Investidores criticam atuação de Elon Musk e pressionam conselho da Tesla por mudanças

A imagem pública de Elon Musk e sua atuação polêmica em múltiplas frentes têm causado desconforto entre investidores da Tesla. Diversos acionistas, entre eles sindicatos que gerenciam fundos de pensão bilionários, exigem do conselho da montadora de veículos elétricos uma postura mais firme diante do comportamento do CEO, considerado prejudicial à reputação e ao desempenho da empresa. O grupo quer que Musk se dedique integralmente à Tesla ou dê lugar a outro líder.

Conselho sob pressão

Grandes investidores da Tesla, como sindicatos, têm pressionado por mais responsabilidade do conselho de administração. A Federação Americana de Professores (AFT), que representa quase 2 milhões de profissionais da educação, lidera esse movimento. Seus fundos de aposentadoria somam US$ 4 trilhões (R$ 22,32 trilhões), com US$ 8,8 bilhões (R$ 49,1 bilhões) investidos em ações da Tesla.

A presidente da AFT, Randi Weingarten, criticou duramente o conselho da Tesla e Elon Musk em entrevista à Forbes. Segundo ela, a população “não gosta do Elon Musk” e a diretoria precisa assumir sua responsabilidade. “Não queremos que a Tesla fracasse, porque se isso acontecer, muitos aposentados vão perder muito dinheiro (…). Se é para manter o Musk no cargo, garantam que ele esteja lá. Ou escolham outro CEO”, declarou.


Antes do rompimento, Trump discursa ao lado de Elon Musk em frente a um carro da Tesla (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


Preocupações semelhantes motivaram nove tesoureiros e controladores estaduais a enviarem uma carta à presidente do conselho da Tesla, Robyn Denholm. Segundo o tesoureiro de Illinois, Michael Frerichs, nenhuma outra empresa listada permitiria tamanha negligência do CEO sem consequências.

O maior fundo de aposentadoria dos EUA, o CalPERS, que representa servidores públicos da Califórnia, adotou uma postura neutra publicamente, dizendo que seus investimentos seguem critérios técnicos. No entanto, vendeu 4,5 milhões de ações da Tesla no terceiro trimestre de 2024.


Tesla anuncia robotáxi, veículo elétrico autônomo para transporte sem motorista (Foto: reprodução/Instagram/@teslamotors)


Imagem abalada e perdas financeiras

Elon Musk lidera várias empresas, Tesla, SpaceX, X (antigo Twitter), Neuralink e xAI, o que gera dúvidas sobre sua dedicação à Tesla. A situação piorou quando ele assumiu um cargo no governo Trump focado em reduzir gastos, provocando queda de ações, protestos e até vandalismo contra a montadora.

Uma pesquisa realizada pela consultoria GBAO com 2 mil americanos ilustra esse desgaste: 55% dos entrevistados têm uma imagem negativa de Musk. A Tesla também foi citada como a marca menos apreciada entre os interessados em carros elétricos. Além disso, mais de 50% dos consumidores disseram que teriam uma visão mais favorável da empresa se Musk deixasse o cargo de CEO.

Apesar de uma recuperação nas ações da Tesla, que subiram mais de 50% impulsionadas pela expectativa do lançamento de robotáxis e pelo afastamento político de Musk do governo Trump, o sentimento de insatisfação permanece. Grandes fundos, como o CalPERS, já reduziram suas posições na Tesla e outros, como o do estado de Maryland, seguem atentos ao cenário.

Até o momento, o conselho da Tesla não respondeu às cobranças. Weingarten, Frerichs e Lierman confirmaram que suas cartas não receberam qualquer retorno. A presidente da AFT afirmou que a entidade estuda a possibilidade de entrar com uma ação judicial contra o conselho, caso continue a omissão. “Musk causou um enorme prejuízo à marca da Tesla. Se o conselho não fizer seu trabalho, vamos forçá-lo a cumprir seu dever”, declarou Weingarten.

