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A temporada 2025/26 da NBA começa com expectativas altas para LeBron James. Prestes a completar 41 anos, o ala do Los Angeles Lakers se prepara para entrar em sua 23ª temporada na liga, algo inédito entre os jogadores da história da competição. Esse feito por si só já mostra a resistência física e a capacidade de adaptação do atleta ao longo de duas décadas.
Mas não é apenas a longevidade que chama atenção. Se conseguir disputar pelo menos 51 partidas nesta fase regular, LeBron vai ultrapassar Robert Parish e se tornar o jogador com mais jogos em temporadas regulares. Um recorde que, caso alcançado, reforça sua durabilidade e presença constante em quadra.
Estatísticas que podem mudar de dono
LeBron também tem chances de alcançar outras marcas expressivas. Faltam pouco mais de 350 cestas para ele superar Kareem Abdul-Jabbar e assumir a liderança em arremessos convertidos. Essa disputa entre dois gigantes ajuda a dimensionar a importância do camisa 23 para a história do basquete.
LeBron James inicia nova temporada em busca de recordes na NBA (Foto: reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)
Outro número que pode mudar em breve está relacionado às bolas de três pontos. James precisa apenas de duas conversões para ultrapassar Reggie Miller e conquistar a sexta colocação no ranking de maiores arremessadores de longa distância. A evolução nesse fundamento mostra como ele adaptou seu jogo, ampliando recursos para continuar competitivo mesmo com o passar dos anos.
Discussões sobre sua continuidade nos Lakers
Apesar dos números consistentes, há quem questione até quando LeBron seguirá vestindo a camisa dos Lakers. Charles Barkley, ex-jogador e comentarista, afirmou que a franquia já tem um novo líder: Luka Dončić. Segundo ele, mesmo com estatísticas expressivas, LeBron não conseguiu conduzir o time a conquistas relevantes nos últimos quatro anos.
Barkley destacou ainda que o investimento em Dončić, que fechou contrato de US$ 165 milhões por três temporadas, deixa claro que o foco da equipe está no jovem esloveno. LeBron, por outro lado, receberá aproximadamente US$ 52,6 milhões neste ano, valor que o mantém entre os atletas mais bem remunerados da NBA, mesmo em uma fase em que sua função dentro da equipe passa por mudanças.
Os fãs de Harry Potter estão na expectativa pela nova temporada na HBO, o diretor de fotografia Adriano Goldman, revelou que a série, ao contrário do que estava sendo cogitado, não terá seis, mais oito episódios na primeira temporada.
Segundo o diretor de fotografia, Adriano Goldman, a união nesta fase de criação está sendo fundamental:
A pré-produção durou 18 semanas e, durante esse período, há apenas um diretor de fotografia envolvido. Os diretores de fotografia e arte funcionam como os braços esquerdo e direito do diretor. Nessa etapa, todas as decisões visuais e conceituais passam principalmente por esse trio e suas respectivas equipes”, comentou o diretor sobre o processo.
Sucesso
Harry Potter é um daqueles filmes que entrou para a história. Muito além das telas, alcançou recordes mundiais; é lembrado como referência de sucesso em todos os aspectos.
Confira a lista de alguns recordes:
Mais de 600 milhões de livros vendidos mundialmente.
Traduzido para mais de 85 idiomas.
Harry Potter e a Pedra Filosofal vendeu cerca de 120 milhões de cópias.
As Relíquias da Morte vendeu 8,3 milhões de cópias em 24 horas nos EUA.
Os 8 filmes da saga arrecadaram mais de US$ 7,7 bilhões em bilheteria.
Com os filmes derivados, a franquia superou US$ 9,6 bilhões.
Relíquias da Morte – Parte 2 arrecadou mais de US$ 1,3 bilhão.
A marca Harry Potter é avaliada em mais de US$ 25 bilhões.
Possui parques temáticos nos EUA e Japão.
Foto de divulgação nova temporada de Harry Potter (Foto:Reprodução/Facebook/@Bastidores)
Nova temporada
A nova temporada terá como base outro grande sucesso de Harry Potter: os livros, que chegaram a vender, em todo o mundo, mais de 600 milhões de cópias traduzidos em 85 idiomas . Ao todo foram 7 livros escritos por J.K. Rowling, Harry Potter e a Pedra Filosofal, Harry Potter e a Câmara Secreta, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, Harry Potter e o Cálice de Fogo, Harry Potter e a Ordem da Fênix, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, Harry Potter e as Relíquias da Morte.
O elenco será mantido: Dominic McLaughlin no papel de Harry Potter, Arabella Stanton como Hermione Granger e Alastair Stout interpretando Rony Weasley.
Os fãs aguardam ansiosos por mais informações da série que está sendo produzida e será exibida nas plataformas HBO e HBO Max com previsão de estreia em 2027.
Lançada em agosto do ano passado, “Die With a Smile” já quebrou muitos recordes. Mais recentemente, ela alcançou a impressionante marca de 2,5 bilhões de reproduções no Spotify em apenas 279 dias. Com isso, tornou-se a música que atingiu esse volume mais rápido desde a criação da plataforma. Anteriormente, esse título pertencia a “Birds of a Feather”, de Billie Eilish, que havia alcançado o número em 355 dias.
