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Nesta quinta-feira, dia 27 de novembro, o líder da Rússia Vladimir Putin voltou a falar a respeito do fim da guerra contra a Ucrânia. A declaração foi feita para a imprensa, durante a viagem de Putin ao Quirguistão, país na Ásia Central que fazia parte da União Soviética (URSS). Durante a conversa com a imprensa, Vladimir Putin ordenou que as tropas da Ucrânia se retirem dos territórios onde estão, e fez ameaças a respeito de fazer a retirada delas à força, que faria com que a guerra entre as duas nações chegasse ao fim. A briga pelos territórios é uma das causas da Guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
A declaração
No Quirguistão, Vladimir Putin se dirigiu à imprensa para falar da guerra com a Ucrânia. O líder da Rússia disse que o conflito só chegará ao fim quando “as tropas ucranianas se retirarem dos territórios que ocupam”. Além disso, Putin disse que, caso o exército ucraniano não saia dos territórios, a Rússia o faria caso necessário. A declaração foi vista como uma ameaça militar às tropas ucranianas: Vladimir Putin deu a entender que a retirada seria à força.
Plano de paz dos EUA para guerra entre Ucrânia e Rússia (Vídeo: Reproduçao/YouTube/@CNN Brasil)
Além das declarações a respeito do exército da Ucrânia, o líder russo também falou a respeito do plano de paz e cessar-fogo feito pelos Estados Unidos. Segundo Vladimir Putin, o projeto americano poderá ser utilizado futuramente como base para outros acordos.
Os territórios
A Rússia quer parte de quatro regiões ucranianas, que equivalem a quase 20% do território da Ucrânia. São elas as regiões de Luhansl, Donetsk, Kherson e Zaporizhzhia. Tais localidades já foram anexadas pela Rússia a seu próprio território; porém, eles ainda não foram conquistados totalmente pelo exército russo. Por isso, a Rússia quer que a Ucrânia entregue os territórios e, caso isso não aconteça, o governo russo ameaça tomar as regiões à força.
Nesta quinta-feira (09), o líder do governo russo, Vladimir Putin, admitiu que dois mísseis foram lançados para derrubar drones ucranianos. Entretanto, acabaram explodindo perto da aeronave da Azerbaijan Airlines, que saía de Baku, capital do Azerbaijão, e caiu em Aktau, no Cazaquistão. Matando 38 pessoas no dia 25 de dezembro de 2024.
Na época, o piloto da aeronave acreditava ter batido em um grupo de pássaros, porém Putin afirma que as investigações até o momento foram por conta de destroços desses dois mísseis que fizeram o avião cair.
Admissão de Putin
Num dos momentos mais sinceros do presidente Vladimir até o momento. Em que Moscou era a culpada pela queda do avião. Putin ofereceu suas desculpas novamente ao presidente Ilham Aliyev e prometeu indenização aos afetados da tragédia e continuar a investigação até que se entenda o que exatamente cada fato do ocorrido.
Registro de avião após a queda (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)
O encontro entre Putin e Aliyev ocorreu em Dushanbe, capital do Tajiquistão. Nesta quinta-feira (9), Vladimir e Ilham apertaram as mãos e sorriram antes de uma reunião bilateral no Tajiquistão, na qual Putin falou sobre a queda do avião. As declarações de Putin admitindo publicamente um raro pedido de desculpas a Ilham, o líder do Kremlin, chamou de “trágico incidente”. Em razão do qual o avião caiu depois que as defesas aéreas russas foram implantadas contra drones ucranianos, porém os mísseis explodiram, o que causou a queda da aeronave.
Causas da queda da aeronave
O presidente Aliyev ficou irritado na época da queda do avião e chegou a criticar publicamente a Rússia, que, segundo Ilham, tentaram encobrir a causa do incidente. Entretanto, nesta quinta-feira (09), ele expressou gratidão pelo fato de Putin ter considerado necessário destacar essa questão em nossa reunião, disse Aliyev a Putin.
