Diddy segue preso em presídio temido, apesar de absolvição parcial

Mesmo após ser inocentado das acusações mais graves de tráfico sexual e extorsão, Sean “Diddy” Combs seguirá detido em uma das prisões mais temidas dos Estados Unidos. O magnata da música, de 55 anos, enfrenta meses de confinamento no Metropolitan Detention Center (MDC), no Brooklyn, à espera da sentença final por duas condenações ligadas ao transporte para fins de prostituição — crimes que ainda podem lhe render anos de prisão.

Audiência prolongada

Preso desde setembro de 2024, Combs passou quase dez meses em condições severas. Isolamento prolongado, brigas frequentes e lockdowns constantes marcaram sua rotina em uma instalação carente de pessoal, estrutura e segurança. A penitenciária, que já abrigou nomes como Ghislaine Maxwell e R. Kelly, carrega um histórico de denúncias alarmantes: falta de energia, larvas na comida e episódios de violência extrema entre detentos.

A defesa tentou libertar Combs mediante o pagamento de fiança de US$ 1 milhão, mas o juiz federal responsável negou o pedido. Apesar de ter evitado uma sentença perpétua, o comportamento agressivo atribuído a Combs durante o julgamento pesou na decisão. As esperanças de retorno à sua vida luxuosa nas mansões de Los Angeles ou Miami foram rapidamente descartadas.

O caso do artista escancara as duras realidades do sistema penitenciário norte-americano. O MDC, frequentemente criticado por autoridades e entidades de direitos humanos, foi descrito por juízes como um ambiente “perigoso e bárbaro”. Após sua prisão, investigações revelaram que ao menos nove detentos do local haviam cometido crimes violentos dentro da própria unidade.


Sean “Diddy” Combs no “Step Into The Circle” Times Square Takeover em Nova York (Foto: reprodução/Mike Pont/Getty Images Embed)


Glamour versus penitenciária

Durante o julgamento, que durou oito semanas, Combs era escoltado diariamente pelos U.S. Marshals até o tribunal. Apesar das condições extremas, seus advogados reconheceram o esforço de parte da equipe penitenciária em garantir o acesso a ele para a preparação da defesa.

Agora, Combs aguarda sua sentença definitiva, prevista para outubro. Enquanto isso, permanece trancado em uma cela do MDC, enfrentando um ambiente hostil que contrasta profundamente com o mundo de fama e fortuna que ele conheceu por décadas. Sua história, marcada por sucessos e escândalos, entra em um capítulo sombrio e incerto.

Advogado de Cristina Kirchner pede prisão domiciliar em Buenos Aires

Com a sentença de Cristina Kirchner confirmada pela Suprema Corte da Argentina nesta terça-feira (10), a ex-presidente do país vizinho pediu para cumprir a pena de seis anos em um endereço divulgado pela Todo Notícias. Assim, a condenada por desvios de fundos públicos escolheu passar seus dias na residência da filha em Buenos Aires sem o uso de tornozeleira, pois segundo a CNN Brasil, ela já se encontra cercada por guardas e não vê a necessidade do rastreamento eletrônico.

Advogado de Kirchner relembra atentado para defender solicitação

De acordo com as informações noticiadas pela mídia argentina, em poucas horas depois do resultado do caso, o advogado de Kirchner, Carlos Beraldi, enviou para a justiça Argentina um pedido de prisão domiciliar que deveria ser realizada no bairro de San Telmo, na cidade de Buenos Aires. Além disso, Beraldi também entrou com o pedido da retirada da tornozeleira eletrônica geralmente utilizada nesse tipo de condenação, pois a ex-presidente da Argentina está cercada por um volume intenso de políciais.


Cristina Kirchner discursa para seus apoiadores nesta última segunda-feira (09) (Foto: reprodução/Instagram/@cristinafkirchner)


Ademais, o advogado da indiciada relembrou o atentado que Kirchner sofreu em 2022 e concluiu que sua solicitação visa a segurança de sua cliente. Assim, a Todo Notícias esclareceu que, Baldani, fez questão de pontuar que a cidadã argentina é uma autoridade de alto escalão e por isso necessita ser protegida de outros condenados.

Cristina Kirchner e amigo íntimo

Conforme a CNN Brasil, a viúva do também ex-presidente Néstor Kirchner, destacou-se em um processo que ganhou o nome de “Caso Valiedad” e já havia sido condenada em primeira instância no ano de 2022 e em seguida, recebeu sua segunda condenação em 2024 por liderar um esquema de corrupção enquanto governava o país vizinho em um longo período entre 2007 e 2015.

