Processo contra Vini Jr: barulho em festa no RJ

O jogador Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid e ídolo da Seleção Brasileira, está sendo processado por perturbação do sossego após realizar uma festa de dois dias na casa de festas Lajedo, localizada em Vargem Pequena, zona oeste do Rio de Janeiro. O evento, que reuniu diversos convidados, teria causado grande incômodo aos moradores da região, resultando em uma queixa formal e na abertura de um processo contra o atleta.

De acordo com informações divulgadas pelo portal Hugo Gloss, a comemoração aconteceu durante um período de folga de Vini Jr. no Brasil. O evento contou com som alto, apresentações musicais e uma movimentação intensa no entorno da casa de festas, o que despertou a insatisfação dos vizinhos. O local é conhecido por sediar eventos de grande porte, como casamentos e formaturas, mas o prolongamento do evento por quase dois dias teria ultrapassado os limites de horário permitidos. As reclamações levaram à denúncia por perturbação do sossego, prevista no artigo 42 da Lei de Contravenções Penais. Caso a Justiça entenda que houve infração, o jogador poderá ser multado e responder judicialmente.

Festa de dois dias gera reclamações e ação judicial

Segundo relatos, a festa teria começado em um sábado e se estendido até a noite do domingo, com música alta e apresentações de DJs e grupos de pagode. Moradores próximos ao espaço relataram que o barulho era constante, mesmo durante a madrugada, o que teria impossibilitado o descanso. Alguns vizinhos tentaram contato com os responsáveis pelo evento, mas não obtiveram retorno. Após diversas tentativas, decidiram acionar a polícia para registrar a ocorrência. A equipe policial compareceu ao local, mas o som teria sido apenas reduzido por um tempo e voltou a incomodar posteriormente.

“Parecia um festival, não uma festa. O som ecoava em toda a vizinhança e foi impossível dormir”, afirmou um morador, segundo o relato reproduzido pelo portal. Outros residentes disseram que o evento atraiu grande fluxo de veículos e pessoas, intensificando o desconforto. Apesar das reclamações, o jogador Vinícius Júnior ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Pessoas próximas ao jogador afirmam que ele não esperava tamanha repercussão e que pretende resolver a situação de forma amigável, sem prolongar o processo judicial.


Vinicius Júnior (Foto: reprodução/Eurasia Sport Images/Getty Images Embed)

Vini Jr evita polêmicas e mantém foco na carreira

Mesmo em meio à polêmica, o jogador Vinícius Júnior segue com prestígio no futebol europeu. O atacante é uma das principais estrelas do Real Madrid e vem se destacando nas competições internacionais. Recentemente, ele foi um dos protagonistas de partidas decisivas, consolidando seu papel no time espanhol. A assessoria do jogador ainda não se manifestou publicamente sobre o processo, mas pessoas próximas garantem que a intenção do atleta não era causar transtornos. Segundo essas fontes, o evento era apenas uma celebração privada, que acabou se estendendo mais do que o previsto. O caso reacende o debate sobre a responsabilidade de figuras públicas em situações cotidianas. Mesmo fora dos gramados, os passos de Vini Jr são constantemente observados e comentados, especialmente no Brasil, onde o jogador mantém uma base de fãs expressiva.

Enquanto a ação corre na Justiça, o craque tenta manter o foco nos treinos e compromissos com o Real Madrid, evitando que o episódio afete sua imagem ou desempenho profissional. Nas redes sociais, a repercussão do caso divide opiniões. Alguns defendem o direito de o jogador festejar, enquanto outros criticam o excesso de barulho e a falta de respeito ao sossego alheio. Independentemente do desfecho, o episódio reforça que, mesmo para celebridades, as normas de convivência continuam valendo e que o limite entre a diversão e o incômodo é uma linha que deve ser respeitada por todos.

Divórcio de Virginia e Zé Felipe: partilha de patrimônio milionário pode levar anos na Justiça

Chegou ao fim o processo de divórcio entre Zé Felipe e Virginia, após três semanas de tramitação na Justiça de Goiás. No entanto, o ex-casal ainda aguarda uma decisão judicial sobre como será feita a divisão do patrimônio.

