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Segundo a ComScore, o filme “Ainda Estou Aqui” se tornou a maior bilheteria entre as produções nacionais nos cinemas brasileiros pós-pandemia. Superando no último final de semana a marca dos R$ 47,5 milhões em bilheterias.
O filme “Ainda Estou Aqui”, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, continua em cartaz nos cinemas brasileiros e vale lembrar que o longa alcançou em menos de um mês de exibição a marca de dois milhões de espectadores.
Batendo recordes
A megaprodução brasileira já ultrapassou o filme “Wicked”, protagonizado por Ariana Grande. Somente no período entre 21 e 24 de novembro, o filme brasileiro ultrapassou 1,7 milhão de espectadores, tornando o filme dirigido por Walter Salles como o de maior público para o cinema brasileiro. Antes, essa posição pertencia ao filme “Central do Brasil”, que somando seu lançamento inicial e seus relançamentos posteriores, conseguiu reunir 1,6 mi de espectadores entre 1998 e 1999.
Divulgação do recorde crescente de espectadores do longa (Vídeo: reprodução/Instagram/@sonypicturesbr/@videofilmes_produtora/@conspiracaofilmes/@globoplay/@seltonmello/@oficialfernandatorres)
Sobre o longa
A obra é baseada no livro de Marcelo Rubens Paiva, que carrega o mesmo nome “Ainda Estou Aqui”, e narra a história de vida da mãe do autor. Dona Eunice é uma mãe de cinco filhos e será interpretada por duas atrizes de peso no cinema nacional: Fernanda Torres, que aparecerá durante a maioria das cenas, e Fernanda Montenegro, que encarna a personagem nos momentos finais.
A história narra o desaparecimento em 1971 de Rubens Paiva, marido de Eunice, interpretado por Selton Mello, um engenheiro e ex-deputado que foi levado por agentes militares para depor durante o período da ditadura. Agora ela terá que lidar com a perda e seguirá se dedicando aos estudos, se tornando uma advogada e especialista em direitos indígenas.
Cenas de “Ainda Estou Aqui” (Vídeo: reprodução/Instagram/@sonypicturesbr/@omelete/@daniela_thomas_/@seltonmello/@oficialfernandatorres)
Com Fernanda Torres no papel de uma mulher que se recusa a ser vista como vítima da ditadura e que busca proteger os filhos da dor, ela exerce o papel com maestria, em uma atuação contida, porém cheia de emoção.
Filme brasileiro que pode estar na premiação do Oscar, “Ainda Estou Aqui” segue fazendo história no Brasil. O longa, que estreou no dia 7 de novembro nos cinemas, atingiu a marca de dois milhões de espectadores em menos de um mês em exibição. A obra está perto de superar o filme “Minha irmã e eu” como o filme mais visto no Brasil desde a pandemia da Covid-19.
Líder de bilheteria
Apesar de grandes produções estrangeiras, o filme brasileiro está na liderança de bilheteria da última semana. A produção estrelada por Fernanda Torres ultrapassou o longa “Wicked”, tornando-se o mais visto da última semana nos cinemas por todo o Brasil. “Ainda Estou Aqui”, com sua popularidade, também ficou na frente de “Gladiador 2”, sequência do clássico filme de 2000.
Elenco de “Ainda Estou Aqui” no 81º Festival de Veneza (Foto: reprodução/Instagram/@sonypicturesbr)
Além disso, “Ainda Estou Aqui”, tornou-se o filme dirigido por Walter Salles com maior público nos cinemas brasileiros. A marca foi atingida entre os dias 21 e 24 de novembro. No último final de semana, conforme dados do Comscore, o filme arrecadou R$ 8,9 milhões e um público de 390 mil pessoas. Antes, o filme de maior sucesso do diretor era o clássico “Central do Brasil”, que teve 1,6 milhões de espectadores entre 1998 e 1999.
Uma história do Brasil
“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação do livro homônimo e autobiográfico do jornalista Marcelo Rubens Paiva. A obra conta a história de seu próprio pai, Rubens Paiva, um deputado federal que foi preso, torturado e morto pela ditadura militar em 1971, no Rio de Janeiro.
Walter Salles e Fernanda Torres durante gravações de “Ainda Estou Aqui” (Foto: reprodução/X/ @mahteocosta)
A trama conta como Eunice Paiva, mãe de Marcelo Rubens Paiva, precisa mudar totalmente sua rotina após o marido ser exilado. Ela se vê obrigada a tornar-se ativista dos direitos humanos após o desaparecimento do marido durante o regime de exceção que imperou no Brasil entre 1964 e 1985.
