos consideram a melhor volta da história da Fórmula 1.
Acidente de Ayrton Senna
Com a saída de Prost, Ayrton Senna viu na Williams a oportunidade de recuperar o título que tanto desejava. Contudo, seu início na equipe não foi como o esperado.
Após a aposentadoria de Alain Prost, Senna fez a mudança para a Williams, mas enfrentou contratempos nas duas primeiras corridas da temporada. Embora tenha largado na frente em ambas, problemas no carro o obrigaram a abandonar. Para complicar ainda mais, o jovem a talento alemão Michael Schumacher emergiu como um ótimo competidor, vencendo as duas corridas.
No final de abril, a Fórmula 1 desembarcou no circuito de Ímola, em San Marino, na Itália, para a terceira etapa do campeonato. Mas, esse GP ficaria gravado na memória como o mais trágico da história de toda a categoria.
No mundo da Fórmula 1, o ritual de treinos livres na sexta-feira, classificatórios no sábado e corrida no domingo é uma tradição. Na sexta-feira, o piloto brasileiro Rubens Barrichello, então no início de sua carreira, enfrentou um acidente, ele foi levado ao hospital com uma fratura no nariz e algumas escoriações, e felizmente sobreviveu. No dia seguinte, no sábado, o austríaco Roland Ratzenberger enfrentou um destino muito mais trágico. Durante o treino classificatório, seu carro colidiu violentamente contra o muro, mas infelizmente ele não sobreviveu ao impacto, perdendo a vida aos 33 anos.
Com a pressão de não deixar Schumacher escapar no campeonato, Ayrton Senna sabia que precisava de uma performance impecável. Determinado a conquistar a vitória, ele retornou ao carro e, com maestria cravou a volta mais rápida do treino classificatório, garantindo mais uma vez a primeira posição no grid de largada.
No domingo, Senna liderava a corrida com Schumacher em sua cola. Porém, na sexta volta, um incidente terrível aconteceu: uma quebra na barra de direção fez ele perder o controle do carro enquanto contornava a curva Tamburello, resultando em um impacto violento contra a mureta de proteção a quase 300 km/h.
Após o impacto, uma das rodas do carro atingiu o capacete de Ayrton Senna, causando um afundamento em seu crânio. O piloto brasileiro foi imediatamente transferido para o hospital de helicóptero, mas, lamentavelmente, não sobreviveu aos ferimentos. Senna faleceu no dia 1º de maio de 1994.
No dia 5 de maio de 1994, São Paulo parou para homenagear e se despedir de Ayrton Senna em seu velório, que se estendeu por 22 horas. Cerca de 240 mil pessoas acompanharam o cortejo fúnebre, que foi transmitido ao vivo pela televisão, unindo o país em luto. O caixão de Senna foi carregado por uma comovente fila de pilotos, incluindo Emerson Fittipaldi, Gerhard Berger, Alain Prost, Rubens Barrichello, Christian Fittipaldi, Thierry Boutsen, Jackie Stewart, Raul Boesel, Roberto Moreno, Michele Alboreto, Johnny Herbert, Pedro Lamy, Wilson Fittipaldi e Damon Hill.
Títulos de Ayrton Senna
Títulos de Ayrton Senna antes da Fórmula 1
Bicampeão Paulista de Kart: 1974, 1976.
Tricampeão Brasileiro de kart: 1978, 1979 e 1980.
Bicampeão Sul-Americano de Kart: 1977 e 1980.
Campeão de Fórmula Ford 1600: 1981.
Campeão de Fórmula Ford 2000: 1982.
Campeão de Fórmula 3 Britânica: 1983.
Títulos e números de Ayrton Senna na Fórmula 1
Tricampeão: 1988, 1990 e 1991.
Vitórias: 41
Pódios: 80
Pole Positions: 65
Voltas mais rápidas: 19
Corridas disputadas 161
Homenagens à Ayrton Senna
Ayrton Senna recebe inúmeras homenagens em todo o mundo após sua trágica morte. Em Ímola, onde ocorreu o acidente, uma estátua foi erguida em sua memória. Além disso, no circuito de Donington Park, onde fez uma das melhores primeiras voltas da história, uma escultura foi criada em sua honra.