O hit pode se tornar o mais ouvido da história se ultrapassar a marca do primeiro colocado atual, “Blinding Lights”, que possui quase 4,9 bilhões de streams na plataforma. Caso “Die With a Smile” mantenha o ritmo de crescimento atual, pode superá-la em breve.
A balada possui mais de cinco milhões de plays diários no Spotify e atualmente está em segundo lugar na parada global da plataforma. Ela também foi a música que teve um bilhão e dois bilhões de streams mais rapidamente.
Lady Gaga e Bruno Mars (Foto: reprodução/Instagram/@ladygaga)
Conquistas com o single
“Die With a Simile” ganhou o Grammy deste ano de Melhor Performance Pop de Dupla ou Grupo e entrou para o mais novo álbum de Lady Gaga, “Mayhem”. O clipe da música está, atualmente, com mais de um bilhão de visualizações no YouTube.
Além disso, o single é o sexto número um de Gaga na Billboard Hot 100 e o nono de Bruno. A cantora também se tornou a terceira artista mais ouvida na história a ter pelo menos um número um na parada ao longo de três décadas, atrás apenas dos irmãos Janet e Michael Jackson.
Lady Gaga e Bruno Mars em foto de divulgação do single (Foto: reprodução/Instagram/@ladygaga)
Lady Gaga e Bruno Mars
Donos de canções marcantes, ambos os artistas mantêm recordes individuais ao longo de suas carreiras. Gaga, por exemplo, obteve recentemente o maior público de um show feminino na história, com 2,1 milhões de pessoas nas areias de Copacabana. Já Bruno atingiu a marca de 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, tornando-se o primeiro artista a alcançar esse número na plataforma.
Lady Gaga atingiu a fama em 2008, após o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio, “The Fame”, que inclui sucessos como “Poker Face” e “Just Dance”. Já Bruno Mars estourou em 2010, com seu álbum de estreia “Doo-Wops & Hooligans”, que traz hits como “Just the Way You Are” e “Grenade”.
No dia 21 de março, Ayrton Senna estaria completando 65 anos. Mesmo depois de 30 anos da sua trágica morte no GP de San Marino, em 1994, o maior piloto que o Brasil já produziu foi tricampeão mundial e ainda possui alguns recordes impressionantes em sua carreira.
Ayrton Senna possui mais vitórias em Mônaco
O piloto brasileiro é conhecido como “Rei de Mônaco”, este apelido não é em vão, uma vez que ele detém o recorde de maior número de vitórias no circuito de Monte Carlo, um dos mais desafiadores da Fórmula 1. Senna conseguiu vencer em seis ocasiões. Logo atrás, vem Graham Hill e Michael Schumacher, que vêm logo atrás, com cinco vitórias cada, eles são os pilotos que mais se aproximaram desta marca.
Vitórias consecutivas em um mesmo circuito
Senna possui, com Lewis Hamilton, o recorde de mais vitórias consecutivas em uma mesma corrida. O feito do brasileiro foi alcançado em Mônaco, onde venceu por cinco anos seguidos, de 1989 a 1993. Já o britânico venceu o GP da Espanha por cinco temporadas consecutivas, de 2017 a 2021.
Senna é tricampeão mundial (Foto: reprodução/Philip Littleton/AFP)
Poles consecutivas em um mesmo Grande Prêmio
Brasileiro ainda tem o recorde de maior número de poles positions consecutivas em um mesmo GP. Nos anos entre 1985 e 1991, Senna largou na primeira posição no GP de San Marino por sete anos consecutivos.
Outro recorde muito impressionante do brasileiro é o de largadas consecutivas na primeira fila do grid. Ele conquistou essa marca em 24 corridas seguidas, entre o GP da Alemanha de 1988 e o GP da Austrália de 1989.
Senna ainda detém o recorde de maior número de poles consecutivas. O brasileiro havia superado Niki Lauda, que tinha o recorde com seis poles seguidas, e estabeleceu o novo recorde com oito poles consecutivas entre o GP da Espanha de 1988 e o GP dos Estados Unidos de 1989. Max Verstappen igualou essa marca do brasileiro entre o GP de Abu Dhabi de 2023 e o GP da Emília-Romana de 2024.
Na vitória do Liverpool por 1 a 0 contra o PSG, nas oitavas de final da Liga dos Campeões, Alisson foi o grande nome do jogo. Com nove defesas durante a partida, ele ajudou a garantir o resultado e ainda alcançou marcas históricas na competição.
Recordes e marca pessoal
Seu grande desempenho no futebol europeu chamou a atenção do Liverpool, que o contratou em 2018 por um valor recorde na época para um goleiro. Desde então, Alisson se tornou peça fundamental, ajudando o clube a conquistar títulos importantes. Pela Seleção Brasileira, ele também se firmou como titular, disputando Copas do Mundo e conquistando a Copa América de 2019.
Alisson teve um desempenho impressionante, e esse jogo de ontem (5), entrou para a história. Se olharmos desde a temporada 2003/04, quando o formato atual da Champions foi adotado, o goleiro brasileiro se juntou a nomes como Andriy Lunin e Thibaut Courtois, sendo um dos três goleiros que fizeram mais defesas em um jogo de mata-mata da competição, com um total de nove. Além disso, Alisson se tornou o goleiro com mais defesas em uma partida da Liga dos Campeões pelo Liverpool.
