Davi Brito vai ao Rio Grande do Sul e convoca fãs para ajudarem moradores do estado

Nesta terça-feira (7), o campeão do BBB24, Davi Brito, contou através de uma live que está indo para o o Rio Grande do Sul para ajudar os afetados pelas fortes chuvas. Durante a transmissão, o jovem convocou seus seguidores para ajudarem a população do estado que vem passando por necessidades devido o alagamento.

Cenário catastrófico

De acordo com um balanço feito pela Defesa Civil na tarde desta terça-feira (7), quase 80% das cidades do Rio Grande do Sul foram afetadas pelas tempestades desde o início da semana passada. Apenas 100 cidades, segundo a CNN, não foram impactadas pelas chuvas. Até o momento a tragédia soma 90 mortos, 131 desaparecidos e 362 feridos, além de 1,4 milhão de pessoas afetadas, divulga o gshow.


Tragédia no Rio Grande do Sul deixa cidades embaixo d´água (Foto: reprodução/Ricardo Stuckert/PR/gov.br)


O g1 informou que o acumulo de chuva de 22 de abril a 6 de maio (última segunda-feira), já se igualou à média de precipitação prevista para cinco meses no estado. As cidades com os maiores valores aproximados são: Fontoura Xavier, Caxias do Sul e Bento Gonçalves, com 778mm, 694mm e 675mm de precipitação, respectivamente.

Mobilização entre os famosos

Davi comentou durante a live que irá embarcar no voo para o Rio Grande do Sul na noite desta terça e que está indo “fazer o bem sem olhar a quem”, ao ir ajudar as pessoas necessitadas da região. Além dele, Nicolas Prattes e MC Cabelinho doaram, respectivamente, R$50 mil e R$150 mil para o estado.


Davi, Mítico e Igão, no Podpah do dia 03 de maio (Foto: reprodução/Instagram/@podpah)


Também na tarde desta terça, Lucas Fresno, vocalista da banda Fresno, comandou uma transmissão no podcast Podpah, de Mítico e Igão, e contou com a presença de Ludmilla, Emicida, Junior Lima, Seu Jorge, Gustavo Mioto e outros famosos. Todos se mobilizaram para arrecadar fundos para os afetados pelos alagament

Marinha mobiliza maior navio de guerra da América Latina para ajudar na tragédia no RS

A Marinha do Brasil enviará nesta quarta-feira (8) o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, considerado o maior navio de guerra da América Latina, para ajudar a população afetada pela pior enchente da história do estado do Rio Grande do Sul.

O “Atlântico” partirá do Rio de Janeiro com destino ao município de Rio Grande, levando consigo duas estações móveis para tratamento de água, com capacidade de produzir 20 mil litros de água potável por hora. Essa iniciativa visa suprir parte da demanda das cidades que sofrem com escassez desde o rompimento das barragens.

Ações em apoio ao estado

Além disso, a embarcação contará com uma ampla variedade de recursos, incluindo embarcações adicionais, equipamentos, combustível, mantimentos e uma equipe diversificada de profissionais da saúde. Esses especialistas estão prontos para atender às necessidades urgentes da população impactada pela tragédia.

A mobilização da Marinha não se limita ao navio de guerra. Quatro navios, 20 embarcações menores, 12 helicópteros e centenas de militares serão enviados para a região. O objetivo é oferecer suporte em diversas áreas críticas, como distribuição de água potável, transporte de doações, desobstrução de vias de acesso e atendimento médico.

Além disso, a Marinha anunciou o envio de 40 viaturas e 200 militares dedicados à desobstrução das vias de acesso. Equipes de saúde compostas por médicos e enfermeiros também serão mobilizadas para ajudar na recuperação do estado.

No dia 30 de abril, a Marinha já havia enviado oito lanchas para o Rio Grande do Sul como parte dos esforços de socorro e apoio à população afetada.


Vista geral das casas afetadas pela enchente do rio Jacuí em Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul (Foto:Reprodução/ Anselmo Cunha /Getty Images Embed)


Resultados das enchentes

O Rio Grande do Sul enfrenta enchentes devastadoras, com um aumento no número de mortos para 85 devido aos temporais que assolam a região, além de 134 desaparecidos e 339 feridos. Atualmente, cerca de 201,5 mil pessoas estão deslocadas de suas casas, com 47,6 mil abrigadas em alojamentos e 153,8 mil desalojadas.

A situação é grave em todo o estado, com 385 dos 497 municípios enfrentando problemas relacionados às chuvas e afetando aproximadamente 1,178 milhão de pessoas. O prefeito Sebastião Melo (MDB) decretou racionamento de água devido ao desligamento de uma estação de tratamento, deixando cerca de 85% da população desabastecida.