Em concordância com os dados apurados e divulgados, o Ministério Público Argentino afirmou que em colaboração com uma gama de ex-funcionários do governo Kirchner, a ex-presidente beneficiou empresários com acordos milionários para obras rodoviárias incompletas, superfaturadas e, às vezes, desnecessárias. Vale ressaltar, que outra figura essencial no caso de Cristina, é o empresário Lázaro Báez, um dos principais favorecidos no esquema de corrupção.

Juiz remarca a audiência que revisará a sentença dos irmãos Menendez

Depois de muitos anos, a liberdade dos irmãos Erik Menendez e Lyle Menendez ganha mais um capítulo, pois o juiz Michael Jesic adiou, nesta quinta-feira, a audiência que pode revisar a sentença dos Menendez, condenados à prisão perpétua sem direito ao regime condicional.

Nesta quinta-feira (17), por meio de videoconferência, no tribunal de Los Angeles, os réus participaram da sessão, que era aguardada há décadas. No entanto, após um início tumultuado, o magistrado optou por remarcar a reavaliação da pena para o mês seguinte.

A nova audiência dos irmãos está agendada para o dia 9 de maio. O juiz responsável pelo processo declarou que precisa de mais tempo para analisar o documento que indicará se a possível liberação dos Menendez não representará risco à segurança pública. O relatório foi solicitado pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom, ao conselho estadual de liberdade condicional.

O crime

 Em 1989, Erik e Lyle Menendez foram considerados culpados pelos assassinatos de seus pais, Kitty e Jose Menendez, quando tinham 21 e 18 anos. O caso teve grande repercussão nos Estados Unidos e dividiu a opinião pública, já que, segundo os acusados, o homicídio ocorreu em legítima defesa, pois ambos afirmaram ter sido vítimas de abusos físicos, emocionais e sexuais cometidos pelos pais. O episódio chocou ainda mais devido à posição de uma das vítimas, Jose Menendez, que era um executivo de alto prestígio na indústria musical em Hollywood.

Durante o julgamento, os irmãos jamais mudaram suas versões, sustentando firmemente que o ato foi motivado pelo medo constante que sentiam por suas vidas, devido aos anos de agressões. No entanto, os promotores responsáveis pela acusação argumentam que Erik e Lyle premeditaram os assassinatos visando desfrutar da fortuna herdada, já que, após o crime, passaram a ser suspeitos devido aos gastos excessivos com festas e itens de luxo. Eles também sustentam que os réus não estão sendo honestos e que não devem ser soltos.


Documentário dos Irmãos Menendez (Vídeo: reprodução/YouTube/Netflix)


O crime que virou série

 O caso dos irmãos Menendez ganhou ainda mais notoriedade após ser retratado na série criada pelo produtor Ryan Murphy, Monsters, exibida pela plataforma de streaming Netflix. A produção gerou comoção pública, levando pessoas e celebridades a apoiarem a libertação dos irmãos. Famosos como Kim Kardashian e Rosie O’Donnell se manifestaram publicamente pedindo a soltura dos réus, alegando que o crime ocorreu por legítima defesa.

Promotoria pede revisão de sentença para Irmãos Menendez

Os irmãos Erik e Lyle Menendez, que chocaram os Estados Unidos ao assassinarem seus pais, José e Kitty Menendez, em 1989, estão mais próximos de uma possível liberdade condicional. Após quase três décadas de prisão, a promotoria de Los Angeles recomendou a redução de sentença dos irmãos. A decisão foi baseada na transformação dos irmãos e em novos entendimentos sobre abusos, tema que voltou a ser discutido com a exibição da série Monstros na Netflix, que conta sobre o caso.


Irmãos Menendez em departamento de correções e reabilitação da Califórnia (Foto: reprodução/Instagram/@circolare)

Abusos e novos argumentos da defesa

Desde o início do julgamento, os irmãos Menendez alegaram que o crime foi uma reação aos anos de abusos físicos e psicológicos que sofreram nas mãos dos pais. Durante o processo, cartas e testemunhos foram revelados, indicando o ambiente de medo em que viviam. Com 18 e 21 anos na época do crime, Lyle e Erik alegaram que os abusos foram ignorados. Agora, com a apresentação de novas provas, a defesa busca reavivar o caso, ressaltando que a reação dos irmãos foi um ato desesperado para escapar da situação de abuso.