O Patrimônio

Juntos, o cantor e a influenciadora acumularam um patrimônio estimado entre R$ 400 e R$ 450 milhões. Em entrevista ao portal Leo Dias, o economista Caio Bartine revelou que a WePink, marca de cosméticos criada por Virginia, fatura mais de R$ 200 milhões por ano. Já a Talismã Digital, empresa focada em produção de conteúdo e agenciamento, também movimenta valores expressivos. Mesmo que cada negócio esteja formalmente no nome de um dos dois, caso tenham sido criados durante o casamento e não exista um regime de separação de bens, tudo pode entrar na partilha.

O casal ainda possui uma série de imóveis de alto padrão: em Goiânia, são duas casas, uma avaliada em R$ 27 milhões e outra anunciada à venda por R$ 29 milhões. Em Mangaratiba (RJ), há uma residência em condomínio de luxo estimada em R$ 20 milhões. Além disso, eles são proprietários de dois apartamentos em São Paulo, que juntos valem entre R$ 12 e R$ 16 milhões.

Também fazem parte do acervo patrimonial dois jatos particulares. Um deles foi comprado em 2021 por mais de R$ 15 milhões; o outro foi um presente de aniversário de Virginia para Zé Felipe, avaliado em cerca de R$ 40 milhões.

Os rendimentos obtidos com direitos autorais de músicas, composições e gravações feitas por Zé Felipe durante o casamento também podem ser incluídos na divisão de bens. De acordo com o portal Leo Dias, esses valores podem representar de R$ 1 milhão a R$ 20 milhões no total.

A advogada Estela Nunes, doutora em Direito, explicou ao portal Leo Dias que, embora a criação artística pertença exclusivamente ao autor, os ganhos financeiros provenientes da exploração comercial dessas obras como direitos autorais patrimoniais, royalties e cachês recebidos durante o casamento fazem parte do patrimônio que pode ser partilhado. Já o economista e assessor de investimentos Eduardo Luczak destacou, também ao portal, que Virginia possui receitas próprias no setor digital e que há um componente intangível, porém extremamente relevante: a construção das marcas pessoais do casal.


Ex-Casal Virginia e Zé Felipe posando juntos (Foto:reprodução|Instagram|@virginia)


Partilha de Bens

A duração do processo de divisão patrimonial pode mudar, a depender de vários fatores, na esfera judicial, os processos envolvendo esse tipo de patrimônio, chamado de complexo, pois envolve bens de alto valor, com sociedades e avaliações periciais, tendem a ser prolongados, podendo ultrapassar de três, quatro ou mais anos.Se houver uma cláusula compromissória ou até controvérsia, o tempo costuma a ser bem menor, sendo concluídos em cerca de 12 a 24 meses.

Além da complexibilidade dos bens a serem divididos, também podem impactar na duração do processo o nível de entendimento ou discordância entre as partes e, em alguns casos, a necessidade de avaliações mais detalhadas para estimar o valor dos bens envolvidos.

Blake Lively retira acusações de sofrimento emocional contra Justin Baldoni após decisão judicial

A atriz Blake Lively decidiu retirar duas das acusações de sofrimento emocional que havia feito contra o ator e diretor Justin Baldoni, relacionadas às filmagens do longa “É Assim Que Acaba”. Segundo o Deadline, a decisão foi tomada nesta terça-feira (3) após o juiz exigir que Lively apresentasse registros médicos para comprovar os danos alegados.

Blake optou por retirar as acusações, mas ainda mantém outras alegações no processo, incluindo assédio sexual e retaliação.

Rejeição das alegações de sofrimento emocional

O juiz federal Lewis J. Liman, de Nova York, negou o pedido da atriz para retirar suas acusações de sofrimento emocional sem que isso implicasse consequências legais futuras. A decisão veio após trocas de acusações nos tribunais e na mídia, principalmente em relação à exigência de que Lively apresentasse registros médicos para sustentar suas alegações.

Mesmo com a decisão desfavorável, seus advogados minimizaram o impacto e afirmaram que “a sra. Lively se dispôs a retirar essas acusações por considerá-las desnecessárias e continuará buscando reparação por sofrimento emocional por meio de outras alegações, como assédio sexual e retaliação”. Os representantes de Baldoni não se manifestaram após a decisão.