Em entrevista logo após o apito final, o goleiro não escondeu a felicidade com sua performance. Ele afirmou que, até aquele momento, foi o melhor jogo de sua carreira, destacando o volume de trabalho durante a partida. Para ele, não foi só o número de defesas que fez a diferença, mas também o tempo todo em que teve que atuar para evitar perigos, como em cruzamentos. Ele comparou essa atuação com outras boas partidas que teve, mas ressaltou que a de Paris foi a mais exigente de todas.
“Foi um time que nos deu muito trabalho, o PSG jogou muito bem, nos trouxe muito perigo”, comentou Alisson, falando sobre o quanto a pressão no jogo foi alta.
Alisson na partida contra o PSG (Foto: reprodução/GEOFFROY VAN DER HASSELT/Getty Images Embed)
Reconhecimento e expectativa para a Seleção
Apesar de ser um dos maiores goleiros da atualidade, Alisson sente que ainda precisa de mais reconhecimento, especialmente dentro da Seleção Brasileira. Ele comentou que, embora aceite críticas construtivas, não dá bola para aqueles que exageram ou fazem críticas pessoais. Para ele, o mais importante é o carinho e o reconhecimento que recebe dentro do Liverpool, onde se sente valorizado.
– A gente gosta de reconhecimento, não é nem questão de respeito. Soa meio arrogante (cobrar respeito). Entendo as críticas, fazem parte do futebol quando são construtivas. Quando eu vejo que tem exageros, tons pessoais, eu nem dou bola. Afinal, sinto que dentro do clube sou valorizado, pessoas que acompanham o Liverpool sabem disso. Então eu sinto muito mais carinho do que o contrário. Talvez vocês nas redes sociais possam ver mais. E isso faz parte, vem com o resultado das competições. Espero que esse nível de performance se transforme em títulos pelo Liverpool e Seleção – completou.
Olho na Copa de 2026
Além de seu desempenho em clubes, Alisson segue firme como uma das figuras principais do Brasil nas últimas Copas do Mundo. Com grandes atuações em 2018 e 2022, ele é uma presença garantida para o ciclo da Copa de 2026. O goleiro será convocado para os próximos jogos do Brasil, contra Colômbia e Argentina, e é uma das apostas para manter a meta da Seleção sólida durante as Eliminatórias.
As ruas antigas da Champs-Élysées receberam obras de acessibilidade para dar as boas vindas aos atletas – e aos seus moradores – e às Paralimpíadas, que começam nesta quarta-feira (28). O desfile da cerimônia de abertura percorrerá a famosa avenida e terá a participação de diversas delegações esportivas. Os atletas brasileiros que participarão desta edição têm o objetivo claro de superar campanhas anteriores, algo que é palpável, já que o país figura no top 10 do quadro de medalhas paralímpicas.
Cerimônia de abertura na Champs-Élysées e expectativa dos brasileiros
A famosa e caótica avenida parisiense ganhou faixa de asfalto liso no lugar das pedras que pavimentam as ruas, para que os atletas paralímpicos possam transitar e desfilar livremente, especialmente os que usam cadeiras de rodas. A primeira parte da abertura da cerimônia contará com 185 delegações nacionais no desfile de apresentação. Já a segunda parte, que terá espetáculos artísticos e discursos de autoridades, acontecerá na Praça La Concorde. No entanto, a pira olímpica será acesa na Inglaterra, em um vilarejo que sediou os primeiros jogos paralímpicos da história.
As mudanças em nome da acessibilidade ajudarão não só os atletas, mas também os moradores da cidade com dificuldades motoras. O vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Yohansson de Nascimento, comentou sobre as expectativas e projeções para a edição deste ano. A expectativa é que o país supere os recordes de 72 medalhas e 22 ouros conquistados em Tóquio, em 2021.
Terezinha Guilhermina, atleta paralimpíca brasileira, comemorando a medalha de ouro nos Jogos Paralimpícos de Londres (Foto: reprodução/ Gareth Copley/Getty Images Embed)
“Nosso planejamento estratégico já diz que o Brasil deve atingir entre 70 e 90 medalhas no total em Paris. Eu acredito muito que vamos ficar nesse patamar, conquistando um pouco mais de 80 medalhas. Será histórico para o Brasil” , afirma Yohansson.
Uma meta pé no chão, já que desde Pequim (2008) o país soma quatro edições seguidas em posição de destaque entre os melhores nas modalidades esportivas, alcançando um posto equilibrado nos dez melhores.
Investimento e visibilidade
São Paulo, uma das maiores capitais do Brasil, é uma das cidades que abriga um dos melhores centros paralímpicos do mundo, além de escolinhas focadas na modalidade. Todo esse investimento e trabalho por visibilidade é um pano de fundo para todas as vitórias do país nos Jogos. Com a participação nos jogos, o vice-presidente também comentou sobre os eventos escolares e campings que se dedicam à modalidade paralímpica, acolhendo futuros atletas.
