Empresa responsável pelo TikTok rebate críticas sobre controle de dados

Nesta última quarta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou a lei que visa um possível banimento do aplicativo TikTok dentro do país. A plataforma utilizada por milhares de americanos é controlada pela empresa chinesa ByteDance.

Segundo o governo americano, o armazenamento de dados realizado pela companhia estrangeira configura-se como uma possível ameaça à segurança nacional. O TikTok rebateu tais acusações, ao alegar que o controle de dados da rede apresenta fórmulas semelhantes à de outros aplicativos de origem americana, como Instagram e Facebook.

Mais detalhes sobre a defesa do TikTok

“Em linha com as práticas do setor, coletamos informações que as pessoas fornecem para ajudar o aplicativo a funcionar, operar com segurança e melhorar a experiência do usuário.” relatou a plataforma. Os responsáveis pela rede social ainda ressaltaram que os dados dos usuários do EUA estão restritos a empresa americana Oracle, uma ordem imposta no país ainda durante o governo do ex-presidente Donald Trump.

Em comparação entre a plataforma do TikTok e as redes do Instagram e do Facebook, os dados acumulados estão conectados desde a identificação do usuário como, nome, e-mail e telefone de contato, até atividades rotineiras dentro do aplicativo e movimentações financeiras.

Esta não é a primeira vez que o aplicativo pode ser banido dos EUA

Como mencionado anteriormente, durante o governo Trump, a discussão acerca das diretrizes da rede social oriunda da Ásia já havia gerado controvérsias. Em 2020, por exemplo, o presidente chegou a dar o aplicativo como banido no país, porém a atitude foi logo derrubada pela Justiça.


Discurso de Joe Biden realizado na Casa Branca na última quarta-feira (24) (Foto: reprodução/JIM WATSON/AFP via Getty Images embed)


Atualmente, a política de Biden percorre um caminho um tanto semelhante no quesito argumentação contra a ByteDance. Até o momento, a decisão provisória instituída pelas autoridades é de que a plataforma do TikTok encontre um comprador americano até janeiro de 2025. A medida poderá ser renovada por mais 90 dias, caso necessário, mas deve ser cumprida até segunda ordem a fim de que não haja o banimento geral do aplicativo.

Homem ateia fogo em si mesmo após julgamento de Donald Trump

Nesta sexta-feira (19), um homem ateou fogo em si mesmo no Collect Pond Park em Nova York, em frente ao tribunal Lower Manhattan onde Donald Trump está sendo julgado.

Segundo informações do The New York Times, o homem estava em uma área para apoiadores do ex-presidente, no parque em frente ao tribunal, quando jogou um líquido inflamável em seu corpo e colocou fogo, o corpo de bombeiros de Nova York informou que ele foi encaminhado para Centro Médico Presbiteriano New-York/Weill Cornell, segue em estado crítico e com poucas chances de sobreviver.

Como ocorreu


Max Azzarello protesta em frente ao tribunal ” Trump está com Biden e eles estão prestes a nos dar um golpe fascista” (Foto: reprodução/David Dee Delgado/Getty Images)


Segundo testemunhas, o homem identificado como Max Azzarello, de 37 anos, jogou panfletos defendendo teorias de conspiração antigovernamentais no ar, antes de se incendiar. As pessoas tentaram correr até ele e apagar o fogo, mas a intensidade das chamas era alta.

O incidente ocorreu imediatamente após a conclusão da seleção do júri para o julgamento de Trump, que permitirá que promotores e advogados de defesa apresentem suas declarações iniciais na próxima semana. O júri é composto por duas pessoas.

Azzarello mantinha um site onde transformava os mesmos cartazes negacionistas em posts, apresentando um longo histórico de teorias da conspiração, prisões e também internações em clínicas psiquiátricas. A apuração foi feita pelo The New York Times.

O julgamento

Donald Trump está sendo acusado por esconder pagamentos feito à atriz pornô Stormy Daniels com dinheiro público, para esconder a história de uma ligação sexual com a mulher em 2006. Na época ele alegou que teriam sido “gastos com campanha”, já que estava concorrendo à presidência dos Estados Unidos e no auge de sua campanha. Ele é o primeiro ex-presidente do país a ser julgado criminalmente.