Elon Musk perde US$25 bilhões após briga com Trump

O empresário Elon Musk viu um declínio abrupto em seu patrimônio, nesta quinta-feira (5). Após sua saída do governo de Donald Trump, Elon tem criticado medidas e atitudes do presidente americano, o qual também retruca ao bilionário. Essas provocações ocasionaram uma queda brusca nas ações da Tesla, o que impactou diretamente na fortuna de seu CEO.

A queda da fortuna de Elon Musk

O CEO da Tesla, Elon Musk sofreu, nesta quinta-feira (5), uma queda repentina de sua fortuna, avaliada em cerca de US$420,5 bilhões. Em apenas uma tarde, o patrimônio de Musk caiu em US$25,5 bilhões, fazendo com que o número chegasse a US$395 bilhões.

Esse declínio abrupto se deve à oposição que tem exercido contra o governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Depois de sair do governo, Elon tem feito várias críticas às ações econômicas do presidente. Trump, em resposta, tem também criticado o empresário. Essa discussão chegou a gerar até ataques pessoais.


Elon Musk e Donald Trump no Salão Oval, durante a despedida de Musk do governo (Foto: reprodução/Kevin Dietsch/Getty Images Embed)


Por conta disso, a Tesla teve uma queda em suas ações, que foram reduzidas em 17%, subtraindo US$55, por ação, do antigo valor, o que resultou no preço de US$277, por cada ação. Isso ocorre em um momento delicado para a Tesla, visto que o restante do mercado se mantém estável.

Essa queda brusca é totalmente destoante do preço que teve em dezembro de 2024, após a eleição do presidente Trump, quando era pensado que o apoio de Elon Musk poderia impulsionar um maior sucesso da empresa.

O conflito Musk x Trump

Após deixar seu cargo no governo dos EUA, no dia 29 de maio, Elon Musk começou a fazer várias críticas a Donald Trump e suas medidas econômicas.

Em uma reunião no Salão Oval, com o chanceler alemão Friedrich Merz, Trump afirmou que Elon estaria insatisfeito com ele e disse que o bilionário sofre de “síndrome de aversão a Trump.” Musk não gostou nada dessa fala e retrucou, declarando que sem seu apoio, durante a campanha à presidência, Trump nunca teria sido garantido.


Celulares exibindo posts da briga entre Donald Trump e Elon Musk (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Além de críticas relacionadas ao trabalho dos dois, Musk e Trump também partiram para ofensas pessoais, o que esquentou muito o embate. Com toda essa polêmica, o presidente dos EUA, em reposta ao dono da Tesla, sugeriu que o governo deveria considerar cortar todos os contratos governamentais que os dois têm.

Elon Musk perde R$ 148 bilhões em meio a crise com Trump e queda da Tesla

Segundo a Forbes, Elon Musk perdeu US$ 28,3 bilhões (R$ 158 bilhões) nesta quinta-feira (5). A queda ocorreu após as ações da Tesla despencarem quase 15%. O bilionário enfrenta turbulências no mercado e um rompimento público com Donald Trump. Tudo porque, Trump anunciou nesta quinta-feira (5) que pode encerrar subsídios e contratos governamentais com as empresas Tesla e SpaceX. Curiosamente, a decisão surgiu após o bilionário criticar a proposta de reforma tributária do governo americano, que reduz incentivos para empresas de energia limpa.

O embate entre os dois ex-aliados se intensificou quando Musk publicou em sua conta na rede X (antigo Twitter) que o presidente dos EUA estaria na lista de Jeffrey Edward Epstein — entenda quem foi mais abaixo —, aumentando a polêmica. Veja:


https://twitter.com/elonmusk/status/1930703865801810022
Musk publica que Trump estaria nos arquivos de Epstein (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

Crise entre Musk e Trump: como começou

Conforme sabemos, Musk começou aliado do governo Trump, apoiando suas políticas econômicas e ocupando um cargo no Departamento de Eficiência Governamental (sigla em inglês DOGE). No entanto, a relação mudou quando o CEO da Tesla criticou a reforma tributária republicana, que cortava incentivos para empresas de energia limpa. Trump, incomodado com as declarações, afirmou que ele já conhecia o projeto e sugeriu que a parceria entre eles poderia estar chegando ao fim.