“Logicamente, além dessas medalhas, eu espero que a visibilidade do esporte paralímpico cresça, como tem acontecido nos últimos anos. Eu vejo o público querendo consumir cada vez mais esporte paralímpico. Tenho certeza absoluta de que a cada ciclo, o povo brasileiro torce cada vez mais para os nossos atletas e isso, consequentemente, vai gerar um apelo maior de descoberta de novos atletas“, completou o vice-presidente.
A cerimônia de abertura, que acontece amanhã (28), começa às 15h e será transmitida pelo SporTV2 e pelo Ge Globo, ao vivo.
Quem vibrou com a medalha de bronze de Alison dos Santos nos 400m com barreiras nas Olimpíadas de Paris talvez não tenha dimensão do tamanho da história do atletismo no Brasil.
Essa modalidade, que engloba dezenas de provas — desde os 100m rasos ao arremesso de peso — é a segunda que mais rendeu medalhas ao Brasil na história dos Jogos Olímpicos, 21 no total. Além de várias outras em Mundiais e Jogos Pan-Americanos.
O atletismo é considerado um dos esportes mais antigos da humanidade e começou a se desenvolver por aqui no final do século XIX, muito antes da gente pensar em sonhar em fazer aposta esportiva na Betfair.
A influência europeia era forte, com imigrantes e descendentes de europeus desempenhando um papel significativo na promoção do esporte.
Um marco importante na história do atletismo no Brasil foi a fundação da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) em 1914, que era responsável pelo futebol e diversas outras modalidades.
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) foi criada somente em 1977, mas já havia bons frutos no atletismo brasileiro nestas primeiras décadas.
Os pioneiros
A trajetória do atletismo brasileiro em Jogos Olímpicos começou em 1924, também em Paris. O Brasil foi representado por uma delegação de apenas 12 atletas, todos homens. Eurico de Freitas quase alcançou a final no salto com vara, terminando a prova em 11º.
A primeira medalha olímpica do Brasil no atletismo veio em Helsinque 1952, com dois grandes nomes do esporte: o bronze de José Telles da Conceição no salto em altura e o ouro de Adhemar Ferreira da Silva, no salto triplo.
Adhemar Ferreira da Silva foi um dos maiores saltadores triplo da história da modalidade. Ele repetiu o feito na edição seguinte, em Melbourne 1956, e quebrou o recorde mundial da prova cinco vezes. Seu sucesso colocou o Brasil no mapa do atletismo mundial e inspirou futuras gerações de atletas.
Após Adhemar e José Telles, o país viu surgir nomes como Nelson Prudêncio e João Carlos de Oliveira, que todo fã de esporte e bet no Brasil conhece pelo apelido “João do Pulo”.
João do Pulo foi um dos maiores saltadores do mundo na década de 1970, tendo conquistado duas medalhas de bronze olímpicas e também quebrou recordes mundiais. Ele também foi um símbolo de perseverança e superação após o grave acidente que sofreu em 1981 e que interrompeu sua carreira esportiva.
As décadas seguintes
O atletismo brasileiro continuou a crescer nas décadas de 1980 e 1990, mas também enfrentou desafios significativos. A falta de investimentos adequados, a precariedade das instalações esportivas e a ausência de uma política esportiva nacional consistente dificultaram o desenvolvimento do esporte.
Mesmo com esses obstáculos, o Brasil continuou a revelar atletas talentosos. Nesse período surgiram atletas como Robson Caetano, Zequinha Barbosa, Joaquim Cruz, e Vanderlei Cordeiro de Lima e Maurren Maggi, já nos anos 2000.
Joaquim Cruz entrou para a história ao conquistar a medalha de ouro nos 800 metros nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984, tornando-se o primeiro e único brasileiro a vencer essa prova.
Já Maurren Maggi, especialista em salto em distância, fez história ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, tornando-se a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro individual em Olimpíadas.
A vitória dela foi um marco importante para o atletismo feminino no Brasil, que até então não havia alcançado grande destaque em competições internacionais.
Entre 2007 e 2016, período em que o Rio de Janeiro sediou os Jogos Pan-Americanos e Olímpicos, o atletismo brasileiro recebeu um novo impulso, com investimentos em infraestrutura e a promoção do esporte em todo o território nacional.
Foi assim que surgiu nomes como o de Thiago Braz, ouro no salto com vara em 2016, diante de um Estádio Nilton Santos lotado; de Alison dos Santos, o Piu, que além da já citada medalha em Paris 2024 também já foi bronze em Tóquio 2020 e ouro no Mundial de 2022; e de Caio Bonfim, prata na marcha atlética.
A história do atletismo no Brasil é uma narrativa de superação e perseverança, marcada por conquistas significativas e desafios contínuos. É essencial que haja um comprometimento maior com o desenvolvimento da modalidade, garantindo que mais atletas possam também alcançar mais medalhas e recordes.
“Meu Malvado Favorito 4” alcançou uma impressionante arrecadação global, se aproximando da marca de US$ 900 milhões em bilheterias ao redor do mundo. Atualmente, o longa se mantém entre os três filmes de maior bilheteria do ano, ficando atrás apenas de “Divertida Mente 2”, com US$ 1,6 bilhões, e de “Deadpool e Wolverine”, que arrecadou US$ 1,2 bilhões.
