Karla Sofía Gascón apaga rede social depois de postagens preconceituosas virem à tona

A atriz espanhola, Karla Sofía Gascón, protagonista de “Emilia Pérez” e primeira mulher trans indicada ao Oscar de Melhor Atriz, deletou sua conta no X (antigo Twitter) depois que postagens antigas com falas racistas, xenofóbicas e islamofóbicas vieram à tona. Os tweets da atriz, publicados entre 2020 e 2022, ganharam repercussão internacional nos últimos dias e levantaram questionamentos sobre sua campanha para o Oscar.

Diante da enxurrada de críticas, Karla se desculpou publicamente e disse que não quer que a situação afete sua família. “Fui ameaçada de morte, insultada, abusada e assediada até a exaustão. Tenho uma filha maravilhosa para proteger”, declarou a atriz em nota enviada à “The Hollywood Reporter”. Ela também sugeriu que o timing das revelações pode ter sido uma tentativa de prejudicar suas chances na premiação.

Pedido de desculpas e exclusão da conta no X

A teia de polêmicas de Karla Sofía Gascón intensificou-se, após internautas resgatarem tweets antigos da atriz, entre os anos da pandemia de COVID-19. As publicações continham falas extremamente problemáticas sobre o islamismo, chilenos, George Floyd e até Selena Gomez, sua colega de elenco em Emilia Pérez. Com a repercussão negativa mundial, Gascón divulgou um comunicado oficial pedindo desculpas por suas declarações do passado.


Tweet de Karla Sofía Gascón sobre Selena Gomez (Foto: reprodução/X/@karsiagascon)

No comunicado, Karla alegou que não queria que a “campanha de ódio e desinformação” prejudicasse sua família, por isso escolheu sair do X. Apesar do pedido de desculpas, a polêmica continuou a crescer e atingiu proporções astronômicas, que podem comprometer suas chances no Oscar e afetar a campanha do próprio filme Emilia Pérez“.

Os tweets problemáticos de Karla Sofía Gascón

Entre as postagens resgatadas, um dos tweets de Gascón fez uma crítica islamofóbica sobre a presença de muçulmanos na Espanha: “Sinto muito, é apenas minha impressão ou há mais muçulmanos na Espanha? Cada vez que vou buscar minha filha na escola, há mais mulheres com os cabelos cobertos e as saias até os calcanhares. No próximo ano, em vez de inglês, teremos que ensinar árabe.”


Tweet de Karla Sofía Gascón sobre os muçulmanos (Foto: reprodução/X/@karsiagascon)

Outro post controverso envolvia George Floyd, homem negro assassinado por um policial branco em 2020 nos EUA. Na postagem, a atriz afirmou que “muito poucas pessoas se importaram com George Floyd, um bandido viciado em drogas, e que sua morte apenas mostrou que ainda há pessoas que veem negros como macacos sem direitos”.


Tweet de Karla Sofía Gascón sobre o grupo de K-pop “BTS” (Foto: reprodução/X/@karsiagascon)

Além disso, Gascón também criticou a diversidade no Oscar, sugerindo que a premiação estava virando um festival afro-coreano”, misturando-se com manifestações do Black Lives Matter.

Briga com Fernanda Torres e impacto no Oscar

A polêmica estourou poucos dias depois de Karla se envolver em outra confusão: um desentendimento com Fernanda Torres, sua concorrente na categoria de Melhor Atriz no Oscar. Gascón sugeriu que a equipe do filme “Ainda Estou Aqui”, estrelado por Fernanda, estava incentivando ataques contra ela, o que a brasileira negou.

Com a conta deletada e as desculpas dadas, resta saber se a Academia do Oscar e a Netflix, distribuidora de Emilia Pérez, vão se manifestar sobre o caso ou seguir como se nada tivesse acontecido.

