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Na última quinta-feira, dia 06 de novembro, o serviço de streaming HBO Max disponibilizou a série documental ‘Meu Ayrton, por Adriane Galisteu’, que traz a visão de Adriane Galisteu a respeito do romance com Ayrton Senna. A apresentadora brasileira ainda relembra momentos do relacionamento, da vida e da morte do piloto de Fórmula 1. Nos dois primeiros episódios, Adriane Galisteu ainda fala do velório de Ayrton Senna, e do momento que foi fotografada pela imprensa longe da família do automobilista: o momento foi visto como se a apresentadora tivesse sido ignorada pelos familiares de Ayrton Senna.
O que disse Galisteu
A apresentadora fala de suas memórias e é responsável pelo fio narrativo da série documental ‘Meu Ayrton, por Adriane Galisteu’. Nos dois primeiros episódios, a apresentadora brasileira relembra os momentos vividos ao lado do piloto, e relembra como foi o momento trágico da morte de Ayrton Senna. Adriane Galisteu disse que não percebeu o isolamento dela no velório de Senna no momento, e só percebeu depois. “Isso foi percebido pelos outros de um jeito que eu não percebi por causa da dor e da imaturidade da época. Fui perceber essa cena muito depois em revistas”, disse a apresentadora.
‘Meu Ayrton, por Adriane Galisteu‘ é lançada no HBO Max (Vídeo: Reprodução/Instagram/@galisteuoficial @hbomaxbrasil)
Adriane Galisteu também falou que não percebeu que a família de Senna não a incluiu no velório, mas que percebeu logo depois. “Jamais entrei em debate porque pensava, ‘como é que eu vou discutir a dor de uma mãe perdendo um filho ou a dor de uma irmã perdendo um irmão?’”, disse Galisteu. A apresentadora disse também que nunca enfrentou a família de Senna, e que entendia o lado deles.
Outros comentários de Galisteu
Adriane fala que recebeu apoios essenciais enquanto passava pelo luto de perder o namorado. “Eu me lembro que tinha sempre alguém ao meu lado, o Braga, a Luiza, a Betise (Betise Assumpção, assessora de imprensa do Senna)”, disse a apresentadora do reality A Fazenda.
Antes da estreia do documentário ‘Meu Ayrton, por Adriane Galisteu’, a apresentadora brasileira comentou a respeito da série produzida pela Netflix. Adriane Galisteu afirmou que a série documental do HBO Max não é uma resposta direta a série lançada pelo outro streaming.
A série documental “Meu Ayrton por Adriane Galisteu”, que estreou nesta quinta-feira (6) na HBO Max, traz uma visão íntima e inédita do relacionamento entre Adriane Galisteu e Ayrton Senna. Dividida em dois episódios, a produção reúne depoimentos de pessoas próximas ao ex-piloto, como a ex-assessora Betise Assumpção e Luiza Braga, esposa de um dos melhores amigos de Senna, Antônio Carlos de Almeida Braga.
Família de Senna é alvo de críticas em depoimentos
Durante o documentário, Galisteu revisita locais marcantes da história do casal e compartilha lembranças do período em que viveram juntos, entre 1992 e 1994. No entanto, um dos relatos mais contundentes vem de Betise Assumpção, ex-assessora de Ayrton Senna e uma das pessoas que conviveram mais de perto com o piloto fora das pistas. Ela não apenas confirma o envolvimento verdadeiro entre Senna e Galisteu, como também revela a resistência constante da família em aceitar as namoradas do tricampeão.
Betise afirma que os parentes de Senna “nunca gostaram de nenhuma namorada e queriam ter controle total sobre ele”, destacando que essa postura criava tensão nos bastidores e interferia na vida pessoal do piloto. Sua fala dá peso emocional e contexto histórico à narrativa, evidenciando o isolamento que cercava Senna enquanto tentava conciliar o amor com a pressão da família e a idolatria nacional.
Além de Xuxa Meneghel e Lilian de Vasconcelos, com quem foi casado no início dos anos 1980, Senna teve em Galisteu um de seus relacionamentos mais comentados — interrompido tragicamente com a morte do piloto no GP de San Marino, em 1994.