Blake Lively e o marido Ryan Reynolds na estreia do filme “É Assim Que Acaba” (Foto: reprodução/Gotham/Getty Images Embed)


Lively tem chance de retomar acusações no futuro

Apesar da decisão, Lively pode tentar negociar com a defesa de Baldoni para que aceitem, formalmente, que ela possa no futuro retomar as acusações de sofrimento emocional que retirou agora. Se não houver acordo, Lively pode fazer um pedido direto ao juiz, pedindo que ele permita que essas acusações sejam descartadas sem prejuízo, o que significa que ela pode voltar a falar sobre elas mais tarde, se quiser.

Como o juiz ainda não autorizou a retirada das acusações com possibilidade de retomada, e como Blake Lively não apresentou os registros médicos exigidos, neste momento, ela está impedida de apresentar qualquer prova sobre sofrimento emocional no processo.


Justin Baldoni e a esposa Emily Baldoni na estreia do filme “É Assim Que Acaba” (Foto: reprodução/Gotham/Getty Images Embed)


Continuidade do processo judicial

Apesar da retirada das acusações de sofrimento emocional, o processo judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni continua em andamento. A atriz mantém as alegações de assédio sexual e retaliação, buscando compensações por danos morais.

O caso teve início em dezembro de 2024, quando Lively entrou com uma ação contra Baldoni, acusando-o de má conduta durante as filmagens do filme. Baldoni reagiu com uma ação de US$ 400 milhões contra Lively e seu marido Ryan Reynolds, acusando-os de difamação. Na época, ela solicitou o arquivamento do processo na Justiça.

Fontes próximas descartam qualquer possibilidade de acordo, já que a disputa ganhou ampla exposição pública e prejudicou a imagem e a carreira de Baldoni. O caso também envolveu outras personalidades, como a cantora Taylor Swift. O julgamento está previsto para março de 2026.

Jennifer Lopez é processada por direitos autorais ao postar fotos nas redes sociais

Jennifer Lopez está enfrentando uma ação judicial por violação de direitos autorais após compartilhar fotos de si mesma em suas redes sociais. O fotógrafo Edwin Blanco e a agência Backgrid USA alegam que as imagens, tiradas durante uma festa pré-Globo de Ouro em janeiro de 2025, são de sua autoria e foram usadas sem autorização ou crédito.

Jennifer Lopez, estrela da música e figura frequente nas manchetes por sua vida pessoal, como seu divórcio com Ben Affleck e o antigo relacionamento com Diddy, está no centro de mais uma polêmica.

A cantora está sendo processada por publicar fotos suas no Instagram e no X sem a devida autorização do fotógrafo responsável pelos registros e sem qualquer marca d’água visível.

Processo por uso não autorizado das imagens

As imagens, acompanhadas da legenda “GG Weekend Glamour”, foram registradas durante um evento pré-Globo de Ouro, realizado em janeiro de 2025. A ação foi movida por Edwin Blanco e pela agência Backgrid USA, que alegam serem os legítimos detentores dos direitos autorais das fotos.


Publicação de Jennifer Lopez que motivou processo por violação de direitos autorais (Foto: reprodução/Instagram/@jlo)


Alegação de uso comercial das imagens

De acordo com a ação, as postagens não foram meramente pessoais. Os autores alegam que Lopez teria aproveitado o alcance das redes sociais para promover marcas de roupas e acessórios usados no evento e aumentar o engajamento de usuários, o que caracterizaria um uso comercial, prática comum em publicações patrocinadas.

O advogado Peter Perkowski, que representa a Backgrid, afirma que esse tipo de uso requer um contrato de licenciamento com os fotógrafos. Como resultado, o fotógrafo e a agência decidiram recorrer à Justiça e estão pedindo uma indenização de até US$ 150 mil por imagem, podendo chegar a US$ 1,35 milhão.

Celebridades e os direitos autorais

Quando se trata de direitos autorais de imagens, a pessoa que aparece na foto não é automaticamente a detentora dos direitos sobre ela. Esses direitos pertencem geralmente ao fotógrafo ou à empresa para a qual ele trabalha, que podem decidir quem pode usá-la e quanto deve pagar.

