Simony volta a ser hospitalizada para dar continuidade ao tratamento contra o câncer

A cantora Simony de 48 anos, foi hospitalizada na última quarta-feira dia 17 de julho, em São Paulo. O motivo da internação aconteceu para a continuidade do tratamento contra o câncer.

Simony está internada no Hospital do Coração (HCor), e passa  pelo procedimento de imunoterapia, para combater o avanço da doença através do próprio paciente. A realização do procedimento é necessária e faz parte do tratamento, e necessita ser feito de forma periódica, após a finalização das sessões de quimioterapia.

Na época em que a cantora finalizou as sessões de quimio comemorou em suas redes sociais mostrando sua evolução e o crescimento de seu cabelo e ainda frisou que estava vivendo um dia de cada vez.


Simony hospitalizada (Foto reprodução/Instagram/@simonycantora)

Indignação e revelações

A artista também revelou que durante todo o processo de tratamento já gastou mais de meio milhão, demonstrou sua indignação em ter que se desfazer de seu patrimônio para custear o tratamento de 61 mil reais a cada 21 dias.

Desta vez não foi diferente. A artista mostrou que segue firme na continuidade do seu tratamento, e atualizou os fãs e os seguidores em seu Instagram, informando que está fazendo “suas gotinhas milagrosas e de cura”, aproveitou também para agradecer a Deus, através de seus stories.

Em entrevista sobre o tratamento a cantora falou:

“As pessoas confundem um pouco, mas a cada vinte e um dias eu faço um tratamento que se chama imunoterapia. Desde que eu estou em remissão do câncer, que já vai pra quase um ano, há dez meses eu faço os exames e dá tudo bem, não aparece mais nada. Eu tenho um tratamento a fazer, creio que por mais seis meses, e não voltou nada, inclusive, acabei de fazer os exames que deram super bem, estou super feliz, estou extremamente grata a Deus”

Simony, em entrevista a Léo Dias

Cantora agradece pelo apoio

Simony agradeceu os fãs e os médicos, eles dizem que “sou um milagre”, e que segundo os especialistas ela não possui nenhuma célula cancerígena, porém o tratamento não pode ser interrompido até acabar de fato. Pois o constante monitoramento é muito importante para um bom desempenho do tratamento.

Casos de coqueluche têm aumento significativo no Brasil e no mundo

A coqueluche, doença infecciosa e altamente transmissível, está registrando um aumento significativo de casos em diversas partes do mundo, incluindo no Brasil. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, como a diminuição da imunização devido à hesitação em vacinar crianças, levantando preocupações sobre a saúde pública e as medidas necessárias para conter a propagação da doença

O que é a coqueluche?

A coqueluche, também conhecida como tosse convulsa, é uma doença infecciosa altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Ela afeta principalmente o sistema respiratório, causando tosse intensa e prolongada, muitas vezes acompanhada por um som característico de “guincho” ao respirar depois de tossir.


Altamente infeciosa a coqueluche pode ser bastante perigosa (Foto: reprodução/freepik)

Os sintomas da coqueluche geralmente progridem ao longo de três estágios distintos:

  1. Estágio Catarral: Este estágio inicial pode se assemelhar a um resfriado comum, com sintomas como coriza, espirros, febre leve e tosse ocasional.
  2. Estágio Paroxístico: Neste estágio, a tosse torna-se mais intensa e frequente. A tosse pode ser tão severa que leva à dificuldade para respirar, vômitos pós-tosse e um som característico de “guincho” ao tentar inspirar após uma série de tosses.
  3. Estágio de Convalescença: À medida que a doença se resolve, a intensidade e a frequência da tosse diminuem gradualmente, mas pode levar semanas ou até meses para que a tosse desapareça completamente.

Além dos estágios, outros sintomas comuns incluem:

  • Fadiga intensa
  • Aumento da produção de muco
  • Aumento da sensibilidade respiratória
  • Cianose (coloração azulada da pele devido à falta de oxigênio)
  • Complicações como pneumonia, convulsões e lesões cerebrais podem ocorrer em casos mais graves, especialmente em bebês e crianças pequenas.

