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No último domingo (02), aconteceu em Los Angeles, a 67ª edição do Grammy Awards, a maior premiação da música mundial. Entre os destaques da noite, Beyoncé brilhou como a artista mais indicada e mais premiada, consolidando, mais uma vez, seu nome na história da música. Com seu álbum “Cowboy Carter”, a cantora não apenas conquistou o cobiçado troféu de Álbum do Ano, mas também fez história, ao se tornar a primeira mulher negra a vencer a categoria de Melhor Álbum Country.
Beyoncé durante discurso na premiação (Foto: reprodução/Kevin Winter/Getty Images embed)
Discurso durante premiação
Ao receber o prêmio de Melhor Álbum Country, entregue por Taylor Swift, Beyoncé fez um discurso impactante. “Quero encorajar as pessoas a fazerem o que são apaixonadas”, disse a cantora. “Acho que gênero é uma palavra fria para nos manter em nossos lugares como artistas”. Suas palavras reforçam sua postura inovadora e sua busca por quebrar barreiras dentro da indústria musical.
“Rodeio Couture“
Além de seu sucesso musical, Beyoncé chamou atenção com o look escolhido da Schiaparelli Haute Couture, assinado por Daniel Roseberry. A cantora optou por um vestido de gola alta, bordado com um padrão sutil de bandana paisley em tons de cru e dourado, adornado com uma pérola central. O visual foi complementado com luvas longas e uma estola de penas bordadas, trazendo uma fusão impecável entre a alta-costura e o estilo country-western.
Queen Bey (Foto: reprodução/Kevin Winter/Getty Images embed)
A escolha da cantora americana marca uma fusão entre o estilo country e a alta costura, onde reúne elementos dos dois mundos.
O Futuro de ‘Cowboy Carter’
A vitória no Grammy também serviu como uma excelente plataforma para o próximo passo na carreira de Beyoncé: sua turnê “Cowboy Carter”, anunciada durante o fim de semana. Embora as datas ainda não tenham sido divulgadas, a expectativa para os shows é alta, já que a cantora promete continuar explorando a estética country em suas performances e figurinos.
Noite de Grandes Destaques
Além de Beyoncé, outros artistas brilharam no Grammy 2025. Kendrick Lamar e Sabrina Carpenter estiveram entre os grandes destaques da premiação, mostrando a diversidade e a força da música atual. No entanto, foi Beyoncé quem dominou a noite, reafirmando seu posto como a artista mais premiada da história do Grammy e uma força imbatível na indústria musical.
A Semana de Alta-Costura de Paris começou em grande estilo nesta segunda-feira (27), com Schiaparelli, sob a direção criativa de Daniel Roseberry, abrindo os desfiles da temporada de primavera/verão 2025.
A coleção, intitulada “Icarus”, trouxe para a passarela uma celebração das décadas de 20 a 50, combinada com o glamour e a ousadia característicos da maison.
Daniel Roseberry aproveitou o desfile para questionar os padrões estéticos contemporâneos. “Estou tão cansado de todo mundo igualar constantemente a modernidade com simplicidade. O novo também não pode ser barroco, ser extravagante?”, escreveu no release do evento. Suas peças demonstraram que a moda pode ser elaborada, imaginativa e grandiosa sem perder relevância no cenário atual.
Essa visão levou à criação de silhuetas que dialogam com o legado de Elsa Schiaparelli e reafirmam a maison como um ícone de inovação e fantasia. O estilista também destacou o peso de sua responsabilidade em liderar a casa de alta-costura:
“Eu nunca me esqueço que eu tenho que comandar o que é talvez a última grande maison a ter sido ressuscitada. É minha alegria, mas também é minha responsabilidade continuar melhorando o trabalho. A alta-costura aspira a atingir grandes alturas; ela promete escapar da nossa realidade complicada. Ela também nos lembra que a perfeição tem um preço”
A coleção trouxe elementos do movimento art déco dos anos 1920, o glamour dos anos 1930 e as saias estruturadas dos anos 1950. Cada peça refletia o compromisso de Roseberry em honrar o passado enquanto impulsionava Schiaparelli em direção ao futuro.