Elon Musk enfrenta novas acusações da SEC em caso envolvendo compra do Twitter

O bilionário Elon Musk, uma das figuras mais controversas do mundo dos negócios, está novamente no centro de um embate com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Desta vez, a disputa judicial envolve supostas irregularidades na aquisição do Twitter, agora chamado de X, realizada em 2022.

O motivo das acusações

Segundo a SEC, Musk violou normas do mercado financeiro ao não informar, dentro do prazo legal, a compra de uma participação significativa de 5% nas ações do Twitter. A legislação exige que esse tipo de movimentação seja divulgada em até 10 dias, mas Musk teria demorado 21 dias para fazer o anúncio. A agência alega que o atraso causou um impacto econômico negativo nos investidores, já que o preço das ações subiu mais de 27%, após a revelação da aquisição.

Além de exigir uma multa, a SEC busca que Musk devolva os lucros obtidos com a suposta violação. O processo foi aberto em um tribunal federal de Washington.

A defesa de Musk

Alex Spiro, advogado do empresário, rebateu as acusações com veemência. Ele classificou a ação como “infundada” e acusou a SEC de perpetuar uma perseguição contra Musk. Em uma declaração, Spiro afirmou que o atraso no preenchimento do formulário exigido pela Seção 13(d) da legislação é uma infração administrativa de pouca relevância, caso seja comprovada.

Musk, por sua vez, não economizou as críticas à agência. Em um post na rede social X, o magnata chamou a SEC de uma “organização falida” e questionou o foco das investigações, dizendo que há crimes reais sendo ignorados, enquanto ele é perseguido.

Histórico de conflitos com a SEC


Securities and Exchange Commission ,SEC (Foto: reprodução/Pinterest)

Esta não é a primeira vez que Musk enfrenta problemas com a Comissão de Valores Mobiliários. Em 2018, ele foi acusado de fazer declarações enganosas sobre a possibilidade de tornar a Tesla, uma empresa privada, o que resultou em um acordo judicial. Desde então, a relação entre Musk e a agência tem sido marcada por tensões constantes.

Em 2023, o magnata também foi alvo de apelos de parlamentares para que fosse investigado por possíveis fraudes relacionadas à sua empresa Neuralink. Apesar disso, Musk continua a desafiar a SEC publicamente, alimentando uma narrativa de confronto entre o empresário e os reguladores.

Próximos passos

Enquanto o caso se desenrola nos tribunais, o impacto dessas acusações sobre a reputação de Musk e suas empresas continua sendo observado de perto. Por outro lado, ele também tem recebido apoio de figuras políticas influentes, como o recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou Musk como líder de um novo Departamento de Eficiência Governamental.

A trajetória de Musk é marcada por inovações e polêmicas, e este episódio parece ser mais um capítulo em uma história de desafios legais e embates com instituições reguladoras. O mundo agora aguarda para ver se ele conseguirá sair mais uma vez por cima, ou se, finalmente, terá que enfrentar consequências mais severas por suas ações.

Bluesky insere um dos recursos mais relevantes do X em sua plataforma

Sempre passando por atualizações a fim de manter o seu público, e garantir que mais usuários acessem e se mantenham fixos na plataforma, na quarta-feira (23) a rede social Bluesky inaugurou o recurso de “Trending Topics”, muito utilizado na plataforma rival: X (ex-Twitter).

Como o recurso do Bluesky funciona

O “Trending Topics” funciona como uma forma de saber quais são os assuntos mais comentados pela plataforma, sendo possível saber quais são os assuntos mais comentados no mundo, ou mesmo por país.

No Bluesky, o recurso fica disponível clicando no ícone de pesquisa: nos celulares, fica na barra inferior do aplicativo, enquanto nos computadores, na barra lateral à direita.

O anúncio ocorreu no perfil oficial da plataforma, onde ainda foi contado mais detalhes de como utilizar, como, por exemplo: a opção de desativar, palavras silenciadas que vão para o Trendin, e que, no primeiro momento, o recurso funciona apenas em inglês, por estar em fase de testes.