É fundamental buscar orientação médica se houver suspeita de coqueluche, especialmente em crianças pequenas, para diagnóstico precoce, tratamento adequado e prevenção de complicações graves.


Vacinação é a melhor prevenção (Foto: reprodução/freepik)

A importância da vacinação

A vacinação contra coqueluche desempenha um papel crucial na proteção contra esta doença altamente contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. No Brasil, as campanhas de vacinação são fundamentais para proteger crianças e adolescentes contra a coqueluche.

Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a coqueluche é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças menores de um ano de idade, com doses de reforço durante a infância e adolescência. Além disso, adultos que estão em contato próximo com bebês não vacinados também são incentivados a manter sua imunização atualizada para reduzir o risco de transmissão.

A vacinação não apenas protege os indivíduos, mas também ajuda a criar uma barreira de proteção na comunidade, através da imunidade de rebanho. Isso é crucial para diminuir a disseminação da doença e prevenir surtos em larga escala. Além disso, a vacinação contra coqueluche contribui significativamente para a saúde pública, reduzindo o número de casos graves, hospitalizações e complicações decorrentes da doença.

Talco pode ser “potencialmente cancerígeno”, diz agência da OMS

A agência de câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou talco e acrilonitrila como substâncias cancerígenas. O resultado foi publicado, em Lyon, na França, nesta sexta-feira (5), pelos Especialistas do Centro Internacional de Pesquisa do Câncer (CIRC/IARC), pela revista The Lancet Oncology.

A acrilonitrila é um composto utilizado na produção de polímeros.

Talco e o câncer


Especialistas apontam como talco pode ser prejudicial aos seres humanos (Foto: reprodução/ Douglas Sacha Embed From Getty Images)


O talco é extremamente utilizado pelo ser humano, inclusive em bebês e visto como inofensivo, mas, de acordo com os estudos parciais realizados em seres humanos (com câncer de ovário) e animais de laboratório, ele é “potencialmente cancerígeno”. Ou seja, há uma evidência limitada que prove a provocação do câncer em humanos, mas existe um conjunto de indícios que comprovam o status em testes em animais. No grupo em que o talco está classificado também estão a carne vermelha e os anabolizantes.

A exposição

Tanto o amianto na hora da extração do talco natural, tanto ele em sua forma de consumo podem trazer anormalidade para o corpo. A principais formas de exposição são nos ambientes de trabalho, onde ele é produzido, e na população em geral, por uso de cosméticos e pós corporais.

Um alerta da IARC para evitar a utilização nas áreas genitais de adultos, para prevenir a incidência de câncer se ovário derivado do uso do talco. O estudo não aponta se em crianças existe esse mesmo risco quando utilizado para prevenir assaduras. Mais detalhes do estudo deve ser divulgado em 2025.

No ano passado, tivemos um caso judicial envolvendo a substância. Um homem residente na Califórnia, nos Estados Unidos, processou a marca Johnson & Johnson, que foi condenada a pagar US$ 18,8 milhões (aproximadamente R$ 102,6 milhões), por supostamente causar um câncer raro no homem através do talco que produz

Acrilonitrila

Já a acrilonitrila está mais presente no câncer de pulmão, os polímeros produzidos através da substância são usados em fibras, plásticos, roupas e, além disso, a acrilonitrila está presente na fumaça do cigarro.

Novo índice mostra desafios da saúde mental no Brasil

Devido à carência de dados referentes à saúde mental no Brasil, o Instituto Cactus, em parceria com a AtlasIntel, desenvolveu uma pesquisa entre o segundo semestre de 2023 e o primeiro semestre de 2024, criando um índice de saúde mental que viabiliza uma compreensão mais profunda de sua complexidade. A pesquisa contou com mais de 2 mil participantes de todas as regiões do Brasil, com idade acima de 16 anos.

Preocupações e qualidade do sono

A pesquisa revelou dados alarmantes sobre as preocupações e a qualidade do sono dos brasileiros. Quando questionados, 73% dos entrevistados afirmaram que se sentem preocupados de forma geral. Além disso, 56% relataram perder o sono frequentemente devido às preocupações. Um dado particularmente preocupante é que 71% dos participantes dormiram menos de 6 horas em pelo menos uma noite nas últimas duas semanas.

