Flordelis pede liberação para tratamento medico particular

Na noite da última quarta-feira (19), nas redes sociais, os advogados de defesa da ex-deputada Flordelis, condenada em novembro de 2022 pelo assassinato de seu marido, Anderson do Carmo, publicou uma carta endereçada ao Poder Judiciário e ao Ministério Público escrita por sua cliente. Em seu relato, a ex-parlamentar informa que está com a saúde debilitada, solicitando tratamento médico urgente. Além de desmaios e crises convulsivas, AVC, problemas cardíacos e crise renal, informa também apresentar síndrome do pânico, fobia social e depressão. 

Condenada a 50 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documentação falsa e associação criminosa armada, Flordelis por meio de seus defensores, entrou com pedido para cumprir a pena em prisão domiciliar humanitária. 



Os advogados informaram, ainda, que sua cliente apresenta problemas de demência e tem dificuldades para lembrar nomes de pessoas e acontecimentos e que na prisão não há tratamento médico adequado para ela.

A carta, com o pedido de providências, será analisada pelas autoridades competentes dentro dos parâmetros legais estabelecidos pelo sistema judiciário, que poderão ou não conceder o benefício requerido. 

O crime 

Em junho de 2019, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, o pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros em frente à casa onde morava com sua esposa, a também pastora Flordelis. 


Anderson do Carmo – 2019 (Foto: reprodução/Instagram/@pastorandersondocarmo)

Logo, o caso ganhou repercussão por se tratar de líderes religiosos e por Flordelis, à época, ser deputada federal pelo Rio de Janeiro. 

A investigação descobriu que o assassinato foi planejado por um grupo que envolvia membros da família de Flordelis, incluindo seus filhos biológicos e adotivos. A ex-deputada seria a mentora do crime, motivada por questões pessoais, financeiras e suspeita de infidelidade. 

Flordelis cumpre pena desde 2022 em regime fechado na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio. 

Perda de mandato

Eleita como deputada federal pelo Rio de Janeiro, Flordelis permaneceu no cargo de 1º de fevereiro de 2019 até 11 de agosto de 2021.

Em 11 de agosto de 2021, com 437 votos favoráveis, 7 contrários e 12 abstenções, o Plenário da Câmara dos Deputados decidiu cassar o mandato da deputada por estar envolvida na morte de seu marido Anderson do Carmo. 

Ação pela tentativa de golpe de estado pode ser movida ainda este mês

No final do ano passado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu a versão final do relatório da Polícia Federal, que indiciava o ex-presidente Jair Bolsonaro e 36 de seus aliados pela tentativa de golpe de Estado, incluindo a incitação da invasão ocorrida em 08 de janeiro de 2023.

Quando será apresentada a denúncia

A expectativa era que a denúncia fosse apresentada em fevereiro de 2025. Atualmente, aliados de Bolsonaro aguardam que a ação seja movida antes do recesso de Carnaval. O Supremo Tribunal Federal prevê que isso ocorra nos próximos dias para que o ex-presidente seja julgado até o final do ano, conforme o esperado inicialmente. Para viabilizar esse prazo, a Procuradoria-Geral da República precisa apresentar a denúncia já fatiada e contar com juízes auxiliares, segundo ministros da Corte.

Os grupos que cercam Jair Bolsonaro já consideram uma mobilização popular em caso de uma eventual prisão. O ex-presidente busca recuperar sua elegibilidade, o que encerraria a discussão sobre a escolha de um novo representante para a direita.


Praça dos três poderes (foto: reprodução/x/@g1)

Como o ex-presidente está se posicionando

Enquanto isso, os advogados de Bolsonaro aguardam a análise do material apreendido durante a prisão de Braga Netto. Caso a Procuradoria-Geral da República decida apresentar uma denúncia formal ao Supremo Tribunal Federal, não será necessário aguardar ou seguir os desdobramentos da investigação da Polícia Federal.

