Crise se agrava na Coreia do Sul e promotores abrem investigação contra presidente

A crise na Coreia do Sul se agravou neste domingo (8), parlamentares estão movendo uma investigação criminal contra o presidente Yoon Suk-yeol. O líder se tornou alvo da investigação após a sua tentativa de implementar a lei marcial no país na semana passada.

Três partidos apresentaram uma queixa contra o presidente, o ex-ministro da Defesa Kim Yong-hyun e o comandante da lei marcial Park An-su, acusando-os de insurreição. Os promotores prenderam Kim Yong-hyun neste domingo (8).

O crime de liderar um levante é punível de morte ou prisão perpétua, com ou sem trabalhos forçados.


Kim Yong-hyun, ex-ministro da Defesa, foi preso neste domingo (8) (Foto: Reprodução/Shutterstock)

O Partido democrático, principal partido de oposição, pediu a suspensão imediata do presidente das funções presidenciais e a destituição da sua autoridade de controlar as forças armadas do país. O Partido também pediu a prisão de Yoon e dos militares aliados à lei marcial.

A votação

O pedido de impeachment de Yoon foi votado e negado neste sábado (7). Os deputados do Partido do Poder Popular (PPP) precisavam de pelo menos 8 votos para aprovar o impeachment. Entretanto, o partido de Yoon se opôs ao pedido e a principal oposição não possui a quantidade suficiente de parlamentares para aprovar a abertura do processo.

Caso o pedido fosse aprovado, o presidente seria imediatamente suspenso de suas atividades e do exercício do poder até o julgamento do processo. O primeiro-ministro o substituiria como líder interino. A derrota da moção intensificou os protestos públicos pedindo a saída de Yoon.

Protestos contra a lei marcial se intensificam (Foto: reprodução/Carta Capital)

Han Dong-hoon, líder do partido de Yoon, afirmou que o presidente seria afastado do cargo antes da concretização da sua renúncia. No entanto, a proposta foi duramente criticada e rejeitada por parlamentares da oposição, que consideraram ser mais uma estratégia para consolidar poder e evitar o impeachment. O presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-shik, afirmou que transferir o poder presidencial para o primeiro-ministro sem um processo de impeachment seria uma violação da Constituição.

O fracasso da lei marcial

O presidente se pronunciou pela primeira vez na semana passada sobre a lei marcial implementada na última terça-feira (3). No discurso televisionado, Yon pediu desculpas e prometeu que não haverá uma segunda declaração de lei marcial no país.

A medida foi rejeitada por parlamentares e pegou a população sul-coreana de surpresa. A medida tinha o objetivo de restringir direitos civis, substituindo a legislação comum por leis militares. A lei permaneceu em vigor por seis horas no país e logo o presidente anunciou que iria revogar o decreto após os deputados fazerem uma votação de emergência para rejeitar a medida.

Nego Di recebe advertência da justiça após aparecer em rede social

O humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, apareceu em um churrasco com roda de samba em postagem nas redes sociais após sair da prisão. A Justiça do Rio Grande do Sul advertiu o influenciador nesta terça-feira (3), que está impedido de frequentar/usar redes sociais.


Imagens dos stories postados pela advogada (Reprodução/Instagram/@tati_borsa)

A advogada de Nego Di, Tatiana Borsa, foi quem realizou a postagem. O humorista demitiu Tatiana de sua defesa após o incidente.

O Ministério Público protocolou o pedido de advertência e publicou a determinação para que o influenciador “observe os termos estritos da decisão que lhe concedeu a soltura”.

Camila Kersch, outra advogada de Dilson, afirmou que não houve nenhuma conduta praticada diretamente pelo réu e que Nego Di já está ciente da decisão judicial.

Sua esposa, Gabriela Souza, também postou vídeos do humorista na mesma roda de samba, que já foram removidos das mídias sociais.