Arrecadação e recordes da franquia
Nos Estados Unidos, “Meu Malvado Favorito 4” já acumulou US$ 348,2 milhões, enquanto a bilheteria internacional soma US$ 537,1 milhões, resultando em uma arrecadação total de US$ 885,4 milhões. Entre os principais mercados internacionais estão a China, que arrecadou US$ 54,9 milhões, o Reino Unido com US$ 53,8 milhões, o México com US$ 44,5 milhões, a Alemanha com US$ 35,9 milhões e a França com US$ 30,7 milhões.
O sucesso do lançamento levou a franquia a ultrapassar a marca de US$ 5 bilhões em arrecadação global, se estabelecendo como a primeira série animada a atingir esse marco. É importante destacar que o filme estreou com US$ 75 milhões no fim de semana regular nos Estados Unidos, marcando a segunda maior abertura da série, superando os lançamentos de “Meu malvado Favorito” com US$ 56,3 milhões, e “Meu Malvado Favorito 3” com US$ 72,4 milhões.
No Brasil, a produção estreou com mais de R$ 32 milhões, estabelecendo um novo recorde na franquia, incluindo os spin-offs. Esse valor também representa a quarta maior abertura de uma animação na história do país.
Com uma arrecadação de US$ 83,5 milhões em seu fim de semana de estreia, “Meu Malvado Favorito 2” continua sendo a maior abertura da franquia, desconsiderando os spin-offs “Minions” com US$ 115,7 milhões, e “Minions: A Origem de Gru” com US$ 107 milhões.
Enredo, elenco e direção
No enredo, Gru (Steve Carell) e Lucy (Kristen Wiig) enfrentam novos desafios com a chegada de Gru Jr., um filho com o desejo de testar a paciência do pai. Além das questões familiares, Gru precisa lidar com uma nova ameaça: uma dupla de vilões composta por Maxime Le Mal (Will Ferrell) e sua parceria fatal, Valentina (Sofia Vergara).
Assista ao trailer de “Meu Malvado Favorito 4” (Reprodução/YouTube/Universal Pictures Brasil)
Além de Carell e Wiig nos papeis principais, o elenco conta com o retorno de Pierre Coffin como a voz dos Minions, Miranda Cosgrove (Margo) e Steve Coogan (Silas). Novos personagens também são introduzidos, estes dublados por Will Ferrell, Sofia Vergara, Joey King, Stephen Colbert e Chloe Fineman. A direção fica novamente a cargo de Chris Renauld e Patrik Delage, o roteiro é assinado por Mike White e Chris Meledandri, CEO do estúdio Illumination, é o reponsável pela produção.
A um pouco mais de uma semana do início dos Jogos Olímpicos em Paris, a quantidade de conquistas inéditas alcançadas pelo Brasil vem chamando atenção dos torcedores. O desempenho de atletas em esportes como o Badmínton deu destaque àqueles antes pouco conhecidos, além de nutrir expectativas para a próxima Olimpíada, que será sediada em Los Angeles, em 2028.
Ginástica Artística
A Arena Bercy, na França, está sendo palco de grandes conquistas para a Ginástica Artística feminina.
Medalha por equipes
Liderada por Jade Barbosa, Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Júlia Soares, a equipe brasileira conquistou a primeira medalha da história na modalidade da competição por equipes, na qual é feita uma somatória das notas das atletas em todos os aparelhos: salto, solo, barras assimétricas e trave. Com 164.497 pontos, o Brasil conquistou o bronze, superando a equipe da Grã-Bretanha (164.263) e ficando atrás da Itália (165.494) e dos Estados Unidos (171.296).
No quarto dia de competição (30/07), a equipe feminina de Ginástica Artística conquistou o bronze histórico (Foto: reprodução/Ricardo Bufolin/CBG)
Tal feito emocionou a nação, tendo em vista a trajetória de luta dos ginastas anteriores, como Daiane dos Santos, que apesar de ter se consagrado um símbolo no esporte, ao ser a primeira mulher negra do mundo a vencer o Mundial de Ginástica, a atleta não conquistou medalha nas Olimpíadas.
Rebeca Andrade
A ginasta tornou-se a brasileira com mais medalhas olímpicas e a primeira a conquistar quatro medalhas em uma mesma Olimpíada. Além do bronze por equipes, Rebeca conquistou duas medalhas de prata, na competição individual geral e na disputa de salto, e a tão almejada medalha de ouro, na disputa do solo na manhã desta segunda-feira (5). Rebeca atingiu a nota 14,166 e superou Simone Biles, que tirou 14,133.
Com isso, ela ultrapassou os maiores medalhistas olímpicos do Brasil, os velejadores Torben Grael e Robert Scheidt, que têm cinco medalhas cada, e tornou-se a maior medalhista da história no Brasil, com seis medalhas.
Rebeca no topo do pódio, no centro de Simone Biles e de Chiles Jordan (Foto: reprodução/Luiza Moraes/COB)
Pódio da final individual (Foto: reprodução/Ricardo Bufolin/CBG)Pódio da final do salto (Foto: reprodução/Ricardo Bufolin/CBG)
Na competição do individual geral, na quinta-feira (1), Rebeca foi superada apenas pela bicampeã olímpica Simone Biles, dos Estados Unidos. As duas ginastas protagonizaram uma verdadeira disputa de estrelas, com pontuações muito próximas. O desempenho de Rebeca nos quatro aparelhos somou a nota de 57.932, atrás de Biles, com 59.131, e seguida de Sunisa Lee, com 56.465.
