TikTok alerta sobre riscos de proibição em disputa judicial nos EUA

O TikTok é uma das plataformas de mídia social mais populares no mundo, atualmente está no centro de uma polêmica judicial nos Estados Unidos. A empresa alertou sobre potenciais consequências negativas caso a Suprema Corte dos EUA aprove a proibição do aplicativo. A medida está sendo considerada diante de preocupações com a segurança nacional e privacidade de dados, devido à ligação do TikTok com a China.

Segurança e privacidade

As autoridades norte-americanas enfatizam preocupações sobre o uso do TikTok, a questão é o compartilhamento de dados dos usuários com o governo chinês. Embora desenvolvedores da rede tenham negado as alegações e criaram um centro de dados nos EUA, mas a desconfiança permanece.


ByteDance, empresa desenvolvedora da plataforma do Tiktok, vista em Pequim em 16/setembro/2020 (Foto: reprodução/Greg Baker/AFP/Getty Images Embed)


Os críticos da plataforma argumentam que é necessária a proibição para proteger a segurança nacional. A preocupação permeia diante da probabilidade de espionagem e influência estrangeira no território estadunidense. Em contrapartida, o TikTok ressalta que nunca forneceu informações de seus usuários ao governo chinês e que está comprometido com a transparência.

Possíveis impactos

A rede social se tornou uma ferramenta essencial para pequenos negócios, influenciadores e artistas, gerando uma economia próspera. A proibição da plataforma, pode ter consequências significativas para a empresa e também para milhões de usuários e criadores de conteúdo. A medida também levanta questionamentos sobre a liberdade de expressão e o acesso à informação. Muitos enxergam a proibição da plataforma como uma ação prévia que pode limitar os consumidores e futuramente restringir outras plataformas.

O TikTok está pedindo à Suprema Corte que considere cuidadosamente os impactos econômicos e sociais, pois a decisão pode afetar o panorama digital nos EUA. A decisão final ainda não foi definida e o desfecho pode moldar o futuro da regulamentação de tecnologias estrangeiras no país.

Réplica da Birkin viraliza e esgota no Walmart

Uma réplica da icônica Hermès, Birkin, apelidada de “Wirkin”, tornou-se o centro das atenções nas redes sociais, especialmente no TikTok. Disponibilizada por apenas US$ 78 no e-commerce do Walmart, a peça rapidamente esgotou, consolidando seu status como um fenômeno viral. Feita pela empresa terceirizada Kamugo, a bolsa é confeccionada em couro legítimo (segundo anúncio do produto) e é oferecida em cores vibrantes como laranja e verde.

Apesar de sua popularidade, a Wirkin não possui nenhuma ligação oficial com a Hermès, ou seja, o modelo não pode ser considerado uma Birkin por não ter relação com a Hermès. O design, inspirado no modelo clássico da grife francesa, levantou debates sobre autenticidade, ética no mercado de réplicas e até questões legais.


Loja Walmart (Foto: reprodução/Jow Raedle/Getty Images embed)


Entre o acessível e o exclusivo

A Birkin original é considerada um símbolo de luxo e status, com preços que variam entre US$ 10 mil e mais de US$ 300 mil no mercado de revenda. Por isso, a réplica oferecida pelo Walmart atraiu consumidores que buscam uma alternativa mais acessível. Muitos usuários elogiaram a qualidade e a semelhança da Wirkin com a original, mas outros apontaram a ausência do prestígio e da exclusividade associados à Hermès.


Bolsa no modelo ‘Birkin’ da Hermès (Foto: reprodução/Edward Berthelot/Getty Images Embed)


Vale lembrar que o modelo Birkin da grife Hermès é um dos produtos mais desejados do mundo da moda e mais exclusivos na hora de comprar, sendo necessários requisitos para sua compra, que envolvem relevância e tempo de espera. 

Especialistas do The Fashion Law, portal especializado em direitos da moda, indicam que a Hermès poderia alegar violação de marca registrada, já que bolsas Birkin autênticas também são revendidas no site do Walmart, aumentando o potencial de confusão entre os consumidores.

O papel das redes sociais

No TikTok, a Wirkin alimentou tendências e debates. Alguns usuários compraram o modelo para criar conteúdo, enquanto outros criticaram a réplica, argumentando que ela banaliza o legado da grife francesa.