O cenário jurídico segue tenso, com a possibilidade de novas revelações e movimentações políticas influenciando o processo. A condução do caso pelo STF pode impactar diretamente o futuro político de Bolsonaro e de seus aliados, tornando os próximos meses decisivos para o desdobramento das investigações e possíveis julgamentos. O clima entre apoiadores e opositores segue polarizado, com manifestações sendo planejadas de ambos os lados. Além disso, especialistas avaliam que o desenrolar do julgamento poderá estabelecer um novo precedente para casos semelhantes no Brasil, influenciando o sistema político e jurídico do país a longo prazo.

Justiça do RS autoriza Nego Di a residir em Santa Catarina

A Justiça do Rio Grande do Sul autorizou Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, a transferir sua residência para Santa Catarina. Réu em um processo por estelionato e lavagem de dinheiro, o humorista e ex-BBB foi preso em julho de 2024 em Florianópolis e está em liberdade provisória desde novembro do mesmo ano. A decisão de permitir sua mudança foi tomada em dezembro de 2024 e acompanhou parecer favorável do Ministério Público gaúcho.

Mudança autorizada pela justiça

Segundo o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), Nego Di solicitou autorização para residir em Santa Catarina, onde já havia se estabelecido antes de sua prisão. A decisão foi condicionada ao cumprimento de medidas cautelares, como a proibição de deixar o estado sem autorização judicial, entrega de seu passaporte e restrição ao uso de redes sociais.


humorista e ex-BBB foi preso em julho de 2024 em Florianópolis (Foto: reprodução/João Cotta/ TV Globo)

Acusação de estelionato

Nego Di é acusado de participar de um esquema que teria causado um prejuízo de R$ 5 milhões a cerca de 370 consumidores. As vítimas compraram produtos através de sua loja virtual, “Tadizuera”, mas não receberam as mercadorias. Entre os itens comercializados estavam eletrônicos, como televisores e celulares, vendidos a preços abaixo do mercado.

Prisão em Florianópolis

O humorista foi preso em Jurerê, uma área nobre de Florianópolis, durante uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul. Além das denúncias de estelionato, a investigação apurou suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo rifas virtuais promovidas por Nego Di. Sua esposa, Gabriela Sousa, também foi presa na ocasião por posse de armamento restrito, sendo liberada após pagar fiança.

Liberdade provisória e medidas cautelares

Após 130 dias detido na Penitenciária Estadual de Canoas, Nego Di obteve liberdade provisória concedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). A decisão garantiu ao humorista o direito de responder ao processo em liberdade, desde que seguisse as condições impostas. Durante o depoimento, ele atribuiu a responsabilidade dos crimes ao seu sócio, Anderson Boneti, que permanece preso.

Repercussão do caso

O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais e na imprensa, especialmente após a divulgação de vídeos nos quais Nego Di ironizava as denúncias e sua condição financeira. Em depoimentos, algumas vítimas relataram perdas financeiras expressivas, enquanto o humorista afirmou desejar resolver a situação e ressarcir os prejudicados.

Com o processo ainda em andamento, Nego Di segue em Santa Catarina, sob o olhar atento da Justiça, enquanto tenta restabelecer sua vida pessoal e profissional.

Mulher é presa por triplo homicídio após dar bolo envenenado para a família

Uma mulher teve sua prisão temporária decretada neste domingo (5), por triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente. A mulher é acusada de dar um bolo envenenado com arsênio para a sua família, o caso aconteceu em Torres, no Rio Grande do Sul.

Segundo informações, a mulher é nora de Zeli dos Anjos, de 60 anos, que foi quem preparou o bolo. A sogra ainda segue internada na UTI em estado estável.


Torres, cidade do Rio Grande do Sul (Foto/Reprodução/Worldpackers)

O caso

O episódio trágico aconteceu no dia 23 de dezembro do ano passado. A família se reuniu para um lanche da tarde quando todos começaram a passar mal, apenas uma delas não comeu o bolo. Zeli dos Anjos foi quem preparou o alimento e levou para a casa da família. Na ocasião, Zeli também começou a passar mal e precisou ser hospitalizada.