Apoiadores de Trump têm se manifestado em frente ao tribunal desde a segunda-feira (15), quando o julgamento iniciou. O número de pessoas ocupando o espaço vem diminuindo com o passar dos dias.

Se for condenado, Trump enfrentará uma pena de prisão de quatro anos ou menos, ou poderá receber liberdade condicional.

Patrimônio de Trump tem queda abaixo de R$ 21 bilhões

O patrimônio líquido do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu um tombo de US$ 280 milhões (cerca de R$ 1,47 bilhões), deixando-o abaixo da marca dos US$ 4 bilhões (R$ 21,1 bilhões) nesta terça-feira (16). Esse revés é resultado da desvalorização das ações de sua empresa Truth Social, uma espécie de Twitter criado por ele.


Tela de download do aplicativo Truth Social (Reprodução/John Minchillo)

O caminho da desvalorização

A saga começou em 2022, quando Trump lançou a plataforma após ter sua conta banida das redes sociais devido a postagens controversas que precederam a invasão do Capitólio dos Estados Unidos em janeiro de 2021. A plataforma, desenvolvida pela Trump Media & Technology Group (TMTG), abriu capital em março deste ano, conseguindo levantar bilhões na listagem em Wall Street. Esse influxo de capital ocorreu num momento delicado para Trump, que enfrenta questões legais, incluindo um julgamento criminal em Nova York e o pagamento de uma fiança de US$ 175 milhões (R$ 921 milhões) no início deste mês.

Desde então, as ações da empresa do ex-presidente despencaram 61%. Embora Trump ainda não possa transformar sua participação em dinheiro devido a regulamentações federais, há o risco de que suas perdas continuem. Os indicadores do mercado financeiro sugerem que sua empresa está superestimada: seu valor de mercado de US$ 3,3 bilhões (R$ 17 bilhões) é aproximadamente 790 vezes maior do que sua modesta receita de US$ 4,1 milhões (R$ 21,5 milhões) no ano passado, resultando em um índice preço/receita cerca de 290 vezes maior do que a média das empresas do S&P 500.

Altos e baixos no mercado

No primeiro dia de negociação independente da Truth Social, o patrimônio líquido de Trump subiu de US$ 2,3 bilhões (R$ 12 bilhões) para US$ 6,4 bilhões (R$ 33 bilhões). O valor de sua participação na Trump Media atingiu cerca de US$ 6,25 bilhões (R$ 32,9 bilhões) quando o preço das ações brevemente alcançou quase US$ 80 (R$ 421) cada. No entanto, desde então, o caminho tem sido de queda, deixando Trump com um patrimônio consideravelmente reduzido.

Segundo promotores, Trump violou ordem de silêncio

Na segunda-feira (15), promotores de Nova York solicitaram ao juiz, durante o julgamento criminal do ex-presidente Donald Trump, que aplicasse uma multa e o alertasse sobre o risco de prisão por violar uma ordem de silêncio. Essa solicitação surgiu após Trump ter criticado publicamente possíveis testemunhas do caso.

O juiz Juan Merchan agendou uma audiência para 24 de abril para discutir o pedido de multas, concedendo aos advogados de Trump até a próxima sexta-feira para apresentarem uma resposta por escrito. Este julgamento envolve o ex-presidente dos Estados Unidos em relação a um pagamento de suborno feito em 2016 à estrela pornô Stormy Daniels.

Trump pode ser multado por interferir em testemunhas

Os promotores também solicitaram ao juiz que multasse Trump em 1.000 dólares por cada uma das três publicações nas mídias sociais feitas este mês sobre Daniels e seu ex-conselheiro, Michael Cohen, advogado de Trump. O promotor Christopher Conroy enfatizou que Trump demonstrou desrespeito à ordem de silêncio, atacando publicamente testemunhas e jurados do caso.