Durante o evento Deadline Contenders, que aconteceu neste sábado (16), nos Estados Unidos, Walter Salles admitiu estar surpreso com o desempenho do longa-metragem brasileiro “Ainda Estou Aqui”, que já levou mais de meio milhão de pessoas aos cinemas brasileiros para conferir a obra nacional, lançada em 7 de novembro.
Em entrevista, o diretor comentou sobre a lotação dos cinemas e também pontuou o fato da produção ter se tornado a número um no fim de semana passado.
“A gente ficou um pouco chocado com isso, eu confesso, porque tinha um filme da Marvel na segunda posição”, contou Salles, referenciando “Venom: A Última Rodada”.
Selton Mello, Walter Salles e Fernanda Torres em editorial para a People Entertainment (Foto: reprodução/Instagram/@seltonmello)
Espaço político
Salles mencionou ainda o papel que a produção vem tomando no país, assumindo espaços culturais, sociológicos e políticos em sua abordagem realista e sem escamas no contexto político inserido.
“A gente não poderia antecipar isso, e isso me fez pensar agora que a literatura, o cinema e a música podem ser instrumentos incríveis contra o esquecimento.”
Mesmo com a suavidade apolítica, “Ainda Estou Aqui” se compromete com o modelo de controle apresentado na trama. Com aberturas muitas vezes não completamente inseridas no conflito ditatorial, ainda é transmitida toda a tensão espaçada pelo regime militar, entregando ao público uma abordagem maciça da situação.
O caráter politico da produção ainda foi alvo de uma falha tentativa de boicote promovida pela polarização partidária através das redes sociais.
Detalhes da trama
Com abordagem social e política, “Ainda Estou Aqui”, baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, retrata a mudança caótica da família Paiva quando o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), cassado, preso e torturado, desaparece nas mãos do militares, deixando sua esposa, Eunice Paiva (Fernanda Torres), e seus filhos no escuro quanto ao seu paradeiro. No entanto, a opressão ao marido não foi de forma alguma suficiente para minguar sua luta, assumida por sua esposa, advogada, que milita pela causa e busca respostas sobre o destino do companheiro.
A produção está em exibição nos principais cinemas brasileiros e apenas nos primeiros dias atraiu mais de 300 mil pessoas, arrecadando cerca de R$ 8,6 milhões. O longa-metragem ainda é escolhido para representar o país no Oscar 2025.
Estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, “Ainda Estou Aqui” é uma das grandes surpresas do cinema nacional. O filme tem sido aclamado em festivais de cinema e já é um sucesso de bilheteria, com R$ 8,6 milhões. Nesta quarta-feira (13) a produção chegou ao ranking do Letterboxd na posição 232. O ranking é bastante disputado e é baseado nas avaliações dos usuários, o que representa a boa recepção do filme.
Fenômeno nacional
“Ainda Estou Aqui” traz uma história real e envolvente. A história gira em torno do sumiço do marido de Eunice Paiva (Fernanda Torres) durante a ditadura militar brasileira. A história é densa e permite bastante reflexão.
O filme foi dirigido por Walter Salles, que também participou da produção de “Central do Brasil”. A direção de Walter foi bastante cuidadosa e sensível com a ambientação e atuações, o que atraiu ainda mais o público. Mesmo se tratando de um gênero pouco explorado no cinema nacional, o filme conseguiu uma grande repercussão.
Fernanda Montenegro também faz parte do elenco (Foto: reprodução/ X/ @lipafacunda)
A fotografia e trilha sonora também foram pontos que renderam muitos elogios, para muitos a produção foi considerada impecável. O filme ganhou o prêmio Green Drop Award no Festival de Veneza, além de ser indicado ao Oscar de 2025, sendo o filme que vai representar o Brasil na edição.
O ranking do Letterboxd
O ranking mundial da plataforma seleciona até 10.000 filmes, porém a plataforma também seleciona a lista dos 250 melhores, que são os filmes mais bem avaliados. Por ser uma plataforma coletiva, com avaliações de milhares de usuários, é um ranqueamento de grande relevância pois mostra a qualidade e relevância das produções cinematográficas.
