Samsung apresenta Galaxy Z TriFold e reforça disputa no mercado de dobráveis

Na noite desta segunda-feira (1º), a Samsung oficializou o lançamento do Galaxy Z TriFold, seu novo smartphone dobrável de alto desempenho. A novidade estreia primeiro na Coreia do Sul em 12 de dezembro de 2025 e deve chegar a outros mercados  como os Estados Unidos  nas semanas seguintes. O anúncio ocorre em um momento de forte movimentação da indústria, que vê o segmento de dispositivos dobráveis crescer e ganhar novos competidores.

Competição acirrada e a resposta da Samsung

A chegada do Z TriFold surge meses depois de a Huawei ter retomado sua atuação no Brasil com o Mate XT, o primeiro smartphone triplamente dobrável do mundo. O modelo, lançado por R$ 33 mil, chamou atenção pelo design e pelo valor, tornando-se o aparelho mais caro disponível no mercado brasileiro. Essa ofensiva da concorrência acelerou a disputa por inovações no setor, pressionando marcas tradicionais a investirem em formatos diferenciados e experiências mais completas para o usuário.


Celulares Samsung (Foto: Reprodução/Firdous Nazir/NurPhoto/Getty Images Embed)


A Samsung busca consolidar sua liderança entre os dobráveis com um produto que reforça o conceito de multifuncionalidade. O Galaxy Z TriFold aposta em uma tela expansível de 10 polegadas, formada por duas dobras, permitindo utilizar até três aplicativos simultaneamente. A proposta é unir mobilidade e produtividade, e o suporte ao Samsung DeX amplia essa estratégia ao transformar o smartphone em uma espécie de computador portátil, adequado para trabalho, edição de conteúdo e multitarefa.

Além disso, o lançamento do TriFold sinaliza uma nova fase na estratégia da Samsung para 2026: a empresa pretende posicionar seus dobráveis não apenas como dispositivos premium, mas como alternativas viáveis para quem busca substituir tablets ou até notebooks em tarefas do dia a dia. Especialistas do setor avaliam que, caso o aparelho obtenha boa recepção nos primeiros mercados, ele pode redefinir padrões de usabilidade e influenciar o próximo ciclo de inovação móvel, estimulando outras fabricantes a acelerarem seus projetos de telas flexíveis e experiências multimodais.

Desempenho, bateria e inteligência artificial

O desempenho do aparelho é impulsionado pelo Snapdragon 8 Elite, processador topo de linha capaz de lidar com múltiplas tarefas e recursos de inteligência artificial sem perda de fluidez. A bateria de 5.600 mAh — distribuída em três módulos  foi projetada para equilibrar consumo e autonomia, enquanto o carregamento rápido de 45 W garante 50% da carga em cerca de meia hora.

O Galaxy Z TriFold também incorpora ferramentas do Galaxy AI, como edição generativa de imagens e o assistente Gemini Live, que interpreta comandos de voz e imagem em tempo real. Segundo a Samsung, o conjunto de recursos foi pensado para aproveitar o formato dobrável e a tela ampliada, oferecendo uma experiência de criação, navegação e produtividade mais completa. Com o lançamento, a empresa reforça seu compromisso com inovação e se prepara para mais um capítulo da disputa global por protagonismo no mercado de smartphones dobráveis.

TIM compra V8.Tech e reforça aposta no mercado corporativo

A TIM anunciou, nesta quinta-feira (27), que seu conselho de administração aprovou a aquisição de 100% do capital da V8 Consulting, conhecida no mercado como V8.Tech, por R$ 140 milhões. O movimento reforça a aposta da operadora no segmento corporativo e consolida sua estratégia de expansão em serviços de transformação digital.

Valor muito alto

Segundo comunicado oficial, o valor inicial será desembolsado no fechamento da operação. No entanto, o acordo prevê ainda pagamentos adicionais que podem alcançar mais R$ 140 milhões, condicionados ao cumprimento de metas específicas pela V8.Tech ao longo de um período de até seis anos. Na prática, o negócio pode chegar ao montante total de R$ 280 milhões, dependendo do desempenho da empresa adquirida.

Especializada na integração de soluções digitais e em serviços gerenciados, a V8.Tech é reconhecida por sua forte atuação em transformação digital, computação em nuvem e inteligência artificial. A empresa tornou-se uma referência no apoio a companhias em processos de migração para ambientes digitais e na implementação de tecnologias avançadas que envolvem automação, dados e nuvem.