Três pessoas da família vieram a óbito: Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59 anos, irmãs de Zeli, e Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47 anos, filha de Neuza.


Bolo envenenado (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)

Entre as vítimas também está um menino de 10 anos que precisou ser internado às pressas na UTI, mas já recebeu alta da Terapia Intensiva e segue em observação. O quadro da criança é considerado regular.

O marido de Neuza foi o único que não comeu o bolo e não apresentou nenhum sintoma, já o marido de Maida consumiu o alimento e precisou ser hospitalizado mas já teve alta.

A investigação

Após coletar amostras de sangue, a Polícia Civil confirmou a presença de arsênio na corrente sanguínea das vítimas, uma substância altamente tóxica.


Análises detectaram presença de arsênio no sangue das vítimas (Foto: reprodução/Shutterstock)

A polícia não revelou detalhes da identidade da suspeita. A mulher já foi conduzida para o Presídio Estadual Feminino de Torres. De acordo com informações, ela a sogra possuem algumas desavenças antigas, o que pode ter motivado o crime bárbaro.

Daniel Silveira é preso pela Polícia Federal no Rio de Janeiro

O ex-deputado Daniel Silveira foi preso nesta terça-feira (24), no Rio de Janeiro, pela Polícia Federal. A ordem foi dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Daniel estava sob liberdade condicional desde a última sexta-feira (20), mas não respeitou o horário de recolhimento, um dos critérios estabelecidos. A decisão foi revogada por Alexandre de Moraes e o ex-deputado retornará para a prisão.

Defesa

A equipe de defesa de Silveira afirmou que ele precisou descumprir as regras por motivos de saúde após sentir fortes dores lombares. Entretanto, Moraes afirma que não houve qualquer autorização para que Daniel fosse a uma unidade de saúde. Confira o pronunciamento do Ministro:

Não houve autorização judicial para o comparecimento ao hospital, sem qualquer demonstração de urgência. Não bastasse isso, a liberação do hospital – se é que realmente existiu a estadia – ocorreu às 0h34 do dia 22/12, sendo que a violação do horário estendeu-se até as 2h10”, disse Moraes na decisão.


Alexandre de Moraes, ministro do STF, revoga liberdade condicional (Foto: reprodução/Supremo Tribunal Federal)

Segundo a defesa, o ex-deputado precisou fazer uma visita ao hospital e afirmou que a decisão é “total arbitrariedade do STF”.

Daniel Silveira foi condenado em 2022 a 8 anos e 9 meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos e ataques aos ministros do tribunal e instituições.


Daniel Silveira voltará para o regime fechado (Foto: reprodução/Câmara dos Deputados)

O descumprimento e a volta para a prisão

Segundo o Ministro, Daniel Silveira demonstrou “novamente, seu total desrespeito ao Poder Judiciário e à legislação brasileira”. Alexandre de Moraes, determinou diversas condições, entre elas o uso de tornozeleira e estar em casa no período noturno, das 22h às 6h, incluindo sábados, domingos e feriados.

De acordo com Moraes, o ex-deputado desrespeitou essa condição ao retornar para casa às 2h10 de domingo (22), mais de quatro horas depois do horário estabelecido pelo Ministro.

Diante de tais descumprimentos, a Polícia Federal prendeu Daniel Silveira na manhã desta terça-feira (24) em Petrópolis–RJ. Silvera será levado para a Superintendência da PF no Rio, e posteriormente, deve ser encaminhado ao presídio Bangu 8 onde permanecerá em regime fechado

Suspeito de assassinar CEO em Nova York é acusado de terrorismo

Luigi Mangione, de 26 anos, foi formalmente acusado, na última terça-feira (17), de assassinar Brian Thompson, CEO da United Health care, uma multinacional americana de cuidados de saúde e bem-estar, em Nova York. O crime, ocorrido no início de dezembro, foi classificado pelas autoridades, como um “ato de terrorismo“. Segundo Alvin Bragg, promotor distrital de Manhattan, Mangione enfrenta uma acusação de homicídio em primeiro grau e duas em segundo grau, incluindo uma específica por terrorismo.