Jennifer Lopez já enfrentou processos semelhantes em 2019 e 2020. Além dela, outras celebridades como Kendall Jenner e Dua Lipa também foram processadas por publicarem fotos de si mesmas, tiradas por fotógrafos, sem autorização nas redes sociais.

Ludmilla se pronuncia sobre vitória judicial contra Marcão do Povo após ataque racista

A cantora Ludmilla, de 30 anos, se manifestou nas redes sociais nesta terça-feira (13) após a Justiça restabelecer, por unanimidade, a condenação do apresentador Marcão do Povo, de 45 anos, por injúria racial. O caso remonta a 2017, quando o jornalista se referiu a ela como “pobre macaca” durante uma transmissão ao vivo na TV aberta.

“Vitória que não apaga a dor”, diz Ludmilla

Ludmilla usou seus stories no Instagram para comentar o desfecho do processo. “Em 2017, fui chamada de ‘pobre macaca por um apresentador, ao vivo, na TV aberta. Hoje, finalmente, foi reconhecido o racismo que tentei denunciar lá atrás”, escreveu a cantora.

Apesar da vitória judicial, Ludmilla destacou o impacto emocional do episódio e a espera por justiça. “Essa vitória não apaga a dor, mas reforça que racismo é crime e tem consequência. Agradeço ao sistema judiciário brasileiro por apoiar essa luta. Justiça foi feita”, completou. Além desse caso, a cantora é alvo constante de ataques racistas nas redes sociais.


Pronunciamento de Ludmilla em seus stories (Foto: reprodução/Instagram/@ludmilla)

Condenação por injúria racial é mantida

O caso que deu origem ao processo ocorreu durante uma transmissão ao vivo do programa Balanço Geral DF, exibido pela Record TV, quando o apresentador se referiu a Ludmilla com a expressão racista “pobre macaca”. A cantora entrou com uma ação judicial por injúria racial contra o comunicador no mesmo ano.

Depois de um longo percurso judicial, Marcão do Povo foi condenado a um ano e quatro meses de prisão em regime aberto, além do pagamento de R$ 30 mil em indenização, valor que deveria ser destinado a uma instituição comprometida com o combate ao racismo.

No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a condenação com o argumento de que a principal evidência apresentada, um vídeo editado, comprometia a validade da acusação.

A decisão foi revista após novo recurso. Por unanimidade, a 5ª Turma do STJ restabeleceu a condenação ao concluir que a fala do apresentador não foi distorcida nem retirada de contexto, configurando injúria racial praticada de forma direta pelo apresentador.

Defesa de Bolsonaro argumenta que plano de golpe não configura crime

Segundo advogados de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, irão argumentar na Justiça que não configura como crime o suposto plano de golpe, mencionado em uma minuta encontrada na residência do ex-ministro Anderson Torres. A defesa de Bolsonaro afirmou que o documento, que propunha um estado de defesa para questionar os resultados das eleições de 2022, nunca foi executado e nem chegou a ser debatido formalmente.

Argumentos da defesa

Advogados de Bolsonaro, sustentam que a existência do documento não representa um ato criminoso, sendo apenas uma ideia que não foi colocada em prática. A defesa também reforça que o ex-presidente não possuía ciência da minuta e que a mesma não estava entre os documentos oficiais de Bolsonaro. A estratégia é argumentar que não houve nenhuma ação de fato que pudesse configurar um crime contra o Estado Democrático.


Jair Bolsonaro faz discurso em redes sociais repudiando o ato de vandalismo na Praça dos Três Poderes (Foto: reprodução/Instagram/@jairmessiasbolsonaro)

Além dos argumentos levantados pela defesa de Bolsonaro, a estratégica jurídica deverá enfatizar que não há provas que o ex-presidente tenha atuado na elaboração ou tenha tido conhecimento prévio do conteúdo do plano. De acordo com os advogados, a criminalização de um documento não executado poderia abrir precedentes perigosos.