A qualidade do sono está diretamente ligada à saúde mental e física, e a privação de sono pode agravar sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, 62% dos entrevistados sentiram angústia intensa durante o dia, o que reflete o impacto das preocupações diárias e da falta de sono na vida cotidiana. Dos participantes, 16% foram destinados a medicamentos prescritos para tratar esses sintomas, indicando a necessidade de intervenção médica para uma parcela significativa da população.


Preocupações podem perturbar a qualidade do nosso sono (Foto: reproduçao/Freepik)

Busca por ajuda profissional

Outro aspecto crítico revelado pela pesquisa é a baixa procura por ajuda profissional. A maioria dos brasileiros, 55,8%, nunca procurou um profissional de saúde para tratar de questões relacionadas a transtornos de ansiedade. Este número é ainda maior entre os homens, com 65,4% afirmando que nunca procuraram ajuda de um profissional.

Em relação ao diagnóstico de transtornos de ansiedade, 15,3% dos brasileiros afirmaram ter sido diagnosticados por um psiquiatra, enquanto 10,7% receberam o diagnóstico de um profissional de saúde. Esses números indicam uma subnotificação potencial dos casos de transtornos de ansiedade, uma vez que muitos não buscam atendimento especializado.

Os dados refletem uma realidade preocupante e sublinham a necessidade de políticas públicas eficazes que promovam a conscientização sobre a importância da saúde mental e incentivem a busca por ajuda profissional. A criação do índice de saúde mental pelo Instituto Cactus e AtlasIntel é um passo importante para entender melhor esses desafios e buscar soluções.

Noctúria: sintoma que provoca a vontade de urinar a noite é prejudicial á saúde 

A noctúria é um distúrbio que acomete muitas pessoas, apesar de não ser tão conhecida popularmente. Sua principal característica é causar numa pessoa a necessidade de ir diversas vezes ao banheiro para urinar durante a madrugada, geralmente seu diagnóstico reflete algum outro problema no organismo, como mudanças na próstata ou bexiga, diabetes ou uma adversidade relacionada ao metabolismo. 

O distúrbio pode prejudicar muito a qualidade de vida de um indivíduo, pois ao se levantar para urinar, a pessoa tem o seu momento de descanso interrompido, fazendo com que ela se sinta cansada ao longo do dia. O organismo também acaba prejudicado, já que sem uma boa noite de sono ele não consegue repor suas energias e nem restaurar o corpo para o dia, prejudicando a clareza mental e a saúde. 

Grupo de risco 

A noctúria costuma atingir mais os homens e idosos devido ao envelhecimento e a problemas que podem surgir na próstata. Segundo o coordenador do Departamento de Disfunção Miccional da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Alexandre Fornari, é normal que, com o envelhecimento, o rim passe a produzir mais urina e que a bexiga não aguente suportar essa quantidade. 


Pessoa após usar o banheiro (Foto: reprodução/Antonio Hugo Photo/Getty Images Embed)


Essa mudança provoca a necessidade de ir mais vezes ao banheiro, Fornari afirma que acordar somente uma vez para ir urinar à noite é normal, mas a preocupação aparece quando a pessoa precisa levantar duas ou mais vezes, isso costuma indicar a presença da noctúria. 

Outro grupo de risco do sintoma são indivíduos que possuem alguma condição metabólica, como: diabetes, retenção de líquidos, apneia do sono, insuficiência cardíaca, infecção urinária, hipertensão arterial e o consumo desenfreado de cafeína, álcool e tabaco. Apesar de não ser considerada uma doença, o distúrbio pode levar uma pessoa ao óbito, já que mostra como está a saúde do paciente e indica se existe outro problema acontecendo no organismo. 

Fornari afirma também que pessoas que urinam mais durante a noite podem estar propícias a morrerem mais cedo devido ao crescimento da demência e discernimento cerebral do indivíduo e também por provocar aumento no risco de quedas entre os idosos.  