Senna e Galisteu em 1993 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Sutton Images)
Lembranças e revelações pessoais de Galisteu
A apresentadora também compartilha detalhes de sua vida antes da fama, revelando que cresceu no bairro da Lapa, em São Paulo, e enfrentou dificuldades familiares, como a perda do pai e o envolvimento do irmão com drogas. Galisteu relembra o primeiro contato com Senna em um GP de São Paulo, quando ele pediu seu telefone por meio de amigos e, no dia seguinte, apareceu pessoalmente para convidá-la para um suco em seu apartamento.
Durante o segundo episódio, Luiza Braga relembra o momento da morte de Senna. Segundo ela, ao saber do acidente, Galisteu estava prestes a viajar para San Marino, mas foi alertada por Braga: “A família não quer ela aqui, ele já morreu”. A apresentadora também reviveu o luto e a despedida da mãe do piloto, Neyde Senna. “Perdi um namorado, o Brasil perdeu um ídolo. Mas a dor de mãe é incomparável”, disse.
“Meu Ayrton por Adriane Galisteu” chega um ano após a estreia da série ficcional “Senna”, da Netflix, na qual a apresentadora teve pouca representação. Galisteu esclarece que seu documentário não é uma resposta à obra anterior e evita entrar em polêmica.
Na madrugada desta sexta-feira (21), Adriane Galisteu fez uma emocionante homenagem a Ayrton Senna em suas redes sociais. A apresentadora relembrou o legado do piloto, que foi seu namorado e faleceu tragicamente aos 34 anos, em 1º de maio de 1994, durante uma corrida. Hoje, Senna completaria 65 anos.
Homenagem da apresentadora ao piloto
Na homenagem, que traz uma foto do casal, a apresentadora compartilhou uma de suas frases sobre a importância de perseguir os próprios sonhos. “‘Tenha sempre como meta muita força, muita determinação, sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira, você chega lá. Ayrton Senna. 21/03”, dizia a legenda do post.
Nos comentários da postagem, muitos fãs demonstraram seu carinho por Ayrton e Adriane, que continua dedicada a manter viva a memória do piloto.
Foto do casal (Foto: reprodução/Instagram/@galisteuoficial)
Polêmica com a série
Em dezembro, o relacionamento entre Galisteu e Senna voltou a ser comentado com o lançamento da série Senna, que conta a história do piloto brasileiro. Aproveitando a repercussão, a apresentadora compartilhou uma foto de quando estava com o automobilista, imagem republicada por seu marido, o empresário Alexandre Iodice.
A postagem traz uma foto de Galisteu e Senna abraçados. Alexandre repostou a imagem e expressou seu profundo respeito e admiração pela esposa e pela trajetória dela. Ele também destacou o quanto se orgulha dela, afirmando que ela sempre foi uma mulher verdadeira e autêntica.
Ayrton Senna nasceu para fazer história! 💙
Há 65 anos, sua personalidade segue na memória e no coração de todos que conviveram com ele, mas também de quem se inspira nas suas conquistas, na sua verdade. Afinal, o Ayrton Senna do Brasil ganhou o coração do mundo! pic.twitter.com/8ZUqNqMKtt
Post em homenagem ao aniversário de Ayrton Senna (Vídeo: reprodução/X/@ayrtonsenna)
No entanto, a produção da série abordou a relação de Galisteu com Senna de forma bastante breve, dedicando apenas 2 minutos e 34 segundos a essa parte da história. Em contraste, outras ex-namoradas do piloto, como Xuxa Meneghel, receberam mais destaque. Xuxa, por exemplo, teve um episódio inteiro dedicado ao relacionamento deles, o que gerou discussões sobre a representação e a memória de Senna na mídia.
McLaren fez um post em homenagem ao aniversário de Ayrton Senna (Foto: reprodução/X/@McLarenShadow)
Outras homenagens
A página oficial de Senna compartilhou um vídeo emocionante que revisita momentos marcantes da vida do piloto, com depoimentos de amigos, familiares e pessoas próximas, relembrando sua trajetória e legado. A equipe McLaren também prestou uma homenagem especial, celebrando o que teria sido o aniversário de Senna, relembrando sua brilhante carreira e a importância que ele teve para o automobilismo e para a história da equipe. Essas tributações destacam a saudade e o respeito eterno que o piloto inspira até hoje.