Portanto, a tensão aumentou quando Musk rebateu publicamente em sua rede social que, sem seu apoio financeiro, Trump teria perdido a eleição. Em resposta, o presidente ameaçou cortar subsídios e contratos governamentais com Tesla e SpaceX, atingindo diretamente os negócios do bilionário. Por fim, o dono do X associou Trump ao caso Epstein, aprofundando a crise entre os dois ex-aliados.


Trump diz estar “decepcionado” com Elon Musk (Vídeo: reprodução/X/@eleicoesempauta)

Saída do governo Trump

O magnata da tecnologia deixou o governo dos Estados Unidos na semana passada, encerrando sua atuação no DOGE. Nomeado por Donald Trump para reduzir gastos federais, Musk implementou cortes significativos, eliminando milhares de empregos e contratos. No entanto, ele não atingiu as metas de economia inicialmente prometidas.

Apesar da saída discreta, o republicano elogiou sua eficiência em uma cerimônia oficial. A relação entre os dois, porém, se deteriorou após divergências sobre políticas fiscais e subsídios governamentais.

Quem foi Jeffrey Epstein e por que Musk o mencionou

Jeffrey Epstein construiu sua fortuna por meio de um fundo de investimentos e manteve relações próximas com políticos, celebridades e membros da realeza nos Estados Unidos. No entanto, sua reputação desmoronou quando foi acusado de liderar uma rede de tráfico sexual de menores, o que levou à sua prisão em 2019.

Antes mesmo de ser condenado pela Justiça americana, ele tirou a própria vida no Centro Correcional Metropolitano, um complexo prisional, em Nova York. Sua cúmplice, Ghislaine Maxwell, recebeu uma sentença de 20 anos por facilitar o acesso de meninas para os abusos cometidos por Epstein. Hoje (5), Musk acusou Donald Trump de aparecer nos arquivos do caso Epstein. Segundo o bilionário, essa seria a razão pela qual os documentos ainda estão secretos.

Musk x Trump: empresário afirma que não se responsabiliza pelas ações do governo norte-americano

Nesta última sexta-feira (30), Elon Musk, um dos principais conselheiros de Donald Trump neste novo mandato, deixou formalmente o seu cargo no DOGE (Departamento de Eficiência Governamental). Ele já havia anunciado sua saída no dia 28 de maio, que foi apenas oficializada na sexta, em um evento na Casa Branca.

Dias antes de sua saída formal, o empresário foi entrevistado pela CBS News e expressou suas opiniões sobre o pacote orçamentário defendido por Trump no Congresso e sua decepção com outras ações do presidente.

O que Musk disse na entrevista

Ao ser questionado sobre a existência de alguma discordância com as propostas do presidente estadunidense, o bilionário afirmou que apoia grande parte das ações do governo, mas que há algumas divergências. Ainda, Musk disse não se responsabilizar “por tudo o que este governo está fazendo.”

Apesar das opiniões diferentes, o dono do comentou que estava “preso em um dilema” sobre publicar ou não suas discordâncias. Para ele, ao tornar público o que discorda, seria criado um ponto de tensão no seu relacionamento com Trump.

Além disso, o empresário considerou que as críticas à sua gestão no DOGE são “injustas” e exaltou o trabalho realizado por ele e sua equipe no departamento.


Saiba mais sobre a saída de Musk do governo Trump no podcast “Café da Manhã” (Áudio: reprodução/Spotify/Café da Manhã)

Como era o cargo do empresário na gestão Trump?

Durante as eleições de 2024, Musk se tornou um dos principais aliados e financiadores de Trump. Com o início do mandato, o empresário assumiu o cargo de assessor especial e coordenador do DOGE, com um limite de 130 dias para trabalhar. Sua responsabilidade era a de cortar gastos federais e uma de suas principais ações foi a demissão de centenas de funcionários públicos. Essa decisão recebeu inúmeras críticas e ocasionou uma série de ações judiciais, que ainda estão em andamento.