O nome da coleção, “Icarus”, faz referência ao personagem da mitologia grega, simbolizando ambição e desejo de alcançar novas alturas (Plumas, pedras, pérolas e bordados em corsets, saias, vestidos e casacos estruturados de seda, veludo e couro).
A modelo brasileira Luiza Perote para Schiaparelli (Foto: reprodução/Vogue Runway)
Kendall Jenner na passarela
Kendall Jenner foi um dos destaques do desfile, desfilando criações esculturais que mesclam rigor e fantasia. Daniel Roseberry, estilista da grife, explorou volumetrias ousadas, detalhes decorativos e materiais luxuosos, como seda, veludo e couro. Plumas banhadas em glicerina, pedras preciosas, pérolas e bordados complementam as peças, trazendo um toque de extravagância que marcou a essência da coleção.
A paleta de cores foi dominada por tons de bege, creme, dourado e preto, conferindo sofisticação às criações. Ao som de “Father Figure”, de George Michael, a passarela refletiu um mergulho profundo na imaginação de Roseberry, que desafiou os limites entre modernidade e tradição.
Temporada promissora
Com um desfile de tirar o fôlego, a Schiaparelli abriu a temporada de alta-costura com maestria, marcando o início de uma semana que promete destacar o melhor da moda global. As criações de Roseberry reafirmaram a importância da alta-costura como uma forma de arte, capaz de inspirar e emocionar ao mesmo tempo.
A cidade de Paris se prepara para mais uma edição da Semana de Alta-Costura, que inicia na segunda-feira (27) e congrega as maisons de maior prestígio global. O evento, que apresentará coleções para a próxima estação primavera- verão 2025, ditará as tendências mundiais e incluirá apresentações de marcas famosas como Dior, Chanel, Valentino e Schiaparelli.
Na segunda-feira, Schiaparelli dá início à semana
A Schiaparelli, sob o comando de Daniel Roseberry, abre o calendário de desfiles às 6h (horário local). Durante o dia, estilistas como Imane Ayissi, Georges Hobeika, Christian Dior e Giambattista Valli também mostrarão suas novas criações.
Vestido “Apolo de Versalhes” (Foto: reprodução/Instagram/@schiaparelli)
A alta-costura é famosa pelas suas criações únicas, sob medida, e é regida pela Fédération de la Haute Couture et de la Mode. Cada item é produzido por artesãos de alto nível, empregando materiais de excelente qualidade, simbolizando o auge do saber-fazer francês.
Casacos prontos da schiaparelli (Foto: reprodução/Instagram/@schiaparelli)
Calendário variado até a próxima quinta-feira. A semana de Alta- Costura termina na quinta-feira (30), com desfiles de grandes marcas, como Giorgio Armani Privé. A agenda abrange grifes famosas como Chanel, Elie Saab, Valentino e Jean Paul Gaultier, além de apresentações de talentos em ascensão, como Miss Sohee e Juana Martín.
Segue o cronograma detalhado:
27 de janeiro (segunda-feira)
6h: Schiaparelli
7h30: Imane Ayissi
9h: Georges Hobeika
10h30: Christian Dior
12h: Rahul Mishra
13h30: Julie de Libran
15h30: Giambattista Valil
28 de janeiro (terça-feira)
6h: Chanel
9h30: Alexis Mabille
29 de janeiro (quarta-feira)
6h: Gaurav Gupta
7h: Franck Sorbier
8h30: Elie Saab
9h30: Yuima Nakazato
11h: Valentino
12h30: Viktor&Rolf
13h30: Zuhair Murad
15h: Jean Paul Gaultier
30 de janeiro (quinta-feira)
6h: Aelis
7h: Ashi Studio
8h30: Juana Martín
10h: Peet Dullaert
11h: Maison Sara Chraibi
12h30: Miss Sohee
14h: Germanie
10h30: Stéphane Rolland
11h30: Julien Fournié
13h: RVDK Ronald Van Der Kemp
14h: Giorgio Armani Privé (com livestream às 15h).