Série Netflix “Monstros” (Foto: reprodução/Netflix)

Série na Netflix e impacto na opinião pública

A série Monstros trouxe uma nova atenção ao caso, provocando um debate sobre os efeitos dos traumas familiares e as limitações do sistema jurídico ao lidar com situações de abuso. O promotor George Gascon defendeu que a revisão da sentença é uma resposta aos avanços no entendimento sobre violência familiar e seus impactos.

Com a recomendação de uma pena reduzida, Erik e Lyle poderão, pela primeira vez, solicitar liberdade condicional. A decisão final sobre o pedido será discutida em audiência marcada para 29 de novembro, possibilitando um novo capítulo para um dos casos mais emblemáticos da justiça norte-americana.

Sentença de Donald Trump é adiada para setembro

De acordo com um documento judicial divulgado nesta terça-feira (2), a data que marcava o anúncio da sentença de Donald Trump no caso de suborno a atriz de filmes adultos Stormy Daniels, foi adiada para 18 de setembro.

Anteriormente a sentença seria divulgada em 11 de julho, quatro dias antes da Convenção Nacional Republicana, que acontece em 15 de julho.

Tentativa ao mérito

Em uma tentativa de anular sua condenação, os advogados do republicano pediram, na última segunda-feira (1°), ao juiz Juan Merchan, o direito de argumentar que a sentença de Trump seja anulada em função da decisão de Suprema Corte dos Estados Unidos de que os presentes possuem direito a imunidade de processo criminal por atos oficiais.

No entanto, o pedido já entra com ato falho, uma vez que os crimes pelos quais o ex-presidente é julgado ocorreram antes de seu período presidencial, não anulando a condenação, mas sim a argumentação imposta pela defesa do candidato.

O pedido de Trump foi classificado como “sem mérito” pelos integrantes do gabinete de Alvin Bragg, o promotor público de Manhattan. Mesmo com o pedido negado, os integrantes ainda concordaram em adiar a sentença para que Trump tivesse chance de defender seu caso.

Merchan pontuou que teria uma decisão para o argumento de mérito até 6 de setembro, menos de duas semanas antes da sentença ser anunciada, caso a condenação seja mantida. O juiz deu seu parecer por escrito.

A defesa de Trump deve enviar sua argumentação até 10 de julho, abrindo espaço para que os promotores respondam até 24 de julho.

O escândalo sexual

Donald Trump foi considerado culpado pelo júri de Manhattan em 30 de maio, acusado de fraude fiscal na tentativa de encobrir o escândalo sexual que foi o percursor de sua condenação.

Visando ocultar o seu envolvimento com a estrela de filmes adultos Stormy Daniels, Trump a subornou com US$ 130 mil, pagamento feito pelo até então advogado do ex-presidente, Michael Cohen. O intuito é que a atriz pornô mantivesse seu relacionamento extra-conjugal com Trump em sigilo até depois das eleições de 2016, na qual Trump derrotou Hillary Clinton.

Os promotores classificaram o suborno como parte de um esquema criminoso para a manipular as eleições. O ex-presidente, no entanto, nega ter tido relações sexuais com a estrela de filmes pornôs e pretende recorrer da condenação após sua sentença.


Stormy Daniels no Tribunal de Manhattan, em maio de 2024 (Foto: reprodução/Getty Images embed)


Como argumento, os advogados de defesa enviaram uma carta a Merchan, em que pontuaram que os promotores fizeram uso de evidências que envolviam atos oficiais do republicano como presidente, o que, teoricamente, vai contra uma decisão emitida pela Suprema Corte dos EUA, onde os promotores não podem usar evidências de ações oficiais para acusações em casos criminais com envolvimento fora dos atos presidenciais.

No entanto, os esforços não vingaram, mesmo com uma tentativa de uso do mesmo argumento para levar o caso a um tribunal federal, que foi negado. Em nota, Alvin Hellerstein, juiz distrital dos Estados Unidos, afirmou que suborno para silenciar uma estrela de filmes adultos não se relaciona com os atos oficiais de um presidente. A defesa de Trump tentou apelar, mas acabou deixando de lado outros esforços similares.