Mais um destaque foi adicionado a longa lista de indicações que o audiovisual brasileiro vem conquistando nos cenários de premiações internacionais. Agora 11 nomeações em uma das mais importantes premiações do cinema ibero-americano somam essa lista: estamos falando do Prêmio Platino 2025, que reconhece as maiores produções da América Latina, Espanha e Portugal.
Esse ano, os destaques brasileiros já são conhecidos pelo público, como “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres. A produção foi a ganhadora do Oscar 2025 de Melhor Filme Internacional. Agora, o longa, que expõe os horrores da Ditadura Militar, concorre na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano de Ficção e também coloca Salles na indicação de Melhor Direção e Fernanda Torres em Melhor Atriz.
Minisséries também entram na premiação
Nas categorias de Melhor Minissérie ou Telessérie Ibero-Americano o Brasil também não fica de fora. Como representantes, o país conta com “Cidade de Deus: A Luta Não Para”, da MAX e “Senna”, da Netflix. Alexandre Rodrigues, que protagonizou Buscapé no filme lançado em 2002, retorna ao elenco e representa, ao lado de Gabriel Leone, o Brasil na categoria de Melhor Ator em Minissérie ou Telessérie.
Gabriel Leone como Ayrton, na série “Senna”, da Netflix (Foto: reprodução/Instagram/@gabrielleone)
Além disso, Andreia Horta, que interpreta Jerusa em “Cidade de Deus: A Luta Não Para” também garante seu lugar na competição pelo prêmio de Melhor Atriz em Minissérie ou Telessérie. Também há representação na categoria de Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telessérie que fica com Hugo Bonemer, por “Senna”.
Andréia Horta como Jerusa, em “Cidade de Deus: A Luta Não Para” (Foto: reprodução/Max)
A minissérie “Senna” ainda garantiu uma indicação na categoria de Melhor Criador de Minissérie ou Telessérie Cinematográfica.
Além de filmes, minisséries e direção, o Brasil ainda tem representante na categoria de Melhor Animação com “Arca de Noé”, dirigida por Sérgio Machado e Alois Di Leo.
Indicados ao Prêmio Platino 2025
Confira a seguir uma lista com todas as indicações brasileiras à premiação.
Melhor Filme Ibero-Americano de Ficção
“Ainda Estou Aqui”
Melhor Direção
Walter Salles, por “Ainda Estou Aqui”
Melhor Atriz
Fernanda Torres, por “Ainda Estou Aqui”
Melhor Animação
“Arca de Noé”, dirigido por Sérgio Machado e Alois Di Leo
Melhor Minissérie ou Telessérie Cinematográfica Ibero-Americana
“Cidade de Deus: A Luta Não Para”
“Senna”
Melhor Ator em Minissérie ou Telessérie
Alexandre Rodrigues, por “Cidade de Deus: A Luta Não Para”
Gabriel Leone, por “Senna”
Melhor Atriz em Minissérie ou Telessérie
Andreia Horta, por “Cidade de Deus: A Luta Não Para”
Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Telessérie Cinematográfica
Hugo Bonemer, por “Senna”
Melhor Criador de Minissérie ou Telessérie Cinematográfica
Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi, Patrícia Andrade, por “Senna”
A premiação está prevista para o dia 27 de abril, em Madri, na Espanha.
O Critics Choice Awards 2025, inicialmente previsto para este domingo (12), foi adiado devido aos incêndios em Los Angeles. A cerimônia, que aconteceria em 26 de janeiro, agora acontecerá em fevereiro, mas ainda sem uma data exata definida. A informação foi inicialmente divulgada pelo portal Deadline e posteriormente confirmada nas redes sociais oficiais do evento.
Critics Choice Awards
O Critics Choice Awards foi adiado devido aos incêndios que têm afetado Los Angeles desde a última terça-feira. Originalmente agendado para o dia 12 de janeiro, o evento será realizado em fevereiro, mas ainda sem data definida. A premiação ocorrerá no Hangar Barker, no Aeroporto de Santa Mônica, como previsto inicialmente, apenas em uma nova data.
Publicação do Critics Choice Awards sobre a decisão de adiar o evento. (Foto: reprodução/Instagram/@criticschoice)
Além do Critics Choice, outros eventos e produções também foram impactados pelos incêndios. Entre os cancelamentos está uma sessão especial do filme “Ainda Estou Aqui”, que contaria com a presença de Fernanda Torres e Walter Salles, com apresentação de Guillermo del Toro. Também foram adiadas estreias de filmes como “Better Man”, “Lobisomem” e “Unstoppable”.