Repercussão e implicações

O caso de Jair Bolsonaro revisitou debates sobre os limites da responsabilidade jurídica de autoridades e assessores em relação a documentos ou propostas antidemocráticas. Há divergência entre os juristas sobre a força do argumento da defesa. Alguns apontam que a posse da minuta, diante do contexto em que foi descoberta, pode ser um indicativo de intenção ou planejamento, mesmo que não tenha sido efetivado.

Os parlamentares da oposição classificaram o documento como uma ameaça explícita aos preceitos da democracia, enquanto os apoiadores de Bolsonaro enxergam a investigação como uma perseguição política.

Diddy enfrenta nova acusação de abuso sexual: Desta vez, a vítima teria apenas 10 anos

O rapper Sean Diddy Combs está novamente no centro de uma polêmica envolvendo acusações de crimes sexuais. Em um novo processo aberto na Suprema Corte do Estado de Nova York, o músico é acusado de drogar e estuprar um garoto de apenas 10 anos em 2005.

De acordo com os documentos judiciais, o crime teria acontecido em um quarto de hotel, durante uma suposta audição musical. O menino, que sonhava em ser rapper, teria sido levado até Diddy por um consultor musical. Durante o encontro, o garoto teria recebido um refrigerante misturado com drogas como ecstasy, o que o deixou desnorteado. Aproveitando-se da situação, Diddy teria cometido o abuso. A vítima alega ter sofrido as consequências psicológicas do crime por anos, desenvolvendo depressão e ansiedade severas.

Defesa nega acusações e alega perseguição

A defesa de Diddy nega veementemente as acusações, classificando-as como “ridículas” e “demonstravelmente falsas”. Os advogados do rapper alegam que o advogado responsável pelo processo, Tony Buzbee, estaria mais interessado em ganhar notoriedade na mídia do que em buscar a verdade.

A defesa de Combs declarou em comunicado que ele “não pode responder a cada nova tentativa de publicidade”. Acrescentaram ainda que “no tribunal, a verdade prevalecerá: o sr. Combs nunca abusou sexualmente nem traficou ninguém”.


Sean ‘Diddy’ Combs (Foto: reprodução/Chris Pizzello/Invision/AP)

Julgamento marcado para maio de 2025

Diddy já enfrenta outras acusações de crimes sexuais e está marcado para ser julgado em maio de 2025. Com a nova denúncia, o caso promete ganhar ainda mais repercussão e gerar debates sobre a cultura do assédio e a importância de dar voz às vítimas.

Acusações constantes e o peso da fama

As constantes acusações contra Diddy levantam questionamentos sobre o poder e a influência de figuras públicas e como eles podem ser utilizados para cometer abusos. Além disso, o caso evidencia a dificuldade que as vítimas de crimes sexuais enfrentam ao denunciar seus agressores, especialmente quando estes são pessoas famosas e poderosas.

É importante ressaltar que as acusações ainda estão sendo investigadas e que Diddy é considerado inocente até que seja provado o contrário. No entanto, a gravidade das denúncias e o número crescente de processos contra o rapper exigem uma análise cuidadosa e aprofundada por parte das autoridades.

Processo revela que Kanye West pediu à Bianca Censori para assisti-lo fazendo sexo com a sogra

No sábado (12), foi revelado um processo que acusa Kanye West de ter dito para Bianca Censori, sua esposa, que queria ter relações sexuais com sua sogra enquanto ela assistia. Segundo documento obtido pelo Daily Mail, a ex-funcionária de West está processando o rapper por assédio e perseguição durante o período que trabalhou para ele, entre 2021 e 2022.

Sobre o processo

Em seu depoimento, Lauren Pisciotta afirmou que Kanye West possui um fetiche peculiar e frequentemente enviava mensagens de natureza sexual para suas funcionárias. Um dos pedidos recorrentes, era de que ele desejava que elas o assistissem fazendo sexo com suas mães.

Um dos registros, datado de 28 de setembro de 2022, mostra que West enviou uma captura de tela em 28 de setembro de 2022 de uma conversa entre ele e Censori para Pisciotta: “Eu quero f**er sua mãe. Antes que ela vá embora“. De acordo com o processo, ele questionou Lauren: “Devo acrescentar que quis dizer que quero que você me veja transar com sua mãe”, ele escreveu. Censori estava nos EUA com visto de trabalho na época, e sua mãe, Alexandra, estava visitando Los Angeles vinda da Austrália, seu país natal.