Donald Trump fala à mídia em uma de suas propriedades em Nova York. (Reprodução/ Spencer Platt /Getty Images Embed)


De acordo com a ordem de silêncio emitida por Merchan, Trump está proibido de fazer declarações públicas sobre as testemunhas em relação aos seus possíveis depoimentos, bem como sobre os promotores, funcionários do tribunal e seus familiares, com o objetivo de interferir no caso

Defesa de Trump

Todd Blanche, advogado de Trump, defendeu que o ex- presidente não violou a ordem de silêncio ao responder publicamente às declarações das testemunhas. Blanche enfatizou que as testemunhas frequentemente faziam comentários depreciativos sobre Trump, justificando sua resposta.

O procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg, acusou Trump de falsificar registros para encobrir um pagamento de 130.000 dólares, feito por seu advogado Michael Cohen a Stormy Daniels durante a campanha presidencial de 2016. O pagamento visava silenciar Daniels sobre um encontro sexual alegado em 2006.

A falsificação de registros comerciais em Nova York seja punível com até quatro anos de prisão, embora muitos dos culpados tenham sido condenados a multas ou liberdade condicional. Trump nega qualquer envolvimento no caso e se declarou inocente das acusações. Ele alega que isso é uma perseguição política.

O julgamento, programado para durar até maio, abrangerá a seleção do júri e o depoimento das testemunhas, com medidas de segurança rigorosas em torno do tribunal durante todo o processo. Donald Trump, conhecido por sua trajetória como empresário e político americano, foi o 45º presidente dos Estados Unidos. Atualmente, ele é o principal candidato à indicação republicana na eleição desse ano.

Donald Trump tem tentativa de adiar julgamento negada

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve sua tentativa de adiar o julgamento contra o pagamento de suborno para a atriz pornô Stormy Daniels rejeitada. O julgamento está programado para começar nesta próxima segunda-feira, dia 15.

O juiz Juan Merchan emitiu uma ordem na última sexta-feira, onde negou a moção feita pelos advogados de Trump para adiar o julgamento devido ao excesso de publicidade pré-julgamento, que tem recebido ampla cobertura da mídia.

Decisão não foi surpreendente

A decisão não chegou a ser surpreendente, pois esta é a mais recente de uma série de decisões do tribunal, rejeitando as tentativas que o ex-presidente vinha fazendo para adiar o que será o primeiro julgamento criminal que ele enfrentará.

Mesmo tendo negado uma tentativa semelhante anteriormente, o juiz permitiu que os advogados de Trump iniciassem uma nova moção, que novamente foi negada.


Trump durante campanha presidencial (reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)

Donald Trump, no entanto, ainda enfrenta 34 acusações, que incluem a falsificação de registros comerciais sobre o reembolso de pagamentos feitos antes do período eleitoral de 2016, quando ele foi eleito presidente. Os pagamentos foram feitos em dinheiro para a estrela de filmes adultos, alegando um caso extraconjugal que possivelmente ocorreu cerca de uma década antes. Trump se declarou inocente das acusações e negou que o caso tenha ocorrido.

Trump vai comparecer ao tribunal?

Chegou a ser ventilada a informação de que Trump possivelmente não compareceria ao tribunal. No entanto, o pré-candidato replicando a presidência afirmou na última sexta-feira que vai testemunhar no julgamento, que deve começar na próxima segunda-feira.

Durante entrevista coletiva em Mar-a-Lago, enquanto protestava contra as acusações feitas contra ele, afirmou “Estou testemunhando. Eu digo a verdade. Quero dizer, tudo o que posso fazer é dizer a verdade. E a verdade é que não há caso, eles não têm caso”.

Agora, com o tribunal já marcado, ele deve começar com a escolha do júri nesta próxima segunda-feira, onde então deve seguir para as próximas fases.

Trump deposita fiança de US$ 175 milhões para evitar confisco e bloqueio de bens

No dia 1º de abril, segunda-feira, o ex-presidente Donald Trump depositou uma fiança no valor de US$ 175 milhões (aproximadamente R$ 885 milhões) como parte do seu recurso contra a condenação por fraude civil.