Uma nova estratégia com a microsoft

Em nota, a TIM destacou que a aquisição fortalece sua estratégia voltada ao mercado B2B, ampliando a capacidade da operadora de oferecer soluções completas às empresas brasileiras. A companhia vê no segmento corporativo um caminho essencial para diversificação de receitas e para o avanço em áreas de maior valor agregado, como cloud e serviços digitais integrados.


Logo da Microsoft (Foto: Reprodução/ Samuel Boivin/NurPhoto/ Getty Images Embed)


A transação ocorre em um momento em que a TIM também reestrutura sua operação interna para acelerar a presença no setor empresarial. A companhia anunciou recentemente a criação de uma nova vice-presidência dedicada exclusivamente ao desenvolvimento e à aceleração do segmento business-to-business. A área será liderada por Fabio Costa, executivo com vasta experiência em tecnologia e que já ocupou posições estratégicas na Salesforce, Microsoft e Oracle, tanto no Brasil quanto na América Latina.

Com a incorporação da V8.Tech, a TIM pretende ampliar seu portfólio, reforçar a competitividade e se consolidar como uma fornecedora completa de soluções digitais em um mercado cada vez mais disputado e impulsionado pela transformação tecnológica.

Nvidia surpreende Wall Street e acelera disputa bilionária pela infraestrutura da IA

A movimentação dos investidores mudou de tom nesta quarta-feira (19), quando a Nvidia divulgou resultados acima do esperado e colocou fim a semanas de tensão no setor de tecnologia. A empresa registrou receita de US$ 57 bilhões no terceiro trimestre, superando as projeções e reforçando a confiança do mercado no avanço da inteligência artificial.

O desempenho se soma a um salto expressivo no lucro por ação, que subiu para US$ 1,30, e reforça a posição da companhia como peça central na infraestrutura que sustenta os modelos de IA usados por gigantes de tecnologia.

Data centers puxam o crescimento

A participação da Nvidia no universo gamer, por anos sua principal vitrine, já não define mais o negócio. No trimestre, o segmento de jogos gerou US$ 4,3 bilhões em receita, uma quantia relevante, mas pequena diante dos US$ 51,2 bilhões vindos de data centers, onde estão os chips usados para treinar e operar modelos avançados de IA.

Esse avanço é impulsionado por empresas como Microsoft, Google, Amazon e Meta, que aumentam investimentos em infraestrutura digital. A estimativa é de que esses aportes cresçam mais de 30% nos próximos 12 meses, consolidando a Nvidia como fornecedora essencial de processamento para a nova economia da IA.


Resultado da Nvidia em data centers (Vídeo: reprodução/X/@SentinelFlash)


Previsão surpreende e empurra mercado para cima

Mesmo com números fortes, a maior reação veio das projeções para os próximos meses. A Nvidia espera receita de cerca de US$ 65 bilhões no próximo trimestre, superando as estimativas dos principais analistas do setor. Segundo Jensen Huang, a demanda pelos novos chips Blackwell segue acima da capacidade disponível, e estoques estão praticamente esgotados.


Jensen Huang, CEO da Nvidia (Foto: reprodução/Instagram/@nvidia)


A sinalização positiva ajudou a impulsionar índices como o S&P 500 no after-market, reacendendo o apetite por risco no mercado global. Hoje avaliada em aproximadamente US$ 4,55 trilhões, a companhia reforça sua posição entre as mais valiosas do mundo.

O que isso significa para o investidor

A alta da Nvidia não resolve, por si só, preocupações com uma possível bolha no setor, mas indica que o crescimento atual é sustentado por receitas e não apenas por expectativas. A inteligência artificial segue como motor de investimentos estruturais, com impactos que vão além dos chips, energia, data centers e software, formam um ecossistema que deve se expandir junto com ela.

Para quem investe, o cenário exige atenção não apenas à Nvidia, mas às empresas ligadas ao ciclo de infraestrutura da IA. Os resultados reforçam que a transformação tecnológica continua acelerando e que o setor ainda tem espaço para crescimento nos próximos trimestres.