A premiação, organizada pela maior associação de críticos de cinema e TV dos Estados Unidos e Canadá, celebra as melhores performances no cinema e na televisão. Entre os indicados estão produções brasileiras, como a série “Senna”, na categoria de melhor série internacional, e o filme “Ainda Estou Aqui”, concorrendo a melhor filme internacional. “Wicked” e “Conclave” lideram a disputa, com onze indicações cada.
Incêndios em Los Angeles
Entre os dias 7 e 8 de janeiro de 2025, incêndios florestais devastaram diversas áreas de Los Angeles e da região metropolitana, sendo especialmente graves no bairro de Pacific Palisades. Mais de 15 mil acres foram consumidos pelas chamas, e uma parte significativa da área residencial de luxo foi completamente destruída, deixando muitas casas reduzidas a cinzas.
O fogo, alimentado por ventos fortes e altas temperaturas, avançou rapidamente, colocando em risco várias comunidades e forçando a evacuação de milhares de moradores. As autoridades locais continuam a combater as chamas, enquanto equipes de resgates trabalham incansavelmente para garantir a segurança dos residentes.
Imagem da devastação causada pelos incêndios em Los Angeles. (Foto: reprodução/Josh Edelson/Getty Images Embed)
Paris Hilton revelou, em suas redes sociais, que perdeu sua casa em Malibu. O incidente gerou uma onda de apoio de fãs e amigos. Billy Crystal também confirmou a perda de sua residência em Pacific Palisades, onde ele e sua esposa, Janice, viveram por mais de 40 anos.
Além dos danos materiais, os incêndios tiveram um impacto ambiental significativo. Milhares de acres de vegetação foram destruídos, o que comprometeu o ecossistema local e aumentou o risco de deslizamentos de terra nas áreas queimadas.
A qualidade do ar em Los Angeles também piorou drasticamente, com a fumaça se espalhando por várias partes da cidade, o que gerou preocupações com a saúde pública. Autoridades de saúde emitiram alertas sobre o risco de problemas respiratórios e doenças relacionadas à exposição à fumaça.
Os assinantes da Netflix que buscavam concluir a maratona de “Senna” tiveram uma desagradável surpresa ao buscar pela série no catálogo, pois, durante aproximadamente uma hora, o programa online desapareceu do catálogo da Netflix em diversos países.
Apesar de diversos internautas terem noticiado e reclamado quanto a ausência da série no catálogo, em nota oficial, a Netflix informou durante a tarde de sábado que “Senna” ficou indisponível apenas para alguns assinantes, e que a falha havia sido solucionada.
A história de um ídolo
A nova produção da Netflix leva o sobrenome de Ayrton Senna, ex-piloto brasileiro de Fórmula 1 que fez seu nome no esporte, sendo relembrado até hoje pelos pilotos mais novos, como o britânico Lewis Hamilton, que no primeiro domingo de novembro (3) pilotou o MacLaren MP4/5B, carro utilizado por Senna em 1990.
Criada por Vicente Amorim, que dirige a série ao lado de Júlia Rezende, a minissérie estreou em 29 de novembro, tendo como protagonista Gabriel Leone, que atua ao lado de nomes como Marco Ricca, Alice Wegmann, Kaya Scodelario e Hugo Bonemer.
A produção de “Senna”, da Netflix
Além da produção, a Netflix lançou um making of mostrando os bastidores para que a série pudesse ir ao ar, mostrando entrevistas, passeios pelos sets, além de cenas das gravações.
Além da percepção dos responsáveis pela série e dos atores, os bastidores mostram como foi o trabalho para recriar os circuitos clássicos da Fórmula 1, utilizando computação gráfica em uma combinação de estúdio profissional de led e chroma key.
Ademais, foi mostrado também a riqueza de detalhes que Amorim buscou, como o uso de carros reais utilizados em 1990 na Fórmula 1.
Sucesso e controvérsias
Mesmo com pouco tempo de estreia, “Senna” já liderou o top 10 global da plataforma de streaming entre 2 e 8 de dezembro, contando com mais de 53 milhões de horas assistidas, e foi a série de língua não inglesa mais assistida do mundo.