A Semana de Alta-Costura de Paris é um dos eventos mais esperados do calendário da moda, celebrando a criatividade, o luxo e a exclusividade que definem a alta-costura.
A genialidade de Elsa Schiaparelli, que transformou o mundo da moda ao fundir arte e alta-costura, ganha destaque no documentário ‘O Álbum Privado de Elsa Schiaparelli’. Com coprodução brasileira, a obra explora os aspectos mais pessoais da estilista italiana, conhecida por sua ousadia criativa e espírito rebelde.
Narrado por sua neta, a atriz e modelo Marisa Schiaparelli Berenson, o filme apresenta um olhar intimista sobre uma figura que, mesmo décadas após sua morte, mantém um véu de mistério.
Cartaz do documentário ‘O Álbum Privado de Elsa Schiaparelli’ (Foto: reprodução/Crux Studio/Divulgação)
O documentário, produzido pela jornalista e pesquisadora de moda, Antonia Petta, ao lado do cineasta, Gabriel Dietrich, foi baseado no livro homônimo de Marisa Schiaparelli, Elsa Schiaparelli’s Private Album, publicado há uma década.
Produção intimista
A produção combina imagens inéditas do acervo pessoal de Elsa com depoimentos emocionantes, revelando momentos marcantes de sua trajetória. Desde a infância, em que se sentia como o “patinho feio” da família, até sua transformação em uma das estilistas mais inovadoras do século XX, conhecida por romper convenções da moda desde 1930.
Sua neta, a atriz e supermodelo Marisa Schiaparelli Berenson foi uma colaboradora intensa para produção do documentário. De maneira intimista, Marisa é a voz que narra a obra, lendo e comentando trechos do livro enquanto revela dados que nunca foram expostos, além de compartilhar suas impressões pessoais sobre a trajetória de sua avó, ou como gostava de ser chamada, segundo a neta, o simples “Schiap”.
Marisa chiaparelli Berenson narrando o texto do curta-metragem em estúdio (Foto: Reprodução/Acervo Marisa Schiaparelli Berenson/Glamour)
Além disso, a casa de moda também colaborou com o filme. O Departamento de Herança da Maison Schiaparelli em Paris, foi responsável por disponibilizar materiais do arquivo que enriqueceram ainda mais a produção.
Não apenas uma visão simplista sobre vestuário, o documentário oferece uma visão completa sobre vida de Elsa, além de instigar os “porquês” do jeito singular da designer de pensar, criar e viver. Diferente de outras dezenas de publicações dedicadas ao seu impacto e legado, que falham sobre contar histórias a partir de uma visão superficial.
Apego ao movimento surrealista
Sua personalidade é construída a partir do movimento surrealista, que já dizia muito de si por se tratar de um movimento que exaltava a valorização do inconsciente e do pensamento livre nas artes visuais, traduzido e transformado em um expoente para o mundo da moda por Elsa.
“Ela se sentia como um pássaro em uma gaiola”, diz Marisa Schiaparelli Berenson, neta da estilista, em um depoimento do documentário, o que afirma o lado existencialista da estilista, além de solidificar seu legado como uma artista à frente de seu tempo.
Elsa Schiaparelli ao lado de grandes nomes do movimento artístico surrealista (Foto: Reprodução/Acervo Marisa Schiaparelli Berenson/Glamour)
As coleções criadas por Elsa Schiaparelli foram ambientadas a partir de conceitos revolucionários, mesmo em uma época ainda conservadora. A estilista italiana, radicada em Paris, foi responsável por desafiar as convenções da moda ao fazer parte do movimento surrealista e explicitar em suas criações.
Ela foi capaz de transformar a forma de como as roupas eram percebidas, e se aventurar na junção de moda e arte, unindo-se a ícones como Salvador Dalí, Jean Cocteau e Man Ray, desde 1935.
Criações que desafiavam as normas
Entre suas criações subversivas mais icônicas está o Lobster Dress, de 1937, desenvolvido em colaboração com Salvador Dalí – usado pela Duquesa de Windsor – que sintetiza a fusão entre moda e surrealismo em meio a uma estampa de uma lagosta vermelha que se decalca na seda creme, outro exemplo seria o vestido de rabanete de 1949, que ressalta o pioneirismo de Schiaparelli.