Estátua de Ayrton Senna no circuito de Ímola (Foto: reprodução/Graham Montanari/Wikimedia Commons)
No dia 1º de maio de 2019, em memória aos 25 anos do falecimento de Ayrton Senna, o Autódromo de Interlagos foi palco do 1º Senna Day. O evento foi marcado por uma série de atividades que celebraram a vida e o legado do piloto. Com a presença de atrações musicais, exposições de objetos pessoais e carros históricos de Senna, além de corridas de kart e diversas atividades voltadas paras as crianças, o dia foi uma emocionante homenagem ao eterno capitão das pistas.
A Fórmula 1 presencia a mais significativa mudança desde Senna em 1994. A transferência do heptacampeão da Mercedes para a icônica equipe italiana da Ferrari surpreende a principal categoria do automobilismo global e inscreve o 1º de fevereiro de 2024 na memória do esporte.
Marcante mudança de Senna para a Williams
Há pouco mais de três décadas, uma notícia abalava profundamente o universo da Fórmula 1, em 11 de outubro de 1993, Ayrton Senna foi finalmente revelado como piloto da Williams. Naquela época, foi a união do piloto mais destacado daquela era com a melhor equipe, detentora dos melhores carros nas temporadas anteriores, os FW14 e o FW15, concebidos pelo mago Adrian Newey, apelidados de veículos extraterrestres pelo próprio tricampeão, que então competia pela McLaren.
No entanto, as mudanças regulamentares para 1994 e a proibição de dispositivos eletrônicos tornaram o FW16 praticamente incontrolável. Infelizmente, o casamento terminou tragicamente, com Senna perdendo a vida após o acidente em Imola, na Itália.
Lewis Hamilton (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)
Para análise, concentremo-nos no impacto do anúncio de Senna na Williams, que foi uma verdadeira revolução na época. Em uma era sem internet, a união do melhor piloto com o melhor carro causou uma comoção tremenda. Agora, em 2024, somos testemunhas de uma transferência capaz de superar esse impacto na F1 e de eternizar o dia 1º de fevereiro de 2024 na história da categoria.
Anúncio da Ferrari
A Ferrari surpreendeu ao anunciar a contratação de heptacampeão Lewis Hamilton para a temporada de 2025. Assim, presenciaremos a fusão do melhor piloto da história com a maior equipe da categoria, mesmo que ambos não estejam no auge de suas performances na F1. Em um comunicado sucinto, a escuderia italiana revelou um contrato multianual, indicando que Hamilton permanecerá em Maranello por, no mínimo dois anos.
A notícia abalou a F1 deixando os fãs perplexos ao longo do dia conforme mais detalhes sobre o acordo eram revelados. A surpresa foi tamanha que até a Mercedes foi pega de surpresa, realizando uma reunião de emergência para anunciar a saída de Hamilton. Toto Wolff, o chefe da equipe alemã, participou por videoconferência devido à sua ausência na sede em Brackley, na Inglaterra.
Comunicado da Mercedes
O comunicado da Mercedes revelou detalhes incomuns, indicando que Hamilton acionou a cláusula de liberação no contrato em agosto do ano passado. Isso evidência que o contrato inicialmente anunciado em 2023 como um acordo de um ano com opção de renovação por mais um ano foi modificado, sugerindo que os dirigentes não ficaram completamente satisfeitos com a surpresa apresentada pelo heptacampeão mundial.
Outros pontos relevantes neste dia marcante incluem o investimento da Ferrari para concretizar o antigo desejo de ter Lewis Hamilton como piloto. Acredita-se que o inglês se tornará o piloto mais bem pago da Fórmula 1, superando Max Verstappen. O acordo foi conduzido por John Elkann, CEO da Exor, fundo de investimento da família Agnelli que controla a Ferrari.
Lewis Hamilton com a bandeira do Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)
Além disso, há um sólido projeto técnico liderado por Frédéric Vasseur, chefe da equipe, que envolve a substituição de peças-chave na estrutura do time. A Ferrari contratou Loic Serra, ex-diretor de desempenho da Mercedes, no ano passado, embora ele só possa começar a trabalhar na equipe italiana em 2025, justamente no ano da chegada de Hamilton.
Todos esses elementos convenceram Hamilton a deixar a zona de conforto da Mercedes, onde esteve por 11 anos. Na Ferrari, ele será colega de equipe de Charles Leclerc, que acabou de renovar seu contrato. O heptacampeão, próximo do fim de sua carreira, pode atuar como mentor indireto para o jovem piloto, especialmente em aspectos psicológicos.