A ferramenta também ajuda a descobrir diversos filmes novos, os critérios podem ser tanto a experiência dos telespectadores quanto a qualidade técnica de cada filme. A presença de “Ainda Estou Aqui” no ranking é um marco para o cinema nacional. O filme se junta a grandes títulos, como “Cidade de Deus” e “Central do Brasil”.
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, ganha cada vez mais destaque na cena cinematográfica, assim como Fernanda Torres. Nos últimos meses, a divulgação do longa tem sido intensa, mas Torres mantém sua elegância habitual, sempre impressionando com looks sofisticados em cada aparição.
Para o Festival de Cinema de Londres, a filha de Fernanda Montenegro investiu num look all black da renomada grife italiana Bottega Veneta.
Detalhes do look de Fernanda Torres
A atriz escolheu um look da coleção Pre-Fall 24 da etiqueta italiana, apresentando uma silhueta clássica. O conjunto consiste em um terninho preto, complementado por um cinto de couro que realça a cintura, além de uma clutch e sapatos, ambos da Bottega Veneta.
Fernanda Torres no Festival de Cinema de Londres (Foto: reprodução/Dave Benett/Getty Images Embed)
Os mules de salto utilizados por Torres, do modelo Tango, têm um valor estimado em R$ 5.500.
Mais uma Fernanda em destaque
Filha de Fernanda Montenegro, a única brasileira indicada ao Oscar, Fernanda Torres possui chances reais de seguir os passos da mãe na premiação de 2025. Repetindo a colaboração com Walter Salles, que mais uma vez coloca o Brasil em evidência no cenário internacional, Torres se une ao cineasta, assim como Montenegro fez em 1999 com Central do Brasil, agora com Ainda Estou Aqui.
Em Ainda Estou Aqui, baseado em fatos reais, Torres interpreta Eunice Paiva, esposa de Rubens Paiva (Selton Mello), que foi exilado durante a Ditadura Militar, deixando sua esposa e cinco filhos. Assim, Eunice se vê em uma nova realidade, onde precisa advocar por sua família e esposo. Um fato curioso é que Torres divide o papel com sua mãe, Fernanda Montenegro, que também interpreta Eunice, mas na fase idosa.
O longa conquistou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cinema de Veneza em setembro e foi selecionado para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Internacional. A atuação de Fernanda também recebeu elogios de portais internacionais, como The Guardian e Variety, que a qualificaram como “incrível” e “gloriosa”, o que pode sinalizar uma possível indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
Trailer de Ainda Estou Aqui (Vídeo: reprodução/YouTube/@SonypicturesBrasil)
O filme está previsto para estrear nos cinemas brasileiros em 07 de novembro de 2024.
Na última quarta-feira (25), a Academia Brasileira de Cinema revelou os filmes que representarão o Brasil nas prestigiadas premiações espanholas: José María Forqué 2024 e Goya 2025.
O Brasil pôde selecionar dois longas-metragens, já que o prêmio José María Forqué permite até dois representantes por país. Um desses filmes também estará presente no Goya 2025, garantindo uma “dobradinha” entre os indicados.
Os indicados
O grande destaque entre os filmes brasileiros é “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles. Além de competir por uma vaga no Oscar 2025, o longa protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello foi selecionado para concorrer ao José María Forqué 2024, em Granada, e ao Goya 2025, em Madri.
Cartazes dos representantes brasileiros nas premiações do cinema espanhol (foto: reprodução/IMDb)
Aproveitando a possibilidade de ter duas representações no José María Forqué, outro longa-metragem foi escolhido: “Motel Destino”, dirigido por Karim Aïnouz.
Sobre Ainda Estou Aqui
O filme que se destaca para o Brasil em 2024/2025 promete alcançar prestígios inéditos. Com a possibilidade de Fernanda Torres na disputa, surge a chance de que ela realize o sonho quase concretizado por sua mãe, Fernanda Montenegro, em 1999, quando ficou tão próxima do Oscar. Além disso, o longa também tem uma oportunidade real de conquistar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. No entanto, suas perspectivas de prestígio vão além do Oscar, pois também está cotado para as importantes premiações espanholas.
Trailer de “AindaEstou Aqui” (foto: reprodução/YouTube/@fasdecinemabr)
A narrativa de Walter Salles é inspirada no livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva (Antonio Saboia) sobre sua mãe, Eunice Paiva (Fernanda Torres). O filme se desenrola em um Brasil em crise, sob o crescente controle da ditadura militar na década de 70. Nesse contexto tumultuado, a família Paiva enfrenta a perda do patriarca, Rubens Paiva (Selton Mello), que é sequestrado pela Polícia Militar e desaparece sob custódia. Em meio a essa tragédia, Eunice se vê forçada a se reinventar como ativista.