Momento em que Nego Di deixa a prisão (Reprodução/Youtube/Itatiaia)

Acusações de Nego Di

A justiça inicialmente acusou Nego Di pelos crimes de estelionato e fraude eletrônica. Ele teria vendido rifas prometendo o sorteio de uma Porsche avaliada em meio milhão de reais, mas nunca entregou o prêmio. O influenciador é réu desde julho de 2024.

A condenação por estes crimes consta pena de um a cinco anos de prisão, no caso do estelionato (Art.171) e reclusão de quatro a oito anos, para o crime de fraude eletrônica.

Dilson também estaria envolvido em um esquema de compras falsas na internet. Segundo as investigações, ele e um sócio ofereciam produtos eletrônicos e eletrodomésticos por um valor muito abaixo do mercado, mas as encomendas nunca eram entregues.

Além disso, ele teria falsificado uma doação de um milhão de reais às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul.

Ao final, a polícia prendeu Nego Di no dia 17 de julho de 2024 por estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documento falso.

Suspeita-se que ele tenha cometido em torno de 370 crimes de estelionato.

O que acontecerá com o humorista?

Uma das cinco medidas cautelares impostas pelo Ministro Reynaldo Fonseca, do Supremo Tribunal de Justiça, implica a proibição de Nego Di usar redes sociais.

Se a justiça entender que o influenciador não participou ativamente da postagem, que foi feita por uma de suas advogadas, não há o descumprimento de nenhuma das medidas. Entretanto, caso o STJ assuma que Nego Di quebrou a medida cautelar, ele pode, em tese, voltar à prisão.

Irmãos Menendez têm audiência de nova sentença adiada

Nesta segunda-feira(25), o juiz Michael Jesic, ainda durante audiência, resolveu alterar a data para o julgamento dos irmãos Menendez. Originalmente datada para o dia 11 de dezembro, a audiência foi alterada para o dia 30 de janeiro. O promotor George Gascon justificou a alteração, alegando que iria facilitar na libertação dos irmãos após 30 anos.

Analise

O juiz Michael Jesic informou que adiou o julgamento, para poder dar mais tempo ao promotor George Gascon analisar melhor o caso. Atualmente, os irmãos Menendez estão acompanhando os seus julgamentos virtualmente, geralmente eles marcam presença por intermédio de videoconferência, nas ocasiões onde estão ocorrendo as suas audiências para definir se os mesmos serão soltos e poderão finalmente ser livres.

Julgamento

Em 1996, os dois acusados em questão tiveram o seu primeiro julgamento, sendo essa a última aparição pública que ambos tiveram. Na ocasião, a audiência resultou num empate frente à decisão da sentença. Consequentemente, tendo em vista que houve um resultado que não definiu se seriam presos ou não no 1° julgamento ocorrido, acabou ocorrendo uma segunda audiência, que resultou na condenação dos Menendez.


Irmãos Menendez no pré-julgamento no dia 29 de dezembro de 1992 (Foto: reprodução/Vince Butti/Getty Images embed)


A situação

Durante os anos, os irmãos sempre alegaram legitima defesa, justificando que os assassinatos teriam sido feitos, mediante ao fato de que eles estariam sendo abusados sexualmente. Os argumentos, a qual ambos sempre utilizaram, era de que teriam matado os pais por sofrerem constantes abusos emocionais e físicos. Os promotores sempre alegaram que os crimes foram cometidos de maneira premeditada, com o intuito de conseguirem a herança do patrimônio dos pais

Em outubro deste ano, o promotor George Gascon, havia entrado com uma moção solicitando que o juiz fizesse uma nova sentença para os irmãos Menezes, permitindo a soltura de ambos após mais de 30 anos presos.

O novo julgamento dos irmãos Menezes será no dia 30 de janeiro.

Deputada do PSOL solicita prisão preventiva de Bolsonaro ao STF

A deputada federal Sâmia Bomfim, (PSOL-SP), encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a parlamentar, a liberdade do ex-chefe de Estado ameaça a ordem pública e pode comprometer a integridade das investigações sobre uma organização criminosa que planejava atentados contra lideranças políticas.

