Linn da Quebrada desabafa pela primeira vez sobre sua internação

A cantora Linn se manifestou, nesta sexta-feira (21), através das suas redes sociais, dizendo que está bem e que os seus fãs não devem se preocupar, pois está se tratando com os melhores médicos. No vídeo, ela revela que está se dedicando à sua saúde mental, necessitando de acompanhamento médico especializado. A cantora foi internada no mês de abril para tratar de uma depressão.

Linn abre o jogo sobre seu tratamento

A compositora quebrou o silêncio e relatou brevemente sobre o seu processo de internação na clínica. Ela conta que sua internação ocorreu devido a uma depressão que a acompanhou por toda a vida e que necessitava de ajuda. Além disso, ela afirma que está ótima. A cantora ficou sabendo que alguns sites estavam relacionando seu nome a fofocas, o que a levou a se explicar sobre sua internação.

A artista disse que está internada para cuidar da cabeça e do espírito, e que, no momento, sente que é o melhor para si. Ela disse que precisava desse momento para cuidar dessa doença que atinge metade da população.


Linn da quebrada se pronunciando sobre a internação (vídeo: reprodução/Instagram/@linndaquebrada)


Há dois meses, a cantora anunciou que faria uma pausa na carreira para se tratar da depressão, uma doença que já faz parte da sua vida há algum tempo.

A cantora contou que indispensável ter uma boa saúde física e mental para atuar diante das câmeras e dos palcos. Quando algo não está bem, é necessário parar, respirar e cuidar.

A artista ainda disse que todos devem ter cuidados com a saúde mental, além do cuidado com o corpo, e que gostaria que todos tivessem condições e possibilidades para isso.


Comunicado da assessoria da cantora no dia 23 de abril (Foto: reprodução/Instagram /@linndaquebrada)

A cantora foi internada

A cantora foi internada em um hospital devido à depressão, uma doença que pode ser tratada, mas não tem cura. A cantora cancelou todas as suas apresentações para poder ser tratada sem nenhuma interferência.

Novo índice mostra desafios da saúde mental no Brasil

Devido à carência de dados referentes à saúde mental no Brasil, o Instituto Cactus, em parceria com a AtlasIntel, desenvolveu uma pesquisa entre o segundo semestre de 2023 e o primeiro semestre de 2024, criando um índice de saúde mental que viabiliza uma compreensão mais profunda de sua complexidade. A pesquisa contou com mais de 2 mil participantes de todas as regiões do Brasil, com idade acima de 16 anos.

Preocupações e qualidade do sono

A pesquisa revelou dados alarmantes sobre as preocupações e a qualidade do sono dos brasileiros. Quando questionados, 73% dos entrevistados afirmaram que se sentem preocupados de forma geral. Além disso, 56% relataram perder o sono frequentemente devido às preocupações. Um dado particularmente preocupante é que 71% dos participantes dormiram menos de 6 horas em pelo menos uma noite nas últimas duas semanas.

A qualidade do sono está diretamente ligada à saúde mental e física, e a privação de sono pode agravar sintomas de ansiedade e depressão. Além disso, 62% dos entrevistados sentiram angústia intensa durante o dia, o que reflete o impacto das preocupações diárias e da falta de sono na vida cotidiana. Dos participantes, 16% foram destinados a medicamentos prescritos para tratar esses sintomas, indicando a necessidade de intervenção médica para uma parcela significativa da população.


Preocupações podem perturbar a qualidade do nosso sono (Foto: reproduçao/Freepik)

Busca por ajuda profissional

Outro aspecto crítico revelado pela pesquisa é a baixa procura por ajuda profissional. A maioria dos brasileiros, 55,8%, nunca procurou um profissional de saúde para tratar de questões relacionadas a transtornos de ansiedade. Este número é ainda maior entre os homens, com 65,4% afirmando que nunca procuraram ajuda de um profissional.

