O presidente da Coreia do Sul está sendo alvo de uma Investigação Criminal após o decreto da lei marcial no país. Entretanto, Yoon não atendeu a uma intimação no domingo (15), segundo a agência de notícias Yonhap.
Yoon sofreu impeachment neste sábado (14) e está afastado de suas funções presidenciais após sua tentativa fracassada de implementar a lei marcial no país. A equipe responsável pela investigação enviou uma intimação ao presidente na quarta-feira (11), pedindo que ele comparecesse ao interrogatório às 10h de domingo, mas ele não apareceu. A promotoria pretende emitir outra intimação hoje (16).
A investigação criminal
Três partidos apresentaram uma queixa contra o presidente, o ex-ministro da Defesa Kim Yong-Hyun e o comandante da lei marcial Park An-Su, acusando-os de insurreição. O crime de liderar um levante é punível de morte ou prisão perpétua, com ou sem trabalhos forçados. O ministro da defesa Kim Yong-Hyun foi preso no domingo (8).
A polícia da Coreia do Sul apresentou um mandado de busca e invadiu o escritório do presidente nesta última quarta-feira, Yoon não estava presente durante a invasão. O comissário da Polícia Nacional, Cho Ji-Ho, foi preso por acusações de insurreição neste mesmo dia. Cho é acusado de impedir a entrada dos legisladores no parlamento após o decreto da lei marcial no dia 3 de dezembro.
Os promotores também solicitaram mandados de prisão para altos oficiais militares, entre eles está o chefe do Comando de Guerra Especial do Exército e o chefe do comando de defesa da capital, neste domingo (15).
O impeachment
Um outro pedido de impeachment já havia sido apresentado no dia 7, mas o partido de Yoon se opôs ao pedido e a principal oposição não possuía a quantidade suficiente de parlamentares para aprovar a abertura do processo.
Entretanto, na madrugada deste sábado (14), o Parlamento Sul Coreano aprovou o novo pedido de impeachment do presidente Yoon Suk-yeol.