Elsa também é responsável pela introdução do vibrante tom rosa-choque, que se tornou uma assinatura na moda e continua influente até hoje.
Lobster Dress, de 1937, desenvolvido em colaboração com Salvador Dalí (Foto: reprodução/misstweed)
Além de criar formas de fazer moda, Elsa com seu espírito subversivo tomava decisões audaciosas que desafiavam regras dentro do mercado fashion da época. Exemplo disso foi o abandono dos tradicionais botões como fechamento das roupas e optar pelo zíper, um acessório que antes era considerado vulgar para a alta costura.
Um caminho que não apenas desafiava as normas, mas também abria caminhos para novas possibilidades de design e expressão pessoal na indústria, inspirando designers e criadores ao redor do mundo.
O documentário conecta uma ponte entre Elsa Schiaparelli e as criações do atual diretor criativo da marca, Daniel Roseberry. De um lado, a efeméride do centenário do Manifesto Surrealista de André Breton para o momento atual, onde vemos a ressurgência da influência surreal na moda.
O Álbum Privado de Elsa Schiaparelli será disponibilizado gratuitamente nas plataformas digitais da Biblioteca Mário de Andrade no início de 2025.
Mais do que uma homenagem, O Álbum Privado de Elsa Schiaparelli é uma janela para a mente visionária de uma mulher que redefiniu a moda e a liberdade criativa. Assim, a partir dessa combinação de relatos pessoais e registros históricos, o documentário se torna uma homenagem poderosa à figura icônica que foi Elsa Schiaparelli, permitindo que novas gerações conheçam sua genialidade e legado.
Pergunte a qualquer um o que é crescer em frente às câmeras e ser famoso durante toda sua vida, e poucos saberão responder. Mas a influenciadora, empresária e ícone da moda Kylie Jenner pode te garantir que é um dos aspectos mais naturais de sua existência. Na nova edição de novembro para revista ELLE americana, onde estrela maravilhosamente a capa, uma matéria se aprofunda em todos os diferentes aspectos e dificuldades da vida de Jenner.
Kylie Jenner é a nova capa de novembro da ELLE americana (Foto: reprodução/Carin Backoff/ELLE)
“É muito difícil para mim responder essa pergunta, porque não sei como seria de outra maneira”, afirmou Jenner ao ser questionada sobre como seria sua vida sem o constante olhar público sobre si, “É apenas algo que aprendi a conviver, eu acho”. E se o mundo de Jenner já possui o peso de ser visceralmente público, sua rotina particular também exige comprometimento da influenciadora: sua icônica marca de beleza Kylie Cosmetics; a nova empreitada, sua linha de roupas Khy, a criação de seus filhos Stormi e Aire Webster e ainda um novo relacionamento com o ator Timothée Chalamet.
A indústria da moda
Kylie Jenner é um dos nomes mais conhecidos entre as novas gerações. Sinônimo de it girl, a celebridade dita tendências desde 2015, quando explodiu nas redes com seu perfil na plataforma Tumblr, escapando do escopo de ser apenas irmã mais nova de Kim Kardashian e garantindo sua gama de influência própria. Um longo processo aconteceu e hoje tomou-se forma uma figura requisitada nas principais semanas de moda e desfiles high fashion. Para ELLE, Jenner comentou sobre sua última aparição na Paris Fashion Week: “Eu me diverti muito e quase não dormi durante todo o período lá. Consegui ter aquele gostinho de couture e acho que nunca vou poder voltar atrás”. Pelas mais recentes edições do calendário internacional, Jenner desfilou na primeira fila da plateia com looks de arquivo de marcas como Schiaparelli e Jean Paul Gaultier, com o auxílio dos stylists Alexandra and Mackenzie Grandquist.