Em relação ao diagnóstico de transtornos de ansiedade, 15,3% dos brasileiros afirmaram ter sido diagnosticados por um psiquiatra, enquanto 10,7% receberam o diagnóstico de um profissional de saúde. Esses números indicam uma subnotificação potencial dos casos de transtornos de ansiedade, uma vez que muitos não buscam atendimento especializado.

Os dados refletem uma realidade preocupante e sublinham a necessidade de políticas públicas eficazes que promovam a conscientização sobre a importância da saúde mental e incentivem a busca por ajuda profissional. A criação do índice de saúde mental pelo Instituto Cactus e AtlasIntel é um passo importante para entender melhor esses desafios e buscar soluções.

Demi Lovato reflete sobre cinco passagens pela reabilitação

Na noite desta segunda-feira (03), Demi Lovato compareceu ao evento beneficente anual do New York-Presbyterian, no The Center For Youth Mental Health, e desabafou sobre a evolução de sua saúde mental após passar por cinco vezes pela reabilitação.

Na conversa com o Dr. Charlie Schaffer, filho de Anna Wintour, a cantora foi totalmente aberta sobre os anos de tratamento e como está seu quadro de saúde atualmente. 

Lovato afirma que cada vez que retornava ao hospital se sentia “derrotada” e que um sinal de esperança foi quando começaram a chegar propostas de trabalhos ou uma chance de construir relacionamentos.

“Isso era algo que antes era tão estranho para mim porque eu estava acostumada a não ver esperança.”

Demi Lovato

Saúde mental

A cantora compartilhou que tinha preconceito com a medicação e, ao relembrar seu passado, conta que, após seu quinto tratamento, as coisas pareciam definitivamente diferentes, como se tivessem chegado ao fundo do poço.

“Eu também precisava de medicação certa. Acho que, para mim, a medicação me ajudou tremendamente. Ajuda muitas pessoas, e eu pensava ter atingido outro ponto baixo. Pensei: ‘O que estou fazendo de errado?’”

Demi Lovato


Em sua avaliação, o tratamento lhe ajudou a perceber que sua saúde mental não é sua “identidade”, e sim, uma parte que a compõe. 

“Isso significa que minhas lutas me transformaram na cerâmica que você vê hoje, mas nunca se tornou minha identidade desde então. Tornou-se algo em mim que me torna um pouco interessante.”

Demi Lovato

Avaliação de si mesma

Vale relembrar que Demi já falou de suas experiências na reabilitação em suas músicas e também no documentário “Demi Lovato: Dancing With The Devil”.

Para quem não a acompanha, em 2018, a cantora sofreu uma overdose que por pouco não resultou em sua morte. Este episódio em sua vida levou-a a ter momentos de reflexão e também reconhecer a necessidade de procurar por ajuda.

“Aquela experiência foi um ponto de virada para mim. Eu sabia que precisava de ajuda e não podia continuar vivendo daquela maneira.”

Demi Lovato

No final do bate-papo, Demi Lovato afirma que se sente grata por superar suas questões do passado, que as peças principais de seu quebra-cabeça começaram a se encaixar e que começou a encontrar luz novamente.

Especialistas alertam sobre saúde mental em meio a tragédia no Rio Grande do Sul; entenda

O estado do Rio Grande do Sul vem enfrentando momentos difíceis diante de tantas perdas nas últimas semanas e dias. Porém, um dos desafios muitas vezes negligenciado é o cuidado com o estado emocional das vítimas. Por isso, os especialistas alertam a respeito do assunto. E sabendo a importância de manter a saúde mental dessas pessoas, uma força-tarefa com mais de 300 profissionais do SUS foi montada. Esses profissionais são de vários estados do país, inclusive do próprio Rio Grande do Sul e eles prestaram um primeiro atendimento às vítimas das enchentes gratuitamente.