Em outra ocasião, Ye teria enviado uma mensagem de texto para Pisciotta em 13 de setembro de 2022 sobre uma “modelo de primeira linha” com quem ele estava “determinado” a fazer sexo, e pediu que ela fosse modelo para sua campanha de óculos de sol: “[Jovem modelo de primeira linha] é melhor para mim do que [outra modelo de primeira linha]? Como eu digo a ela que preciso f**er a mãe dela pra caramba”, escreveu Kanye West.

Pisciotta alega que West usou suas conexões em empresas como Adidas e Gap para obter vistos de trabalho para traficar mulheres para os EUA em busca de sexo. O processo alega que ele frequentemente fazia sexo com funcionários e uma “lista rotativa de convidados” nos escritórios da empresa Yeezy, e que parte das funções de Pisciotta era organizar o transporte de mulheres para encontrá-lo.

O relacionamento entre Bianca e Kanye

Censori começou a trabalhar para West na Yeezy em novembro de 2020 como designer. Segundo seu perfil no LinkedIn, ela cresceu em Melbourne, na Austrália, e formou-se em Arquitetura pela universidade da cidade.

Em 7 de dezembro de 2022, West lançou uma música inspirada em Bianca, intitulada “Censori Overload”, que mais tarde revelaria a união do casal. O casamento foi formalizado em 20 de dezembro de 2022, em Palo Alto, Califórnia, Estados Unidos, um mês após West se divorciar de Kim Kardashian.

O relacionamento do casal veio com a constante exposição de Bianca na mídia, tanto em trajes quanto em situações públicas, como em 2023, quando o casal foi visto praticando sexo oral em Veneza.


Kanye West e sua esposa são flagrados em momento íntimo (Foto: reprodução/X/@ssaibaagora)


O casal já sofreu acusações anteriores por parte dos funcionários da Yeezy, de que Bianca teria enviado um link para um vídeo pornográfico para membros da equipe e que funcionários menores de idade da Yeezy puderam ter acesso. Segundo o processo, Censori enviou o link após West anunciar o lançamento da Yeezy Porn, sua produtora de filmes adultos.

Éder Militão processa Karoline novamente

Nesta quinta-feira (23), a advogada de Karoline Lima confirmou que o ex-marido dela, Éder Militão, entrou com um processo contra a influenciadora relacionado à ida da filha do ex-casal, Cecília, para visitar o pai na Europa.

Sobre o processo

A advogada, Gabriella Garcia, comentou que ainda não tem detalhes aprofundados sobre a ação, mas afirmou que existe um processo e que já entrou com uma solicitação para ter acesso total ao processo e entender as alegações feitas pelo jogador do Real Madrid. No entanto, ela ainda está esperando uma resposta. Gabriella ressaltou que a ação tem a ver com a viagem que Cecília fará no início de junho.

Neste sábado (01), acontece a final da UEFA Champions League, na Inglaterra, entre Real Madrid e Borussia Dortmund. Éder, zagueiro da equipe do Real, foi relacionado para a partida. Segundo Gabriella, o único ponto da ação que ela já tem conhecimento é que Cecília irá para o jogo para ver o pai.

“Sabemos que foi determinado pelo Magistrado em caráter liminar, que a Cecília viaje acompanhada de alguém de confiança da Karol para a final da Champions League. O que no final das contas, era o que a Karol desejava. Até o momento, só tivemos acesso a isso.”

Gabriella Garcia, advogada da influenciadora

Além disso, a advogada aproveitou para desmentir os rumores de que Karoline estava impedindo a filha de visitar o pai na Europa e, por isso, o atleta teria aberto um processo contra a influenciadora.

Passado turbulento


Éder Militão e Karoline na festa de aniversário da filha Cecília (Foto: Reprodução/Instagram/ @karolinel)

Éder Militão e Karoline ficaram juntos entre 2021 e 2022 e são pais de Cecília, que hoje está com 1 ano. O problema é que esse não é o primeiro processo entre eles. Após o término, iniciou-se um clima tenso entre ambos.