Condenados por racismo contra Vinicius Júnior na Espanha não serão presos 

Sendo um marco para a história do futebol internacional, a condenação por insultos racistas dos três torcedores do time espanhol, Valencia, contra o jogador brasileiro atuante no Real Madrid, Vinicius Júnior, mostra amplamente a força da luta antirracista e como, apesar de muito apoio do público, o processo para a mudança ainda pode ser lento. 

O vencimento de uma batalha e as garras para a guerra

Na última segunda-feira (10), o resultado do processo contra os torcedores espanhóis do Valência foi declarado após quase um ano do crime cometido. No Campeonato Espanhol do ano passado, o atacante do Real Madrid, Vinicius Júnior, sofreu crimes de ódio e discriminação no jogo contra o Valência, uma derrota de 1 a 0.  


Vini Jr. sofreu ataques racistas por torcedores do Valência em maio de 2023, durante partida da La Liga (Foto: reprodução/ Jose Jordan/ AFP)

O time onde o atacante atua, o Real Madrid, popularmente chamado de “Real”, tomou providências significativas ao ver o posicionamento do atacante nas redes sociais e o quanto a opinião pública esteve ao seu lado explicitando o absurdo da situação e salientando o descaso do próprio time. A denúncia à Procuradora Geral da Espanha ocorreu e quase um ano depois os resultados na busca por justiça vieram a público. 

Os três torcedores do time rival do Real Madrid na derrota do Campeonato Espanhol foram condenados pela Justiça da Espanha, marcando um ápice importante na luta antirracista e consagrando um marco socialmente importante na história não só do futebol como do esporte internacional. Os três condenados receberam uma sentença de oito meses de prisão e banimento dos estádios por dois anos, porém, apesar da determinação, eles não irão para a prisão. De acordo com o Código Penal Espanhol, a legislação permite que penas inferiores a dois anos sejam suspensas em casos de crime não violentos, caso o juiz ou tribunal acredite que o réu não voltará a infringir a lei. O motivo legislativo é somado ao fato dos condenadores serem réus primários.  

Um acordo foi feito entre o Ministério Público da Espanha, a La Liga, a Federação Espanhola de Futebol e os advogados de Vinicius Júnior, para que os três torcedores tivessem a pena de oito meses de prisão suspensa, porém, de forma condicional. A decisão pode ser revisitada caso um dos três cometa qualquer tipo de crime até 2027.  

“Eu sou algoz de racistas”

O atacante do Real Madrid e número 20 na Seleção Brasileira não foi a primeira pessoa a sofrer racismo no cenário futebolístico, entretanto, a garra do atacante durante todos esses anos de história, especialmente no meio, o fizeram se tornar uma referência na luta contra qualquer tipo de discriminação racial. O constante posicionamento nas redes sociais foram um de seus principais companheiros nessa luta e trilha para que as situações fossem corretamente julgadas. 

Muitos pediram para que eu ignorasse, outros tantos disseram que minha luta era em vão e que eu deveria apenas ‘jogar futebol’. Mas, como sempre disse, não sou vítima de racismo. Eu sou algoz de racistas. Essa primeira condenação penal da história da Espanha não é por mim. É por todos os pretos. Que os outros racistas tenham medo, vergonha e se escondam nas sombras. Caso contrário, estarei aqui para cobrar. Obrigado a La Liga e ao Real Madrid por ajudarem nessa condenação histórica. Vem mais por aí.“, declarou Vini Jr em suas redes sociais após sentença ser divulgada. 

Várias denúncias foram feitas à La Liga nos últimos anos e não apenas sobre o atacante número 7 do Real Madrid como também de vários outros atletas. Contudo, por diferentes motivações desconhecidas, todas elas foram arquivadas, fazendo assim situações serem silenciadas e ainda acontecidas sem qualquer tipo de punição ou julgamento. Só após os representantes da Liga denunciarem tais situações ao Ministério Público Espanhol que o eixo foi modificado. 

Data da sentença do ex-presidente Donald Trump ocorrerá em 11 de julho

Na última quinta-feira (30), um painel de jurados de Nova York, considerou Donald Trump culpado em 34 acusações criminais de falsificação de registros comerciais, após deliberar em quase 12 horas por 2 dias.

Apesar da enorme probabilidade de pena de prisão, não é obrigatório o juiz condenar Trump a essa sentença.  Ele também pode condenar a liberdade condicional ou uma pena máxima de 4 anos por acusação em prisão estadual, sendo no máximo 20 anos de prisão por baixa gravidade.