SOBE NO PÓDIO COMIGO! Senna foi a série de língua não inglesa mais vista da Netflix na última semana EM TODO O MUNDO. pic.twitter.com/j23OsIoqCL
Netflix comunica o sucesso de série sobre Ayrton Senna nas redes sociais (Foto: reprodução/X/@NetflixBrasil)
Em seis episódios a série narra a vida do piloto, empresário e filantropo, causando muitos comentários nas redes sociais pelo modo como determinados aspectos da vida de Senna foram retratados, como a falta de foco em seu relacionamento com a apresentadora Adriane Galisteu, namorada do piloto de 1993 até a sua fatídica morte, e a concentração para contar a história de Xuxa e Ayrton.
A vida de Ayrton Senna, que virou minissérie chamada “Senna”, produzida pela Gullane para a Netflix, lançada no dia 29 de novembro, conquistou rapidamente o público da plataforma. Entre os dias 2 e 8 de dezembro, a produção brasileira acumulou 53 milhões de horas assistidas, tornando-se a série de língua não-inglesa mais vista da plataforma no período.
Publicação da Netflix nas redes sociais sobre a estreia de “Senna” (Vídeo: reprodução/Instagram/@netflixbrasil)
Do início promissor ao ápice da Fórmula 1
A vida do piloto Ayrton Senna virou tema de uma minissérie produzida pela Gullane e está disponível na Netflix desde o dia 29 de novembro deste ano. Com seis episódios, a série “Senna” narra a trajetória do piloto de Fórmula 1 desde os primeiros passos do tricampeão mundial no automobilismo, até o trágico acidente em Ímola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994, que encerrou sua carreira de forma trágica.
A série combina emoção e autenticidade e oferece uma visão aprofundada da vida do Ayrton, como relações familiares e sua personalidade fora das pistas. Segundo dados divulgados pela própria Netflix nesta terça-feira (10), a série de língua não inglesa mais vista logo na semana seguinte à estreia no streaming. Dessa forma, “Senna” ultrapassou produções como as sul-coreanas “Quando o Telefone Toca” e “The Trunk”, além da alemã “A Imperatriz“, o anime “Dan Da Dan” e a turca “Asaf“, que era a principal aposta internacional da plataforma.
Aclamação mundial e estrelas no elenco
A obra também colocou o Brasil em evidência ao ser a única produção nacional indicada ao prestigiado Critics Choice Awards, na categoria “Melhor Série em Língua Estrangeira”. Gabriel Leone lidera o elenco ao interpretar Ayrton Senna e sua atuação foi amplamente elogiada pela crítica e pelo público, destacando-se pela fidelidade ao legado do piloto. A série também conta com talentos como Julia Foti, Alice Wegmann, Kaya Scodelario, Hugo Bonemer, Marco Ricca, entre outros.
A vida amorosa de Ayrton Senna costuma ser associada a nomes como Adriane Galisteu e Xuxa Meneghel, mas elas não foram as únicas mulheres marcantes na história do piloto. Entre os relacionamentos menos conhecidos está Adriane Yamin, amiga da família de Ayrton e bem mais jovem que o esportista. Recentemente, em entrevista ao podcast Na Lata, Yamin compartilhou detalhes sobre o término de seu relacionamento com Senna, que durou cinco anos.
O término com Adriane Yamin
Yamin revelou que o término aconteceu de forma inesperada, pouco depois de o casal tornar público um relacionamento que já durava anos. Segundo suas palavras:
“Ele falou para mim: ‘Adriane, eu tô muito confuso, vou precisar de um tempo’. Eu falei pra ele: ‘Como assim? Você acabou de me assumir para o mundo e me pede um tempo’. E ele virou e falou: ‘Desculpa, mas não me cabe mais tempo. Se você tem alguma dúvida, então a gente acaba por aqui.’ Ele levantou e foi embora“
Adriane Yamin
Adriane revelou que, apenas um mês após o término, começaram a circular os primeiros rumores sobre o relacionamento entre o piloto e a Rainha dos Baixinhos. Segundo ela, foi sua irmã quem a avisou sobre os boatos. Durante o período entre as especulações e a confirmação do romance, Adriane ainda manteve alguns contatos com Ayrton e sua família, que tentavam preservar a situação em sigilo. Ela afirmou que “Senna sabia que o que ele estava fazendo não era bonito”, sugerindo que o piloto a teria traído com a apresentadora. Além disso, Yamin atribuiu o vazamento da informação a Xuxa.