O ofício foi enviado após a Polícia Federal deflagrar uma operação que identificou militares e policiais ligados ao planejamento de assassinatos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.


Sobre a operação policial (Vídeo: reprodução /YouTube /CNN)

Pedido de prisão

No documento enviado ao STF nesta terça-feira (19), Sâmia Bomfim aponta que Bolsonaro tem influência sobre um grande número de pessoas, o que poderia ser utilizado para intimidar testemunhas ou dificultar as investigações. A deputada também sugere que o ex-presidente tinha conhecimento das ações criminosas e pode ter autorizado sua execução.

Para a parlamentar, a prisão preventiva seria necessária devido à gravidade das acusações e ao risco que a liberdade de Bolsonaro representa. “A manutenção da livre circulação do elemento é temerária, considerando sua presença ativa nas redes sociais e sua capacidade de mobilização política”, destacou Sâmia no ofício.

A operação da Polícia Federal

Na mesma data, a Polícia Federal realizou uma operação contra uma organização criminosa que planejava os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes. Entre os investigados estão militares da reserva e da ativa, além de um policial federal. A operação revelou a presença de um núcleo articulado dentro das forças de segurança, que utilizaria a estrutura militar para ações ilegais.

Até o momento, a defesa de Jair Bolsonaro não se pronunciou sobre o pedido apresentado pela deputada do PSOL. A solicitação segue em análise pelo ministro Alexandre de Moraes.

Ex-bailarina do Faustão é presa acusada de ligação ao tráfico e lavagem de dinheiro

A ex-bailarina Natacha Horana, conhecida por seu trabalho nas emissoras TV Globo e TV Band, foi presa na última quinta-feira (15) durante uma operação conjunta entre as polícias do Rio Grande do Norte e de São Paulo. A prisão aconteceu após uma investigação que a acusou de envolvimento com uma organização criminosa, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. Natacha, que foi uma das dançarinas mais famosas do programa “Domingão do Faustão”, de 2015 a 2022, agora enfrenta sérias acusações que colocaram seu nome nas páginas policiais.

Supostos crimes de Natacha Horana

A acusação contra a modelo é de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito, envolvimento com tráfico e organização criminosa. Foram encontrados, em posse da influenciadora, R$ 119.650,00 em dinheiro em espécie, segundo informações de Léo Dias.

A investigação, conduzida pela Polícia do Rio Grande do Norte, contou com o apoio da polícia de São Paulo para prender a modelo, que estava na capital paulista. A defesa de Natacha solicitou um habeas corpus, mas este foi negado pela Justiça.

Além do alto valor em dinheiro, foram apreendidos com a ex-bailarina bolsas de luxo, quatro celulares, um notebook, dois relógios, um colar, um HD externo, diversos documentos e um veículo modelo Mercedes-Benz C300, que Natacha alegou ser emprestado de terceiros, conforme nota de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP).


Detalhes sobre a prisão de Natacha Horana (vídeo: reprodução/ YouTube/ SBT News/ SBT/ Ta Na Hora News)


A prisão de Natacha em 2020

Durante a pandemia de 2020, a ex-bailarina foi presa por participar de uma suposta festa clandestina em Balneário Camboriú, Santa Catarina, durante o período de isolamento social imposto devido à pandemia.

Ao chegarem à residência, os policiais encontraram Natacha escondida em um dos cômodos. Ao ser questionada, a modelo teve um embate com os agentes e foi presa por desacato às autoridades. Ela foi liberada no dia seguinte, e o caso foi arquivado em 2021.