CBF confirma uso do impedimento semiautomático no Brasileirão de 2026

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que 27 estádios do país já estão prontos para receber o sistema de impedimento semiautomático, que começará a ser usado no Brasileirão de 2026. A estreia da tecnologia acontecerá na primeira rodada, marcada para 28 de janeiro. A ferramenta também será implantada na Copa do Brasil, mas deve aparecer apenas nas fases mais avançadas da competição. Antes disso, a CBF pretende realizar testes ainda neste ano.

Tecnologia pode ter estreia na final da Copa do Brasil

De acordo com informações apuradas pelo Lance!, a entidade planeja testar o recurso na final da Copa do Brasil, em dezembro, de forma experimental, funcionando apenas de modo offline, sem interferir diretamente nas decisões da partida. A possibilidade de uso oficial existe, mas é considerada improvável por enquanto.

Os detalhes da implantação serão definidos nos próximos meses. A CBF deve fechar parceria com a empresa Genius Sports, referência mundial em tecnologia esportiva, que já presta serviços para grandes ligas como Premier League, NBA e NFL. Representantes da companhia apresentaram o sistema aos clubes durante o primeiro encontro do Grupo de Trabalho da Arbitragem, realizado nesta segunda-feira (10).


Calendário do futebol brasileiro em 2026 terá a maior duração da história, começando em 28 de janeiro (Foto: Reprodução/X/@DataFutebol)


Confederação trabalhando para aperfeiçoar o futebol brasileiro

Além disso, a CBF está investindo na infraestrutura necessária para o funcionamento do sistema, incluindo a instalação de fibra óptica nos estádios da Série A. A entidade promete que todas as arenas estarão preparadas até a estreia do Brasileirão.

Estamos realizando investimentos que não eram feitos há anos na arbitragem, desde capacitação e treinamentos até melhorias físicas e teóricas”, afirmou o presidente da CBF, Samir Xaud.

O Grupo de Trabalho de Arbitragem, criado pela confederação, funcionará por 60 dias e servirá como um espaço de discussão sobre melhorias no setor. Entre os temas em pauta estão a padronização de critérios, a profissionalização dos árbitros e a implementação definitiva do impedimento semiautomático, marcando um novo passo para a modernização do futebol brasileiro.

Gisely Liborio analisa modelo Amazon: ‘IA e Machine Learning são o investimento chave para a logística’

A era da logística baseada apenas em transporte físico acabou; o novo diferencial competitivo é a inteligência preditiva. Para Gisely Guimaraes Silva Liborio, Administradora e Vice-Presidente da Liborios Organization INC , com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e vasta experiência em cadeia de suprimentos, o modelo de gigantes como a Amazon é o benchmark definitivo.

Liborio, que possui experiência prática na prestação de serviços para a gigante do varejo, detalha como a empresa usa dados para se antecipar ao mercado. “A Amazon utiliza algoritmos avançados de machine learning para antecipar tendências de mercado com base no comportamento dos consumidores”, explica Liborio.

De acordo com a especialista: “A empresa analisa um vasto volume de dados, incluindo pesquisas, histórico de compras e até tendências emergentes. Por meio de ferramentas como o Amazon Forecast, a empresa consegue prever demandas futuras com alta precisão, ajustando estoques e campanhas de marketing de forma proativa.”

Eficiência operacional

Segundo Gisely Liborio, essa inteligência de dados é o que permite a eficiência operacional. “O uso de redes neurais e análise preditiva permite à Amazon identificar padrões emergentes, ajustando sua oferta antes mesmo que a demanda se torne evidente. Isso não só aprimora a eficiência logística, mas também garante que a empresa esteja sempre alinhada com as necessidades do consumidor.”

Essa estratégia, segundo Liborio, é visível na operação física: “A Amazon tem se destacado na logística através do uso intensivo de tecnologia de ponta. Com centros de distribuição automatizados, robôs para movimentação de produtos e algoritmos avançados de previsão de demanda, a empresa consegue reduzir significativamente o tempo de entrega. A inteligência artificial permite um gerenciamento de estoques muito mais eficiente.”


Gisely Liborio (Foto: reprodução/Divulgação)


Gisely Liborio, cuja carreira inclui o desenvolvimento de planejamento estratégico e gestão de equipes de alta performance, conclui que “a tecnologia é a chave para a lucratividade no setor”.