Luigi Mangione responde a uma acusação de assassinato em primeiro grau e duas acusações de assassinato em segundo grau, incluída uma acusação de assassinato em segundo grau como ato de terrorismo“, disse Alvin Bragg.


Luigi Mangione chegando ao Tribunal do Condado de Blair, em Hollidaysburg, Pensilvânia (Foto: reprodução/Rachel Wisniewsk/The New York Times)

Relembre o caso

Luigi Mangione é suspeito de executar Brian Thompson, no dia 4 de dezembro. Mangione teria baleado Brian pelas costas, por volta das 6h45 (8:45h no horário de Brasília) em frente ao hotel Hilton Midtown, em Manhattan, onde sua empresa realizava uma conferência anual.

A polícia revelou, segundo investigações, que o ataque foi premeditado, com Mangione fugindo do local em uma bicicleta alugada. Após cinco dias de busca, ele foi preso em Altoona, na Pensilvânia, ao ser reconhecido em um restaurante McDonald’s. Na abordagem, as autoridades encontraram uma arma semelhante à usada no crime, e um manifesto justificando seus atos como um “ataque simbólico” contra a corrupção na indústria de saúde.

Peço desculpas por qualquer sofrimento ou trauma, mas isso precisava ser feito”, escreveu Luigi em seu manifesto.

Vida com privilégios

Mangione, de 26 anos, ex-aluno formado por uma das universidades da Ivy League (uma das oito universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos), era conhecido por sua inteligência e trajetória promissora. Orador de turma pela Gilman School e com bacharelado e mestrado na Universidade da Pensilvânia, ele também foi conselheiro-chefe em um programa pré-universitário na Universidade Stanford, na Califórnia. 

No entanto, relatos indicam uma mudança abrupta nos últimos seis meses, quando ele cortou contato com amigos e familiares. Além disso, oficiais haviam informado terem encontrado identificações falsas e cápsulas de bala iguais às da cena do crime, com inscrições: “negar” (deny), “destituir” (depose) e “defender” (defend), termos que, segundo a polícia, remetem às práticas controversas das seguradoras, para rejeitar reclamações. Posteriormente, ele também foi acusado de falsificação e posse ilegal de armas. 

Em seu manifesto, o acusado afirmou que o sistema de saúde dos EUA é “parasita” e que sua ação era um protesto contra as seguradoras, ou um ‘ataque simbólico’. Enquanto os EUA são o 42° país em expectativa de vida, United Health Care é a quarta maior empresa em valor de mercado.


Luigi Mangione, suspeito de assassinar o executivo Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare (Foto: reprodução/AFP/Pennsylvania Department of Corrections)

Nas redes sociais, Mangione ficou conhecido como um herói popular, por desafiar a corrupção e os jogos de poder, envolvendo as seguradoras da indústria de saúde. Apesar de nunca ter sido cliente da United Health Care, especula-se que Mangione nutria ressentimento devido a problemas de saúde e experiências pessoais com o sistema. Se condenado, ele pode enfrentar prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.

Mãe e irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha, são condenados por tráfico de drogas

Nesta terça-feira (17), foram condenados pela Justiça do estado do Amazonas, Ademar e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe de Djidja Cardoso, a ex-sinhazinha. Além dos familiares, foram condenadas outras cinco pessoas, também pelo crime de tráfico de drogas. Djidja Cardoso foi encontrada morta na cidade de Manaus em maio de 2024, porém ainda não houve a liberação de um laudo oficial sobre a causa da morte. De acordo com a polícia, a causa mais provável seria uma overdose de cetamina. Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja, e dois comerciantes também foram condenados, suspeitos pelo fornecimento da droga.