Kylie Jenner é a nova capa de novembro da ELLE americana (Foto: reprodução/Carin Backoff/ELLE)
Além de seu apreço pelo universo, agora Kylie Jenner também é empreendedora na indústria da moda. No último mês, a influenciadora ampliou seu leque de negócios – avaliado em cerca de 1,2 bilhão de dólares, o império conta com a Kylie Cosmetics (desde 2015), a Kylie Skin, a Kylie Swim e a Kylie Baby – e lançou sua nova marca de roupas, de estilo quiet luxury, Khy. A marca funcionará com diferentes designers convidados ao longo do ano. No primeiro drop, será a dupla de designers Nan Li e Emilia Pfohl, da marca alemã Namilia.
Família, novo relacionamento e desafios
Na matéria, Kylie também revela uma parte mais íntima de sua relação com autoimagem. Com sua primeira gestação aos 19 anos, fruto do relacionamento com o rapper Travis Scott, a personalidade comentou como foi chocante ver as transformações que uma gravidez pode gerar em seu corpo, ainda mais quando se é tão nova. Kylie também afirma que sofreu de depressão pós-parto: “Senti como se estivesse em piloto automático”. Neste momento delicado, foi muito importante a ajuda de sua mãe, irmãs e amigas mais próximas.
Hoje, com 27 anos e dois filhos, Kylie prefere se manter mais offline. Além da falta de tempo para postar toda a sua rotina, como antes fazia, ela também considera mais benéfico para sua saúde mental e cumpre com seu objetivo de proteger seus filhos – Stormi, 6 anos e Aire, 2 – da pior parte da internet.
Kylie Jenner é a nova capa de novembro da ELLE americana (Foto: reprodução/Carin Backoff/ELLE)
Outro ponto de sua vida pessoal vem sendo muito especulado e acompanhado pela mídia: o namoro com o ator Timothée Chalamet. Os dois estão juntos desde abril de 2023, mas pouco se sabe sobre o relacionamento. Ambos já afirmaram que preferem manter sua privacidade, inclusive, Jenner sofre pressão de sua família para que o namorado participe do reality show que as acompanha a mais de 10 anos, mas Kylie já afirmou preferir manter Chalamet longe da produção.
Paris está socialmente movimentada recentemente. Com a tradicional Semana de Moda acontecendo, a capital francesa se tornou um antro de big names da indústria, assim ficando mais provável encontros memoráveis, como o que aconteceu entre as modelos brasileiras Gisele Bündchen e Carol Trentini no evento de lançamento da coleção-cápsula assinada por Stefano Pilati para a Zara.
A festa comemorou a excepcional parceria e reuniu vários nomes do mundo fashion. Gisele foi convidada de honra, já que estrela a campanha – fotografada por outra estrela, Steven Meisel. Já Trentini desembarcou em Paris para desfilar no início da semana, com exclusividade para a italiana Schiaparelli, sob a direção criativa de Daniel Roseberry.
Stefano Pilati X Zara
Entre 2004 e 2012, o designer italiano Stefano Pilati foi a cabeça em comando da icônica grife parisiense Saint Laurent. Com um método de criação tradicional, elegante e extremamente bem executado, o estilista agora assumiu uma nova, e rápida, empreitada. No próximo dia 03 de outubro acontecerá o lançamento global de sua coleção em colaboração com a multinacional do varejo Zara.
Foto promocional da coleção de Stefano Pilati para Zara, com participação de Gisele Bündchen (Foto: reprodução/Steven Meisel/Zara)
Programada para o outono do hemisfério norte, a coleção manifesta a sensualidade clássica e a sofisticação característica exímia do estilista.
Foto promocional da coleção de Stefano Pilati para Zara, com participação de Gisele Bündchen (Foto: reprodução/Steven Meisel/Zara)
Com uma paleta de cores sóbria, as peças não fogem do black&white, com exceção para alguns pontos de realce em vermelho, com muito uso couro. O pouco divulgado deixa uma ansiedade sufocante, já que se é esperado que a colaboração também se amplie para acessórios e calçados.
Brasil na Schiaparelli
Desfilando um maxi sobretudo, de lapelas largas, inspirado em um tradicional smoking, acessorizada nas orelhas com argolas douradas maximalistas, e nada mais, a modelo brasileira Carol Trentini desfilou a mais nova coleção da grife italiana Schiaparelli, na Paris Fashion Week.