Relatos de vítimas da tragédia 

As enchentes que assolam milhares de pessoas no RS destruíram casas, ruas, carros e tudo que muitas pessoas tinham. A dona de casa Margareth Santos Moraes diz “(…)A gente sente falta da casa da gente, do cantinho. A gente já é pobre, ainda perde pouco que a gente tem, entendeu? Faz com que o emocional fique ruim. (…) Eu me senti em uma guerra. (…) sem saber para qual lado ir”, descrevendo seus pensamentos diante do ocorrido.


Enchentes no Rio Grande do Sul (Foto: reprodução/Nelson Almeida/Getty Images Embed)


A PUC de Porto Alegre está acolhendo 250 pessoas, uma delas é a Santa Edith Lopes que também contou um pouco do que passou em meio às enchentes. “Foi difícil porque eu moro ali há 50 anos. Eu fiquei com água já pelo pescocinho. Eu sou pequena mas consegui pegar minhas gatinhas, meu cachorro, o velho que não queria vir, queria ficar cuidando da casa lá”, conta Santa.

Importância do apoio psicológico

O professor de Psicologia na PUC/RS, Christian Haag Kristensen, destacou sobre a importância do apoio psicológico. Dizendo: “A pessoa tem medo, está em choque, ansiosa e pode se sentir culpada muitas vezes até porque sobreviveu e outra pessoa, não”. Além disso, o professor diz que em um primeiro momento o tratamento envolve escutar as vítimas de maneira não invasiva. “(…) não pode forçar a pessoa a falar e, muito menos ainda, ficar forçando a pessoa a se lembrar de forma repetida sobre a tragédia”, afirma Christian.

Débora Noal, psicóloga e coordenadora da Força Tarefa do SUS que conta com 300 profissionais do SUS, também destacou a importância do apoio emocional. “Quando tem essa sensação de apoio, acolhimento, afeto, troca, amparo, em algumas semanas, a própria rede faz com que ela sinta que tem ferramentas suficientes para poder subverter esse momento de dor”, explica. Citando ainda desastres anteriores que mostraram que as pessoas que receberam apoio psicológico logo nas primeiras semanas tiveram menos chances de desenvolver um quadro mais grave no futuro.

Saúde mental: brasileiros são os mais afetados pós-pandemia

Ainda são notáveis os impactos da pandemia de Covid-19 na saúde emocional da população global. Segundo o Global Mind Project, que divulga dados anuais sobre o bem-estar no mundo, os brasileiros foram os mais afetados juntamente ao com Reino Unido e África do Sul.

Angústias

O Global Mind Project é um projeto internacional que tem como objetivo mapear anualmente o bem-estar da população mundial. Em um relatório divulgado pelo projeto, os brasileiros constam como 34% da população mais afetada mental e emocionalmente, sendo as pessoas com menos de 35 anos as mais abatidas.


Pessoas com menos de 35 anos são as que possuíram uma piora na saúde mental pós-pandemia (foto: reprodução/Olivier Douliery/Getty Images Embed)


Através de enquetes e questionários realizados com mais de 420 mil pessoas com a avaliação de capacidades cognitivas e emocionais, foi verificado o quanto essas pessoas conseguem lidar com estresse é ser produtivo. Como resultado, República Dominicana, Sri Lanka e Tanzânia permaneceram com um razoável índice desde 2022.

Brasil, Reino Unido e África do Sul possuem uma proporção um pouco maior de pessoas que vivem angustiadas. As mudanças no estilo de vida, o trabalho remoto e a hiper conectividade são algumas das principais causas da piora da saúde mental da população desses países, já que foram bastante incluídas nas novas dinâmicas da pandemia.

“O Brasil foi afetado de forma significativa, com altas taxas de infecção, mortalidade e abalo econômico. O impacto prolongado da pandemia pode ter contribuído para o quadro de estresse crônico e ansiedade, comprometendo a saúde mental da população”

Elton Kanomata, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein

O especialista comentou que mesmo que a pandemia tenha trazido flexbilidade e conveniência para as pessoas, a mistura entre o profissional e o pessoal refletiu muitos desafios para houvesse um limite saudável entre as famílias.