Esse pagamento tem o efeito de evitar que a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, solicite o confisco de bens e o bloqueio das contas bancárias do ex-presidente.

Trump foi condenado por manipulação dos balanços de uma de suas empresas, sendo que a multa foi reduzida em 60% após a aceitação da apelação pela Justiça em fevereiro.

Acusações de fraude

Letitia James, procuradora-geral de Nova York, moveu uma ação contra Trump e a Organização Trump em setembro de 2022, acusando-os de falsificar os valores dos ativos para obter benefícios em empréstimos bancários e seguros.

Trump foi acusado de exagerar sobre seu patrimônio líquido – até U$ 2,23 bilhões – nos relatórios financeiros anuais fornecidos a bancos e empresas de seguros. Os ativos cujos valores foram inflados incluíam sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, seu luxuoso apartamento na Trump Tower, em Manhattan, e vários prédios de escritórios e campos de golfe.

Em 18 de março, os advogados de Trump anunciaram que ele não seria capaz de pagar a fiança inicial de US$ 454 milhões, que correspondia à totalidade da multa imposta na sentença de 16 de fevereiro.

Como parte da sentença, Trump também recebeu a proibição de fazer empréstimos e de ocupar cargos importantes em empresas de Nova York por três anos. No entanto, uma decisão judicial em 25 de março suspendeu essas penalidades.

Disputa Judicial

O ex-presidente contestou a acusação de manipulação dos balanços contábeis de suas empresas. Seus advogados recorreram da decisão, buscando reverter o veredicto em uma instância judicial superior.


Advogados de Trump buscam alternativas financeiras para garantir o pagamento da fiança em processo judicial por fraude civil (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Além disso, os advogados propuseram alternativas ao pagamento integral da multa. Eles sugeriram depositar um montante menor, de US$ 100 milhões (R$ 501 milhões), ou suspender a cobrança, que consideraram excessiva. 

Para garantir o pagamento, os advogados de Trump buscaram 30 empresas de fiança e quatro corretores, visando estabelecer um contrato no qual uma empresa assumiria a responsabilidade pelo depósito. Contrataram Gary Giulietti, um especialista em seguros, para facilitar esse acordo. 

Em essência, caso Trump perca o recurso em uma instância superior, este contrato assegura que a empresa de pagamentos de fiança cubra o valor. Entretanto, Giulietti expressou por escrito que obter US$ 454 milhões é “impossível nas atuais circunstâncias”, notando que muitas empresas não emitem títulos acima de US$ 100 milhões. 

Além disso, destacou que, nessas circunstâncias, as empresas normalmente não aceitam imóveis como garantia, mas grande parte do patrimônio de Trump é composta por propriedades.

Em um post no Truth Social, Trump afirmou ter feito o pagamento da fiança ao Estado de Nova York, que ele descreveu como “triste e problemático”. Ele refutou qualquer alegação de crime e caracterizou o caso contra ele como um “golpe fabricado” destinado a “interferir nas eleições”.

Fortuna de Trump cresce mais de US$ 5 bilhões com estreia da sua empresa de mídia

Nesta terça-feira (26), Donald Trump viu sua fortuna aumentar em mais de US$ 5 bilhões, à medida que as ações do Trump Media & Technology Group, responsável pela plataforma de mídia social Truth Social, iniciaram sua negociação na Nasdaq. No decorrer da tarde, os papéis da empresa registraram um aumento de aproximadamente 49,3%.


Empresa TMTG de Donald Trump (Reprodução/X)

De volta ao topo dos mais ricos

Este crescimento significativo reverte uma tendência notável na fortuna de Trump, que vinha declinando nos últimos anos à medida que diversos de seus ativos, como escritórios e imóveis comerciais, perdiam valor. Antes da votação dos acionistas, na semana passada, para aprovar o plano há muito adiado de tornar o TMTG público, a Forbes estimava a riqueza do ex-presidente em cerca de US$ 2,3 bilhões. Agora, com a valorização das ações, sua fortuna líquida está estimada em aproximadamente US$ 7,3 bilhões, colocando-o entre os 400 mais ricos do mundo, conforme o rastreador em tempo real da Forbes.