Na mesma entrevista para a CBS, Musk criticou o “grande e belo projeto de lei” orçamentário que Trump planeja implementar. Segundo ele, tal proposta “aumenta o déficit orçamentário, não apenas o reduz”, além de minar o trabalho feito até agora no DOGE.

Nesta terça-feira (3), o bilionário publicou em sua rede social X que já não “aguentava mais […] Este projeto de lei de gastos do Congresso, enorme, escandaloso e eleitoreiro, é uma abominação repugnante. Os que votaram a favor deveriam sentir vergonha: sabem que erraram. Eles sabem.


Publicação de Elon Musk em sua rede social X, antigo Twitter, sobre o projeto orçamentário de Trump (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

A saída de Musk do governo Trump ocasionou um aumento de 2% nas ações da Tesla, empresa do qual ele também é dono. Sua aproximação com o presidente e suas ações frente ao DOGE geraram protestos contra a montadora de carros, afastando consumidores e acionistas. As ações da empresa já acumulam uma queda de 11% no ano de 2025. 

Matéria por Isabela Sanches, réplica do Lorena R7

Tesla promete lançamento de modelo de carro sem motorista

O bilionário Elon Musk veio ao seu X (antigo Twitter) para confirmar o lançamento de seu novo carro, da Tesla, que não precisa de um motorista para manejar o veículo. São planejados a venda de 10 a 20 modelos do “Model Y”, começando em junho. Esse anúncio acabou impulsionando as ações da Tesla, junto com a saída de Musk do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.

A nova tecnologia da Tesla

O CEO da Tesla, Elon Musk, anunciou em suas redes sociais, nesta quinta-feira (29), que ocorreram os testes do novo carro da empresa. Esse tipo de veículo tem uma grande inovação: não necessita de um motorista para dirigir o carro. Serão utilizadas as versões “Model Y”, onde essa nova tecnologia será embutida. Musk postou em seu perfil do X que os testes já haviam sido concluídos, em Austin, Texas, um mês antes do tempo previsto, e que eles foram um sucesso, sem incidentes.


Veículos Tesla sendo exibidos em uma loja (Foto: reprodução/Kevin Carter/Getty Images Embed)


Esse novo projeto da Tesla pode ser exatamente o que a empresa está precisando, já que vem sofrendo queda em suas ações, por conta da participação de Elon Musk no governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Agora que Elon anunciou que não fará mais parte da equipe de Trump, ele irá focar em como recuperar a confiança perdida na companhia.

Serão inicialmente disponibilizados de 10 a 20 modelos do novo veículo para a venda, que iniciará em junho deste ano.

A saída de Elon Musk do governo

O bilionário Elon Musk anunciou oficialmente nesta quarta-feira (28) que iria abandonar seu cargo no Departamento de Eficiência Governamental (Doge), no governo dos Estados Unidos. O motivo de sua saída foi o corte de gastos polêmicos em agências federais.


Elon Musk recebendo presente de Donald Trump no Salão Oval, na Casa Branca (Foto: reprodução/Francis Chung/Politico/Bloomberg/Getty Images Embed)


A participação de Elon no governo de Donald Trump gerou grande polêmica entre os consumidores da Tesla, que se sentiram insatisfeitos com as posições e atitudes do homem mais rico do mundo. Isso ocasionou uma queda nas ações da Tesla, que caíram 11% só neste ano. Com a saída de Musk da política, as ações já subiram em 2%, indicando um potencial de crescimento com os novos avanços no futuro.

Ações da Tesla melhoram após saída de Elon Musk do governo americano

O CEO da Tesla, Elon Musk, saiu recentemente do governo de Donald Trump, onde participava como membro do Departamento de Eficiência Governamental. Essa atitude de Musk fez as ações da Tesla serem impulsionadas, coisa que já não acontecia desde o ano passado, quando Musk decidiu apoiar oficialmente o governo de Trump. A saída de Elon também foi motivada pela vontade do empresário de investir na tecnologia dos carros de sua empresa de se locomover sem utilização de um piloto.