Foto do avião derrubado (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Anadolu)
Putin afirmou que ambos os mísseis lançados não atingiram o avião diretamente, entretanto, se isso tivesse acontecido, ele teria caído no local, mas eles explodiram, talvez como medida de autodestruição. Assim, o dano foi causado, principalmente, não pelas ogivas, mas provavelmente pelos destroços dos próprios mísseis. Até por isso, o piloto percebeu a colisão com pássaros, o que ele relatou aos controladores de tráfego aéreo russos. Vladimir também afirmou que continua a investigação sobre tudo que aconteceu, poucos metros de distância.
Nesta quarta-feira (27), o aguardado filme “The Wizard of the Kremlin” ganhou sua primeira imagem oficial, revelando Jude Law no papel de Vladimir Putin. A produção, dirigida por Olivier Assayas (Rede de Espiões), promete ser um dos longas mais comentados dos próximos anos, mergulhando nos bastidores do poder russo durante a década de 1990, logo após a queda da União Soviética.
Assayas também assina o roteiro ao lado de Emmanuel Carrère, adaptando o aclamado romance homônimo de Giuliano da Empoli. Segundo o diretor, o longa vai além da narrativa biográfica:
O que me fascinou foi retratar as consequências do mal político, mas também mostrar sua verdadeira natureza, como ele opera por dentro”, afirmou Assayas à Revista Variety.
Ascensão de Vladimir Putin e bastidores sombrios do Kremlin
A trama acompanha Vadim Baranov (interpretado por Dano), um jovem artista que se torna produtor de TV e, posteriormente, assessor de imprensa de Vladimir Putin. A história se desenvolve pelos olhos de Baranov, revelando segredos ocultos, manipulações políticas e as estratégias que levaram o futuro presidente ao poder.
Venice premiere "The Wizard of the Kremlin" stars Jude Law as Vladimir Putin.
“What makes this film unique, and ultimately what fascinated me, was precisely that it showed the consequences of political evil, but also tried to portray its nature. How it works, its inner… pic.twitter.com/dKcwcK9amG
Primeira imagem oficial de “The Wizard of the Kremlin” (Foto: reprodução/X/@Variety)
No centro do poder russo, Vadim atua nos bastidores da política, manipulando a opinião pública como se comandasse um grande reality show. Ele mistura verdades e mentiras, alterna entre notícias e propagandas e constrói narrativas capazes de influenciar milhões. A trama acompanha sua trajetória durante os últimos anos da União Soviética e o conturbado início da Federação Russa, período marcado por instabilidade, disputas de poder e decisões que moldaram o futuro do país.
Jude Law no centro de uma narrativa intensa
O elenco liderado por Jude Law aumenta a expectativa em torno do filme. Conhecido por seus papéis versáteis, o ator mergulha em uma interpretação complexa de Vladimir Putin, explorando aspectos psicológicos e comportamentais do líder russo.
Embora ainda sem data de estreia confirmada, o longa já gera enorme expectativa entre cinéfilos e críticos. Com Assayas no comando — conhecido por trabalhos como “Personal Shopper” (2016), estrelado por Kristen Stewart —, espera-se uma abordagem ousada, com uma narrativa que mistura suspense político, drama histórico e elementos psicológicos intensos, de uma figura pública internacional que está bastante em evidência.
A primeira foto oficial, divulgada pela produção, já começou a movimentar as redes sociais, aumentando a curiosidade sobre o longa e consolidando Jude Law como um dos protagonistas mais esperados do cinema em 2025.
A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, enviou uma carta pessoal ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre crianças afetadas pela guerra entre russos e ucranianos. A princípio, o documento foi entregue por Donald Trump durante a reunião com o líder russo no Alasca, segundo fontes da Casa Branca.
Contudo, Melania não participou da viagem, mas pediu que o marido entregasse a mensagem. De acordo com a agência de notícias internacional Reuters, a carta mencionava os sequestros de crianças ucranianas levadas para território russo.
Ucrânia acusa crime de guerra
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky agradeceu o gesto de Melania em ligação com Donald Trump. Para a capital Kiev, a deportação forçada de menores representa crime de guerra.
Em 2023, o Tribunal Penal Internacional emitiu mandados de prisão contra Vladimir Putin e a comissária russa Maria Lvova-Belova. Ambos foram acusados de deportar ilegalmente crianças ucranianas. A Rússia, por outro lado, chama a prática de campanha humanitária para proteger órfãos em áreas de conflito.