A discussão também reacendeu a questão da ética no mercado de réplicas, que, embora democratize o design de luxo, pode comprometer valores associados à exclusividade e durabilidade.


Loja da Hermès (Foto: reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)


Mercado de réplicas em expansão

O sucesso da Wirkin reflete uma mudança nos hábitos de consumo, com o público buscando produtos que combinam estilo e custo-benefício. O Walmart, conhecido por sua estratégia de preços acessíveis, continua a atrair consumidores de diversas faixas de renda.

Embora a Hermès não tenha se pronunciado oficialmente, o caso da Wirkin destaca o impacto das redes sociais na popularização de tendências e na redefinição dos limites entre inspiração e imitação.

Liberdade de expressão nos EUA: lei do TikTok é comparada a regimes autoritários

Recentemente o governo dos Estados Unidos propôs uma lei que visa restringir o uso da plataforma do TikTok. A proposta levantou intensos debates sobre a liberdade de expressão e questões relacionadas à segurança nacional. Defensores da liberdade de expressão compararam a medida com às práticas de censura de regimes autoritários, questionando os limites da intervenção do Estado no meio digital.

Segurança nacional

As autoridades dos EUA argumentam que o TikTok, como plataforma de propriedade da empresa chinesa ByteDance, representa um risco para o país. O governo teme que os dados dos cidadãos possam ser acessados pelo governo chinês, comprometendo informações sensíveis da população e do país. Os legisladores propuseram leis para restringir ou até mesmo banir o aplicativo do território estadunidense.

Liberdade de expressão e censura

Defensores do direito da liberdade de expressão criticam as medidas propostas pelo governo e afirmam que a prática se assemelha com atitudes de censura. Esses defensores ainda argumentam que a proibição de uma plataforma popular como o TikTok, pode estabelecer um precedente perigoso para futuras restrições de outras redes e meios de comunicação. Além disso, destacam que ações como essa podem infringir os direitos constitucionais, limitando os cidadãos a se expressarem e também ferem o direito de acesso a informação.


Participantes seguram cartazes em apoio ao TikTok durante uma entrevista coletiva fora do Capitólio dos EUA, no dia 12/03/2024, em Washington (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/AFP/Getty Images Embed)


O debate é um reflexo de um dilema, onde a busca por equilíbrio entre a proteção e segurança nacional com a preservação da liberdade individual de cada cidadão. Alguns enxergam as restrições como algo necessário para proteção do país e da população. Outros temem que a proposta de lei rompa com os princípios democráticos. A discussão evidencia a complexidade de regular plataformas digitais em um mundo cada vez mais conectado.

Donald Trump pede suspensão da proibição ao TikTok a Suprema Corte do EUA

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu à Suprema Corte do país para suspender uma lei federal que pode banir o aplicativo de mídia social TikTok ou forçar sua venda dentro do país. Trump argumentou que precisa ter tempo, após assumir o cargo, para buscar uma “resolução política” para o caso.

ByteDance vem sofrendo com pressão após proibição do aplicativo pelo congresso

A ByteDance, empresa controladora chinesa do TikTok, vem enfrentando pressão após o Congresso aprovar, em abril, uma legislação que proíbe o aplicativo nos EUA, a menos que seja vendido até 19 de janeiro. Caso a Suprema Corte não decida a favor da ByteDance e o desinvestimento não ocorra, o TikTok pode ser banido em 19 de janeiro, véspera da posse de Trump, que vai ser realizada em 20 de janeiro.


Proibição do TikTok vem causando polêmica nos Estados Unidos (Foto:reproduçao/Getty Images NewsKevin Dietsch/Getty Images Embed)


Grupos de defesa da liberdade de expressão criticaram a legislação, comparando-a à censura praticada por regimes autoritários. Eles alegam também, em petição feita à Suprema Corte, que a proibição fere direitos constitucionais.

Por outro lado, o Departamento de Justiça sustenta que o controle chinês do TikTok representa uma ameaça à segurança nacional, posição apoiada por parlamentares norte-americanos. A ByteDance ainda rebate, afirmando que os dados dos usuários nos EUA são armazenados em servidores da Oracle Corp e que as decisões de moderação também são tomadas no país.