Merry Christmas from us to you 🎄🎁💙 We launched Trending Topics today, and you can find it by tapping the search icon on the bottom bar of the app or the right sidebar on desktop.

Bluesky (@bsky.app) 2024-12-26T01:09:14.499Z
Bluesky anuncia lançamento dos assuntos mais comentados em sua plataforma (Foto: Reprodução/Bluesky/@bsky.app)

A voz dos usuários brasileiros

A inclusão do recurso no Bluesky é uma forma de ouvir o público brasileiro, conforme Rose Wang, diretora de operações da plataforma, havia discutido com a CNN em setembro. Wang contou que a rede social busca cada vez mais se atualizar e incluir duas funcionalidades muito importantes e pedidas pelos brasileiros: a inserção de vídeos e o trending topics.

Wang conta que a rede social deseja ouvir o público brasileiro, pois, durante o período de banimento do X no Brasil, mais de três milhões de novos usuários uniram-se à plataforma, apostando nela, mesmo que ainda estivesse no início, com pouquíssimas funções.

Bluesky

O BlueSky (ou Bsky) é um projeto da empresa Bluesky Social, que tem por CEO Jay Graber, e Jeremie Miller, criador do XMPP como parte do conselho administrativo. O primeiro anúncio da rede social ocorreu em 2019, por Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter.

Em 2023 os primeiros usuários começaram a fazer parte da plataforma, insatisfeitos com o X (antigo Twitter) após Elon Musk ter adquirido a plataforma. Em 30 de agosto 2024, um milhão de usuários brasileiros uniram-se ao Bluesky após o X ser banido no país.

Jack Dorsey não faz mais parte do Bluesky desde maio, declarando que a plataforma está cometendo os mesmos erros do X, citando as políticas de moderação e remoção de perfis com conotações racistas.

James Gunn acaba com rumores de orçamento de “Superman: Legacy”

O tão esperado projeto, “Superman: Legacy”, que marca o início da direção de James Gunn na DCU (Universo da DC Comics), tem gerado muitos rumores. E um deles é sobre o custo da produção do filme que teria sido milionária. Contudo, foi o próprio diretor que desmentiu a informação. 

Diretor respondeu fã no aplicativo X

James Gunn tem o hábito corriqueiro de interagir com fãs em seu perfil no X (o antigo twitter). O diretor e produtor costuma aproveitar para tirar as dúvidas, fazer comentários e suspenses, instigar e especialmente, desmentir boatos sobre o filme.

“Superman: Legacy” como uma das obras mais esperadas atualmente, tem distribuídos rumores e suposições sobre o seu tom, sua qualidade e os detalhes da sua produção. Uma das especulações que tomaram espaço na internet, se trata do custo alto do filme. Comentários afirmavam que o orçamento seria de US$ 363 milhões. Na última sexta-feira (20), o diretor desmentiu o boato em uma resposta a um seguidor no X.


Comentário do produtor, James Gunn em seu perfil no X (Reprodução\X\JamesGunn)

Há muito muito tempo desmentido (e não, não custou nem perto disso). Nós filmamos apenas algumas semanas em Ohio. Eu não sei onde ou como ou porque motivo alguém pensaria que eles teriam acesso ao nosso orçamento.”

James Gunn

Um dos filmes mais aguardados de 2025


David David Corenswet como Clark Kent/Superman (Reprodução\Instagram\@jamesgunn)

“Superman: Legacy” será o primeiro filme do novo universo da DC, dirigido por James Gunn. O filme promete explorar o início da jornada de Clark Kent como Superman, trabalhando a construção da identidade do famoso Superman mais jovem e seus desafios de equilibrar sua vida como um homem normal e super-héroi de Smallville. Com David Corenswet dando vida ao personagem, a obra vai retornar as raízes do personagem.