“A pandemia de Covid-19 teve um impacto significativo na saúde mental devido a uma série de fatores estressantes, como isolamento social, preocupações com a saúde, incertezas econômicas e perda de entes queridos”

Elton Kanomata, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein

Quando a rotina é comparada com a da pandemia, a jornada de trabalho e o menor tempo de intervalos para almoço e café têm sido comentados como motivos de contribuição para que a saúde mental dos brasileiros esteja pior. Somados a esses fatores, a falta de interação social no local de trabalho também tem contribuído para o isolamento de muitos trabalhadores.

Motivações

O Global Mind Projet conseguiu detectar que também estão relacionados com a piora da saúde mental da população o consumo de alimentos ultraprocessados, a ausência de relações familiares e amizades e o acesso precoce a smartphones.

“O acesso constante à tecnologia pode levar a dependência digital, pior qualidade do sono e diminuição do contato direto e interação com as outras pessoas, o que pode afetar negativamente o bem-estar emocional”

Elton Kanomata, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein

Para o psiquiatra, as relações com a família possuem um papel importante para a saúde mental e emocional das pessoas, sendo fundamental reconhecer os desafios de lidar com os familiares.

“Um ambiente familiar positivo, com apoio emocional, comunicação aberta e relações saudáveis, promove o bem-estar emocional e ajuda a proteger contra problemas de saúde mental. Por outro lado, conflitos familiares, falta de apoio e disfunção familiar podem aumentar o risco de desenvolver problemas de saúde mental”

Elton Kanomata, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein

Diversos estudos apontam que o uso de alimentos ultraprocessados podem prejudicar a saúde mental, uma vez que são ricos em gorduras saturadas, açúcares refinados e aditivos. O relatório feito pelo Global Mind Project mostrou que mais da metade dos que comem esses tipos de alimentos estão angustiados.

Selena Gomez promove evento para arrecadação de ajuda à saúde mental

Nesta quarta-feira (01), a cantora Selena Gomez organizou um evento especial para arrecadar fundos de ajuda para os que sofrem e possuem diagnósticos relacionado à saúde mental.

Selena fala sobre diagnóstico

Durante o evento, Selena abriu o coração falando sobre sua saúde e os diagnósticos que tem. “Eu lutei com o mundo dentro da minha cabeça por um longo tempo e me senti perdida e me senti sem esperança às vezes”, a cantora ainda relata que no ano de 2020 recebeu o diagnóstico de transtorno bipolar, “Para ser honesta, tudo mudou rapidamente”, expressa Gomez.

Vale ressaltar que é o terceiro encontro que a cantora realiza para o arrecadamento de fundos para ajudar pessoas que sofrem de transtorno. “Cheia de esperança e grata a cada um de vocês por estar nesta jornada significativa conosco”, declarou em um post no Instagram.


Carrossel de imagens do evento (Foto: reprodução/Instagram/@selenagomez)


Em uma das fotos em que a cantora posa, pode-se observar que na parede há fotos sobre a organização, incluindo também um post relatando que em 2023 a empresa arrecadou uma quantia de US$7 milhões de dólares.

Em uma das imagens compartilhadas podemos ver que Selena fala com o cirurgião geral Vice-Almirante Vivek Murthy, que também compartilhou em suas redes. “Honrado por me juntar à minha amiga @SelenaGomez para a cúpula de saúde mental @rarebeauthy”, o expressou.


Selena Gomez e o cirurgião Vivek Murthy (Foto: reprodução/Instagram/@u.s.surgeongeneral)

De acordo com Murthy, Selena e o cirurgião conversaram sobre o poder da conexão social e, como as oportunidades e a autoaceitação que a mesma vem criando após fundar a Rare Impact Fund. “Estão abrindo caminho para apoio e cura”.

Benny Blanco, namorado de Gomez, esteve presente no evento, no qual demonstrava apoio à cantora. O casal confirmou o relacionamento no final do ano de 2023. Em um post homenageando Selena ele diz, “u inspire me”.