O primeiro processo veio após o fim do namoro, quando Éder pedia R$ 45 mil por danos morais e acusava a influenciadora de difamação e de incitar os seguidores a promoverem uma perseguição contra ele.

Pouco tempo depois, o ex-casal começou uma disputa na justiça pelo pagamento da pensão alimentícia. Éder teria oferecido R$ 6 mil de pensão para a filha, alegando que Karol ganha muito bem e poderia sustentar a criança. No final de 2022, eles chegaram a um acordo, e foi determinado que o jogador pagaria R$ 7 mil de pensão.

Justiça americana processará Live Nation por falhas em vendas de ingresso de Taylor Swift

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e outros estados pretendem processar a produtora de eventos Live Nation por supostas ações antitruste em razão do domínio da sua subsidiária Ticketmaster na venda de ingressos para shows. É previsto que a causa seja apresentada no Distrito Sul de Nova York nesta quinta-feira (23), e deve propor a fragmentação da empresa. 

O caso ganhou mais atenção do público após as vendas de ingressos para os shows da cantora Taylor Swift ocorridas no final de 2022, na época, milhões de pessoas relataram problemas na Ticketmaster que as impediram de conseguir os bilhetes para as apresentações da “The Eras Tour” nos Estados Unidos. 

Entenda o caso

A Live Nation é a maior produtora de shows e eventos dos Estados Unidos e se fundiu com a Ticketmaster, responsável por vendas de ingressos, em 2010. A justiça permitiu a fusão se a empresa seguisse um acordo onde se comprometesse a não retaliar casas de shows que não quisessem utilizar a Ticketmaster. 

Durante o ano de 2019, o setor judiciário do país descobriu que a produtora havia descumprido o acordo e fez ajustes no contrato com a empresa, a justiça definiu que um órgão externo investigasse essas alegações e garantisse o cumprimento da promessa. Em 2022, o Departamento de Justiça sob o comando de Joe Biden decidiu abrir outra apuração, levantando rumores de que a empresa não teria cumprido o trato novamente.


Protesto de fãs de Taylor Swift contra a Ticketmaster (Foto: reprodução/Drew Angerer/Getty Images Embeed)


Porém, a empresa ganhou holofotes no mundo após não conseguir atender a demanda histórica para os shows de Taylor Swift no país, no final de 2022, a artista tinha anunciado uma turnê para comemorar seus 17 anos de carreira e revisitando todas as suas “eras” na música. 

Segundo a Ticketmaster, mais de dois milhões de ingressos foram vendidos somente na pré-venda, o que causou um colapso no site. Com a confusão, as vendas para o público geral foram canceladas, pois, todos os bilhetes foram comprados na pré-venda e não havia mais outros disponíveis. 

No comunicado, a produtora afirmou que cerca de 3,5 milhões de pessoas se inscreveram no programa para adquirir os bilhetes e que seu sistema para eliminar bots não conseguiu acompanhar essa demanda, gerando uma “quebra” do site. O acontecimento causou revolta nos fãs da cantora e levou diversos legisladores a interrogarem os executivos da Live Nation e propor mudanças no setor de eventos. 


Anúncio da “The Eras Tour”, turnê de Taylor Swift (Foto: reprodução/Instagram/@taylorswift)


Críticas e mudanças 

Se o caso de antitruste for bem-sucedido na justiça, a Comissão Federal de Comércio irá promover mudanças significativas no setor. Os críticos defendem que a empresa seja desmembrada, pois a falta de concorrência causou danos aos consumidores, como taxas elevadas, mau atendimento, preços caóticos e limitações para a revenda de ingressos.

Os políticos não são os únicos a tecer críticas a empresa, o cantor country Zach Bryan ao lançar um álbum surpresa no final de 2022, o “All My Homies Hate Ticketmaster (Live at Red Rocks)”, escreveu no anúncio que ultimamente havia um problema sobre preços justos de ingressos para shows. 

A Ticketmaster também foi criticada num episódio de “Os Simpsons”, onde um personagem afirma que comprou a empresa e que ninguém irá pagar 100% do serviço.