O trailer da obra de James já foi lançado. O filme terá sua estreia em julho de 2025.

Bluesky ganha força após vitória de Trump

O Bluesky, rede social que se tornou bastante popular no Brasil durante o período em que o X ficou bloqueado em terras tupiniquins, ganhou mais de 5 milhões de usuários desde o dia 6 de novembro. A rede social, no entanto, ainda está bem atrás do X, com seus 600 milhões de usuários mensais, e do Threads, com 275 milhões. Apesar disso, vem ganhando tração devido a eventos recentes.

Vitória de Trump

Um dos principais motivos para o mais recente boom do Bluesky pode ser associado à recente vitória de Donald Trump para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos. O dono do X, Elon Musk, foi um forte apoiador de Trump durante a corrida eleitoral e deve fazer parte do governo no futuro.

Privacidade também foi fator

Outra medida que pode ter influenciado na adesão dos usuários ao Bluesky foi a decisão, considerada polêmica por parte do X, de permitir que os usuários visualizem posts de contas bloqueadas. A ação foi vista como uma quebra de privacidade por parte dos usuários.

Outro motivo apontado como um incentivo para a migração de usuários para a plataforma é o fato de o Bluesky ser uma rede aberta, permitindo exibir postagens de outras plataformas que utilizam o mesmo padrão. Diferentemente do X, que exibe apenas o conteúdo postado por seus próprios usuários.


If you're reading this, you're one of the first 10 million users on Bluesky!Se você está lendo isso, você é um dos primeiros 10 milhões de usuários do Bluesky!

Bluesky (@bsky.app) 2024-09-15T19:25:54.700Z

Rede social em post comemorando 10 milhões de usuários (Foto: reprodução/Bluesky/@bsky.app)


O Bluesky, por sua vez, também não tem, diferentemente de seu principal concorrente, planos de oferecer versões pagas para seus usuários. Além disso, não pretende utilizar as postagens de seus usuários para o possível treinamento de IAs.

Com essa nova leva de usuários, a plataforma vem se atualizando para continuar ganhando espaço entre suas rivais e se manter como uma alternativa séria às concorrentes.

Gilmar Mendes defende regulação de redes sociais após embate com Elon Musk

Gilmar Mendes, em resposta a recentes conflitos entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), enfatizou a necessidade urgente de regulamentar as redes sociais. O STF prepara o julgamento de três ações sobre o tema, marcado para o dia 27 de novembro.

O debate com Musk e a suspensão temporária do X no Brasil destacaram a importância de estabelecer regras claras para a atuação de plataformas digitais no país. Mendes ressaltou que essa questão transcende o contexto brasileiro, impactando a estabilidade democrática em escala global.

Regulamentação das redes sociais em pauta

A declaração de Gilmar Mendes foi dada durante um congresso do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). O ministro do STF explicou que, no caso recente envolvendo a rede X, a suspensão de 39 dias e as exigências feitas à plataforma demonstraram a necessidade de assegurar que o direito nacional seja respeitado nas operações das redes sociais. “Não é um problema apenas do Brasil, mas de todas as democracias”, afirmou Mendes.

Para que o X pudesse voltar a operar, a empresa precisou remover contas, pagar multas e indicar um representante legal no país. O ministro alertou que, sem regras específicas, os interesses nacionais podem ser comprometidos, especialmente em temas de segurança e responsabilidade sobre o conteúdo.


Retorno do X vira assunto na sala digital — (Vídeo: Reprodução/Band)


Discussões no STF sobre o Marco Civil da Internet

Três ações ligadas ao Marco Civil da Internet e à responsabilização de plataformas digitais serão analisadas pelo STF em novembro. Entre elas, o caso em que Google e Facebook recorrem de condenações relacionadas à fiscalização de conteúdo. Em debate, está o artigo 19 do Marco Civil, que condiciona a responsabilização das plataformas ao descumprimento de ordens judiciais para remover conteúdo.