Já na final do salto feminino, neste sábado (3), Rebeca mais uma vez dividiu o pódio com duas estadunidenses, Biles, com a medalha de outro, e Jade Carey, com a de bronze.
Atletismo
Lançamento de dardo
Na manhã desta terça-feira (6), Luiz Maurício da Silva avançou à final do lançamento de dardo em Paris em grande estilo. Dono do recorde sul-americano, o brasileiro se superou e aumentou o próprio recorde de 85m57 para 85m91.
Luiz Maurício da Silva nesta manhã (Foto: reprodução/ @miriamjeske_ Miriam Jeske/COB)
Além disso, há 92 anos, o Brasil não competia uma final na modalidade. A última vez ocorreu somente em 1932, com Heitor Medina em Los Angeles.
Marcha Atlética
Na quinta-feira (1), Caio Bonfim, atleta de 33 anos, fez história ao conquistar a primeira medalha do país na modalidade. O experiente atleta alcançou a medalha de prata em uma corrida emocionante, em que brigou pelo ouro até o fim, tendo concluído com o tempo de 1h19m09s, a melhor marca de sua carreira. Com apenas 14s de vantagem, o equatoriano Brian Daniel Pintado ganhou o ouro, com o tempo de 1h18m55s.
Caio também é o primeiro brasileiro da história a estrear no pódio na 4° Olimpíada. Ele já havia participado dos Jogos de Londres, em 2012, quando ficou em 39º. No Rio, em 2016, esteve muito próximo com a 4° colocação. Já em Tóquio 2021, terminou em 13º.
Ginástica de Trampolim feminino
O Brasil obteve uma participação inédita na ginástica de trampolim feminina em Jogos Olímpicos. Na disputa pela vaga em Paris, que foi feita no Mundial de ginástica de trampolim, em Birmingham, pela primeira vez o Brasil avançou à final, com Alice Gomes e Camilla Gomes. Com o resultado do ranking final, apenas Camilla garantiu a vaga olímpica.
Já na classificação na Olimpíada, a ginasta, de 30 anos, ficou em 15º lugar, de 16 posições. Cada atleta tem a chance a duas apresentações, na primeira Camilla acabou sofrendo uma queda e pontuou 42.920. Na segunda, ela conseguiu melhorar a nota para 50.580, mas não alcançou o mínimo necessário de 54.500 pontos para avançar na classificação.
Ginástica de Trampolim masculino
Rayan Castro, de 22 anos, assegurou ao Brasil uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, por meio da sua pontuação no ranking da Copa do Mundo da modalidade. É a primeira vez que o país tem participação na ginástica de trampolim. Anteriormente, apenas Rafael Andrade havia competido, no Rio 2016, cuja vaga, no entanto, foi assegurada pela utilização da cota de país-sede.
Rayan alcançou a melhor posição de um brasileiro em Olimpíadas, com o 12º lugar geral, mantendo a melhor pontuação na primeira série, com a nota 56.370. Apesar de não ter sido suficiente para estar entre os oito primeiros e avançar na classificatória, o atleta quebrou barreiras na modalidade em questão.
Salto em altura
Valdileia Martins classificou-se para a final do salto em altura feminino, no primeiro dia de atletismo da Olimpíada. A atleta atingiu a marca de 1,92 m e igualou o recorde brasileiro feminino estabelecido em 1989 por Orlane Maria dos Santos, Bogotá, na Colômbia.
Valdileia Martins no salto (Foto: reprodução/Wagner do Carmo/CBAT)
Ao realizar o salto, Valdileia sentiu dores no tornozelo esquerdo e iniciou tratamento para entorse, segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Infelizmente, o tempo para recuperação não foi suficiente para a competição da final, que aconteceu neste domingo (4). A atual recordista não conseguiu completar a tentativa do salto, ao sentir dores novamente.
Triatlo
Miguel Hidalgo estreou sua participação nas Olimpíadas já garantindo o melhor resultado da história do triatlo brasileiro. O atleta, de apenas 23 anos, garantiu o primeiro top 10 do Brasil, ao fechar o triatlo na décima colocação, com o tempo de 1h42m33s.
Miguel Hidalgo, do Time Brasil, competindo pelo triatlo (Foto: reprodução/Getty Images embed)
Miguel chegou a estar apenas 3 segundos do terceiro colocado, mas perdeu força nos metros finais. Convicto de ter entregado tudo de si, Miguel declarou confiança de que ainda conquistará uma medalha.
“Antes da prova eu falei que independentemente de ganhar ou não queria terminar no meu máximo. Foi o suficiente para ser o décimo. Tirei tudo do meu corpo hoje. Não tinha como diminuir um segundo. Sei que vou ganhar um dia. Espero que seja daqui a quatro anos“.
Tênis de mesa
Em um esporte dominado por chineses e europeus, Hugo Calderano, mesa-tenista brasileiro, fez história ao ser o primeiro latino a disputar uma semifinal olímpica na modalidade. Calderano chegou muito próximo de ser o primeiro medalhista das Américas, no entanto, foi derrotado na manhã deste domingo (4) na disputa pelo bronze. Mesmo abrindo vantagem em diversos momentos, Hugo acabou perdendo para o francês Felix Lebrun por 4 a 0.