A defesa de Gusttavo Lima se manifesta após a revogação da prisão do cantor

A defesa de Gusttavo Lima fez um pronunciamento oficial após a revogação da prisão preventiva do cantor, ocorrida nesta terça-feira (05). A decisão foi unânime e partiu da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Os advogados do artista enfatizaram que a confirmação do habeas corpus e a consequente revogação da prisão são provas claras de que não há problemas legais nos contratos estabelecidos entre Gusttavo Lima e suas empresas.

Ao final deste processo, não restará nenhuma dúvida da idoneidade de Gusttavo Lima e de suas empresas em todas as negociações feitas para venda de imagem e de bens”, declararam os advogados em entrevista ao Portal Leo Dias, demonstrando confiança na absolvição e na transparência das atividades do cantor.


O cantor em suas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@gusttavolima)


Prisão do cantor

Gusttavo Lima, atualmente, está sob investigação pela Operação Integration, que apura seu suposto envolvimento em atividades de jogos ilegais, além de práticas associadas à lavagem de dinheiro. No último dia 23 de setembro, a Justiça de Pernambuco decretou sua prisão preventiva, mas a medida foi revogada no dia seguinte, permitindo que o artista continuasse em liberdade.

A decisão judicial, assinada pela juíza Andréa Calado da Cruz, revelou que Gusttavo Lima é considerado suspeito de facilitar a fuga de dois foragidos do país. Segundo os documentos, a que o Metrópoles teve acesso, a magistrada alegou que o cantor teria utilizado um avião particular para transportar José André Rocha e sua esposa, Aislla Sabrina Rocha, para a Grécia. Após essa viagem, o casal não teria retornado ao Brasil, levantando ainda mais suspeitas sobre o envolvimento do artista em atividades ilícitas.

Viagem do cantor para Grécia

Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima e um casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias – Goiânia, sugerindo que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias. Esses indícios destacam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação cuidadosa, evidenciando a conivência de Nivaldo Lima com foragidos, que compromete o sistema judicial e perpetua a impunidade.

Uma magistrada enfatizou que, independentemente da condição financeira, todos devem responder à Justiça e que a riqueza não deve ser um escudo para a impunidade. Ela ressaltou a importância da aplicação equânime da lei, garantindo que ninguém possa escapar das responsabilidades legais. A juíza também mencionou que o casal permaneceu no exterior, observando que no dia 7 de setembro de 2024, o avião retornou ao Brasil sem José André e Aislla, sugerindo que eles optaram por ficar na Europa para evitar a Justiça. A decisão judicial também inclui o bloqueio e o sequestro de valores nas contas bancárias do cantor.

Diretamente da cadeia, Sean Diddy Combs mantém suas redes em dia

Nesta terça-feira(15), o perfil oficial de Sean “Diddy” Combs compartilhou uma adorável foto da pequena Love, sua filha mais nova, para celebrar seu aniversário. A postagem continha uma mensagem carinhosa, desejando parabéns à menina: “Feliz aniversário, Love, papai ama você”. É comovente ver como o rapper, mesmo em sua situação atual, busca manter a conexão com sua família.

Diddy permanece sob custódia desde o dia 16 de setembro, encarcerado em uma prisão federal localizada no Brooklyn, Nova York. Até o momento, ele teve sua fiança negada em duas ocasiões. As acusações contra ele incluem associação criminosa, tráfico sexual e promoção da prostituição, o que tem gerado grande repercussão na mídia. O julgamento está agendado para o mês de maio de 2025, e o caso continua a atrair atenção tanto do público quanto da imprensa.


Sean Diddy em publicação nas suas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram/@diddy)

Quem é Sean Diddy

Sean Diddy Combs, também conhecido como Diddy, é um rapper, produtor musical e empresário americano nascido em 4 de novembro de 1969, em Nova York. Ele se destacou nos anos 90 como um dos pioneiros do Hip Hop e do R&B, fundando a gravadora Bad Boy Records, que lançou álbuns de grandes artistas como The Notorious B.I.G., Mase e Faith Evans.