Na sentença potencial que Trump pode confrontar, a pena máxima para cada acusação de registro comercial, o juiz tem o poder sobre a durabilidade de qualquer pena de prisão para cada acusação e se essa pena pode ser executada uma após a outra ou simultaneamente.


Donald Trump terá sua sentença em no dia 11 de julho (Reprodução/Luke Hales/Getty Images Embed)


Entenda o processo na esfera criminal

O processo de fraude fiscal, ao qual Donald Trump foi condenado, abarca o pagamento de suborno de US$130 mil à atriz de filmes adultos Stormy Daniels, com quem ele teria tido um caso em 2006 para que ela não revelasse a ninguém.

O valor pago a Daniels, foi feito no início por Michael Cohen, um ex- advogado de Trump. Sendo assim, o ex-presidente reembolsou Cohen mensalmente através de sua empresa, a Trump Organization. De acordo com a promotoria, as notas fiscais foram registradas como “despesas legais”. Sendo assim, ele teria modificado os registros fiscais da Organização.


Ex- presidente aguarda sentença (Reprodução/Instagram/@realdonaltrump)


Ainda de acordo com os promotores, este silêncio comprado teria afetado a integridade das eleições de 2016, quando Donald Trump foi eleito. Nessa acusação constam 11 faturas, 11 cheques e 12 vouchers.

O ex-presidente não é o primeiro a ser tido como culpado de um crime, mas é o primeiro a ser candidato presidencial de grande partido em uma grande campanha pela Casa Branca.

A audiência está marcada para poucos dias antes de começar a Convenção Nacional Republicana em Milwaukee. As eleições presidenciais irão acontecer no dia 5 de novembro.

Acusação não muda os planos de Trump

De acordo com a legislação americana, ele pode concorrer, sim, à presidência. Os três requisitos, de acordo com a Constituição dos Estados Unidos, determinam que o candidato seja residente por 14 anos, tenha ao menos 35 anos e seja um cidadão nascido nos Estados Unidos.

Sob pagamento de fiança, Daniel Alves pode responder processo em liberdade provisória

Nesta quarta-feira (20), o Tribunal de Barcelona aceitou o pedido realizado pela defesa de Daniel Alves, solicitando que o jogador de futebol respondesse o processo em liberdade provisória. Com isso, nesta quinta-feira (21), o réu pode ser solto caso pague a fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões), valor estipulado pela Justiça Espanhola.

Determinações da Justiça

Caso Daniel Alves realize o pagamento do valor estipulado, terá o direito de responder seu processo em liberdade, com o atenuante do fato de já ter cumprido um terço de sua pena ao ficar recluso na espera por seu julgamento, ocorrido em fevereiro deste ano.

Porém, apesar de estar novamente possibilitado de conviver em sociedade, terá de cumprir algumas determinações, como manter uma distância de pelo menos 1 quilômetro da residência da vítima, local onde a mesma trabalha e qualquer outro ambiente frequentado por ela, não poder entrar em contato com a vítima, não tem o direito de deixar a Espanha e ainda deverá comparecer semanalmente ao Tribunal de Barcelona, assim como também deverá se apresentar no local quando lhe for solicitado. Os passaportes do jogador já foram recolhidos pela Justiça Espanhola, tanto o brasileiro quanto o espanhol.


Daniel Alves em julgamento ocorrido em fevereiro (foto: reprodução/Getty Images Embed)


Mudança de sentença

Em fevereiro, ao ser condenado por estupro, Daniel Alves recebeu a pena de cumprimento de prisão inafiançável. Porém, na sentença declarada nesta quarta-feira, dois dos três juízes presentes na Audiência de Barcelona compreenderam que no momento, não existe mais risco do jogador fugir do território espanhol, assim como também não há mais riscos do mesmo executar a repetição do crime, e com base em tais fatores, concederam a liberdade provisória para Alves.

Ainda na quarta-feira, Inés Guardiola, advogada do autor do crime, evitou responder à imprensa se a fiança seria paga, assim como não informou como seria paga. Vale ressaltar que a defensora de Daniel Alves foi visitá-lo no Presídio de Brians 2, localizado a 40 quilômetros de Barcelona.

Caso Daniel: saiba a setença para Edison Luiz acusado de assassinar o jogador

O desfecho de um dos casos mais chocantes da história recente do Brasil foi decidido após três intensos dias de julgamento. Edison Luiz Brittes Júnior, reconhecido como o principal responsável pelo brutal assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, recebeu uma sentença severa, enquanto outros réus enfrentaram suas próprias consequências legais.