Ano que se iniciou

No ano de 2023 a mesma fazia seu primeiro evento em Hollywood para a arrecadação de verba para organizações de saúde mental juvenil.

Selena termina um de seus discursos dizendo que o fundo que criou foi a coisa mais importante que já fizera. Ressaltando seu documentário de 2022, intitulado como “Selena Gomez: My Mind & Me”, que mergulha em seus triunfos sobre a saúde mental.

Cássio faz forte declaração de apoio ao elenco do Corinthians após vitória contra o Fluminense 

Após a vitória do Corinthians por 3X0 contra o Fluminense no último domingo (28), Cássio, o atual goleiro reserva do Timão, declarou apoio aos companheiros de elenco ao final da partida. Em vídeo publicado nesta segunda-feira (29) pela CorinthiansTV, o camisa 12 pediu a palavra e falou sobre a importância da união dos jogadores nos momentos difíceis. 

“Primeira coisa é não ter vaidade. Quando o Mister [treinador Antônio Oliveira] falou que o Carlos Miguel ia jogar, falou que me dava folga se eu quisesse. Mas que líder seria eu, e que índole eu teria, se deixasse vocês na mão? Jamais faria isso, e na situação em que a gente estava. Um vai jogar, outro vai jogar, mas temos de estar prontos para ajudar quem vem jogando. Grupo ganha coisas. Pode até estar chateado por não jogar, mas ter humildade de ajudar o companheiro, acho que esse é o caminho”, declarou Cássio após a vitória contra o Fluminense na NeoQuímica Arena no último domingo (28). 


Cássio foi ovacionado pela torcida do Timão após vitória contra o Fluminense por 3X0, na NeoQuímica Arena no último domingo (28). (Foto: reprodução/Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

Cássio declarou problemas de saúde mental após derrota contra o Argentino Juniors

Na última terça-feira (24), após o fim da partida que terminou com a vitória por 1X0 para a equipe do Argentino Juniors válida pela Conmebol  Sul-Americana, o então goleiro titular  e capitão do Corinthians fez forte declaração e revelou enfrentar problemas de saúde mental após sofrer duras críticas por atuações recentes abaixo do esperado. 

Estou indo até em psicólogo, psiquiatra […] Tenho apanhado que nem um cachorro. Não me eximo de falha, hoje levei gol defensável. Mas estou pagando a conta há muito tempo, meus números não são ruins, são bons. Podem botar a culpa em mim, não tem problema. A gente é um grupo, as coisas vão sobrar para os mais velhos. Mas sou um ser humano, uma hora a conta vem. Tudo bem, pode botar na minha conta esse e outros gols. O time não fazer gol deve ser culpa minha também. Desculpa o desabafo, mas às vezes enche o saco” , desabafou Cássio, em entrevista ao SBT após o apito final da partida contra o Argentino Juniors, em Buenos Aires. 

O camisa 12 do Timão seguiu a declaração e questionou a culpa colocada sobre ele após três derrotas  consecutivas na temporada. “Não é questão de confiança, tomei gol defensável e depois fiz muitas defesas, poderia ter perdido de mais. Comecei o ano sabendo que seria assim e que a conta sobraria para mim. Se eu levar um gol de pênalti, hoje, a falha é minha”, continuou o goleiro.

Além disso, o ídolo corintiano deixou em aberto a possibilidade de deixar o clube. “Sempre fiz muito pelo Corinthians e estou tranquilo com a cabeça. Se esse for meu último ano, se meu tempo acabar, sou muito grato. Tudo que vivi aqui foi maravilhoso, tenho que agradecer todo mundo, mas às vezes cansa. Sou ser humano e nunca faltou dedicação, trabalho e empenho”, concluiu. 

Comissão técnica do Corinthians procurou o goleiro após forte declaração

Ainda em Buenos Aires, logo após entrevista de Cássio concedida ao SBT ao final da partida contra o Argentino Juniors, funcionários do Alvinegro paulista procurou o camisa 12 do Timão e buscou entender o desabafo do jogador. 