Carol Trentini para Schiaparelli, coleção primavera/verão 2025 (Foto: reprodução/WAY Model)
A concepção da coleção, segundo o diretor criativo da marca Daniel Roseberry, foi fazer roupas não apenas para as clientes, mas para suas filhas e netas. Assim, criando um guarda-roupa cápsula, por isso a denominação escolhida “Future Vintage”.
A cartela evolui de cores exuberantes e brilhos, para tecidos claros e simples, em um movimento de contraversão ao maximalismo sempre esperado de Roseberry.
A moda dos anos 90 está fazendo um retorno, não só nas roupas minimalistas, mas também nos calçados. As passarelas estão repletas de sandálias de plataforma, coturnos e mocassins, revivendo a estética marcante dessa época e destacando sua influência na atualidade.
Assim, a nostalgia se mistura com as duas principais tendências de moda para 2024: o minimalismo, regularmente chamado de “quiet luxury”, e o estilo mais audacioso, impulsionado pelo álbum “BRAT”, de Charli XCX.
Mocassins
As supermodelos pioneiras se destacavam com uma estética simples, que se mantinham elegantes até em seus momentos de descanso, com os looks “off duty”. O segredo está em usar peças clássicas que valorizam qualquer visual. Itens como blazers de couro e mocassins eram indispensáveis.
Dado que mocassins e Gucci estão associados, não é de se estranhar que, neste ano, a grife italiana tenha reinventado o clássico. Com um design de plataforma e uma combinação slip dress com sobretudo, a marca apresentou um look de despojado que também pode ser prontamente adaptado para o ambiente de trabalho.
Tênis com cano alto
Os tênis com cano alto evoluíram bastante ao longo dos anos. Em 1994, eles ainda eram uma novidade para quem queria ousar e transformar seus looks. Naquele ano, a passarela de Jean Paul Gaultier apresentou esses tênis em sua coleção, oferecendo uma nova forma de expressar personalidade.
Desfile da Schiaparelli Primavera/Verão 2024 (Foto: reprodução/Schiaparelli)
Hoje em dia, esse modelo continua a dominar o cenário da moda, sendo incorporado a visuais sofisticados e variados, como demonstrado no desfile da Schiaparelli em 2024.
Mary Janes
Os Mary Janes se tornaram um sucesso desde o ano passado, especialmente após serem amplamente promovidos no TikTok, conquistando o gosto das mulheres globalmente. No entanto, sua popularidade não é uma novidade; eles já eram destaque nas coleções de 1994 de designers como Anna Sui e Calvin Klein.
Nos desfiles de verão de 2024, a elegância atemporal dos Mary Jane foi revisitada por marcas como Bally e Antonio Marras, que combinaram esses modelos com saias e camisas. Em contraste, Loewe e Zimmermann preferiram os modelos “T Bar” para usar com jeans, ao longo que Paul & Joe e Nina Ricci optaram por versões com salto para complementar vestidos mais elaborados.
Sapatilhas
Desde que foram lançadas em 1940, as sapatilhas têm sido uma peça fundamental no vestuário feminino. Criadas para unir elegância e conforto, elas brilharam particularmente durante a década de 90.
Sapatilha inspirada na The Row (Foto: reprodução/Instagram/@josefinehj)
Na atualidade, as sapatilhas ainda representam uma espécie de sofisticação, mas os modelos de malha, inspirados pelo design icônico da The Row em 2019, têm causado grande impacto. Marcas como 3.1 Phillip Lim e Simone Rocha seguiram a tendência, trazendo suas próprias interpretações.
Coturnos
É fato que os coturnos ganharam relevância no cenário da moda com o movimento punk dos anos 70, contudo, foi na década de 90, com a influência do grunge, que eles retornaram com força. Hoje, em 2024, os coturnos estão mais em alta do que nunca, como evidenciado pelos looks da cantora Olivia Rodrigo.