Sentença para Edison Luiz Brittes Júnior

Edison Luiz Brittes Júnior, réu confesso da morte de Daniel Corrêa Freitas, foi condenado a 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão em regime inicialmente fechado por homicídio triplamente qualificado, além de mais 2 anos e 5 meses de detenção, pena que poderá ser cumprida em regime aberto.

As acusações contra ele incluíam homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de menores e coação ao curso do processo. A decisão do juiz Thiago Flores foi lida após a deliberação do Conselho de Sentença, proporcionando um alívio para aqueles que buscavam justiça para Daniel e sua família.


Edison Luiz Brittes Júnior (Foto: Reprodução/Tribuna)

Consequências para os cúmplices

A esposa de Edison, Cristiana Brittes, e sua filha, Allana Brittes, também enfrentaram o peso da justiça. Cristiana foi sentenciada a 6 meses de prisão e 1 ano de reclusão em regime aberto, enquanto Allana enfrentará 6 anos, 5 meses e 6 dias de prisão em regime fechado.

Ambas foram consideradas culpadas por fraude processual e corrupção de menores, embora a autoria de outros crimes não tenha sido reconhecida. Essas sentenças refletem o envolvimento delas nas tentativas de obstrução da justiça durante o processo.

Absolvições de David Willian Vollero Silva e Ygor King

Em uma reviravolta surpreendente, David Willian Vollero Silva e Ygor King foram absolvidos de todas as acusações que enfrentavam, incluindo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Essas decisões destacam a complexidade do caso e as diferentes percepções de responsabilidade entre os réus. A absolvição oferece algum alívio para eles e suas famílias, mas também levanta questões sobre o processo judicial e a busca contínua pela verdade.

Com as sentenças proferidas e as absolvições decididas, este capítulo do caso do assassinato de Daniel Corrêa Freitas chega ao fim. No entanto, a dor e o impacto dessa tragédia continuarão a ser sentidos pela família de Daniel e pela comunidade em geral. Enquanto a justiça foi feita para alguns, a busca por respostas e consolo persistirá para aqueles que foram afetados por essa terrível perda.

Sentença de Daniel Alves é anunciada pelo tribunal de Barcelona

Nesta quarta-feira (20), foi anunciado pelo tribunal de Justiça de Barcelona detalhes a respeito da sentença de liberdade provisória de Daniel Alves. O Jogador também deverá pagar fiança de 1 milhão de euros.


Foto de Daniel Alves ( reprodução/Instagram/@danialves)

Sobre Resultado da audiência

 A Justiça definiu que Daniel Alves não poderá deixar Barcelona, todos os passaportes do atleta foram confiscados. Daniel Alves também deverá comparecer ao tribunal semanalmente e sempre que for convocado.

Também foi exigido que o jogador não se aproxime da vítima, nem dos lugares que ela frequenta. A distância de pelo menos 1 quilômetro foi definida.  

Durante a audiência desta terça-feira (19), a defesa do atleta solicitou formalmente que ele ficasse em liberdade até o julgamento. O atleta também afirmou durante a audiência, que não irá fugir e que acredita na justiça. Em fevereiro de 2024, Daniel Alves foi condenado a quatro anos e meio por estupro.

 Em 2022, o jogador foi acusado de ter estuprado uma jovem em uma boate em Barcelona. A sentença de Daniel Alves recorreu para que ele aguardasse a deliberação em Liberdade. Foi definido que  caso haja o pagamento da  fiança pela defesa dele, todos os passaportes – o Espanhol e o Brasileiro deverão ser retirados.

A defesa da Vítima pediu uma condenação de 12 anos para o atleta, entretanto a promotoria diminuiu a pena para 9 anos. O tribunal aplicou a Daniel Alves uma circunstância atenuante para que o dano fosse reparado. A defesa do jogador depositou 150 Mil euros para a vítima. Após o depósito, a pena do mesmo foi diminuída.

Sobre o ocorrido

Foi afirmado pela vítima que na noite do ocorrido, a jovem estava com uma amiga e uma prima no VIP, ela também teria dançado com o jogador, até que ele teria insistido para que a jovem o acompanhasse até outro cômodo. Ao adentrar ao local, ela percebeu que se tratava de um banheiro pequeno, e segundo a vítima ali teria ocorrido o estupro.