A especialista destaca que, “hoje em dia, ferramentas de inteligência artificial e tecnologias avançadas desempenham um papel crucial na otimização das entregas, na precisão do armazenamento e na definição de rotas”, afirma Liborio. “Investir nessas tecnologias não é um gasto, mas sim um investimento que traz retorno a longo prazo, reduzindo perdas e melhorando a satisfação do cliente. Empresas que adotam soluções tecnológicas avançadas em gestão de estoque e logística certamente se destacarão no mercado”, finaliza a especialista.

Inovações da Apple remodelam o cenário corporativo global

A Apple, gigante da tecnologia, reafirma sua posição não apenas como seguidora, mas como ditadora de tendências no universo do trabalho digital. Em setembro, o evento “What’s New for Business” serviu de palco para o lançamento de uma linha completa de soluções que promete redefinir a dinâmica das organizações, colocando tecnologia, produtividade e segurança no centro da estratégia corporativa.

O compromisso da marca de Cupertino com o ambiente de negócios se traduz em inovações que simplificam a complexa gestão de Tecnologia da Informação (TI). As novidades incluem um leque aprimorado de funcionalidades, desde opções robustas para gerenciamento de contas e inventário detalhado até ferramentas que otimizam processos de migração, redefinições e atualizações. O objetivo é claro: oferecer mais controle às equipes de TI com a máxima eficiência.

Hardware Potente e Inteligência Artificial Integrada

A nova família de iPhones, com destaque para o iPhone 17, chega com foco explícito na rotina corporativa. O modelo de entrada já impressiona com sua tela ProMotion de 6,3 polegadas e uma bateria de até 30 horas de uso. Para multitarefas exigentes, os modelos iPhone 17 Pro e Pro Max incorporam o poderoso chip A19 Pro, câmeras de 48MP e a melhor autonomia de bateria já vista em um iPhone. Completando a linha, o iPhone Air une um design ultrafino em titânio com desempenho de nível profissional.

Paralelamente, o lançamento do iOS 26, com sua interface redesenhada “Liquid Glass”, estabelece a base para o recurso mais impactante: a Apple Intelligence. Esta inovação promete redefinir o fluxo de trabalho com funcionalidades como a tradução ao vivo em chamadas e mensagens, crucial para equipes globais, e uma inteligência visual que permite criar eventos na agenda e resumir informações na tela sem alternar de aplicativo. Um ponto-chave é a segurança: o processamento dos modelos de linguagem ocorre diretamente nos dispositivos, garantindo a preservação dos dados.


Lançamento do iPhone 17 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Annice Lyn)


Mobilidade e Comunicação Aprimorada

O avanço não se limita aos smartphones. O Apple Watch evolui para uma extensão da estratégia de mobilidade. O Apple Watch SE 3 se apresenta como uma opção acessível para integração inicial, enquanto o Series 11 traz novos recursos de saúde e bateria aprimorada. Já o Ultra 3 surge como a escolha robusta, oferecendo conectividade via satélite e GPS de alta precisão. “O Apple Watch deixa de ser apenas um acessório e passa a funcionar como extensão da estratégia de mobilidade corporativa”, reitera Pittas.

Por fim, os AirPods Pro 3 introduzem a tradução simultânea em tempo real, um recurso com impacto direto no mundo dos negócios. A funcionalidade, aliada ao áudio aprimorado e ao cancelamento de ruído eficiente, permite que reuniões internacionais ocorram de forma natural e fluida, eliminando intermediários na comunicação e pavimentando o caminho para negociações e colaborações mais diretas e produtivas.

Essas inovações sinalizam que a Apple está investindo maciçamente para ser o pilar tecnológico das empresas que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar na era digital.

Ceará terá o maior data center individual do Brasil

O Ceará se prepara para receber um dos maiores investimentos privados em tecnologia da América Latina. A Omnia, plataforma do Patria Investimentos, confirmou participação no desenvolvimento de um mega data center no Porto de Pecém, em parceria com a Casa dos Ventos. O projeto, estimado em mais de R$ 50 bilhões, deve atender à ByteDance, dona do TikTok, e aguarda licença de instalação da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

Previsto para começar a ser construído em 2025, o empreendimento será o maior data center individual do país quando entrar em operação, em 2027. Com consumo energético de 300 megawatts, a estrutura marca o retorno do Patria ao setor, após a experiência com a Odata, e consolida a Omnia como um dos principais players do segmento.