As escolhas são inúmeras, abrangendo desde o estilo casual tradicional, com jeans, camisetas e jaquetas de couro, até looks mais elegantes, como os vestidos volumosos.
Na cidade da luz, a Semana de Alta-Costura atraiu a atenção do mundo com as criações dos principais designers e grifes do universo da moda. Mas enquanto todos os olhos estão voltados para as roupas, outras tendências passam despercebidas pela maioria.
A beleza, entre maquiagens e cabelos, também guarda o que esperar do futuro no mundo beauty. Abaixo, estão sete das principais tendências apresentadas durante a semana.
Nars cria beleza para desfile de Iris Van Herpen (Foto: reprodução/Brasil Beauty News)
Atenção ao vermelho
Beleza para desfile Stephane Rolland (Foto: reprodução/Instagram/@__jsmanagement)
Os lábios vermelhos foram a estrela no quesito beleza durante o desfile do estilista francês Stephane Rolland. A cor escolhida se destacava em contraste com a maquiagem de pele limpa e luminosa. Os lábios ficavam ainda mais chamativos quando comparados com os looks predominantemente pretos e o cenário calidamente branco.
Acessório romântico
Chanel aposta na acessorização com laços (Foto: reprodução/Instagram/@chanel)
A francesa Chanel apresentou uma coleção que honrou o DNA histórico da casa e para completar o looks a escolha partiu para a acessorização dos cabelos, deixando a maquiagem o mais delicada e simplória possível.
A maison apostou em laços grandes, entre preto e brancos, para carregar o ar romântico desejado a coleção. As peças construíram uma silhueta diferente nas cabeças das modelos.
O retorno do grunge
Maquiagem esfumada para Elie Saab (Foto: reprodução/Instagram/@eliesaabworld)
Em contrapartida a grife francesa, a coleção do estilista libânes Elie Saab, foi contemplada com uma beleza que revive o estilo grunge: olhos pretos esfumados e cabelos presos despenteados.
Azul em tudo
Beleza para Schiaparelli (Foto: reprodução/Instagram/@schiaparelli)
Também apostando no olhar esfumado, a italiana Schiaparelli trouxe a sombra azul para a passarela. Em um tom claro, com uma técnica muito esfumada, o sombreado extrapolava as pálpebras e chegava perto das têmporas.
O butterfly cut e as franjas
Cabelo para Viktor&rolf (Foto: reprodução/Instagram/@viktorandrolf)
A estética geométrica e cubista do desfile da grife Viktor&Rolf foi complementada pela escolha de styling do cabelo das modelos. Apostando em franjas e no divertido butterfly cut, os looks ainda ganharam ondas surrealistas, do início até o fim dos fios.
Rosto perolado
Beleza para Iris Van Herpen (Foto: reprodução/Instagram/@narsissist)
O desfile de Iris Van Herpen foi marcado pela teatralidade, e a beleza não podia ficar de fora. As modelos tiveram seus rostos adornados com aplicações de pérolas em formatos orgânicos, traçando uma espécie de caminhos pelos seus rostos.
A volta do cabelo curto
Beleza para Armani (Foto: reprodução/Instagram/@aldocoppola)
A Armani apostou na nova tendência das redes e se rendeu ao short bob – nome em inglês para o corte de cabelo curto. Estrelas como Hailey Bieber e Bruna Marquezine já apostaram nesse estilo, que fica famoso cada vez mais rápido.
Encontros inesperados vem sendo comuns nos últimos dia graças a semana de moda de alta-costura, que teve inicio nesta semana. Após Anitta e Kylie Jenner trocarem sorrisos no desfile da Schiaparelli, o encontro inusitado da vez foi protagonizado por Gkay e Avril Lavigne.
Sobre o encontro
Ambas marcaram presença no desfile de Tamara Ralph e se sentaram na fila A do evento na última segunda-feira (24), e se juntaram a outros famosos como Araya Alberta Hargate, Leonie Hanne, Ellie Goulding e Heart Evangelista.