Adriane Yamin e Ayrton Senna (Foto: reprodução/Instagram/@adrianeyaminoficial)
Em 2019, Adriane Yamin lançou um livro no qual compartilha detalhes sobre seu relacionamento com Ayrton Senna, iniciado quando ela tinha 15 anos e ele, 24. Intitulado Minha Garota, a obra oferece um relato íntimo sobre essa fase de sua vida e está disponível para os interessados em conhecer mais sobre a história.
A falta de Yamin na produção Netflix
Muito se discute sobre o tempo dedicado a Adriane Galisteu na nova série biográfica de Ayrton Senna. Enquanto Galisteu, frequentemente apontada como o grande amor da vida do piloto, recebeu apenas 2 minutos e 34 segundos de destaque — ainda com uma narrativa considerada falsa sobre o relacionamento —, outra Adriane, Yamin, não foi sequer mencionada.
Xuxa, Senna e Galisteu na minissérie ‘Senna’ da Netflix (Foto: reprodução/Instagram/@netflix)
A minissérie tem enfrentado duras críticas pela forma como aborda a vida amorosa de Senna. Galisteu, sua última namorada, teve uma presença mínima, enquanto Xuxa Meneghel, que viveu um romance com o piloto, ganhou um episódio inteiro. Além disso, muitos espectadores têm apontado que trechos atribuídos a Xuxa, na verdade, se referem a momentos vividos por Galisteu, o que tem gerado ainda mais polêmica.
O mundo do automobilismo parou quando a Netflix anunciou no início deste ano o lançamento da minissérie “Senna”, que retrataria a carreira e vida pessoal do piloto brasileiro de Fórmula 1 Ayrton Senna. Disponibilizada apenas no mês de novembro, a produção impactou muito além do esperado e estourou a bolha do fãs de velocidade, impactando os amantes de moda com sua criação de figurinos e representação impecável da moda em vigor na época de vida do piloto, entre as décadas de 80 e 90. Muitas ombreiras, couro, combinações all jeans e calças de cintura extremamente altas marcaram o guarda-roupa de muitos brasileiros neste período, e agora estrelam a minissérie.
Figurinos de “Senna” impressionam pela veracidade (Foto: reprodução/divulgação/Netflix)
A produção se consagrou como um sucesso na plataforma, já que em seu final de semana de estreia alcançou o top 1 de conteúdos disponíveis no streaming, fato que corrobora todo trabalho dedicado, inclusive nos figurinos. Segundo a líder da equipe de caracterização, Cris Kangussu, a força braçal contou com 123 pessoas cuidando dos looks dos personagens.
Só contabilizando o closet do Senna, interpretado pelo ator Gabriel Leone, a equipe manipulou cerca de 130 capacetes e 223 trajes de Fórmula 1, além das produções casuais. Vale ressaltar também o empenho para vestir personagens importantes da série, como a it girl da época Xuxa (Pâmela Tomé), Adriane Galisteu (Julia Foti) e Galvão Bueno (Gabriel Louchard). Separamos os melhores looks da série para conferir o que era tendência no final dos anos 80 e início dos anos 90.
O básico nada básico
Usada na série inúmeras vezes, a combinação jeans reto, jaqueta de couro e camiseta branca traduz perfeitamente o estilo do período retratado. A simplicidade das peças base, com o toque de rebeldia da sobrepeça de couro, deixam explícito o desejo de se impor de maneira mais casual, sem tanto esforço explícito, indo contra a regra do exagero das décadas anteriores.
Gabriel Leone (Senna) e Pâmela Tomé (Xuxa) caracterizados em “Senna” (Foto: reprodução/divulgação/Netflix)
O styling da época conversa diretamente com as tendências atuais, já que a Pantone recentemente nomeou a cor “mocha mousse” como tom de 2025, elevando o marrom para o mais alto patamar de trend. Essa estética mais sóbria é frequentemente revisitada para quem adere ao estilo mais urbano e casual, e como a moda segue um comportamento cíclico, o vintage vai sempre estar em alta em algum momento, e com influência de “Senna”, pode-se esperar um revival de jaquetas e casacos, principalmente de couro e suede, predominantes no estilo brasileiro da época.