Incertezas sobre o acesso à nova riqueza

No entanto, permanece a incerteza sobre o real acesso de Trump a essa nova riqueza. Embora suas ações tenham valor bilionário no papel, ele está temporariamente impedido de vendê-las ou usá-las como garantia para empréstimos devido a um acordo de bloqueio que vigora por seis meses.

Não há garantia sobre a trajetória futura das ações após o fim do acordo de bloqueio. O estoque do TMTG tem sido volátil desde que a empresa concordou em se tornar pública, via fusão com uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC) em outubro de 2021. O desempenho das ações será crucial para determinar o potencial de Trump sacar parte ou a totalidade de suas ações, aliviando suas obrigações financeiras.

Se os acionistas mantiverem o valor das ações nos próximos seis meses, Trump poderá se beneficiar financeiramente. Entretanto, empresas que se tornam públicas por meio de fusões de SPAC tendem a ver seus preços das ações diminuírem após o início das negociações. Além disso, o Truth Social enfrenta uma competição acirrada de gigantes como Facebook e X, de Elon Musk (anteriormente Twitter), levantando dúvidas sobre seu desempenho futuro no mercado.

Trump recebe mais 10 dias para quitar fiança

O Supremo Tribunal de Nova York estendeu por mais 10 dias o prazo para que Trump pague a fiança, reduzindo também o montante exigido. O ex-presidente, enfrentava dificuldades para encontrar um garantidor ou liquidar ativos que cubram a soma de meio bilhão de dólares, recebeu um alívio significativo.

Entenda o caso de Trump

Isso ocorre enquanto ele apela da decisão de fraude civil contra ele. A Corte diminuiu o valor necessário para US$175 milhões. Essa medida é um alívio para Trump e sua equipe, os quais foram multados em mais de 464 milhões de dólares, incluindo juros, após o juiz Arthur Engoron determinar que Trump e seus co-réus inflaram de forma fraudulenta o valor de seus ativos.

Essa decisão adia, por ora, a ameaça da procuradora-geral de Nova York, Letitia James, de confiscar os bens do ex-presidente para cumprir a sentença contra ele. Donald Trump enfrentava dificuldades para encontrar recursos para pagar os mais de US$500 milhões, montante necessário antes da decisão de apelação anunciada na segunda-feira.


Trump. (Foto: reprodução/Shutterstock)

Trump afirmou na Truth Social nesta segunda-feira (25) que seguirá a decisão e oferecerá um título, títulos equivalentes ou dinheiro para cumprir as condições do julgamento. Seus advogados indicaram na semana anterior que ele estava enfrentando desafios para cobrir o montante total, observando que os bancos não estavam dispostos a aprovar títulos superiores a US$100milhões.

Validade do título de US$175 milhões

A decisão estabelece que o título de US$175 milhões permanecerá válido até pelo menos setembro, o que impede que James execute a sentença contra Trump até então. A determinação suspendeu a execução de várias sanções impostas por Engoron além da multa, incluindo a permissão para Trump e seus filhos continuarem a administrar negócios em Nova York e obter empréstimos de instituições financeiras do estado de Nova York temporariamente.

Embora tenha bloqueado essas penalidades conforme estipulado na sentença, a ordem também reafirmou a necessidade de um monitor designado pelo tribunal e a nomeação de um diretor de conformidade.

Trump causa polêmica ao sugerir que judeus americanos que votam em democratas nutrem ódio por Israel

Os recentes comentários de Donald Trump, o candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, provocaram uma onda de indignação não apenas na Casa Branca, mas também entre os democratas e líderes de grupos judaicos. Em uma entrevista divulgada em seu site, Trump fez declarações controversas ao lado de seu ex-conselheiro Sebastian Gorka, sugerindo que qualquer judeu que vota nos democratas odeia a própria religião e tudo sobre Israel.