Melhora nas ações da Tesla

O bilionário Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e da rede social X (antigo Twitter), deixou, nesta quinta-feira (29), seu cargo no governo de Donald Trump, nos Estados Unidos. Essa ação ocorreu após o governo realizar cortes polêmicos em agências federais. Musk fazia parte do Departamento de Eficiência Governamental (Doge).


Elon Musk e Donald Trump no Salão Oval, na Casa Branca (Foto: reprodução/Francis Chung/Politico/Bloomberg/Getty Images Embed)


Essa ação do homem mais rico do mundo, fez com que as ações da Tesla subissem em 2%, algo que já não acontecia desde que se aproximou de Trump e começou a financiar sua campanha, nas eleições de 2024. Elon gastou cerca de US$300 milhões na campanha do atual presidente americano.

Essa movimentação política de Musk causou revolta e protestos de seus consumidores, o que resultou em menos investidores colocando seu dinheiro na marca, ocasionando em 11% de queda nas ações neste ano.

Com a saída de Elon Musk do governo americano, a expectativa é da Tesla conseguir se estruturar melhor e focar na criação de novas e inovadoras tecnologias, como os carros sem necessidade de um motorista.

As novidades da Tesla


Salão com modelos de Tesla sendo exibidos (Foto: reprodução/Kevin Carter/Getty Images Embed)


Logo após anunciar sua despedida do governo dos EUA, Elon Musk fez uma postagem anunciando que a Tesla está testando carros que não necessitam de um motorista para funcionar. Essa tecnologia foi experimentada em Aistin, Texas, e não tava nenhum incidente. A previsão da entrega da primeira unidade do veículo é de junho deste ano.

Tesla tem queda significativa no número de vendas na Europa no mês de abril

No último mês de abril, foi registrada uma queda no número de veículos comercializados pela montadora americana Tesla, dirigida pelo bilionário Elon Musk, em relação ao último ano. Embora o número de veículos elétricos tenha aumentado na região, a preferência dos consumidores tem sido os veículos de montadoras chinesas, que vêm buscando cada vez mais se consolidar no mercado europeu, fazendo com que a Tesla registre uma queda de 49% nas vendas.

Dados no período

De acordo com dados da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA), as vendas de veículos registradas no último mês de abril na União Europeia, Reino Unido e na Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA) cairam para 1,07 milhão de carros comercializados. A queda veio após um crescimento de cerca de 2,8% de comercializações.

No que se diz respeito à Tesla, este é o quarto mês consecutivo em que se registra queda na comercialização de seus veículos, totalizando um total em volta de 49% em relação ao ano anterior. Veículos de montadoras chinesas, como é o caso da SAIC Motors e Mitsubishi, registraram um aumento significativo de 24,5% e 22,1%, respectivamente, enquanto a Mazda registra uma queda de 24,5%.


Reportagem destaca prejuízos da Tesla com a queda de vendas de seus veículos. (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhar Digital)

Aumento do comércio de veículos elétricos

As vendas de veículos elétricos realizadas dentro do bloco no último mês de abril registraram que 59,2% das vendas no período são de veículos elétricos, um aumento de pouco mais de 12% comparado ao ano anterior.

Dentro da Europa como um todo, alguns países registram um aumento no percentual de veículos emplacados no mês de abril. É o caso de Espanha (7,1%) e Itália (2,7%), enquanto outros apontam uma queda neste índice, como a França (5,6%) e Alemanha (0,2%). O Reino Unido teve o maior índice em relação à queda no número de vendas, totalizando 10,4%.

Elon Musk diz que trabalhará 24/07 após instabilidade no X

A rede social X, de propriedade de Elon Musk, enfrentou uma instabilidade no último sábado (24), atingindo dezenas de milhares de usuários em várias partes do mundo. Segundo o site Downdetector, que monitora quedas de plataformas online, a situação começou a se normalizar ainda no mesmo dia. Após o episódio, Musk declarou que retomou uma rotina de trabalho intensa, dividindo seu tempo entre suas principais empresas.