Ombreiras
Polêmicas. Odiadas por muitos e amada por alguns, as ombreiras hoje resultam em reações quase cômicas para aqueles que não ousam tanto na hora de se vestir, por sua delimitação a algo antigo e fora de moda, mas como fica visível em “Senna”, essa construção de silhueta marcou fortemente o fim do milênio.
Camila Márdila como Viviane Senna (Foto: reprodução/divulgação/Netflix)
Nos guarda-roupas tanto femininos como masculinos, em terninhos, blazers, vestidos e camisas, as ombreiras eram personagens fundamentais de styling no final da década de 80 e a série é extremamente fiel ao demonstrar (em quase todos os figurinos) o quão forte era a presenças das ombreiras na moda da época.
Cinturas extremamente altas
Fica evidente que o estilo entre as duas décadas não possuía, em sua maioria, uma grande distinção entre produções voltadas para o público masculino ou feminino. Os cortes largos e com estruturas rígidas acabavam por beneficiar ambos os sexos, e mais uma tendência abrangia os dois: as calças de cintura (desconfortavelmente) altas.
Gabriel Louchard como Galvão Bueno em “Senna” (Foto: reprodução/divulgação/Netflix)
O modelo de calça hoje mais presente nos guarda-roupas femininos, na época de 90, conquistou também boa parte público masculino, que normalmente combinava a peça, de maneira extremamente casual, com camisas e cintos de couro.
All jeans
Seja em climas frios, compondo calças e jaquetas pesadas, ou no calor tropical, com shorts e macaquinhos, os looks all jeans também marcam a série, da mesma maneira que fizeram presença no mercado da moda daquele período.
Julia Foti como Adriane Galisteu em “Senna” (Foto: reprodução/divulgação/Netflix)
Fiorucci e Pakalolo são nomes que marcaram a mente dos jovens brasileiros da época, com sua magnitude e diversidade de peças em jeans. Se a ideia era ser casual e despojado, um look todo composto pelo tecido era a aposta mais certa, e muitas vezes escolhida, se tornando um must em muitos guarda-roupas.
A grande produção nacional da Netflix, a minissérie “Senna”, recebeu sua primeira indicação nesta quinta-feira (05). O Critics Choice Awards, colocou “Senna” entre os oito indicados na categoria “Melhor Série em Língua Estrangeira”. A minissérie, que contém seis episódios, é a primeira produção brasileira a concorrer a um prêmio na categoria referente a conteúdos da tv.
Apesar da torcida, “Senna” disputa com fortes nomes. As séries presentes na categoria são: “Acapulco”, “Citadel: Honey Bunny”, “La Máquina”, “The Law According to Lidia Poët”, “My Brilliant Friend”, “Pachinko”, e “Squid Game”.
Os últimos ganhadores da categoria foram a produção francesa “Lupin” e “Panchiko”, falada em japonês e coreano.
A próxima edição do Critics Choice Awards acontecerá no dia 12 de janeiro de 2025 na Califórnia, Estados Unidos.
Trailer de “Senna” (Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix Brasil)
Outros destaques
Nas principais categorias temos grandes sucessos dos streamings. A série japonesa “Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”, do Disney+ recebeu seis indicações, entre elas a de Melhor Série de Drama, Melhor Ator em Série de Drama e Melhor Atriz em Série de Drama.
Na categoria de humor, as séries “Abbott Elementary”, “Ninguém Quer”, “Professor de Inglês”, “Hacks”, “Only Murders in the Building”, “Alguém em Algum Lugar”, “St. Denis Medical”, e “What We Do in the Shadows” aparecem na disputa.
Polêmica
Com menos de uma semana de lançamento, a minissérie “Senna” rendeu muitas polêmicas nas redes sociais. Segundo internautas, a produção teria tentado minimizar entre Ayrton Senna e Adriane Galisteu, último romance público do piloto antes de sua trágica morte.
A atriz Alice Wegmann, que interpreta a ex-mulher de Senna, Lilian, saiu em defesa da minissérie nas redes sociais. No Instagram, Alice declarou que a produção não podia ser resumida aos relacionamentos do piloto.
“Teve um monte de ex-namoradas dele que nem apareceram na série! Difícil resumir uma vida inteira em 6 episódios… mas isso não diminui o tamanho do herói que ele foi”, afirmou a atriz.
A crítica especializada reclama que um dos pontos fracos da produção é a abordagem superficial sobre a vida do piloto.