Energia limpa e estrutura bilionária

Do valor total do investimento, cerca de R$ 12 bilhões serão aplicados na infraestrutura física sob responsabilidade da Omnia. Já a Casa dos Ventos investirá R$ 3,5 bilhões em novos parques eólicos dedicados ao fornecimento de energia para o complexo, que deverá operar majoritariamente com fontes renováveis.


TikTok vai operar primeiro data center brasileiro (Vídeo: reprodução/YouTube/Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC)


Segundo Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos, o projeto representa um marco no avanço da infraestrutura tecnológica nacional. Ele afirma que a empresa já firmou contratos de conexão em Pecém para outros futuros data centers, que somam capacidade de 1,5 gigawatt.

Polo digital e exportação de dados

Instalado na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará, o empreendimento recebeu autorização do governo federal para exportar serviços digitais, reforçando o papel do estado como polo de conectividade internacional. A localização estratégica, próxima a cabos submarinos de fibra óptica, favorece a transmissão de dados para a América do Norte e a Europa.

O CEO da Omnia, Rodrigo Abreu, afirmou que o projeto inaugura uma nova etapa no setor de tecnologia do país. A expectativa é que o complexo impulsione novos investimentos e consolide o Ceará como referência nacional em inovação e energia limpa.

Avanço da inteligência artificial expõe desigualdade digital entre Norte e Sul Global

Em menos de três anos, a inteligência artificial (IA) se consolidou como a tecnologia de adoção mais rápida da história, superando marcos anteriores como a internet, o computador pessoal e o smartphone. De acordo com o AI Diffusion Report, elaborado pela iniciativa AI for Good Lab, da Microsoft, mais de 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo já utilizaram ferramentas de IA  um crescimento impressionante que, ao mesmo tempo, escancara uma nova forma de desigualdade tecnológica global.

IA cada vez maior no Norte Global

O estudo revela que o uso de IA no Norte Global é aproximadamente o dobro do registrado no Sul Global. Países como Singapura, Emirados Árabes Unidos, Noruega e Irlanda lideram o ranking mundial, com mais da metade de suas populações economicamente ativas utilizando algum tipo de ferramenta baseada em inteligência artificial. Em contrapartida, em diversas nações da África Subsaariana e do Sudeste Asiático, a taxa de adoção ainda é inferior a 10%. Essa disparidade, segundo o relatório, segue o mesmo padrão observado na disseminação de outras inovações tecnológicas, impulsionada por fatores como infraestrutura, renda e barreiras linguísticas.


O logo do ChatGPT da OpenIA (Foto: Reprodução/ Nikolas Kokovlis/NurPhoto/Getty Images Embed)


A relação entre PIB per capita e uso de IA é direta. Em países com renda acima de US$ 20 mil anuais, a taxa média de adoção chega a 23%, enquanto nas nações mais pobres cai para 13%. Isso significa que quase metade da população mundial ainda não dispõe de infraestrutura básica, como energia elétrica estável, internet de alta velocidade e capacitação digital, para explorar o potencial dessas tecnologias.

Impacto grande no idioma

Outro ponto de destaque no relatório é o impacto do idioma. Em países onde predominam línguas com pouca presença digital  como o Chichewa, no Malawi, ou o Lao, no Laos , o uso de IA é significativamente menor, mesmo em regiões com níveis de renda semelhantes. A escassez de conteúdo online e o baixo desempenho dos modelos em idiomas pouco representados ampliam o fosso digital e limitam o acesso equitativo à IA.

Enquanto Estados Unidos e China concentram 86% da capacidade global de data centers e dominam o desenvolvimento de modelos avançados como o GPT-5 e o DeepSeek V3, outros países menores mostram caminhos alternativos. Singapura e os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, tornaram-se referências em democratização tecnológica, combinando políticas públicas de longo prazo, investimentos em educação digital e infraestrutura de ponta. O resultado é um avanço consistente que demonstra que, com planejamento e inclusão, é possível reduzir as distâncias na corrida global pela inteligência artificial.

Apple prepara salto de desempenho para o iPhone 18, com 12 GB de RAM nos modelos básicos

A Apple pode estar prestes a redefinir o padrão de desempenho dos seus smartphones, levando recursos de ponta até mesmo para as versões mais acessíveis. Segundo informações divulgadas pelo site sul-coreano The Bell e repercutidas pelo MacRumors, a companhia planeja equipar toda a linha do futuro iPhone 18 com 12 GB de memória unificada  a mesma quantidade presente hoje nos modelos iPhone 17 Pro e 17 Pro Max.