Desconfiança do diagnóstico

Uma pessoa ao desconfiar da noctúria deve imediatamente procurar um auxílio de um médico urologista, o profissional conseguirá realizar os exames certos para identificar o porquê do sintoma ter surgido. 


Médico com paciente (Foto: reprodução/andreswd/Getty Images Embed)


É extremamente importante que a pessoa desconfiada do diagnóstico não se automedique sozinho, pois alguns medicamentos possuem como efeito colateral o aumento da urina e alteração da bexiga, alguns deles são: diuréticos para retenção de líquidos, anticolinérgicos, medicamentos para hipertensão, antidepressivos e lítio. 

O recomendado é que a pessoa realize os exames solicitados pelo médico, só consuma os medicamentos receitados, tenha uma vida saudável e, para os homens, é indicado o exame da próstata que pode indicar se existe alguma anormalidade. 

KP.2: nova variante da COVID-19 já está nos Estados Unidos

Uma nova variante do coronavírus, infecção respiratória que causou pandemia mundial, está ganhando forças. Apelidada de “KP.2”, membro das chamadas variantes, nomeada por conta de suas mutações, já se espalhou e se tornou residente nos Estados Unidos, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. 

Essas variantes, possuem algumas mutações em comum, entretanto, ainda fazem parte da família Ômicron, do coronavírus.

Casos

Ainda conforme o centro de controle, no período de 28 de abril a 11 de maio, o país registrou que cerca de 30% dos novos casos de infecção respiratória, ocorreram por conta da KP.2, obtendo um aumento de 16% com relação há duas semanas anteriores à data 

Em entrevista à rede CNN, a Dra. Leana Wen, detalhou o que a população deva saber sobre a nova variante. Leana contou que desde surgimento da Covid-19, a cepa original do vírus já foi substituída por diversas variantes. Inicialmente, obtivemos a Alpha. Logo depois surgiu a Beta, Delta e em seguida a Ômicron. 

Wen disse também que a KP.2 faz parte da Ômicron, que está substituindo a JN.1 e suas subvariantes. 


Vírus em ação (Foto: reprodução/Yuichiro Chino/Getty Images)

Sintomas e vacinas 

Os sintomas da nova variante, que já dominou o EUA, são semelhantes a da Covid-19. Coriza, dor de garganta, dor de cabeça, dores no corpo, febres e tosses incessantes. 

Segundo a doutora Wen, as vacinas já produzidas ainda devem ter efeito contra a KP.2. O centro de controle do país americano solicitou orientações recomendando uma segunda dose para a população com 65 anos ou mais. Espera-se que os órgãos federais de saúde utilizem uma versão atualizada da vacina contra a Covid-19 no outono. As novas vacinas deverão ser diferentes das atuais, pois as mais recentes terão maior eficácia e rapidez contra as variantes previstas para circular no outono e inverno. 

Estudo revela que utilização frequente de bombinhas pode aumentar crises de asma

O uso excessivo de bombinha para tratamento da asma pode fazer com que o risco de reações graves à doença aumente. Essa constatação foi publicada por um estudo global chamado SABINA que significa “SABA use IN Asthma” (Uso de SABA na asma). A pesquisa patrocinada pela biofarmacêutica AstraZeneca, analisou dados do Brasil e foi divulgada pelo Jornal Brasileiro de Pneumologia. 

A SABA é um tipo de medicamento de curta duração muito prescrito para aliviar os sintomas da asma, fazendo com que os brônquios se dilatem, facilitando assim a entrada de ar no pulmão durante as crises. Essa bombinha não é recomendada para um tratamento a longo prazo, mas a pesquisa revelou que no Brasil ela é receitada em excesso e que isso pode estar piorando o quadro de diversas pessoas que acabam recorrendo a corticosteroides orais, que causam mais efeitos colaterais. 

O que diz o estudo

A análise no Brasil foi realizada nas regiões do Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, especificamente em serviços públicos e privados. Foram entrevistados cerca de 218 pacientes asmáticos sobre o uso da bombinha, 80,3% afirmaram que foram receitados com a SABA e terapia de manutenção, utilizando uma média de 11,2 frascos do remédio, nos 12 meses antes da pesquisa. 