A comissão técnica, comandada pelo técnico Antônio Oliveira, decidiu então poupar o goleiro e colocá-lo no banco de reservas no último domingo (28),  na partida contra o Fluminense, válida pelo Campeonato Brasileiro. Além disso, foi oferecida a possibilidade de uma folga para que o jogador cuidasse de sua saúde mental, proposta recusada por ele.

Madonna fala sobre ter claustrofobia e crises de pânico

Na última terça-feira (9), Madonna desabafou sobre sua saúde mental, durante a segunda noite de shows em Miami. A cantora revelou ter tido ataques de pânico e claustrofobia alguns dias antes de sua apresentação na cidade de Atlanta.

Madonna se abre com os fãs

No show de Miami, Madonna abriu o coração para os fãs e desabafou sobre sua saúde mental. A cantora relatou e descreveu sua experiência pessoal em relação à claustrofobia, ansiedade e crises de pânico.

“Às vezes eu acho que não consigo aguentar isso. Então, é sério. Eu era… eu tinha claustrofobia. Eu devo ter sido sufocada em outra vida. Eu tenho ataques de pânico quando entro em um quarto e não consigo abrir a janela. Isso me enlouquece. Então, estou aqui fazendo uma turnê mundial, e continuo parando em hotéis em que não posso abrir as janelas. Então, eu continuo correndo pelo quarto para não chorar. E isso é verdade”

Madonna

Ela ainda relembrou uma crise que teve dias antes, na cidade de Atlanta.

“Minha filha Lola me disse um dia desses: ‘você nasceu pra isso. Você consegue’. E eu finalmente fiquei em um hotel onde a janela abria em Atlanta, na Geórgia, e foi a vista mais feia que vi. Sem ofender Atlanta, porque eu amo Atlanta. Foi apenas o local em que estava o meu quarto. E eu estava tão triste naquele dia que eu só pensava: ‘Eu poderia me jogar desse prédio’. Não estou dizendo isso para parecer dramática, mas às vezes você se sente tão para baixo que você apenas faz”

Madonna

Madonna completa dizendo que vivemos em um mundo que nos julga muito, e fala sobre como é difícil se erguer e ignorar o que as pessoas pensam.

“E, como eu disse antes, se você diz que não faria, não iria ou não poderia, então você está mentindo! Nossas vidas são feitas de altos e baixos e vivemos em um mundo que nos julga muito. É muito difícil se erguer, ignorar o que as pessoas pensam ou o que elas dizem”

Madonna

A fala da cantora pode ser conferida na página Madonna Literal, nas redes sociais.


Vídeo de Madonna falando sobre saúde mental no show em Miami (Vídeo: reprodução/ X/ @MadonnaLiteral1)

Madonna no Brasil

A cantora trará para o território brasileiro a “The Celebration Tour”, turnê que comemora seus 40 anos de carreira. Madonna já até chegou a postar uma foto nas redes sociais brincando com os fãs sobre sua vinda. A apresentação está marcada para o dia 4 de maio deste ano, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

Estudo revela impacto das dietas na saúde mental e cognitiva

Manter uma alimentação equilibrada é crucial para promover uma vida mais saudável tanto fisicamente quanto mentalmente. De acordo com uma pesquisa recente publicada na revista Nature Mental Health, foi analisado o impacto de quatro tipos de dietas na saúde mental e função cognitiva. Concluiu-se que uma dieta que não restrinja nenhum grupo alimentar e inclua uma variedade de nutrientes pode ser a mais vantajosa.

O estudo investigou os padrões alimentares de mais de 180 mil adultos no Reino Unido, dividindo-os em quatro grupos: dieta sem amido ou com baixo teor de amido, vegetariana, com alta ingestão de proteínas e baixa em fibras, e equilibrada (sem restrições). A maioria dos participantes seguia uma dieta equilibrada, e entre estes, observou-se resultados superiores em relação à saúde mental e função cognitiva em comparação com os outros grupos.