Além de sua carreira na música, Diddy é um empresário de sucesso com investimentos em moda, bebidas e entretenimento. Reconhecido por seu estilo extravagante e habilidade em promover sua marca, ele recebeu diversos prêmios, incluindo Grammys. Com décadas de carreira, Diddy continua influente na música e na cultura pop, mostrando adaptabilidade e envolvimento em causas filantrópicas.

O caso

Diddy enfrenta acusações criminais relacionadas a crimes como tráfico sexual, estupro, associação ilícita e promoção da prostituição. Além disso, o produtor musical é acusado de ter abusado sexualmente de uma criança de 9 anos, mas essa alegação permanece em investigação pelas autoridades judiciais dos Estados Unidos.

Advogado afirma que celebridades fizeram pagamentos a vítimas para evitar serem denunciadas

Em meio a um escândalo de grandes proporções envolvendo o mundo das celebridades nos Estados Unidos, o advogado Tony Buzbee revelou em entrevista ao site TMZ que algumas personalidades ligadas ao rapper P. Diddy, firmaram acordos financeiros com vítimas para evitar que seus nomes fossem divulgados publicamente.

Indenizações

Buzbee explicou que certas figuras famosas preferiram indenizar as vítimas para não enfrentar acusações, as quais até então estavam sendo direcionadas apenas a Diddy. “As pessoas estão focadas em descobrir quais outras celebridades estiveram envolvidas, quem será nomeado e quem será exposto. No entanto, não acredito que isso vá ocorrer nesta semana. Queremos garantir que, se mencionarmos nomes além de Combs, estaremos certos de nossa investigação, pois isso pode desencadear uma grande repercussão”, disse o advogado. Ele ainda destacou que qualquer pessoa que tenha presenciado ou participado de alguma forma dos eventos, mas não tenha denunciado ou ajudado a encobrir as ações, estaria em uma posição problemática.

As acusações contra Diddy incluem crimes graves, como tráfico sexual e extorsão, com mais de 120 vítimas já se manifestaram. O caso está ganhando cada vez mais repercussão, e Buzbee assegurou que os processos serão conduzidos de maneira “agressiva” contra todos os responsáveis. Segundo ele, muitas pessoas presenciaram as atividades ilícitas e não tomaram nenhuma atitude para impedi-las, o que, para o advogado, coloca esses indivíduos e entidades em risco de exposição.

Cúmplices

O advogado também mencionou que tanto ele quanto sua equipe receberam um grande volume de denúncias contra o rapper. Entre as 120 pessoas que ele atualmente representa, 25 afirmam que eram menores de idade quando os abusos teriam ocorrido. A prisão de Diddy gerou uma onda de especulações sobre suas conexões com outras celebridades, que também passaram a ser alvo de investigação. Fotos de festas organizadas pelo rapper foram resgatadas, revelando a presença de convidados e testemunhas que relataram comportamentos de excessos e promiscuidade.


P. Diddy e Jay Z (Foto: Reprodução/Instagram/@mensfashionmarket_)

Buzbee já havia comentado anteriormente que as pessoas ficariam surpresas com os nomes mencionados ao longo da investigação, sugerindo que o envolvimento de outras celebridades no caso poderia vir à tona a qualquer momento, aumentando a dimensão do escândalo.

Terceiro pedido de fiança de Diddy é recusado

O rapper P. Diddy entrou com um recurso pela terceira vez contra sua prisão, oferecendo uma fiança de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 278 mil) e se comprometendo a realizar testes de drogas semanais. Apesar dessas condições, o novo pedido foi novamente recusado. As informações são do site TMZ, divulgadas na terça-feira, 8 de outubro.

Prisão

Diddy foi preso em 16 de setembro, sem direito a fiança, por ser considerado uma ameaça à segurança pública e às testemunhas envolvidas no caso. A quantia de US$ 50 milhões, oferecida como fiança, está garantida por uma propriedade em Miami, que ele possui junto com sua mãe. Além de se submeter aos testes antidrogas, o rapper também se comprometeu a restringir as visitas em sua residência, permitindo apenas a presença de familiares e amigos enquanto aguardava o julgamento.