Queda afetou múltiplos países

Segundo o Downdetector, o pico de relatos de falhas aconteceu por volta das 9h51 (horário de Brasília), quando mais de 25 mil notificações de problemas com a rede social foram registradas, especialmente nos Estados Unidos.

No entanto, países como Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Austrália, Índia e Espanha também foram impactados. O serviço foi restabelecido gradualmente, chegando a menos de 650 relatos. A empresa X não se pronunciou oficialmente sobre o que teria causado a falha generalizada.

Após o incidente, Elon Musk usou a própria plataforma para anunciar sua dedicação integral às suas empresas. “Voltei a trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana, e a dormir em salas de conferência/servidores/fábrica. Devo estar super concentrado no X/xAI e na Tesla (além do lançamento da Starship na próxima semana), pois temos tecnologias críticas sendo lançadas”, escreveu ele.


O procuncionamento de Musk sobre trabalhar 24/7 para focar em X /xAI e Tesla, além do lançamento da Starship (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

Investidores cobram e Musk fala em foco total

A percepção de que Musk estaria dispersando sua atenção entre muitas frentes levou a questionamentos de investidores sobre seu real comprometimento com a Tesla. Como resposta, além de dizer que trabalhará 24/7, o bilionário anunciou que diminuirá sua participação no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) para um ou dois dias por semana a partir de maio.

O DOGE, iniciativa ligada ao governo de Donald Trump e liderada por Musk, pretende promover cortes de gastos em larga escala, incluindo a suspensão de contratos públicos bilionários. A atuação política do bilionário, no entanto, tem provocado protestos e influenciado a queda das vendas da Tesla.

Diante desse cenário, Musk tenta reposicionar sua imagem como líder focado nas operações empresariais. A promessa de retorno a uma rotina de dedicação total é vista por analistas como uma tentativa de retomar a confiança de acionistas.

Elon Musk foca na Tesla em meio a maior queda de vendas da história da montadora

Após resultados decepcionantes no primeiro trimestre de 2025, Elon Musk anunciou que reduzirá seu envolvimento no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) para se dedicar mais à Tesla. A montadora enfrenta a maior queda de vendas da sua história com lucros e receitas em forte declínio, cenário que levou Musk a retomar o foco na empresa e prometer uma nova fase de recuperação.

Em um momento crítico para a Tesla

Elon Musk anunciou que está voltando a dedicar mais tempo à montadora, após um período de envolvimento intenso com o polêmico Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), ligado à administração de Trump. A decisão vem logo após a Tesla divulgar resultados financeiros que acenderam o alerta entre investidores e analistas.


Elon Musk e queda das ações da Tesla (Foto: reprodução/ Patrick George/insideevs.uol.com.br)

No primeiro trimestre de 2025, a Tesla enfrentou uma queda de 9% na receita total, com a divisão de automóveis recuando 20%. O lucro ajustado da empresa despencou 39%, e o lucro líquido, uma das principais métricas de lucratividade, caiu impressionantes 71% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números superaram até mesmo as projeções pessimistas do mercado.

A montadora também revelou que registrou a maior queda de vendas de sua história, entregando cerca de 50 mil veículos a menos do que no primeiro trimestre de 2024. Isso fez com que a Tesla atingisse o nível mais baixo de vendas dos últimos três anos um contraste marcante para uma empresa que se destacou por crescer entre 20% e 100% por trimestre até pouco tempo atrás.

Durante a teleconferência com investidores nesta terça-feira (22), Musk afirmou que, a partir de maio, passará a dedicar apenas um ou dois dias por semana ao DOGE, focando seus esforços na recuperação da Tesla. “Meu tempo alocado para o DOGE cairá significativamente”, garantiu o bilionário.