A influenciadora brasileira, Gkay, foi registrada em conversa agradável com Araya, enquanto a cantora canadense, Avril Lavigne, chamou a atenção pela falta de interação com os demais nomes presentes no desfile. Um seguidor de Avril chegou a comentar nas redes sociais que a cantora “parecia estar desconfortável“.
Em um vídeo publicado por Gkay nas redes sociais, ela brinca sobre o encontro com a cantora dizendo: “gente isso foi real?“. Mais cedo, a influenciadora também participou do desfile da Schiaparelli, grife de alta costura fundada pela designer italiana Elsa Schiaparelli em 1927, e que, sob o comando de Daniel Roseberry, abriu a temporada de moda outono/inverno 2024.
Gkay e Avril Lavigne na fila A do desfile (Video: reprodução/Instagram/@fashionbombdaily)
A temporada segue até quinta-feira (27) e também conta com desfiles de grifes como Dior, Chanel, Balenciaga, Giorgio Armani e mais.
Ultimas passagens da cantora ao Brasil
A última vinda de Avril Lavigne ao Brasil foi durante o Rock in Rio 2022, quando ela se apresentou no palco Sunset do festival carioca. O show de Avril para aproximadamente 100 mil pessoas mostrou que a cantora continua atraindo uma multidão por onde passa.
Em 2014 no entanto, durante outra passagem pelo Brasil, a cantora viralizou por conta de seu “meet and greet”, que entregou fotos de fãs distantes de Avril, além da falta de expressão no rosto da cantora e de empolgação com as fotos.
A atriz Selma Blair, de 52 anos, consagrada pelos clássicos “Legalmente Loira”, “Segundas Intenções” e “Tudo para ficar com ele”, foi alvo de xingamentos e comentários maldosos na internet na última segunda-feira, dia 24.
Tudo ocorreu devido à atriz ter supostamente ignorado a cantora brasileira Anitta em um vídeo que circula na web gravado em Paris, durante a semana de moda, ambas estavam prestigiando a grife Schiaparelli na primeira fileira do evento.
No vídeo que contém apenas 20 segundos, Blair é vista rindo ao conversar com Kylie Jenner, empresária e influenciadora norte-americana, que estava do lado esquerdo. Enquanto Anitta, no lado direito da atriz, estava aparentemente sendo deixada de fora da conversa e isso foi o suficiente para os fãs da brasileira ficarem enfurecidos. Eles partiram para o Instagram para tomarem satisfação com Selma.
Anitta sendo totalmente ignorada por Kylie Jenner e Selma Blair no desfile da Schiaparellihttps://t.co/jgoI7QSebd
Vídeo em que a cantora Anitta é supostamente ignorada por Selma em evento de moda (Vídeo: Reprodução/X/@popchartsnews)
“Sua ridícula”, “mal educada”, “fala direito com a Anitta”, “da próxima vez se comporte melhor com a Anitta”, “a Anitta que devia te ignorar”, e “sua atitude perante a Anitta foi constrangedora, seja mais educada” foram algumas das palavras deixadas pelos seguidores da cantora no perfil da rede social de Selma.
Em contrapartida, alguns brasileiros também se manifestaram a favor do mau entendido e pediram desculpas à atriz, dizendo que Anitta é a maior do país e que, por esse motivo, existem alguns fãs “medíocres”.
Selma lamentou o ocorrido
A atriz, que sofre de esclerose múltipla, surpreendeu os fãs da cantora ao responder: “Estou de coração partido, estava só tentando não suar em cima dela e de sua beleza delicada. Sou absolutamente encantada pela Anitta. Elas são todas rainhas para mim e eu só me senti honrada. Não sabia que me comportei de forma ofensiva. Foi apenas um trecho de um momento em que estávamos rindo porque nós duas estávamos usando gloss da Kylie. Estou tão triste”, escreveu Selma.
Anitta, Selma e Kylie Jander juntas no evento da Schiaparelli (Foto: Reprodução/Instagram/@anitta)
Tudo não passou de um equívoco
As celebridades até posaram ao lado de Kylie para fotos após o ocorrido. Logo após a cantora Anitta usou os stories para defender a atriz e falou que Selma Blair era icônica, maravilhosa e que era uma pessoa amável.