O longa estará disponível nos cinemas brasileiros a partir do dia 7 de novembro.
Sobre Motel Destino
Sucesso no Festival de Cannes, “Motel Destino”, o thriller mesclado com romance, é mais uma obra de Karim Aïnouz, aclamado por “A Vida Invisível” em 2019. O filme garantiu uma vaga para concorrer ao José María Forqué, ao lado de “Ainda Estou Aqui”. Este longa marca o início da ‘Trilogia do Motel’, um projeto que se destaca pela ousadia e originalidade. Combinando elementos de suspense psicodélico e narrativas intrincadas, mergulhando profundamente no imaginário brasileiro.
Trailer de “Motel Destino” (foto: reprodução/YouTube/@fasdecinemabr)
“Motel Destino” se passa em um motel à beira da estrada no litoral cearense e acompanha Heraldo (Iago Xavier), um jovem de origem humilde que chega ao local e transforma a vida de seus habitantes. Sob a administração do temperamental Elias (Fábio Assunção) e sua esposa Dayana (Nataly Rocha), o motel se torna um microcosmo da realidade brasileira.
Heraldo, um foragido de uma gangue, atrai a curiosidade de Dayana, iniciando uma perigosa dança de poder e desejo. Em meio a isso, um ousado plano de liberdade começa a se desenhar, retratando a juventude nordestina cujos sonhos são sufocados por uma elite opressora.
Atualmente, o filme está disponível apenas em alguns cinemas brasileiros, onde já está em cartaz há um mês.
Na última sexta-feira (20), o portal Deadline listou o novo filme de Walter Salles, “Ainda Estou Aqui”, entre as grandes promessas da temporada de fim de ano nas principais mostras de cinema, como os festivais de Veneza, San Sebastián e Toronto.
O crítico Pete Hammond, do site Deadline, exaltou o filme, destacando como “o melhor trabalho de Salles em anos”. Em suas palavras, o longa é um drama político sensacional. Além disso, Hammond elogiou a performance de Fernanda Torres, sugerindo que a atriz tem grande potencial para ser indicada ao Oscar. Segundo ele, a Sony Pictures Classics pretende lançar o filme em novembro para qualificar Torres como candidata à categoria de “Melhor Atriz”.
Entre gigantes do cinema
“Ainda Estou Aqui” está sendo mencionado ao lado de grandes produções, tanto estrangeiras quanto estadunidenses. Entre elas, se encontram títulos como “Conclave”, “Emilia Pérez”, “Babygirl” e “The Brutalist”. Isso coloca o filme de Walter Salles em uma posição de destaque global, especialmente em um cenário de grande competitividade no circuito de festivais.
Sinopse da trama
O filme é ambientado no Brasil de 1971, período em que o país vivia sob a repressão da Ditadura Militar. Baseado nas de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, a trama acompanha a jornada de uma mãe de cinco filhos, que se vê forçada a se transformar em ativista após o desaparecimento do marido, sequestrado pela Polícia Militar. A história traz uma perspectiva íntima e comovente sobre resistência e coragem em tempos sombrios.
Além da atuação de Fernanda Torres, o elenco conta com Selton Mello e uma participação especial de Fernanda Montenegro, o que promete elevar ainda mais o nível das performances.
Assista ao teaser de “Ainda Estou Aqui” (Reprodução/YouTube/Globoplay)
“Ainda Estou Aqui” marca o retorno de Walter Salles ao cinema após um hiato de 12 anos. Considerado um dos mais importantes cineastas brasileiros, Salles tem uma filmografia notável, incluindo sucessos como “Central do Brasil” e “Diários de Motocicleta”. Ainda sem data de estreia definida, o longa já está cercado de expectativas, tanto por parte da crítica quanto do público.
O ator brasileiro Selton Mello está fazendo história em Hollywood. Sua performance marcante em “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, poderá render ao ator uma indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, segundo a prestigiosa revista The Hollywood Reporter. A notícia, divulgada na última semana, colocou o Brasil em destaque na principal premiação do cinema mundial.