Ataques criminosos em meio à enchentes no Rio Grande do Sul

Enquanto o Rio Grande do Sul luta contra as enchentes, criminosos se aproveitam da tragédia para cometer ataques. Saques a lojas e residências, ameaças aos socorristas e até ataques a barcos de resgate foram relatados. A onda de crimes gera medo e insegurança na população já fragilizada pela tragédia.

Medo de ataques afasta voluntários

A Brigada Militar assume o patrulhamento ostensivo com o Batalhão de Operações Especiais (Bope) para coibir a ação de criminosos. A medida visa combater a onda de crimes que assola as áreas atingidas pelas inundações.

Relatos de saques em lojas e casas alagadas causam medo e atrapalham as ações de resgate noturnas por voluntários. A proliferação de crimes cria um clima de insegurança que impede a atuação dos voluntários dedicados a ajudar as vítimas das enchentes, dificultando ainda mais o processo de resgate e assistência.


Vista geral das casas afetadas pela enchente do rio Jacuí em Eldorado do Sul, em 3 de maio de 2024 (Foto: reprodução/Anselmo Cunha /Getty Images Embed)


Criminosos se aproveitam da tragédia

Canoas está em estado de alerta. Mais de dois terços do município está submerso, com mais de 15 mil desabrigados. O Comando de Policiamento Metropolitano (CPM) patrulha a área alagada com barcos. A patrulha com barcos pela área alagada é uma medida emergencial para garantir a segurança da população e coibir crimes.

Homens armados circulam em barcos e jet skis, ameaçando pessoas, assaltando comércios e saqueando casas. Oportunistas aproveitam a situação de vulnerabilidade da população para cometer crimes, gerando ainda mais sofrimento e caos nas áreas atingidas pelas inundações.

Medo de deixarem as suas casas

Diante do risco de perder tudo, muitos se recusam a deixar suas casas, mesmo sob risco de alagamento. Vigílias noturnas são organizadas para proteger contra saques e garantir a segurança de seus bens.

Relatos indicam que houve uma tentativa de invasão em um condomínio alagado no bairro São Geraldo, em Porto Alegre, acompanhada de tiros. Os moradores que decidiram permanecer no local se revezaram em rondas de vigilância durante a noite de domingo para desencorajar possíveis ataques.

Assim, o receio de perder seus pertences leva muitos moradores a permanecerem em suas casas alagadas, organizando vigílias para garantir sua segurança.

Falso resgate

Segundo informações da brigada militar relatadas à Rádio Gaúcha, criminosos em São Leopoldo estão explorando a tragédia das inundações para realizar ataques direcionados aos barcos de resgate. Eles solicitam socorro fingindo serem vítimas, mas ao embarcarem nos barcos de resgate, assumem o controle das embarcações. Em seguida, utilizam esses barcos para realizar ataques contra vítimas e residências.

De acordo com a prefeitura, a inundação do Rio dos Sinos afetou aproximadamente 180 mil dos 220 mil habitantes de São Leopoldo.

Lojas e casas são alvos de saqueadores nas áreas alagadas. A onda de crimes não poupa nem mesmo estabelecimentos de grande porte, como a loja de artigos esportivos da Arena do Grêmio, que se junta a uma lista cada vez maior de vítimas dos bandidos.

A água que expulsou moradores de suas casas, lojas e depósitos também facilitou a ação dos criminosos, que aproveitam a vulnerabilidade da população para cometer seus atos.

Enchentes no Rio Grande do Sul marcam história com recorde de vítimas e desalojados

O Rio Grande do Sul enfrenta uma catástrofe sem precedentes, com o trágico balanço de 55 mortes confirmadas até o momento devido às intensas chuvas que assolaram o estado na última semana. Este número, ainda em ascensão com mais sete mortes sob investigação, ultrapassa o trágico evento de setembro de 2023, onde 54 pessoas perderam suas vidas, marcando as enchentes atuais como o maior desastre climático do estado até hoje.


Situação das enchentes é dramática no RS (Foto: reprodução/Ricardo Gusti/Correio do Povo)

Resgates

As estradas do estado apresentam mais de 120 pontos de bloqueio, dificultando as operações logísticas. De acordo com o ministro Paulo Pimenta, estão em ação 32 aeronaves nos esforços de resgate, com mais de 10 mil resgates efetuados até o momento.

Os principais focos de preocupação estão na região metropolitana de Porto Alegre, que está passando pela maior enchente já vista no lago Guaíba. Este lago está recebendo uma quantidade significativa de água do interior do estado.

Neste último sábado (04), o nível do Guaíba atingiu cinco metros, dois metros acima do seu nível de inundação. Inundações são observadas na área central de Porto Alegre e em outros bairros, onde, em certos locais, milhares de pessoas tiveram que ser evacuadas.