Além disso, a terceira ação, movida pelo partido Cidadania, busca impedir que o WhatsApp seja bloqueado em decisões judiciais, argumentando que a medida compromete o direito à comunicação. Para Gilmar Mendes, a regulamentação das redes sociais é uma necessidade que se tornou mais evidente desde os atos golpistas de 8 de janeiro, e ele acredita que é papel do Congresso tomar a dianteira.

X ainda não alcançou números habituais da plataforma após desbloqueio no Brasil

Desbloqueado em 8 de outubro por ordem do ministro Alexandre de Moraes, o X, rede social pertencente ao polêmico Elon Musk, ainda não conseguiu retomar seu volume habitual de publicações no Brasil. Contudo, dados recentes sugerem uma tendência de recuperação, com um aumento gradual na atividade e no engajamento dos usuários. Essa situação reflete um processo de adaptação da plataforma, que está trabalhando para restabelecer sua presença e relevância no mercado brasileiro, apesar das dificuldades enfrentadas nos últimos meses. A expectativa é que, com o tempo, o número de postagens volte a se aproximar dos patamares anteriores ao bloqueio.


Elon Musk, CEO do Tesla e SpaceX e dono do antigo Twitter (Foto: reprodução/Chesnot/Getty Images Embed)


Dados do levantamento

Um estudo inédito da consultoria Arquimedes mostra que, nas últimas duas semanas, a plataforma X teve uma média diária de 9,9 milhões de postagens em português. Esse número representa uma queda de 16% em relação ao engajamento que a plataforma apresentava antes do bloqueio, que ocorreu em agosto devido a questões judiciais. Naquele período, os usuários estavam publicando aproximadamente 11,8 milhões de mensagens diariamente. Essa redução no volume de postagens sugere que, embora haja uma recuperação gradual após o desbloqueio, a plataforma ainda não voltou aos níveis anteriores. Essa situação reflete as consequências do bloqueio e a necessidade de restabelecer a confiança e o engajamento dos usuários.

Embora tenha havido uma queda significativa no volume de publicações durante o período de bloqueio, a consultoria Arquimedes aponta que a recuperação da rede social X é evidente, especialmente ao analisar as médias semanais de postagens. Uma comparação com os dados coletados durante o bloqueio mostra um aumento considerável na atividade da plataforma. Quando Alexandre de Moraes e o STF decidiram suspender o serviço, a média de postagens diárias caiu drasticamente para apenas 2,4 milhões. Esses posts foram, em grande parte, feitos por usuários fora do Brasil ou aqueles que conseguiram burlar a proibição.

Outras alternativas durante o bloqueio

Durante intervalo de restrição, outras plataformas como BlueSky e Threads se destacaram como alternativas atrativas para os usuários insatisfeitos com a falta do X. O crescimento dessas opções aumentou a concorrência no mercado de redes sociais, ressaltando a necessidade de a plataforma X não apenas retomar suas atividades, mas também desenvolver estratégias para reconquistar e manter seus usuários, que agora têm acesso a mais opções.

Poucas horas após o retorno do X, usuários brasileiros relatam dificuldades


Algumas horas após o retorno do X no Brasil, na noite desta terça-feira (8), as dificuldades de acesso do serviço no país se tornaram uma reclamação em aumento contínuo por parte de usuários. A quantidade de problemas relatados teve picos significativos durante as 24 horas, com um número considerável de usuários reportando dificuldades em acessar a rede social.

Um aumento repentino no número de usuários acessando a plataforma pode ter causado uma sobrecarga nos servidores. Essa demanda elevada pode resultar em lentidão no carregamento da página e dificuldades de acesso.