Apesar dos resultados negativos, as ações da Tesla subiram 4% nas negociações após o expediente, impulsionadas pela sinalização de que Musk está reassumindo um papel mais ativo na empresa. Musk também defendeu sua atuação no DOGE, alegando que seu trabalho ali era essencial para combater “desperdício e fraude”.

Mesmo com os obstáculos, Musk tentou transmitir otimismo:

O futuro da Tesla é mais brilhante do que nunca. Estamos caminhando para um período de abundância sustentável para todos.”, declarou o empresário.

Ele reiterou que os projetos da empresa — incluindo tecnologias de direção autônoma e robôs humanoides — ainda têm o potencial de transformar o setor e entregar resultados no longo prazo, mesmo que ainda não tenham atingido o nível de maturidade prometido anteriormente.

Agora, com o foco de Musk de volta à Tesla, o mercado observa de perto como a empresa vai reagir aos desafios de curto prazo e se conseguirá retomar sua trajetória de crescimento acelerado.

Tesla recolhe quase todos os Cybertrucks nos Estados Unidos

A Tesla está recolhendo quase todos os seus Cybertrucks nos EUA por uma falha em um painel externo que pode se soltar enquanto o veículo está em movimento, podendo levar a mais acidentes. Esta ação serve não só para aumentar a segurança dos usuários, mas também para tentar salvar as ações da empresa, que estão em declínio desde o início deste ano.

O problema dos veículos

A empresa de veículos, Tesla, do bilionário Elon Musk, fez um anúncio nesta quinta-feira (20), que tem feito um recall de quase todos os Cybertrucks nos Estados Unidos. Essa recolhida se deve ao fato de que existe um painel externo, feito de aço inoxidável, que pode se soltar do veículo no momento em que ele está em movimento, tornando-se um perigo nas estradas e podendo ocasionar acidentes. A empresa irá, portanto, recolher os veículos e substituir o conjunto do painel por uma nova peça que irá proporcionar mais segurança e durabilidade aos veículos.


Carro da Tesla em sua loja (Foto: reprodução/Emily Elconin/Bloomberg/Getty Images Embed)


A NHTSA (Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário), informou à Tesla, no dia 21 de fevereiro, que um proprietário de um de seus veículos reclamou do descolamento do painel lateral do veículo. A empresa avisou que um painel solto pode gerar ruídos de dentro da cabine e ser notado visualmente ao sair do veículo. A Tesla afirmou estar ciente sobre os 151 pedidos de garantia, que podem ser relacionados à essa questão, porém também disseram que não houve registros de nenhum acidente.

O recall abrange por volta de 46 mil veículos, que foram fabricados entre o ano de 2023 e o final de fevereiro deste ano, segundo a NHTSA. Apesar de não ser oficialmente divulgado pela automotiva, a maioria dos veículos recolhidos estão em circulação atualmente, de acordo com estimativas de analistas.

A Tesla realiza uma grande parcela dos recalls de veículos nos EUA. No ano de 2024, foram 5,1 milhões de chamados, segundo a BizzyCar, empresa de gerenciamento de recalls. Apesar disso, a maioria dos problemas nos automóveis são resolvidos com atualizações de software remotas.

A situação da Tesla

A medida do recall visa ajudar na imagem da Tesla, visto que perderam quase metade de suas ações, neste ano, por conta da crescente concorrência, uma linha de automóveis desatualizada e as reações negativas às atitudes do CEO Elon Musk na supervisão de cortes no orçamento federal, durante o atual governo do presidente dos EUA, Donald Trump.


Foto de Elon Musk (Foto: reprodução/Samuel Corum/Getty Images Embed)


As ações da montadora caíram 1,4% em negociações do pré-mercado. Logo após a eleição de Trump os papéis da empresa foram bastante impulsionados, devido à conexão entre Musk e o presidente, porém hoje em dia, já possuem uma queda de 42%.

Há uma mudança de sentimento em relação à marca. Clientes atuais e possíveis clientes estão se afastando da montadora. Isso é observado pelos protestos e boicotes em lojas da Tesla, com pessoas chegando a destruir alguns de seus veículos pessoais.