Criança utilizando bombinha (Foto: reprodução/RainStar/Stock/Getty Images Embeed)


Dos entrevistados, 71,4% receberam uma receita com três ou mais frascos, enquanto 42,2% tiveram disponível de dez ou mais frascos. Também foi descoberto que 49,1% dos pacientes tratados com o inalador apresentaram um aumento de exacerbações da doença, gerando inflamação pela asma, comprovando que o uso descontrolado traz riscos à saúde. 

Um dos autores do estudo e professor da Faculdade de Medicina de Goiás, Marcelo Rabahi, declarou que estes dados são preocupantes e mostram um padrão de medicação que não está em conformidade com a literatura médica. 

Uso inadequado e solução 

Rabahi afirma que isso pode estar relacionado ao uso inadequado da SABA, o inalador não é fabricado para tratar a doença e sim para aliviar rapidamente sintomas. Ele comenta que os profissionais de saúde precisam saber dessa diferença para evitar medicações erradas e agravamento da asma. 


Bombinha de asma (Foto: reprodução/Peter Dazeley/Getty Images Embeed)


Outro fator ligado ao caso seria a automedicação, alguns pacientes, por terem dificuldades para conseguir os remédios de controle pelo alto custo ou falta de acesso, recorrem à automedicação com a SABA. Os pesquisadores afirmam que essa não é uma prática a ser seguida e que o Ministério da Saúde oferece os remédios gratuitos. 

Em 2019, o Comitê Diretivo da Iniciativa Global pela Asma (GINA) recomendou que fosse utilizado o broncodilatador de corticoide inalatório para tratamento e, em 2020, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia declarou que não usasse SABA com monoterapia no procedimento.

Ambas as recomendações foram feitas para buscar uma solução e diminuir a utilização do medicamento e a piora da asma, especialistas também indicam a inclusão de programas de atualização e educação aos médicos, auxiliando-os a entender os riscos e a como prescrever melhores tratamentos aos asmáticos. 

Remédios para a perda de peso como Ozempic podem levar à paralisia estomacal

Três novos estudos foram feitos baseados em registros de pacientes, e dois destes foram apresentados no sábado (18), na conferência médica Digestive Disease Week 2024 em Washington, nos Estados Unidos, porém os dados são considerados preliminares, visto que não foram examinados por especialistas externos nem publicados em revistas médicas.

Por que as pessoas estão recorrendo a esta medicação?

Os injetáveis chamados agonistas do GLP-1, um tipo de medicação, estão em alta no momento devido a sua facilidade de perda de peso após consumo. Os medicamentos mais fortes da linha, como o Wegovy e Zepbound, fizeram as pessoas perderem pelo menos 10% do seu peso inicial. Além da perda de peso, eles trazem benefícios para o coração. A fabricante de medicamentos comentou que vinte e cinco mil pessoas estão começando a consumir Wegovy toda semana só nos Estados Unidos.


Médico (Foto: Reprodução: PEBMED)

Os agonistas do GLP-1 diminuem a fome ao desacelerar a passagem dos alimentos pelo estômago, além disso ajudam o corpo a liberar mais insulina e enviam sinais ao cérebro que diminuem os desejos.

Um dos efeitos colaterais dos agonistas são episódios de vômito que podem chegar a classificação grave, necessitando de ajuda médica. Eles também podem desacelerar o estômago, criando uma condição chamada gastroparesia.

Gastroparesia ou paralisia estomacal

Em uma visão geral, a paralisia estomacal afeta os músculos do estômago e impede o esvaziamento adequado desse órgão.

A paralisia estomacal melhora após interromper o uso do medicamento, porém algumas pessoas explicam que sua condição não melhorou mesmo após meses de interrupção.

Apesar do risco da gastroparesia parecer raro, ele existe. Os consumidores dos agonistas do GLP-1 tiveram 50% mais de chances de serem diagnosticados com tal doença comparados a pessoas que não tomaram. 10 a cada 10.000, ou 0,1%, foram diagnosticadas com paralisia estomacal pelo menos seis meses depois do início do consumo, segundo estudos.