X retorna ao Brasil e usuários reclamam (Foto: reprodução/We Are/Getty Images Embed)


Bluesky e Threads

Muitos usuários migraram para outras alternativas durante a suspensão do X. Bluesky atingiu a marca de 1 milhão de novos usuários logo após o X estar em desuso. A plataforma também pode incluir funcionalidades adicionais, como a criação de comunidades e grupos, ampliando as formas de interação, buscando oferecer uma alternativa ao antigo Twitter, mantendo características familiares enquanto potencialmente introduz novos recursos e melhorias na interação social. Já o thread, plataforma ligada ao Instagram e pertencente à empresa Meta, constatou aumento de buscas na internet durante o mesmo período.

Suspensão do X

O X só voltou a funcionar no país 39 dias após ficar proibido no Brasil. Antes de decidir bloquear o X no Brasil, Moraes consultou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a possibilidade de tirar a plataforma do ar. O recuo de Elon Musk em relação à gestão do Twitter, agora conhecido como X, representa um marco significativo nas discussões sobre os limites da atuação das redes sociais no Brasil. Este contexto é particularmente relevante em função dos eventos que ocorreram em 8 de janeiro de 2023, quando houve invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília. Durante essas invasões, diversas plataformas de redes sociais, incluindo o Twitter, transmitiram em tempo real os ataques à democracia, levando a uma discussão intensa sobre a responsabilidade dessas empresas no que diz respeito à moderação de conteúdo.

Volta do X deixa famosos eufóricos

Nesta quarta-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a ordem que bloqueava o X em território nacional. O retorno da plataforma foi comemorado por celebridades como Deborah Secco, Gil do Vigor e Ludmilla, entre outros.

Vocês não sabem o prazer que é estar de volta!” Com essas palavras, Sabrina Sato retomou suas postagens no X, logo após a notícia da liberação para a plataforma retomar suas atividades no Brasil. Outras personalidades, como Regiane Alves, também expressaram alegria em finalmente poder “atualizar as coisas por aqui.”

A plataforma estava proibida de operar no país desde 31 de agosto, por descumprir ordens do STF.


Gil do Vigor (foto/reprodução/X/@gildovigor)

Comemorações pela volta do Brasil

Famosos de outros países também sentiram falta das postagens dos brasileiros durante o bloqueio da plataforma. A cantora sueca Zara Larsson, que recentemente se apresentou no Rock in Rio, celebrou o retorno do Brasil à rede, publicando: “Meu Deus, Brasil, senti sua falta por aqui!

A atriz e empresária brasileira Paloma Bernardi também expressou sua alegria com o desbloqueio da plataforma no Brasil.


Paloma Bernardi (foto/reprodução/X/@palomabernadi)

De jornalistas a atletas, vibraram com o desbloqueio do X

Inúmeros usuários sentiram abstinência com a falta de acesso à rede social X. A proibição no Brasil afetou a rotina de muitos famosos, que não hesitaram em comemorar o retorno à plataforma e atualizar seus perfis.

A jornalista Regina Volpato resumiu o sentimento ao postar: “Voltouuuu! Voltei!”. Já Deborah Secco celebrou sua volta com uma postagem, perguntando se os fãs também estavam de volta.


Deborah Secco (foto/reprodução/X/@dedesecco)


Os esportistas Marcia Fu e Lucas Moura também se pronunciaram. A jogadora de vôlei brincou ao convidar os seguidores para começarem as fofocas sobre o reality ‘A Fazenda’. Já o futebolista, ao perceber que estava de volta ao X, desejou um ótimo dia a todos.

Matéria por Thelma Vidales (Lorena – R7)

X comunica que pagará multas e Moraes determina desbloqueio de contas bancárias

A plataforma X comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (1º), que irá pagar R$ 28,6 milhões em multas impostas pela Corte. Essa quitação é uma das condições impostas pela Corte para a retomada das atividades da plataforma no Brasil, que está suspensa desde 30 de agosto por não ter cumprido as exigências da legislação brasileira.