P. Diddy (Foto: reprodução/Shareif Ziyadat/Getty Images Embed)


A defesa de Diddy argumentou que a quantia oferecida e as condições apresentadas seriam suficientes para minimizar as preocupações relacionadas a uma possível adulteração de testemunhas ou fuga. Seus advogados também sugeriram a imposição de restrições mais severas, como a proibição de visitas de mulheres que não fossem do círculo familiar. No entanto, o tribunal rejeitou mais uma vez o pedido de liberdade sob fiança.

Julgamento

O rapper será julgado na quarta-feira, 9 de outubro, enfrentando acusações de tráfico sexual e extorsão. A audiência será gravada, mas as autoridades dos Estados Unidos ainda não confirmaram o horário exato do julgamento.

Este caso atrai grande atenção, tanto pela notoriedade do acusado quanto pela gravidade das acusações. A oferta de um valor significativo de fiança e as rigorosas medidas de controle apresentadas por sua defesa demonstram os esforços da equipe jurídica para garantir a liberdade de Diddy até o julgamento. Contudo, as autoridades continuam a considerar o rapper um risco à integridade do processo, especialmente em relação às testemunhas, o que justifica a negativa de seus recursos. Com o julgamento iminente, a decisão final sobre o futuro de Diddy será em breve conhecida, com a expectativa de que mais detalhes sobre o andamento do caso sejam revelados nos próximos dias.

Ex-agente de Gisele Bündchen revela que Diddy queria a modelo em suas festas

Na tarde desta sexta-feira (04), mais uma novidade envolvendo o caso de Sean P. Diddy veio à tona. Diante das polêmicas festas promovidas por ele, marcadas por sexo e drogas, o rapper e seus amigos convidavam inúmeras modelos e famosos para as celebrações, que geralmente aconteciam após eventos de grandes premiações. 

Um dos nomes mais conceituados do mercado internacional e renomados no mundo da moda, Gisele Bündchen, foi uma das celebridades que, por diversas vezes, recebeu convite para participar dos eventos do americano, que atualmente se encontra preso por denúncias de estupro, tráfico sexual e sequestro. 

Em entrevista à ‘Folha de São Paulo’, Mônica Monteiro, ex-assistente da modelo, revelou que Diddy persistiu durante bastante tempo em chamar Bündchen para seus eventos.


Sean P. Diddy durante evento de premiação da ‘Billboard Music Awards’ (Foto: reprodução/Bryan Steffy/Getty Images embed)


Presença desejada 

Ainda durante o bate-papo, a ex-agente foi questionada sobre quantos grandes de Hollywood tentavam se aproximar de Giselle: “Ah, muitas pessoas. Ela era a maior modelo do mundo, né? O primeiro marido da Jennifer Lopez, o cantor de rap, por exemplo. Puff Daddy. Nossa, ele vinha convidando direto a Gisele para ir em suas festas depois dos desfiles. E a gente nunca comparecia pois não éramos de balada.”, disse.

Mônica ainda chegou a detalhar que o rapper usava de seus galanteios para forçar a presença da modelo.

De acordo com as investigações, Sean P. Diddy tinha um certo desejo de que as strippers de suas celebrações desfilassem de asas de anjo. Na época, a brasileira era uma das modelos mais fascinantes da “Victoria’s Secrets”, que passavam nas passarelas, usando adereços angelicais. 

Prisão decretada

Preso desde o último dia 16, Diddy é alvo de várias acusações que o caracterizam como um “predador sexual violento”. O rapper também é acusado de utilizar álcool e drogas para submeter as vítimas aos abusos.

De acordo com as investigações, o rapper também é acusado de abusar sexualmente de crianças menores de idade. O número total de supostas vítimas de Diddy ultrapassa 100, sendo metade homens e a outra parte mulheres.