A investigação

De acordo com as informações levantadas pela investigação policial, a família integrava um grupo, o qual era chamado de “Pai, Mãe, Vida”, que incentivava e promovia o uso indiscriminado da droga. O grupo foi denunciado pelo Ministério Público em junho.

A lista de condenados inclui: Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja), Ademar Farias Cardoso Neto (irmão de Djidja), José Máximo Silva de Oliveira (dono de uma clínica veterinária, que fornecia a cetamina), Sávio Soares Pereira (sócio de José Máximo na clínica veterinária), Hatus Moraes Silveira (coach, que se passava por personal da família de Djidja), Verônica da Costa Seixas (gerente de uma rede de salões de beleza da família de Djidja) e Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja).


Mãe de Djidja Cardoso, Cleusimar Cardoso, está entre os condenados. (Foto: reprodução/ X/ @CrimesReais)

Verônica Seixas e Bruno Roberto estão em liberdade provisória e poderão recorrer em liberdade, porém os demais condenados irão cumprir as penas, em regime fechado. As condenações são pelo o crime de tráfico de drogas, porém existem outras denúncias, como charlatanismo, estupro e adulteração de medicamentos, as quais serão encaminhadas para as respectivas varas judiciais.

A morte de Djidja

O corpo de Djidja Cardoso foi encontrado sem vida no dia 28 de maio, com sinais de overdose. A polícia encontrou diversos materiais usados na manipulação de cetamina, além de frascos enterrados.

Djidja foi uma das principais atrações do Festival de Parintins por 5 anos, um evento tradicional na região amazonense.

Coreia do Sul: Presidente não compareceu ao interrogatório

O presidente da Coreia do Sul está sendo alvo de uma Investigação Criminal após o decreto da lei marcial no país. Entretanto, Yoon não atendeu a uma intimação no domingo (15), segundo a agência de notícias Yonhap.

Yoon sofreu impeachment neste sábado (14) e está afastado de suas funções presidenciais após sua tentativa fracassada de implementar a lei marcial no país. A equipe responsável pela investigação enviou uma intimação ao presidente na quarta-feira (11), pedindo que ele comparecesse ao interrogatório às 10h de domingo, mas ele não apareceu. A promotoria pretende emitir outra intimação hoje (16).

A investigação criminal

Três partidos apresentaram uma queixa contra o presidente, o ex-ministro da Defesa Kim Yong-Hyun e o comandante da lei marcial Park An-Su, acusando-os de insurreição. O crime de liderar um levante é punível de morte ou prisão perpétua, com ou sem trabalhos forçados. O ministro da defesa Kim Yong-Hyun foi preso no domingo (8).

A polícia da Coreia do Sul apresentou um mandado de busca e invadiu o escritório do presidente nesta última quarta-feira, Yoon não estava presente durante a invasão. O comissário da Polícia Nacional, Cho Ji-Ho, foi preso por acusações de insurreição neste mesmo dia. Cho é acusado de impedir a entrada dos legisladores no parlamento após o decreto da lei marcial no dia 3 de dezembro.

Os promotores também solicitaram mandados de prisão para altos oficiais militares, entre eles está o chefe do Comando de Guerra Especial do Exército e o chefe do comando de defesa da capital, neste domingo (15).

O impeachment


Deputados aprovam o impeachment de Yoon Suk Yeol (Foto: Reprodução/Seong oon Cho/Bloomberg)

Um outro pedido de impeachment já havia sido apresentado no dia 7, mas o partido de Yoon se opôs ao pedido e a principal oposição não possuía a quantidade suficiente de parlamentares para aprovar a abertura do processo.

Entretanto, na madrugada deste sábado (14), o Parlamento Sul Coreano aprovou o novo pedido de impeachment do presidente Yoon Suk-yeol.