Vista aérea das ruas do bairro de Navegantes de Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Foto: reprodução/Cabral Fabal/AFP)

O pior desastre já ocorrido

O governador Eduardo Leite (PSDB) declarou a situação como “o pior desastre climático do nosso estado”, revelando a gravidade da situação que ainda inclui 74 pessoas desaparecidas e 107 feridos. Com o Guaíba alcançando níveis recordes, ultrapassando os 5 metros e excedendo a marca histórica de 1941, a região metropolitana de Porto Alegre e outras áreas estão particularmente vulneráveis.

As estatísticas são alarmantes: 82,5 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas, com 13,3 mil em abrigos e mais de 69 mil recebendo ajuda de familiares e amigos. O impacto se estende por 317 dos 496 municípios do estado, afetando aproximadamente 510,5 mil residentes.


Pessoas são evacuadas de área alagada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (Foto: reprodução/Cabral Fabal/AFP)

Em uma demonstração de solidariedade e coordenação, integrantes da Força Nacional e das Defesas Civis de vários estados brasileiros se mobilizaram para apoiar as operações de resgate e assistência às vítimas. Equipamentos como botes de resgate e caminhonetes foram enviados para reforçar os esforços em áreas críticas.

O nível de alerta se mantém elevado, com o Rio Taquari também quebrando recordes, alcançando 31,2 metros, maior nível registrado na história, ultrapassando as enchentes de 2023 e 1941. Esta situação extrema requer ações contínuas e monitoramento constante das condições climáticas e das infraestruturas afetadas.


Cheia do Rio Taquari, no Rio Grande do Sul (Foto: reprodução/Diego Vara/Reuters)

O cenário é de destruição, com estradas e pontes rompidas e deslizamentos de terra que complicam ainda mais as operações de resgate e assistência. O foco principal agora é minimizar as perdas humanas e garantir a segurança dos afetados, enquanto se trabalha arduamente para restaurar a normalidade nas regiões mais atingidas.

Após fortes temporais, artistas brasileiros clamam por ajuda para o Rio Grande do Sul

Governo do Rio Grande do Sul decreta estado de calamidade pública, após os grandes temporais que sobrevieram sobre o estado gaúcho, desde segunda-feira (29). Muitos municípios da Serra Gaúcha foram atingidos por fortes chuvas, enchentes, vendavais e alagamentos, que resultaram 13 mortes, 21 desaparecimentos e deixaram 8 mil pessoas desabrigadas, conforme o g1.

Um pedido de socorro pelo Rio Grande do Sul

Diante da tragédia que está assolando a vida de diversos gaúchos, alguns famosos se mobilizaram por meio das redes sociais, para pedir ajuda para as populações atingidas. O ex-bbb e finalista do reality Big Brother Brasil  24, Matteus Amaral, de Alegrete, cidade do interior do estado, se pronunciou com conselhos para os seguidores, indicando que procurassem a Defesa Civil e vaquinhas onlines de organizações sociais para auxiliar as pessoas desabrigadas.

“Infelizmente, está tendo essas chuvaradas, está tendo muita gente, muitas cidades estão sendo alagadas, invadidas por rios. Venho aqui pedir para vocês gaúchos e pessoas de fora, quem tiver uma condição melhor, procurar a Defesa Civil da sua cidade e organizações para ajudar essas pessoas, é muita gente precisando de ajuda”

ex-bbb Matteus Amaral

A apresentadora, empresária e ex-modelo brasileira Ana Hickmann, de Santa Cruz do Sul, cidade também atingida, no centro do Rio Grande do Sul, demonstrou seu apoio aos conterrâneos, com o compartilhamento de um vídeo da prefeitura com recomendações a população.

“Nossas orações estão com vocês”

Ana Hickmann

Stories da apresentadora (Foto: reprodução/Instagram/@ahickmann)


A cantora, compositora e atriz, Elba Ramalho, se manifestou no Instagram a respeito da devastadora situação que está ocorrendo no estado.

“Estamos passando pela maior tragédia da história do Rio Grande do Sul. Ore, reze, doe, ajude”

Elba Ramalho

Publicação da cantora (Foto: reprodução/Instagram/@elbaramalho)


O comediante, youtuber, ator e pugilista Whindersson Nunes, afirmou na plataforma X, estar disposto a auxiliar no socorro dos sobreviventes ilhados na região.

“As pessoas do Rio Grande do Sul procuram por helicópteros pra tirar pessoas em cima das casas. Se tiver alguém com vergonha na cara de ajudar com o dinheiro de uma bolsa dessas, ou um tênis, ou qualquer coisa que não sirva pra merda nenhuma a não ser elevar seu ego, vou estar educadamente esperando seu contato, nos podemos ir atrás de helicópteros”  

Whindersson Nunes

Nos stories do Instagram, Luísa Sonsa também expressou solidariedade às vítimas da grande tragédia climática que atingiu a região da Serra Gaúcha.


Stories da cantora pedindo ajuda para os afetados do estado (Foto: reprodução/Instagram/@luisasonza)


A cantora indicou formas de contribuir para ajudar a população do estado.