Grupos como a Liga Anti-Difamação e o Comitê Judaico Americano expressaram forte reprovação aos comentários de Trump, os quais tentaram conectar a religião às inclinações eleitorais. Em contrapartida, a Casa Branca, representada pelo porta-voz Andrew Bates, emitiu um comunicado enfatizando que não há desculpas para propagar estereótipos falsos e prejudiciais que colocam em risco a segurança dos cidadãos.

Equipe de Trump sai em defesa dele


Donald Trump causou indignação ao subentender que judeus americanos que apoiam os democratas odeiam a própria religião e Israel (Reprodução: David Becker/CNN)

Karoline Leavitt, porta-voz da campanha de Trump, defendeu suas declarações ao classificar o Partido Democrata como hostil a Israel, antissemita e simpático ao terrorismo. Apesar das críticas recebidas, a Coalizão Judaica Republicana endossou os comentários de Trump, destacando suas preocupações em relação às posições democratas.

A polêmica traz à tona críticas anteriores sobre a abordagem de Trump em questões delicadas, como sua postura diante dos protestos em Charlottesville em 2017 e suas medidas em relação a Israel durante sua gestão presidencial. À medida que as eleições presidenciais de 2024 se aproximam, a retórica de Trump continua dividindo opiniões, especialmente entre os membros da comunidade judaico-americana, que tradicionalmente tendem a se alinhar com o Partido Democrata.

Respostas políticas

Chuck Schumer, líder democrata no Senado, recorreu às plataformas digitais para criticar veementemente os comentários de Trump, os quais classificou como profundamente repugnantes, reafirmando seu compromisso com a cooperação bipartidária visando à manutenção dos laços sólidos entre os Estados Unidos e Israel. Por sua vez, Alex Floyd, porta-voz do Comitê Nacional Democrata, expressou que os judeus americanos merecem mais do que os ataques ofensivos e terríveis que Trump insiste em direcionar à comunidade judaica.

Biden e Trump garantem indicações partidárias para disputa presidencial dos EUA

Joe Biden e Donald Trump garantiram suas indicações partidárias nesta terça-feira (12) para concorrer às eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos. Com essa confirmação, os dois líderes políticos reeditarão a acirrada disputa pela Casa Branca, que marcou a eleição de 2020.

Nas prévias realizadas nos estados da Georgia, Mississippi e das Ilhas Marianas do Norte, Biden emergiu vitorioso, dissipando preocupações sobre sua liderança dentro do Partido Democrata. Com as vitórias, o atual presidente consolidou sua posição, alcançando o número necessário de delegados para sua indicação.

Enquanto isso, Trump triunfou nos estados da Georgia e Mississippi, além de Washington, acumulando delegados suficientes para representar o Partido Republicano. Sua vitória solidificou seu apoio dentro do partido, ultrapassando a margem necessária para a indicação.

Revanchismo eleitoral

A próxima eleição presidencial nos Estados Unidos promete uma revanche entre Biden e Trump, dois presidentes com baixa popularidade entre os eleitores. Esta será a primeira vez desde 1912 que dois ex-presidentes dos EUA se enfrentarão em uma eleição.

Enquanto Trump se prepara para a corrida, enfrenta múltiplos processos criminais, incluindo casos relacionados ao manuseio de documentos classificados e tentativas de reverter os resultados das eleições de 2020.

Biden busca por apoio


Se reeleito, Biden se tornará o presidente mais velho dos EUA (Foto: reprodução/Instagram/@joebiden)

Por sua vez, Biden, aos 81 anos, procura demonstrar sua capacidade física e mental para assumir o cargo mais importante do mundo. Além disso, ele enfrenta desentendimentos dentro de seu próprio partido, especialmente em relação à política externa, como demonstrado pelos protestos em Michigan.

Enquanto Trump se aproxima da marca necessária para garantir a indicação do Partido Republicano, sua campanha continua avançando, com vitórias em estados-chave. Embora não haja certeza sobre a conquista da marca, a campanha de Donald Trump não planeja uma grande celebração, optando por uma abordagem mais cautelosa neste momento.