Cúpula no Alasca e tensões diplomáticas
A entrega da carta ocorreu durante a primeira cúpula entre Estados Unidos e Rússia desde o início da guerra, em 2022. O encontro, realizado em uma base militar no Alasca, buscou alternativas para encerrar o conflito. Donald Trump declarou que tentaria recuperar parte dos territórios ocupados, mas admitiu que qualquer acordo exigiria concessões de ambos os lados. Já Putin apresentou sua primeira proposta formal: encerrar a guerra em troca do controle permanente de Donetsk e Lugansk.
Pronunciamento após reunião no Alasca (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)
Apesar das alternativas, a sugestão não resultou em cessar-fogo imediato. Paralelamente, Trump convidou líderes europeus para um encontro em Washington com Zelensky, reforçando a necessidade de negociações multilaterais. Por outro lado, líderes da União Europeia defenderam que Kiev participe diretamente das conversas. Em declaração conjunta, afirmaram que apenas diplomacia ativa, apoio militar e pressão econômica podem forçar Moscou a encerrar a guerra. Enquanto isso, ataques russos seguem atingindo cidades ucranianas, ampliando a pressão internacional por uma solução definitiva.
A reunião entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Rússia, Vladimir Putin, que ocorreu no Alasca, teve a duração de três horas. Foram três horas de negociação, porém não um houve um acordo entre as duas nações para um cessar- fogo entre Rússia e Ucrânia, que seguem em guerra. O principal objetivo da reunião, era o de se chegar a um acordo.
O encontro entre os dois líderes teve início às 16h30. Trump e Putin protagonizaram um cumprimento caloroso após chegarem ao Alasca. A reunião chegou ao fim às 19h15, no horário de Brasília.
Após o encontro, não ficou claro, os termos negociados vieram de forma evasiva, sem que os dois presidentes fizessem afirmações concretas.
Discurso de Putin e primeiras impressões de Trump
Vladimir Putin afirmou em seu discurso, que a guerra na Ucrânia não teria tido início em 2022, caso Donald Trump fosse o presidente ao invés do democrata Joe Biden. Tal afirmação foi comentada à exaustão pelo republicano na ocasião de sua campanha eleitoral, em 2024.
Putin disse querer a paz na Ucrânia, contudo não abre mão do que ele julga ser “preocupações legítimas da Rússia” no que diz respeito à segurança nacional – se referindo de maneira indireta à adesão de seus vizinhos da Europa à Otan.
Donald Trump viajou ao Alasca para tratar de um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia (Foto: reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)
De acordo com Donald Trump, o encontro foi de “um grande progresso”, mas disse que “há apenas alguns poucos (pontos) que restam”, em aberto de forma a haver um acordo de cessar-fogo. O presidente americano informou que vai comunicar a União Europeia, a Otan e o presidente Volodymir Zelensky, o que foi falado na reunião.
Vladimir Putin afirmou considerar a nação ucraniana, e que já fez esse comentários vezes, que considera a Ucrânia uma nação irmã. Disse também que apesar das circunstâncias, entende que a Rússia e a Ucrânia possuem as mesmas raízes, e que para a Rússia, tudo o que está acontecendo é uma tragédia e ferida horrível. Encerrou dizendo que o país tem um interesse sincero em pôr fim a isso.
Ao mesmo tempo, estamos convencidos de que, para que o acordo seja duradouro, precisamos eliminar todas as causas primárias desse conflito – e já dissemos isso várias vezes -, considerar todas as preocupações legítimas da Rússia e restabelecer um equilíbrio justo de segurança na Europa e no mundo como um todo. Concordo com o presidente Trump, como ele disse hoje, que a segurança da Ucrânia também deve ser garantida.”
O presidente russo comentou que em 2022, teve um último contato com a administração anterior e que tentou convencer o seu então colega americano de que a situação não deveria chegar ao ponto sem retorno, ao ponto das hostilidades e que falou isso de forma bem direta na ocasião. Vladimir Putin disse ainda que se Donald Trump fosse o presidente, que para ele (Putin) não haveria guerra.
A visão de Donald Trump sobre o assunto
Estamos ansiosos para negociar, vamos resolver isso. Realmente fizemos um grande progresso hoje. Sempre tive um relacionamento fantástico com o presidente Putin e com Vladimir. Tivemos muitas, muitas reuniões difíceis, e também boas reuniões.”