Uma história que toca o coração
“Ainda Estou Aqui” é um drama emocionante que retrata o Brasil dos anos 70, durante a ditadura militar. A história, inspirada em fatos reais, acompanha uma família que luta para sobreviver em meio à repressão política. Selton Mello interpreta um personagem complexo e desafiador, entregando uma atuação que tem sido aclamada pela crítica.
A indicação ao Oscar é um reconhecimento ao talento de Selton Mello e ao cinema brasileiro. O filme, ainda não tem data de estreia mas recebeu diversas indicações em festivais internacionais, como o Festival de Veneza, onde foi aclamado pela crítica.
Selton Mello no tapete vermelho em Veneza (Foto: reprodução/Instagram/@ellebrasil)
Uma celebração nas redes
Emocionado com a indicação, Selton Mello comemorou em suas redes sociais: “Vou enquadrar e guardar”. A frase, simples e direta, demonstra a importância desse momento para sua carreira e para o cinema brasileiro.
Um elenco de luxo
Além de Selton Mello, o filme conta com um elenco de estrelas, incluindo Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. A direção é de Walter Salles, um dos cineastas brasileiros mais respeitados internacionalmente.
Curiosidades sobre o filme:
As filmagens de “Ainda Estou Aqui” ocorreram em diversas cidades brasileiras, como Rio de Janeiro e São Paulo.
“Ainda Estou Aqui” contribui para a discussão sobre a saúde mental, um tema ainda tabu em muitas sociedades. O filme aborda a depressão de forma realista e humanizada, ajudando a desmistificar a doença.
A espera pela estreia
“Ainda Estou Aqui” ainda não tem data de estreia definida, mas a indicação ao Oscar certamente aumentará a expectativa do público. O filme promete ser um marco para o cinema brasileiro e uma grande oportunidade para Selton Mello mostrar seu talento para o mundo.
Na terça-feira (17), Fernanda Torres comemorou a menção do seu nome em um artigo do “The New York Times”, que a destacou como grande candidata ao prêmio de Melhor Atriz no Oscar 2025, por sua performance em “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles.
Brasil no Oscar 2025
Após uma avaliação dos resultados dos festivais de Veneza, Telluride e Toronto, o jornal norte-americano ressaltou que Fernanda Torres se destaca como uma das principais concorrentes ao prêmio de Melhor Atriz, desafiando Nicole Kidman que venceu a categoria em Veneza por sua atuação em “Babygirl”, como informa o Gshow.
“O prêmio de Veneza pode ajudar Nicole Kidman a impulsionar sua campanha para uma sexta indicação ao Oscar (ela venceu por ‘As Horas’), mas ela enfrentará concorrentes de peso na categoria de Melhor Atriz, que também se destacaram nos festivais de outono: Angelina Jolie como Maria Callas em ‘Maria’; Fernanda Torres, estrela brasileira de ‘Ainda Estou Aqui’“, publicou o jornal.
A atriz compartilhou o artigo do “The New York Times” em uma publicação no seu Instagram, recebendo mensagens de Fábio Porchat, Ivete Sangalo, Karine Teles, Alinne Moraes e outros artistas que a parabenizaram.
Fernanda Torres celebra a menção no jornal em suas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram/@oficialfernandatorres)
Dirigido por Walter Salles, “Ainda Estou Aqui” disputa o prêmio no Oscar com outros cinco filmes brasileiros: “Cidade Campo”, de Juliana Rojas; “Levante”, de Lillah Halla; “Motel Destino”, de Karim Aïnouz; “Saudade Fez Morada Aqui Dentro”, de Haroldo Borges; e “Sem Coração”, de Nata Normande e Tião. A obra escolhida para representar o Brasil será anunciada no dia 23 de setembro.
Prêmio de Melhor Roteiro em Veneza
Em setembro, o filme ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza. Na ocasião, a obra foi ovacionado por 10 minutos pelo público ali presente e chegou à final do festival como favorito.
Confira o trailer do filme Ainda Estou Aqui (Reprodução/YouTube/Sony Pictures Brasil)
Entre os dias 19 e 25 de setembro, “Ainda Estou Aqui” será exibido no Cine Glauber Rocha, em Salvador, primeira sala do país a receber o longa. O filme, que é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015, narra a história de Eunice Paiva, mãe do autor, interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, e seu impacto na história do Brasil. O elenco também conta com Selton Mello no papel de Rubens Paiva.
Na última segunda-feira (02), o filme estrelado por Fernanda Torres foi ovacionado por 10 minutos no Festival de Veneza, onde compete pelo prestigiado Leão de Ouro. O longa também será exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), reforçando ainda mais sua posição de destaque no cenário cinematográfico internacional.