Hugo vence Alexis Lebrun e avança para a semifinal, feito inédito no continente americado (Foto: reprodução/@abelardomendesjr @correio.braziliense)
O craque brasileiro iniciou abrindo a classificação com uma vitória sobre o espanhol Álvaro Robles, por 4 sets a 2, e avançou às oitavas de final. Em seguida, o adversário foi o francês Alexis Lebrun, vencido por 4 sets a 1. Chegando às quartas, Hugo encontrou o adversário sul-coreano Woojin Jang, o qual venceu por 4 sets a 0. Já na semi, na disputa inédita pela final do torneio individual do tênis de mesa masculino nas Olimpíadas, o atleta não conseguiu vencer Truls Moregard, mesa-tenista sueco.
Badmínton
Juliana Viana, piauiense de 19 anos, conquistou a primeira vitória de uma brasileira em Olimpíadas nesta modalidade.
Na Arena La Chapelle, Juliana perdeu a primeira rodada para a tailandesa Supanida Kathetong, por 2 sets a 0. Na segunda rodada, a atleta se recuperou e venceu Lo Sin Yan Happy, de Hong Kong, por 2 sets a 0, fazendo história no esporte.
Com classificação única por grupos na fase inicial, a atleta brasileira de badmínton precisava que Katethong perdesse por 2 sets a 0. Porém, Katethong seguiu vitoriosa contra Happy e avançou de fase no Grupo D. Juliana acabou sendo desclassificada.
Ciclismo BMX
Gustavo Bala Loka, como é conhecido, obteve a melhor nota registrada por um brasileiro nas modalidades de ciclismo nas Olimpíadas. No ciclismo BMX freestyle, os competidores têm direito a realizar duas apresentações, de 60 segundos cada, com manobras utilizando rampas e obstáculos. Apesar de ter feito as duas sem erros, Bala Loka se apresentou com um menor nível de dificuldade que os rivais, o que o levou a ficar em sexto lugar, com as notas 90.20 e 88.88, valendo a maior delas.
Manobra de Gustavo Bala Loka (Foto: reprodução/Gaspar Nóbrega/COB)
Em entrevista ao Sportv, Gustavo reconheceu o feito histórico e disse que o próximo passo é conseguir a medalha para o Brasil. O ouro ficou com o argentino Jose Torres Gil (94.82), primeira medalha sul-americana na categoria.
Natação
400 metros livres masculino
3min42s76 é o novo melhor tempo das Américas na história dos 400m livre. O novo recorde pan-americano foi atingido pelo brasileiro Guilherme Costa na disputa pela medalha em Paris. Cachorrão, como é conhecido, ficou a 26 centésimos de segundos do terceiro colocado e conquistou a quinta colocação.
Reação de Guilherme Costa após competição pelos 400m livres em Paris (Foto: reprodução/Getty Images embed)
O forte do nadador costuma ser crescer nos últimos 50 metros, e realmente chegou a estar na quarta posição, no entanto, “faltou alguma coisa“, segundo ele, e ficou em quinto por uma diferença mínima. “Faltou alguma coisa nos últimos 50 metros, que são meu ponto forte. (…) Acabei não conseguindo fechar da forma como eu sempre fecho. Só sei que não quero sentir isso nunca mais“, disse Cachorrão em entrevista à TV Globo. Confira o tempo dos nadadores:
L. Maertens (Alemanha) – 3:41.78
E. Winnington (Austrália) – 3:42.21
W.M. Kim (Coreia do Sul) – 3:42.50
S.Short (Austrália) – 3:42.64
G. Costa (Brasil) – 3:42.76
1500 metros livres feminino
Beatriz Dizotti tornou-se a primeira brasileira a disputar uma final olímpica dos 1500 metros livres de natação. A nadadora conseguiu a sétima colocação nas eliminatórias, com o tempo de 16min05s40, sua quinta melhor marca.
Na decisão final, a brasileira novamente ficou em sétimo, apesar de ter completado a prova em menor tempo, 16min02s86, marca próxima ao recorde brasileiro, o qual é dela: 16min01s95. O ouro ficou com Katie Ledecky, nadadora dos Estados Unidos, com o recorde de 15min30s02, o melhor das Olimpíadas.
Com apenas 24 anos, Beatriz tornou-se um símbolo de superação, devido ao diagnóstico de tumor no ovário em 2022, dois anos após ter estreado nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ela conseguiu evoluir no tratamento a tempo de competir no Mundial de Natação de Doha, onde conseguiu a vaga para Paris.
400 metros livres feminino
Em 76 anos, Mafê Costa é a primeira brasileira a alcançar a final nos 400 metros livres em Jogos Olímpicos. Tal conquista havia sido realizada somente em 1948, nos Jogos Olímpicos de Verão em Londres, pela nadadora Piedade Coutinho.
Mafê obteve a sétima colocação, com 4min03s53. Aos 21 anos, afirmou em entrevista à Globo que contiuará a busca pela medalha.
Tênis
Há nove Olimpíadas, o Brasil não vencia uma partida olímpica de tênis no simples. Bia Haddad Maia quebrou a barreira e tornou-se a primeira brasileira a vencer desde Gisele Miró, em Seul em 1988.