Aumento de 50%

O aumento representa um salto de 50% em relação à geração anterior, que manteve os 8 GB de RAM introduzidos pela Apple nos modelos de 2023. A mudança reforça uma estratégia já conhecida da marca: permitir que as inovações inicialmente restritas às versões “Pro” gradualmente cheguem aos modelos básicos. Esse movimento tem como objetivo manter a competitividade da linha principal e preparar o ecossistema da empresa para avanços mais amplos em inteligência artificial.

De acordo com o relatório, a Apple teria solicitado à Samsung, Micron e SK Hynix o aumento da produção dos chips LPDDR5X DRAM, disponíveis nas variantes de 12 GB e 16 GB. Essa decisão sugere que toda a nova geração do iPhone será projetada para executar tarefas mais exigentes, como o processamento local de linguagem natural e o uso de modelos de IA generativa embarcados diretamente no dispositivo — sem depender integralmente da nuvem.

Vai mudar o cronograma dos lançamentos

Além do avanço técnico, a empresa também deve alterar seu tradicional cronograma de lançamentos. Rumores apontam que, a partir de 2026, a Apple adotará um calendário escalonado. Os modelos iPhone Air 2, iPhone 18 Pro, 18 Pro Max e o aguardado iPhone Fold devem chegar ao mercado no outono do hemisfério norte. Já as versões iPhone 18 e iPhone 18e seriam lançadas apenas na primavera seguinte.


Uma moça tirando uma foto com o Iphone 17 (Foto: reprodução/Faisal Ramadhan/NurPhoto/Getty Images Embed)

Caso as informações se confirmem, o upgrade de memória consolidará a tendência de a Apple equipar todos os seus flagships com, no mínimo, 12 GB de RAM. A mudança simboliza mais do que um ganho de desempenho: marca o início de uma nova era de smartphones mais potentes, inteligentes e cada vez mais independentes da nuvem  um passo fundamental na estratégia de IA da companhia.

ChatGPT Go chega ao Brasil com acesso grátis para clientes Nubank

O Assistente Virtual Go chega ao Brasil oferecendo acesso ampliado ao GPT-5, permitindo mais mensagens, carregamentos e criação de imagens em maior velocidade. O plano também oferece memória e contexto aprimorados, o que possibilita que usuários mantenham projetos e tarefas com GPTs personalizados. Com assinatura de R$ 39,99 por mês, o serviço promete facilitar o uso da inteligência artificial no dia a dia, oferecendo recursos populares de forma mais completa para quem deseja mais performance e personalização.

Parceria inédita com o Nubank

O lançamento vem acompanhado de uma parceria exclusiva com o Nubank, a primeira do tipo entre a OpenAI e uma instituição financeira no país. Clientes do Nubank terão benefícios progressivos: um mês gratuito para usuários comuns, três meses para assinantes do Nubank+ e um ano para clientes Ultravioleta.

“Com a parceria com a OpenAI, estamos posicionando o Nubank como uma porta de entrada para inovações que tornam a vida dos nossos clientes melhor e mais fácil”, disse Aly Ahearn, vice-presidente do Nubank Ultravioleta. A iniciativa reforça a estratégia do banco de conectar os clientes à tecnologia, oferecer soluções práticas e simplificar o acesso a ferramentas digitais avançadas.


ChatGPT de graça para clientes Nubank (Vídeo: reprodução/YouTube/Investir é pra você)

Recursos e impacto no Brasil

O Assistente Virtual Go inclui geração de imagens, upload de arquivos, respostas com memória e limite maior de mensagens, recursos que antes eram exclusivos do plano Plus. Segundo a OpenAI, o novo serviço foi criado para ampliar o uso da IA no cotidiano, desde estudos e trabalho até criação de conteúdo criativo e profissional.

O Brasil é um dos maiores mercados da OpenAI, com cerca de 50 milhões de usuários ativos por mês. Para Oliver Jay, gerente-geral internacional da empresa, a parceria com o Nubank ajuda a levar ferramentas avançadas de IA a milhões de brasileiros, democratizando o acesso à tecnologia e potencializando a rotina de estudantes, profissionais e pequenos empreendedores que buscam produtividade e inovação.