Até o momento, a crítica internacional tem sido unânime em seus elogios ao filme de Walter Salles. Além dos 10 minutos de aplausos no Festival de Veneza, o longa recebeu uma impressionante aprovação de 90% no portal Rotten Tomatoes, consolidando seu sucesso entre os críticos.
As críticas
Até o momento, o filme foi avaliado por apenas 10 críticos, refletindo seu lançamento limitado. No entanto, importantes figuras da crítica já compartilharam suas impressões, destacando a qualidade e o impacto do longa.
As críticas têm destacado especialmente a atuação de Fernanda Torres, a direção de Walter Salles, e a forma sensível e autêntica com que os fatos reais são retratados no filme.
Sobre a atuação de Torres, diversos críticos destacaram o papel da atriz como protagonista do longa. Nicholas Bell da IonCinema escreveu:
“Fernanda Torres oferece uma atuação que, sem dúvida, será aclamada como um dos maiores marcos de sua carreira e, provavelmente, a tornará mais reconhecida internacionalmente”
Nicholas Bell ao IonCinema
A atriz brasileira Fernanda Torres, filha de Fernanda Montenegro, tem a oportunidade de compensar a quase conquista do Oscar em 1999 por “Central do Brasil”, outro filme de Walter Salles que levou Montenegro à indicação. Embora o prêmio tenha sido entregue a Gwyneth Paltrow, Torres agora surge como uma forte candidata, podendo trazer para casa o reconhecimento que escapou à sua mãe.
Walter Salles foi amplamente elogiado pela maneira como conduziu a narrativa, com destaque para a sensibilidade com que retratou a história da família Paiva. A crítica Stephanie Bunbury, do Deadline, resumiu brilhantemente:
“Fazer com que o destino desta casa bem equipada, de classe média alta, remeta ao de um Brasil cada vez mais oprimido pode parecer uma metáfora forçada, mas o empenho de Salles na direção é notável por sua elegância e realismo”
Stephanie Bunburry ao Deadline
Salles já ocupa um lugar de prestígio na indústria cinematográfica internacional. Em 1999, com “Central do Brasil”, o cineasta conquistou destaque mundial e recebeu o prêmio BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro, consolidando sua reputação como um dos grandes nomes do cinema.
Além da direção de Salles, outro aspecto amplamente elogiado foi o cuidado e respeito com que o filme aborda a história da família Paiva, destacando um profundo sentimentalismo que ressoa com a audiência. O crítico Xan Brooks, do The Guardian, destacou esse fato em sua crítica com o seguinte trecho:
“O relato baseado em fatos de [Walter Salles] sobre a situação dos desaparecidos é compreensivelmente afetado e pode carregar uma certa dose de sentimentalismo. No entanto, I’m Still Here (Ainda Estou Aqui) continua sendo um drama profundo e comovente sobre os desaparecidos da nação”
Xan Brooks ao The Guardian
Um aspecto interessante a se destacar é que Walter Salles foi amigo da família Paiva durante sua adolescência. Agora, aos 68 anos, ele está sendo aclamado pela homenagem que criou com o longa ‘Ainda Estou Aqui’, revelando uma profunda conexão pessoal com a história que está retratando.
Sobre o filme
O filme lançou seu primeiro trailer na última quarta-feira (04), oferecendo uma prévia intrigante do enredo e destacando as atuações de Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello como Eunice e Rubens Paiva. Mãe e filha na vida real, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam Eunice Paiva em diferentes fases de sua vida, sob a direção de Walter Salles.
Primeiro trailer lançado de ‘Ainda Estou Aqui’ (Reprodução/YouTube/@fasdecinemabr)
‘Ainda Estou Aqui’ se passa no Brasil de 1970 e é uma adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que narra a história de sua mãe, Eunice Paiva. A trama acompanha uma mulher casada com um influente político que precisa transformar sua vida radicalmente após o exílio de seu marido durante a ditadura. Forçada a assumir o papel de ativista de direitos humanos devido ao desaparecimento do esposo, a dona de casa enfrenta desafios imensos em sua luta por justiça.
Embora o filme ainda não tenha uma data de lançamento definida, sua potencial participação em grandes prêmios internacionais sugere que ele pode chegar ao circuito comercial entre o final de 2024 e o início de 2025.