Trump pretende manter o aplicativo enquanto pensa em uma posição final

Trump indicou que deseja manter o TikTok operando nos Estados Unidos por enquanto, destacando a importância da plataforma para sua campanha presidencial, que acumulou bilhões de visualizações. O caso agora está nas mãos da Suprema Corte, que deverá equilibrar interesses de segurança nacional, direitos constitucionais e a relevância econômica e cultural do TikTok, sendo que uma posição deve ser anunciada em breve.

Após assassinato de adolescente, Albânia proíbe uso do TikTok

A Albânia anunciou que a partir do próximo ano, 2025, será proibido o uso da rede social TikTok no país. A iniciativa foi decretada após o assassinato de um adolescente de 14 anos. Segundo informações o crime foi motivado por discussões nas redes sociais. A medida é parte de um plano governamental para aumento da segurança nas escolas, visando a proteção dos jovens das influências negativas das mídias sociais.

Contexto do incidente

Em novembro, um estudante de 14 anos foi esfaqueado por um colega, devido desentendimento na rede social. Após o ocorrido foram publicados vídeos no TikTok com depoimentos de menores apoiando o homicídio. Essas manifestações intensificaram o debate sobre o impacto dessas plataformas no meio dos jovens albaneses. O primeiro-ministro, Edi Rama, anunciou a proibição total do TikTok no país por um ano. A medida é parte de um esforço amplo com a intenção de tornar as escolas mais seguras.


Menino de 12 anos olha para a tela de iPhone, em Portsmouth, Inglaterra. Pesquisadores dizem que o tempo de tela não moderado pode ter efeitos na saúde mental e física de uma criança (Foto: reprodução/Matt Cardy/AFP/Getty Images)


Medidas governamentais

Edi Rama criticou as redes sociais, especialmente o TikTok, pela fácil divulgação de comportamentos violentos entre os jovens. Outros países, como a França, Alemanha e Bélgica, que também aderiram restrições em relação ao uso de mídias sociais. Na Austrália, também foi aprovada uma proibição completa de redes sociais para menores de 16 anos. Foi estabelecido pelo país uma das regulamentações mais rígidas do mundo.

O TikTok anunciou recentemente medidas para restringir o uso de filtros de beleza por menores de 16 anos e disse que irá reforçar o banimento de usuários com menos de 13 anos. O objetivo é reduzir os impactos negativos das redes sociais na saúde mental de jovens.

Bomtalvão vence prêmio “Criador do Ano” no TikTok Awards 2024

O digital influencer Bomtalvão conquistou o prêmio de “Criador do Ano”, no TikTok Awards 2024, em evento realizado ontem (17), em São Paulo. A cerimônia contou com a presença de diversas celebridades.

A categoria “Criador do Ano” foi disputada com os influenciadores Arthur Paek, Camila Pudim, Eloá Almeida e Stenio Girardelli (Lactea). A apresentadora Angélica e Fábio Cruz fizeram o grande anúncio.

No palco, Bomtalvão compartilhou sua emoção com os seguidores. “Confesso que eu esperava muito por esse prêmio. Há três anos, estive aqui quase como penetra. No ano passado fui convidado e hoje volto como vencedor da principal categoria do TikTok Awards”, comemora. Ele fez questão de agradecer à sua família, amigos e equipe, dedicando a vitória ao seu marido e assessor pessoal, João.


Bomtalvão (Foto: reprodução/divulgação)


A premiação veio logo após a conquista do troféu de Revelação Digital no Prêmio Jovem Brasileiro, em setembro deste ano.  

Bomtalvão é reconhecido por seu estilo único de experimentar pratos variados com grandes celebridades, conquistado o público com seu carisma e autenticidade.

Com as premiações, encerra 2024 consolidado como uma das personalidades mais influentes e inspiradoras das redes sociais brasileiras.

Donald Trump se encontra com CEO do TikTok para debater situação do aplicativo nos Estados Unidos

Nesta segunda-feira (16), o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump se encontrou com o Shou Chew, CEO do TikTok na Flórida. Segundo informações, Trump está tentando reverter a proibição do aplicativo de vídeos no país, prevista para o dia 19 de janeiro.

Recentemente, em entrevista, Donald Trump afirmou que a rede social tem “um lugar especial” em seu coração, reconhecendo que o aplicativo teve impacto na sua vitória nas eleições presidenciais realizadas este ano.

“Vamos dar uma olhada no TikTok. Você sabe, tenho um lugar especial no coração para o TikTok, porque ganhei a juventude por 34 pontos, e há quem diga que o TikTok tem algo a ver com isso”.