O presidente da Ucrânia não participou do encontro entre Putin e Trump no Alasca (Foto: reprodução/zelenkyy_official)
Donald Trump acredita na possibilidade de se chegar a um acordo, e que são boas as chances para que isso ocorra. O presidente americano agradeceu a presença do presidente Vladimir Putin e a toda sua equipe.
O clima era de cordialidade entre os dois presidentes: ambos se cumprimentaram com sorrisos no rosto, e enquanto Putin ia ao encontro de Trump, o presidente americano batia palmas para o presidente russo.
A guerra entre Rússia e Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022, registra pela primeira vez o encontro apenas entre os dois líderes desde 2018.
Está marcada para hoje a primeira cúpula entre Estados Unidos e Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022. Os governantes Donald Trump e Vladimir Putindevem se encontrar no Alasca, território estadunidense que já fez parte da Rússia, na base militar de Elmendorf-Richardson, às 16h30 do horário de Brasília (11h30 no horário local), para discutir o futuro do conflito.
A reunião, proposta por Moscou, sem a participação do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, gerou o temor do Ocidente de que seja negociado um cessar-fogo com vastas perdas territoriais para Kiev.
Encontro preocupa Ocidente
A cúpula russo-estadunidense foi anunciada na última sexta-feira (8) pelo presidente dos EUA, Donald Trump, no último dia do prazodado por Trump a Putin para acabar com a guerra no Leste Europeu.
Já na segunda (11), Trump declarou que “tentaria recuperar parte daquele território [ocupado pela Rússia] para a Ucrânia”, mas que qualquer acordo de paz envolveria “alguma troca de territórios para o bem de ambos” os beligerantes.
Lourival Sant’Anna, Américo Martins e Priscila Yazbek, da CNN Brasil, analisam o encontro de Trump e Putin desta sexta-feira (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)
A fala motivou uma reunião de emergência entre os líderes da Ucrânia, União Europeia e Estados Unidos, realizada na quarta-feira via vídeo-chamada, na qual Donald Trump comprometeu-se a que nenhum acordo de cessar-fogo fosse assinado sem o consentimento de Kiev.
Evento diplomático gera tensão e incerteza
A relação de Washington e Moscou, sob a administração Trump, é repleta de idas e vindas.
No início do ano, ao tentar se aproximar de Vladimir Putin, Donald Trump disse que a única solução para o fim da guerra seria a desistência ucraniana da ambição de manter sua integridade territorial, mas depois voltou atrás, garantindo a Zelensky e à comunidade internacional que negociaria com o Kremlin a devolução das regiões ucranianas ocupadas pelo exército de Putin.
Às vésperas do novo encontro, Trump e Putin trocaram elogios. Putin disse que há “esforços sinceros” de Washington para solucionar a guerra, em um movimento que pode selar a “paz mundial”. Já Trump, mais comedido, disse achar “que ele (Putin) fará um acordo”, embora tenha também admitido que não há garantias. “Será como uma partida de xadrez”, disse o todo poderoso morador da Casa Branca.
Um avião comercial com mais de 40 pessoas a bordo caiu na região leste da Rússia nesta quinta (24), todos que estavam a bordo morreram, informou o governo russo. O número total de mortos ainda não foi confirmado devido a divergências nas contagens de passageiros. Socorristas não encontraram sobreviventes até o momento.
Passageiros
Segundo diferentes autoridades russas o numero total de pessoas a bordo varia entre 40 e 50.Oslov disse que havia 49 pessoas no avião, incluindo cinco crianças e seis tripulantes, mas anunciou que 48 morreram. Serviços de emergência citados pelas agências Tass, RIA Novosti e Interfax relataram 46 pessoas a bordo. Já o Ministério de Emergências russo divulgou cerca de 40. Por outro lado, a imprensa local informa que havia 50 pessoas na aeronave.
Avião comercial caiu na cidade de Tynda, na região de Amur, no leste da Rússia, no dia 24 de julho de 2025 — Foto: Far Eastern Transport Prosecutor’s Office/AFP
Trajeto que aeronave percorria
A aeronave, um Antonov-24 bimotor da era soviética operado pela companhia Angara Airlines, seguia da cidade de Blagoveshchensk, região do extremo oriente russo, para a cidade de Tynda, extremo leste russo, quando desapareceu dos radares, segundo o governador da região, Vassily Orlov.