A relação conturbada entre o X e o STF se intensificou após a plataforma descumprir diversas ordens judiciais. As penalidades envolvem a falha em bloquear perfis de usuários investigados por propagarem conteúdos considerados antidemocráticos e a ausência de um representante legal da empresa no país. Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes reiterou a ordem para o Banco Central desbloquear as contas da plataforma, permitindo que os recursos sejam usados para o pagamento das multas.


O acerto de contas entre X e STF (Vídeo: Reprodução / YouTube / UOL)

X avança na quitação das multas

A rede social X, que foi suspensa desde 30 de agosto por descumprir a legislação brasileira, anunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que iniciará o pagamento de R$ 28,6 milhões em multas. Essa quitação é fundamental para que a plataforma consiga retomar suas atividades no Brasil, uma vez que o STF condicionou a liberação do uso da rede social ao cumprimento integral das penalidades.

Segundo a empresa, os valores serão pagos com recursos próprios, e a Starlink, a companhia de internet satelital associada a Elon Musk, não será utilizada para este fim. Este compromisso financeiro representa uma tentativa da X de regularizar sua situação no país e de restabelecer a confiança com as autoridades brasileiras.

Bloqueio de contas e multas milionárias

As multas aplicadas à X decorrem de sua falha em obedecer ordens judiciais, que incluíam a necessidade de bloquear perfis relacionados à disseminação de desinformação e conteúdo extremista. Dentre as penalidades, a plataforma foi multada em R$ 10 milhões por permitir que usuários acessassem a rede social mesmo após a suspensão.

A multa adicional de R$ 300 mil foi imposta devido à ausência de um representante legal da empresa no Brasil, o que levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais em cumprir as regulamentações locais. Além disso, a Starlink teve R$ 11 milhões bloqueados em razão da inadimplência da X.

Este cenário não apenas afeta a operação da rede social, mas também gera implicações financeiras significativas para as empresas de Musk, demonstrando a interconexão entre suas diferentes iniciativas comerciais.

Com a pressão crescente para combater a desinformação, a X enfrenta desafios para restaurar sua imagem e credibilidade no Brasil. A falta de um representante legal, por exemplo, evidencia a necessidade de um diálogo mais profundo e uma estratégia de engajamento com o público brasileiro.

Impasse judicial

A suspensão do X no Brasil ocorre em um contexto de crescente preocupação com a disseminação de desinformação e conteúdo extremista nas redes sociais. O ministro Alexandre de Moraes destacou que o retorno das atividades da plataforma depende do cumprimento integral das decisões judiciais e do respeito à legislação nacional.

O término da suspensão e o retorno imediato das atividades dependem unicamente do cumprimento integral da legislação brasileira“, afirmou Moraes.

O STF exige que o X informe se os valores bloqueados judicialmente serão usados para o pagamento das multas e que a empresa desista dos recursos interpostos contra as decisões da Corte. Além disso, a rede social ainda precisa pagar uma multa adicional de R$ 10 milhões imposta por falhas no cumprimento de uma ordem judicial em setembro.

Com a decisão de efetuar os pagamentos, a rede social se aproxima da regularização de sua situação no país, mas ainda enfrenta desafios para comprovar a quitação total das multas e a adequação às exigências legais. O caso levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais em um ambiente globalizado e o respeito às soberanias nacionais em questões de regulamentação.

O ministro Alexandre de Moraes já havia autorizado o desbloqueio das contas bancárias da X e da Starlink, após a suspensão das atividades. No entanto, a plataforma relatou que a situação ainda não foi resolvida. Em resposta, Moraes reiterou ao Banco Central a necessidade de desbloqueio imediato das contas para o pagamento das multas.

Apesar dos avanços, a X ainda precisa cumprir mais três exigências para retomar suas atividades no Brasil, incluindo o pagamento imediato de R$ 10 milhões e uma multa adicional de R$ 300 mil, conforme decisão judicial de setembro.