Donald Trump

Na última semana, o Tribunal de Apelações rejeitou o pedido do TikTok para suspender a proibição no país.


Rede social TikTok (reprodução/Freepik)

Proibição

Em abril deste ano, o presidente Joe Biden sancionou um projeto de lei que obriga o aplicativo de vídeos, TikTok, a ser vendido para uma empresa americana, que seja segura aos olhos dos Estados Unidos. Se a ordem não for cumprida até dia 19 de janeiro de 2025. A rede social será banida em todo país.

Pelo fato do TikTok ser comandado por uma empresa chinesa, a ByteDance, os Estados Unidos afirma que a rede social apresenta um risco para o país, por coletar dados confidenciais dos usuários. Segundo políticos americanos, a China pode usar esses dados coletados como arma de espionagem. O TikTok negou todas as acusações.

Saúde mental

Quatorze estados americanos entraram com ações judiciais contra o TikTok, a justificativa seria de que o aplicativo estaria deteriorando a saúde mental dos jovens.

As reclamações abordaram diversos aspectos da rede social. Filtros de beleza, mecanismos que fazem os vídeos rolarem constantemente e vídeos de desafios que podem colocar o jovem em risco, são um dos principais assuntos abordados. 

Essas ações foram vistas como uma pressão oficial dos Estados Unidos, fortalecendo o projeto de proibição do aplicativo no país. 

Clássico natalino de Mariah Carey ultrapassa 2 bilhões de streams no Spotify

Certamente um dos grandes ícones das festas de fim de ano, a música “All I Want For Christmas Is You”, de Mariah Carey, ultrapassou a marca de 2 bilhões de streams na plataforma Spotify. A música foi gravada em agosto de 1994 e desde então é considerada um indicativo da chegada do período natalino. Frequentemente piadas sobre um “descongelamento” da música são vistas durante todo o ano nas redes sociais, até o período de dezembro, onde a música pode ser ouvida em diversas mídias fazendo referência ao Natal. O marco foi atingido nesta sexta-feira (13). 

Sucesso natalino

A música de Mariah Carey é um clássico atemporal. A música faz diversas referências aos clássicos natalinos de várias épocas, além de ter uma melodia nostálgica que cativa diversas gerações. A música também foi lançada quando temas natalinos estavam em falta, o que fez ela se tornar facilmente um hino de Natal.

O marketing da música também ocorre de uma maneira muito inteligente, com diversos shows e referências em produções de Hollywood, como séries e filmes com tema natalino. As redes sociais, como TikTok, também colaboraram para o sucesso se manter. Hoje boa parte dos vídeos que abordam o tema possuem alguma referência ou uso da música de Mariah Carey.


Música é sucesso desde os anos 90 (Foto: reprodução/X/@PopCrave)

A música aborda o desejo de ter alguma pessoa querida próxima no Natal, fazendo uso de uma melodia e letra que é fácil de decorar e ficar gravada na mente. Mesmo com mais de 30 anos desde o lançamento, a música não demonstra queda de popularidade, o que fica ainda mais evidenciado com o marco no Spotify, uma das principais plataformas de streaming de música.

Mariah Carey

Apesar dos números da música serem desconhecidos, Mariah Carey com certeza tem uma mina de ouro em mãos. Com o merchandising, patrocínios e licenciamento, é de se imaginar que todos os anos ele deva ganhar muitos dólares com a canção. A música também já foi relançada em outras versões, uma delas contando com a participação do cantor Justin Bieber.

Relembre as tendências de maquiagem que marcaram o ano de 2024

O ano de 2024 foi marcado por uma explosão de criatividade no universo da maquiagem. Tendências como Asoka Makeup, Mob Wife e Messy Girl dominaram as redes sociais, mostrando que beleza pode ser tanto um espetáculo visual quanto uma expressão de autenticidade.

Das produções elaboradas inspiradas na cultura indiana aos looks despojados e naturais, as trends destacaram a diversidade de estilos e conquistaram milhões de visualizações. Confira como essas tendências moldaram o cenário da beleza e impactaram o público em todo o mundo.

Asoka Makeup: arte e cultura indiana nas redes

A maquiagem Asoka, inspirada na cultura indiana, foi um dos maiores destaques de 2024. Popularizada por Camila Pudim no TikTok, a trend ganhou proporções globais, ultrapassando 600 milhões de visualizações. O estilo envolve não apenas a maquiagem, mas também coreografias e figurinos elaborados. O sucesso foi tanto que celebridades, como Juliana Paes, aderiram à tendência, revivendo o impacto cultural de novelas como Caminho das Índias.