Horas depois, destroços do avião foram encontrados em chamas em uma colina a cerca de 15 km de Tynda, segundo autoridades citadas pela agência de notícias Interfax. Um vídeo divulgado pela autoridade de aviação civil russa mostra a aeronave em chamas no local da queda, uma região de mata fechada.
Vídeo mostra local da queda de avião na Rússia (Vídeo: reprodução/Instagram/@portalg1)
Ainda não se sabe o que causou a queda do avião. Segundo a Tass, um erro da tripulação por má visibilidade é uma das possibilidades consideradas pelas autoridades.
As autoridades anunciaram a abertura de uma investigação sobre a queda. O presidente russo, Vladimir Putin, foi informado sobre a queda do avião e está sendo atualizado sobre o caso, segundo o Kremlin.
Cidades isoladas da Ucrânia, tiveram áreas atacadas por drones e mísseis russos, ocasionando na morte de pelo menos duas pessoas. A informação partiu de autoridades nesta quarta-feira (16), no horário local.
Segundo informou o governador regional Oleh Syniehubov, pelo menos 17 explosões foram assinaladas em ataque com duração de 20 minutos. Nesse ataque, três pessoas ficaram feridas.
Ucrânia vem sofrendo ataques da Rússia desde do último sábado (12) (Foto: reprodução/Instagram/@cnnbrasil)
Os ataques aéreos foram intensificados pelas forças russas contra a Ucrânia, tendo atingido um número recorde de drones disparados na semana passada.
Ataques causam danos
De acordo com relatos dos serviços nacionais de emergência, ocorreram bombardeios ao leste da cidade de Kharkiv, no nordeste do país. Nos ataques perpetrados pelos russos, três pessoas ficaram feridas.
Mísseis e drones foram utilizados pelas forças russas em um ataque prolongado que culminou no corte de fornecimento de água e energia, na cidade Kryvyl Rih, no sudeste do país. A informação foi transmitida pelo chefe da administração militar Oleksander Vilkul.
Já o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko falou que unidades de defesa aérea foram acionadas por um tempo na capital, entretanto, não houve relatos de vítimas ou destruições.
Alvos russos frequentemente ligados ao sistema energético também foram atacados por militares ucranianos. Os dois países informaram não terem atingido alvos civis em seus ataques.
Apesar dos esforços do presidente americano Donald Trump em querer impor “sanções severas” a Rússia, Vladimir Putin já sinalizou que a guerra vai continuar até que suas exigências sejam atendidas pelo ocidente. Em contrapartida, Trump enviou nova leva de armamentos para à Ucrânia.
Com guerra entre Rússia e Ucrânia longe do fim e sem cessar-fogo próximo, Donald Trump ameaça Moscou e envia armamento para Ucrânia (Foto: reprodução/Instagram/@portalg1)
É preciso considerar que logo depois da guerra entre Rússia e Ucrânia começar em fevereiro de 2022, em março do mesmo ano, os Estados Unidos executou um amplo pacote de sanções econômicas a Rússia. Dessa forma, o comércio entre os dois países, de bens e comércio, deixou praticamente de existir. No ano passado (2024), o comércio entre os dois países alcançou os US$ 3,5 bilhões, segundo o Escritório do Representante Comercial dos EUA.
Conforme informado por veículos de imprensa dos EUA, o Pentágono teria tomado uma decisão acerca de suspender envios de armas para a Ucrânia, sendo que alguns assessores da Casa Branca só haviam recebido a informação por terceiros a respeito dessa questão. O presidente achou que não houve uma coordenação adequada quanto ao ocorrido. A agência Associated Press citou três membros do governo, e uma das fontes trouxe a revelação de que Donald Trump foi pego de surpresa quando soube da situação da suspensão e buscou entender o porquê do acontecimento.