O diabetes também pode aumentar o risco de gastroparesia, ainda mais se o grau de açúcar no sangue de um indivíduo não estiver bem controlado.

Balão intragástrico: entenda como funciona e quem pode realizar o procedimento 

O balão intragástrico é um dispositivo utilizado para o tratamento do peso e da obesidade, onde uma esfera de silicone colocada no estômago do paciente através da endoscopia. O objetivo deste procedimento, é cessar a compulsividade do paciente, sem interferir no metabolismo, levando à perda de peso.

Segundo o endoscopista Eduardo Grecco, a introdução do balão é um meio temporário para o emagrecimento. Isso porque este método, dura em média, de 6 a 12 meses no estômago do paciente. “Há também a opção do balão intragástrico deglutível, que é um balão que não necessita de endoscopia para ser introduzido. O deglutivel fica no corpo por 16 semanas, sendo dissolvida pelo organismo, ou seja, o paciente não precisa retirar esse balão”, conta o médico.


Resultado do balão no estômago (Foto: reprodução/Uno Matt/Getty Images)

Para quem é indicado?

Presente no Brasil desde 1990, inicialmente, o procedimento era utilizado em pessoas consideradas superobesas (com IMC acima de 50). Entretanto, nos tempos atuais, o balão intragástrico se tornou indicado para pacientes com IMC acima de 26. “Os pacientes nas categorias sobrepeso e obesidade leve são os que possuem as melhores indicações, devido aos resultados. O balão alcança uma média de perda de peso de 15% nas pessoas que buscam esse procedimento, o que é a redução de peso ideal que esses pacientes podem atingir com a utilização do balão”, informa o doutor Grecco.

Além disso, a inserção do balão pode ser uma alternativa para pacientes que tem medo ou não pretendem realizar a cirurgia bariátrica. 

Quais os riscos?

Ainda de acordo com Eduardo, a introdução do balão intragástrico é, de maneira geral, um procedimento seguro e possuem raras complicações. Entretanto, pode acontecer casos de náuseas, vômitos e dor abdominal leve após o balão ser inserido no paciente. 

É fundamental que, ao sentir alguns dos sintomas acima, o paciente deve buscar ajudar ao atendimento médico.

Tony Ramos passa por uma cirurgia para retirar um hematoma subdural

Nesta quinta-feira (16), o ator Tony Ramos passou por uma cirurgia para tratar um hematoma subdural. O ator consagrado foi internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Tony Ramos estava atuando em uma peça de teatro com Denise Fraga e rodando um filme com Lilia Cabral. Além disso, estava recentemente no ar na novela global “Terra e Paixão”.

Denise Fraga e Tony Ramos em ensino da peça. (Foto: Reprodução/Instagram/@denisefragaoficial

Tony tem 75 anos, foi submetido à cirurgia no início da noite desta quinta-feira, tem o estado de saúde estável e permanece internado.

Hematoma Subdural

O hematoma subdural se forma quando acontece um acúmulo de sangue entre o crânio e cérebro.

Normalmente acontece depois que a pessoa sofre uma pancada na cabeça, mas também pode acontecer em pessoas que usam medicamentos para afinar o sangue, pessoas que abusam de bebidas alcoólicas e também em idosos.

Os sintomas mais comuns são vômitos, dor de cabeça intensa, ânsia, fala arrastada e confusão mental.

Em casos mais simples são tratados apenas com acompanhamento médico, nos mais graves pode levar ao coma.

A cirurgia consiste em uma craniotomia ou craniectomia descompressiva, que drena o sangue do local.

Tony Ramos

Antônio Carvalho de Barbosa, mais conhecido com Tony Ramos, acaba de completar 60 anos de carreira e acumula premiações na televisão, teatro e cinema, dentre eles, dois Prêmios Grande Otelo, quatro prêmios APCA, oito Troféus Imprensa, um Prêmio Shell e um Prêmio Kikito.

Conhecido por sua extrema versatilidade, é sempre marcante nos seus papéis.

O ator preza pela discrição de sua vida privada e não possui redes sociais, mas acumula elogios por sua educação e profissionalismo, sendo uma referência para os atores.