Bia Haddad, principal nome do tênis brasileiro, derrotou a russa Varvara Gracheva por 2 sets a 1. Na rodada seguinte, acabou perdendo para a eslovaca Anna Schmiedlova por 2 sets a 0 e deu adeus à competição.
Judô
O Time Brasil conquistou a primeira medalha na modalidade do judô por equipes. Formada por Rafaela Silva, Bia Souza, Ketleyn Quadros, Larissa Pimenta, Daniel Cargnin, Willian Lima, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva, a equipe levou a medalha de bronze. Em um embate sofrido, a vitória veio no desempate contra a equipe da Itália, por 4 a 3. A luta de Rafaela Silva e Veronica Toniolo foi decisiva e decidida no var, em que foi constatada a pontuação da brasileira com um waza-ari.
Medalha de bronze inédita na modalidade por equipes (Foto: reprodução/Getty Images embed)
Tal feito, juntamente ao ouro de Bia Souza, à prata de Willian Lima e ao bronze de Larissa Pimentel, consagraram o Brasil como o quinto melhor país do mundo no judô, com 28 medalhas e atrás somente dos países Japão, França, Coreia do Sul e Cuba.
Além disso, o judoca Rafael Silva, de 37 anos, é o mais velho da história a ir ao pódio, superando o alemão Arthur Schnabel, que subiu com 36 anos em 1984.
Skate
A mais jovem atleta do mundo a conquistar medalhas em edições diferentes de Jogos Olímpicos é brasileira, do Maranhão. Aos 16 anos e seis meses, Rayssa Leal bateu a marca que perdurava há quase um século, desde 1932, da nadadora americana Dorothy Poynton-Hill, que conseguiu as duas medalhas com 17 anos.
A Fadinha, como é conhecida, já subiu ao pódio na estreia olímpica em Tóquio, em 2020, quando conquistou a medalha de prata aos 13 anos. Já nos Jogos de Paris, a skatista foi medalha de bronze, com a nota 253,37.
Surfe
Esta segunda-feira (6) ficará marcada para a modalidade do surfe brasileiro. Disputado em Teahupo’o, pela primeira vez na história o Brasil consegue duas medalhas na modalidade. Tatiana Weston-Webb garantiu a primeira medalha olímpica do surfe feminino brasileiro.
Melhores momentos da conquista da medalha de prata de Tatiana Weston-Webb (Vídeo: reprodução/YouTube/ge)
Gabriel Medina também subiu ao pódio com a medalha de bronze. Grande promessa de ouro, o surfista acabou enfrentando um mar com poucas ondas, e não pôde entregar todo o potencial.
O desempenho do time brasileiro vem garantindo resultados nunca vistos na história, o que, de um certo ponto de vista, é tão empolgante e digno de reconhecimento quanto ganhar o ouro. Diante de um vasto território e população, a existência de tantos potenciais trazem à tona a questão social e de valorização do esporte no país.
Nesta terça-feira (18), a primeira rodada da Euro chegou ao fim e teve muitos acontecimentos marcantes que chamaram bastante a atenção de todos os telespectadores. Logo nos primeiros jogos das seleções, teve lesão preocupante, recordes quebrados, golaços, a primeira zebra e polêmica com gol anulado. Com esse início da competição bem movimentado, mostra que essa edição de 2024 tem tudo para ser bem animada e ficar marcada na história da competição.
Mbappé após quebrar o seu nariz (Foto: Reprodução/Kevin C. Cox/Getty Images Embed)
A seleção anfitriã, a Alemanha, fez o dever de casa na estreia goleando o time da Escócia pelo placar de 5 a 1 com gols Wirtz, Musiala, Havertz, Füllkrug e Can, sendo até aqui o jogo com mais gols. Por outro lado, a estreia da seleção belga ficou marcada pela primeira zebra da Euro, após a Bélgica perder para a Eslováquia pelo placar de 1 a 0, gol marcado por Ivan Schranz aos 7 minutos do primeiro tempo, o jogo ficou marcado também por ter tido dois gols anulados. Além de zebras e goleadas, o principal nome da competição e da seleção Francesa, Mbappé, sofreu uma lesão séria quebrando seu nariz após se chocar com o zagueiro austríaco, Danso, mas apesar disso a seleção da França venceu a Áustria por 1 a 0 com um gol contra do outro defensor Wöber.
Plotagem do logo da Euro no banco de reservas (Foto: Reprodução/Maja Hitij/Getty Images Embed)
Após 12 jogos na primeira rodada da competição, 4 recordes históricos já foram batidos pelos jogadores. Com apenas 16 anos, 11 meses e 2 dias, a jovem promessa da seleção espanhola, Lamine Yamal se tornou o jogador mais jovem a disputar uma partida de Eurocopa. No jogo da Itália e Albânia, aconteceu o gol mais rápido da história da competição, sendo marcado com apenas 23 segundos de jogo depois de uma falha de um defensor italiano. Na seleção portuguesa, dois jogadores bateram recordes, com Cristiano Ronaldo se tornando o único atleta a disputar 6 edições da Euro e o zagueiro Pepe se tornou o jogador de linha mais velho a disputar uma competição europeia.