Não avisaram a eles
Alguns dos integrantes do governo informaram à CNN que o enviado especial dos Estados Unidos na Ucrânia, Keith Kellogg, e o Secretário de Estado Marco Rubio só ficaram sabendo da situação pela imprensa, e não teriam sido informados pelos canais usuais e sigilosos que fazem parte do governo. O porta-voz do Pentágono informou ao Secretário de Defesa, Pete Hegseth, o fornecimento de uma estrutura para o presidente fazer a avaliação dos envios, e da ajuda militar nos estoques já existentes, informou ainda que isso foi organizado junto a todo o governo.
O presidente da Ucrânia já havia informado que tanto ele quanto Donald Trump, entraram em concordância quanto a ter um reforço na defesa do país ucraniano, após ter havido ataque massivo dos russos com drones e mísseis, a ligação ocorreu alguns dias depois da capital americana ter interrompido parcialmente o envio de apoio para as terras ucranianas, ele disse ainda que houve discussões sobre, possibilidade de inserir defesas antiaéreas, e que os dois durante a conversa concordaram em fazer um trabalho em conjunto para trazer reforços de proteção para os céus.
Donald Trump no dia 8 de julho de 2025 em reunião (Foto: reprodução/Aaron Schwartz/Getty Images Embed)
A conversa entre Trump e Putin
Após o anúncio de que a Casa Branca havia suspendido, parcialmente, o envio de apoio para o país presidido por Volodymyr Zelensky, o Kremlin comemorou, e informou que essa decisão iria facilitar para a guerra finalizar, pois o conflito se resolveria mais rápido com menos armamento em Kiev. Porém, conforme a agência de notícias russa Ria Novasti, disse, Trump e Putin não tocaram no assunto de interrupção parcial quando estiveram conversando dias depois do ocorrido.
Foi citado pelo governo americano, que houve razões de “interesse internacional” no anúncio de suspensão, mediante a uma revisão dos estoques das munições pertencentes a terra do tio Sam, a questão é que os níveis de armas estariam bem baixa, e algumas que eram de suma importância para a Ucrânia. Donald Trump, quando se tornou novamente presidente dos Estados Unidos da América, deixou bem claro que iria encerrar rapidamente o conflito que esta acontecendo entre a Rússia e a Ucrânia, ele havia prometido na ocasião em que assumiu o cargo quanto a isso.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira (8) que está cada vez mais insatisfeito com a postura do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em relação à guerra na Ucrânia. Segundo Trump, Moscou tem responsabilidade direta pelas mortes que continuam acontecendo na linha de frente do conflito.
Diante do cenário, Trump revelou que está considerando novas sanções contra a Rússia como forma de intensificar a pressão por uma solução diplomática. O republicano ressaltou que o prolongamento da guerra é inaceitável e disse que os Estados Unidos querem ver avanços nas negociações de paz.
Conversas estagnadas entre Rússia e Ucrânia
Apesar da retomada de encontros presenciais entre autoridades russas e ucranianas neste ano, as conversas não avançaram em pontos decisivos. Até o momento, o único acordo firmado entre os países envolve a troca de prisioneiros de guerra.
Trump reforçou o apelo para que ambas as partes busquem um caminho político que leve ao fim da guerra. Para ele, a continuidade do conflito ameaça a estabilidade internacional e cobra um custo humano altíssimo.
“É preciso mais seriedade e boa vontade. Não podemos seguir nesse caminho indefinidamente”, declarou.
A Casa Branca segue pressionando por mediação internacional, mas admite que as divergências entre os dois lados ainda são profundas.
Trump declarou estar insatisfeito com Vladimir Putin (Vídeo: reprodução/Instagram/@conexaoanapolina)
Presidente dos EUA eleva o tom contra o Kremlin
“Não estou satisfeito com Putin. Posso dizer isso agora, porque ele está matando muita gente, e muitos dos mortos são soldados do próprio país dele”, afirmou o presidente durante uma reunião com integrantes do governo na Casa Branca. Ele ainda criticou o comportamento ambíguo do líder russo, dizendo que escuta muitas promessas vazias do Kremlin, mas que no fim das contas elas não fazem diferença.
Nos últimos meses, a Casa Branca intensificou a pressão por mediação internacional, embora reconheça as divergências profundas entre Rússia e Ucrânia. Trump reforça que o prolongamento do conflito é inaceitável e pede seriedade para buscar uma solução diplomática. O cenário atual mantém os Estados Unidos atentos a possíveis novas medidas contra Moscou.