Motivos da adoção de dietas restritivas

Um estudo recente, que foi publicado no periódico Perceptual and Motor Skills e conduzido por pesquisadores do Brasil e de Portugal, explorou as principais razões por trás da adoção de dietas restritivas. Foi constatado que as motivações mais comuns para esse comportamento incluem preocupações com saúde, humor, controle de peso e questões éticas relacionadas ao consumo de alimentos naturais.

No entanto, os pesquisadores advertem que essa prática entra em conflito com o Guia Alimentar para a População Brasileira, que promove uma abordagem de alimentação saudável sem restrições excessivas ou rigidez.

Dieta rica em proteínas e vegetariana


Estudo destaca que uma dieta equilibrada está ligada a uma melhor saúde mental e cognitiva (Foto: reprodução/Freepik)

Aqueles que escolheram uma dieta com alto teor de proteínas e baixo teor de fibras demonstraram uma redução no volume de massa cinzenta numa região cerebral envolvida na coordenação dos movimentos corporais, em comparação com os seguidores de uma dieta balanceada. Adicionalmente, houve um aumento no risco de distúrbios mentais entre aqueles que aumentaram o consumo de frutas e vegetais enquanto restringiam outros grupos de nutrientes.

Por outro lado, os seguidores de uma dieta vegetariana exibiram um maior volume de massa cinzenta em áreas cerebrais ligadas à transmissão e integração de informações sensoriais. O estudo sugere que uma dieta equilibrada, sem restrições específicas, está associada a uma melhor saúde mental e função cognitiva, embora outros fatores como sono, exercício físico e gestão do estresse também sejam importantes.

Claudia Leitte: cantora conta sobre diagnóstico e tratamento do TDAH

A cantora, compositora e empresária, Claudia Leitte (43), compartilhou na última quinta-feira (4),  em entrevista ao podcast PodDelas, conduzido por Tata Estaniecki (30) e Boo Unzueta (30), sobre um momento difícil que viveu com a sua saúde mental durante a pandemia do Covid-19. O diagnóstico do TDAH.

Busca por ajuda profissional

Após 40 anos de idade, a cantora carioca foi diagnosticada com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e durante a entrevista ao podcast, comentou que houve demora para perceber que precisava buscar ajuda de um profissional, para que ela pudesse aprender a lidar com o que sentia naquele momento.

A importância de cuidar da saúde mental

Ao buscar auxílio de um profissional capacitado para aprender a lidar com o diagnóstico, e assim, tratar o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, Claudia entendeu a importância do cuidado com a saúde mental. 

Durante a entrevista na última quinta-feira (4), a cantora e compositora carioca aproveitou para alertar o público sobre os riscos relacionados a não prestar atenção e cuidar das questões relacionadas à saúde mental.

“Deu ruim para mim, eu fui buscar ajuda porque a gente é muito preconceituoso com saúde mental. Minha mãe falava: ‘meu psicólogo é Deus’, e Ele é o maior de todos, mas eu fui buscar ajuda”, conta a compositora em entrevista ao PodDelas.

Boo, Claudinha Leitte e Tata pousam em foto juntas (Reprodução/Instagram/@claudialeitte)

Diagnóstico do TDAH e tratamento 

O diagnóstico veio durante a pandemia pela psiquiatra, Ana Beatriz Barbosa Silva (58), que atende outras pessoas do ramo artístico. Atualmente, Claudinha Leitte, encontra-se em tratamento do transtorno.

Claudinha conta que não faz uso de medicamentos, mas faz um tratamento chamado neuromodulação terapêutica, que consiste no conjunto de técnicas utilizadas para alterar a excitabilidade do tecido cerebral.

O tratamento tem o objetivo de trazer mais equilíbrio cerebral para os pacientes. 

Claudinha sempre se sentiu diferente

Dona dos hits Largadinho, Baldin de Gelo e Taquitá, Claudinha também compartilha durante a entrevista que apesar de não ter buscado por nenhum diagnóstico antes, sempre soube que tinha alguma particularidade.