@camilapudim

Asoka makeup 🇮🇳 Versão Brasil 🇧🇷❤️ Gostaram ? #asokamakeup #indiamakeup #makeuptransformation India Makeup Ib: @ibra

♬ suara asli – Sita Suwarnadwipa – Sita Suwarnadwipa
Camila Pudim em Asoka Makeup (Vídeo: reprodução / Tiktok / Camila Pudim)

Além do visual complexo, a Asoka Makeup destacou como a beleza pode integrar diferentes elementos artísticos e culturais, tornando-se um fenômeno de expressão criativa.

Messy Girl e Mob Wife: estilos opostos que conquistaram

Em contraste com a precisão da Asoka, a tendência Messy Girl trouxe um visual casual, ideal para quem prefere praticidade. Com delineados borrados e batons aplicados de forma despretensiosa, a maquiagem oferece um charme despojado. A pele natural, quase sem correções, reforça a autenticidade.



Já a Mob Wife remete ao glamour dos anos 80 e 90, inspirado em filmes de máfia. Casacos de pele, maquiagem pesada e batons marcantes compõem o look poderoso. A trend resgata a estética exagerada de uma era marcada pela ousadia, oferecendo um contraponto ao minimalismo da Messy Girl.



O impacto das redes sociais na beleza

Em 2024, as redes sociais consolidaram-se como plataformas essenciais para disseminar tendências de beleza. De visuais inspirados em ícones da música, como Sade, a maquiagens como Sugar Plum Fairy, popularizada por Hailey Bieber, a internet transformou-se em um espaço de criatividade sem fronteiras.

As tendências de maquiagem mostraram que, mais do que uma questão estética, a beleza é uma forma de comunicação cultural e pessoal.

Após justiça negar recurso, TikTok pode ser banido nos EUA

O TikTok enfrenta um momento decisivo para sua plataforma nos Estados Unidos, após a justiça negar um recurso da empresa para barrar a possibilidade de banimento. Os EUA confirmou, nesta sexta-feira (6), a lei que exige que o TikTok seja vendido. Caso a decisão seja mantida, a plataforma vai precisar abandonar o país. O aplicativo deve ser vendido para uma empresa norte-americana, para cortar laços com a China. 

Por que o TikTok está sendo banido?

As autoridades americanas argumentam que o TikTok, que faz parte da ByteDance, traz riscos à segurança nacional. A alegação principal é que o governo chinês poderia acessar dados de usuários americanos pela plataforma, por mais que a empresa negue. Apesar dos esforços da empresa em aumentar a transparência com os dados, e até proporem projetos de segurança, os EUA seguem céticos.

Impactos globais e para os usuários 

Com o banimento, os usuários que já possuem o aplicativo instalado poderão continuar usando ele temporariamente, mas sem atualizações do app, o que vai tornar o aplicativo pouco funcional ao longo do tempo. Lojas de aplicativos serão proibidas de liberar o acesso ao app, sem que consiga fazer novas instalações. 


Imagem de influenciadora digital (Foto: reprodução/David Espejo/Getty Images embed)


A ausência do TikTok pode ter um impacto significativo para milhões de criadores de conteúdo e empresas que dependem da plataforma para promover produtos. Alguns influenciadores podem precisar focar apenas em outras redes, como Reels do Instagram ou YouTube Shorts. Pequenas empresas que utilizam a plataforma como uma alternativa para marketing digital sentiriam o peso da ausência da plataforma. 

Com o TikTok fora dos EUA e as alegações dadas pelas autoridades, existe o risco de outros países concordarem com a ideia. Além disso, um banimento pode aumentar as tensões entre os EUA e a China, deixando o governo chinês um pouco irritado. 

Decisões do TikTok

O TikTok informou que planeja recorrer ao Supremo Tribunal dos EUA, apesar de reafirmar que não pretende se separar da ByteDance. Há chances do banimento ser adiado, com o apoio do novo presidente, Donald Trump

O TikTok avalia opções para contornar a situação. Seja qual for o desfecho, o episódio já é um enorme alerta para as grandes plataformas digitais e suas relações com governos ao redor do mundo.