P. Diddy Combs é autorizado a usar computador dentro da prisão, diz site

O rapper e empresário americano Sean P. Diddy Combs, de 55 anos, recebeu autorização da justiça para usar um computador dentro da prisão. Segundo informações, a finalidade da liberação é permitir que Diddy tenha acesso aos documentos do processo e possa preparar sua defesa com base nos fatos documentados.

Segundo informações da revista People, essa decisão partiu do juiz Arun Subramanian. Após a defesa de Combs fazer a solicitação para o cantor ter acesso ao dispositivo eletrônico dentro da prisão, alegando que seria essencial para o mesmo preparar sua defesa.

Por dentro da polêmica

Apesar de toda polêmica em torno da liberação, para a entrada do laptop na prisão, o equipamento não possui nenhuma conexão com a internet ou outras funcionalidades relacionadas, servindo apenas para a visualização dos materiais do processo, sendo totalmente restrito a isso segundo a justiça americana.


Algumas das acusações contra o artista (Foto: reprodução/Instagram/@cnnpop/@cnnbrasil)


Segundo a justiça, o horário permitido para Diddy usar o computador é das 8h às 15h30, e um detalhe que chamou a atenção, é que pode ser usado durante todos os dias da semana.

Acusação recente

Recentemente uma nova acusação surgiu contra o artista, envolvendo ele em outro escândalo, desta vez o empresário foi acusado de manter a estilista Bryana “Bana” Bongolan em cárcere privado, agressão sexual e inflição de sofrimento emocional. As acusações foram feitas pela própria Bryana que entrou com um processo contra o rapper.

Caso Diddy

O rapper foi preso em 16 de setembro e, desde então, várias tentativas de fiança foram realizadas e todas negadas. A justiça entende que a liberdade do empresário poderia comprometer o andamento das investigações e colocar as vítimas em risco, considerando a possibilidade de coerção devido à influência do artista.

Vale lembrar que o rapper já teve vários pedidos de fiança negado, após ter contestado as novas acusações. Segundo os advogados do artista, todas as alegações são falsas, e eles ainda afirmam que o rapper nunca agrediu ninguém sexualmente.

O artista permanece detido no Centro de Detenção Metropolitano, no bairro do Brooklyn, em Nova York, nos EUA, e o  julgamento está marcado para maio de 2025.

Ex-ministro Braga Netto é preso por suspeita de envolvimento em plano de golpe

Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro, foi preso nesta manhã de sábado (14). A ação aconteceu em Copacabana/RJ, sendo parte de um inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de após as eleições de 2022. Braga Netto, foi candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e é acusado de ter participação em atividades antidemocráticas.

Acusações e investigação

A investigação da Polícia Federal indica que Braga Netto teria coordenado ações ilícitas executadas por militares com formação em Forças Especiais, conhecidos como “boinas pretas“. Netto é suspeito de fornecer recursos financeiros para operações clandestinas. Além disso, Netto teria tentado conseguir dados sigilosos sobre o acordo de colaboração de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. As investigações também revelam que Walter Braga Netto, buscava alinhar versões entre os investigados, na intenção de controlar as informações que eram fornecidas às autoridades. Uma das principais e mais graves acusações é a de que Braga Netto havia participado da coordenação de ações para tentar prender e executar Fernando Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal.


Jair Bolsonaro e Braga Netto são indiciados por tentativa de golpe (Foto: reprodução/Fernando Frazão/Agência Brasil/Instagram/@terrbrasil)

Prisão e desdobramentos

Após a prisão, Walter Braga Netto foi entregue ao Comando Militar do Leste e permanecerá sob custódio do exército. A defesa do ex-ministro ainda não se pronunciou em relação ao caso. Em novembro Braga Netto já havia sido indiciado e alegou que “nunca se tratou de golpe“, sua prisão ocorre em um momento que a Polícia Federal executa uma série de ações nas investigações relacionadas a uma tentativa de golpe de Estado. Até o momento as investigações resultaram em indiciamento de 37 pessoas suspeitas de estarão envolvidas em crimes como abolição violenta do Estado Democrático, golpe de Estado e organização criminosa.