Programa de vistos “Gold card” esta em testes conforme Elon Musk informou

Estando com a responsabilidade de cuidar do departamento de eficiência governamental (Doge), Elon Musk informou por um post nas redes sociais sobre o “Gold Card”. O foco é para que o sistema funcione de maneira justa para todos. Conforme informado pelo dono do X, a intenção é que o programa se inicie, após o término da fase de testes. Este novo visto, que vale US$ 5 milhões de dólares, vem com o intuito de trazer novos benefícios adicionais, como a isenção de pagamento de impostos relacionados a rendas no exterior, segundo o informado pela revista Newsweek.

Programa Gold Card

O então presidente atual dos EUA propôs este novo visto, com o intuito de substituir o anterior. O EB-5, sendo ele o programa atual que se tornará o Gold Card no futuro, pelo qual as pessoas que solicitavam precisavam pagar em torno de US$ 100 mil dólares até 200 mil, em taxas de cidadania e imigração nos EUA. Agora será investido em torno de 800 mil a 1 milhão para haver a criação de pelo menos de 10 mil empregos. Ainda se terá, com essa mudança, uma melhora no processo de imigração do país. Essas alterações começaram a acontecer em breve mediante testes.


Donald Trump e Elon Musk conversando no UFC no dia 12 de abril de 2025 (foto: reprodução/Megan Briggs/Getty Images Embed)


Estrangeiros nos EUA

O portal do Wired, divulgou na última quarta-feira(7), que o DOGE(Departamento de eficiência governamental), iniciou a implementação da infraestrutura digital, tendo como objetivo de iniciar o novo programa, apesar da Casa Branca, não ter divulgado oficialmente o início dessas mudanças, ainda assim alguns residentes que são estrangeiros que vivem no país, estão sendo questionados se obtiveram um visto “Trump Card”.

Trump prometeu deportações em massa durante sua campanha, e está no momento buscando cumprimento das promessas feitas nesse período. Ainda não se tem uma data oficial para anunciarem oficialmente o Gold card.

Aplicativos da empresa “Meta” enfrentam instabilidade

Na manhã deste sábado (12), o WhatsApp apresentou instabilidades que deixaram muitos usuários confusos e irritados logo nas primeiras horas do dia.

A situação foi parar nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), onde as reclamações se multiplicaram. Termos como “WhatsApp não envia mensagem” e “instabilidade WhatsApp” chegaram ao topo das pesquisas no Google Trends.

Segundo um levantamento da CNN, as buscas relacionadas ao aplicativo da Meta dispararam por volta das 8h da manhã, com um pico de interesse concentrado em problemas técnicos, como falhas no envio de mensagens.

Número de falhas

O DownDetector, site que monitora serviços online, registrou mais de 8 mil notificações de falhas por volta das 11h50. O principal problema relatado era a dificuldade em enviar e receber mensagens, especialmente em grupos.

Muita gente relatou que os textos simplesmente não saíam ou ficavam com aquele reloginho eterno, sem nunca serem entregues. O curioso é que, enquanto o WhatsApp enfrentava dificuldades, o X seguia firme — o que virou até motivo de piada entre os usuários, que usaram a rede para confirmar que o problema era geral e não só com seus celulares ou conexões.

Queda no número de reclamações

Lá pelas 13h, o número de notificações começou a cair, e a plataforma aparentemente voltou ao normal. Mas o estrago já estava feito: muita gente reclamou que a queda aconteceu justo no fim de semana, quando mais pessoas estão de folga e querem usar o aplicativo para conversar com amigos, família ou combinar algum rolê.

Alguns aproveitaram o momento para relembrar outras quedas do WhatsApp e até levantar aquele velho debate sobre a dependência que temos desses serviços para quase tudo.


Pessoa utilizando aplicativo do WhatsApp (Foto: reprodução/x/@g1)

Até o momento, a Meta não se pronunciou oficialmente sobre o motivo da instabilidade, mas tudo indica que foi um problema técnico temporário. Ainda assim, fica o lembrete de que, em plena era digital, uma simples queda já vira o caos — e o X segue sendo o lugar onde a galera vai pra conferir se tá todo mundo no mesmo barco.

União Europeia prepara multa bilionária contra rede social de Elon Musk

Autoridades da União Europeia estão prestes a aplicar uma punição pesada contra a rede social X, comandada por Elon Musk. A plataforma é alvo de uma investigação por não seguir regras estabelecidas por uma nova legislação europeia voltada ao combate à desinformação e ao conteúdo ilegal online.

Fontes ligadas ao processo afirmam que as penalidades devem envolver uma multa considerável e exigências para que o X altere suas práticas. O anúncio oficial está previsto para acontecer entre junho e setembro, período de verão no continente europeu. Será a primeira vez que a Lei de Serviços Digitais será usada para impor sanções a uma grande empresa do setor.

Multa bilionária e tensões políticas

Os valores exatos da multa ainda estão sendo definidos, mas uma das fontes afirmou que ela pode ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão. O objetivo seria usar o caso como exemplo para mostrar às demais plataformas digitais que a lei precisa ser levada a sério. Ao mesmo tempo, os reguladores analisam como a decisão pode afetar as já delicadas relações entre Europa e Estados Unidos, especialmente com o cenário político americano em destaque.

Mesmo com esses cuidados, representantes da Comissão Europeia disseram que a investigação sobre o X corre de forma separada de qualquer discussão política ou comercial. A apuração começou em 2023 e, desde então, os indícios de que a rede social descumpriu a legislação só aumentaram.

A movimentação da União Europeia acontece em meio a um cenário mais amplo de tensão com os Estados Unidos, especialmente após o ex-presidente Donald Trump — que é novamente pré-candidato à Casa Branca — anunciar novas tarifas sobre produtos europeus.

A medida reacendeu discussões sobre comércio internacional e pode complicar ainda mais o clima entre os dois lados do Atlântico, justamente quando autoridades europeias se preparam para impor sanções a uma empresa ligada a um aliado próximo de Trump, Elon Musk.


Elon Musk e Donald Trump (Foto: reprodução/Brendan Smialowski/Getty Images Embed)


Empresa ainda pode negociar mudanças

Apesar do cenário, ainda há espaço para diálogo. Caso a empresa aceite fazer ajustes que atendam às preocupações da UE, pode ser que as penalidades sejam revistas ou até evitadas. Além disso, o X está sendo investigado em outro processo, ainda mais amplo, que analisa como a plataforma lida com conteúdos sensíveis, como discurso de ódio, fake news e outros tipos de publicações consideradas nocivas à democracia.

Procurada, a Comissão Europeia reafirmou que aplica suas leis de forma justa, sem direcionamentos específicos contra nenhuma empresa. Já a rede social de Musk não quis comentar.

O empresário, por outro lado, já deixou claro que não concorda com as regras europeias e, em julho do ano passado, chegou a dizer que está disposto a enfrentar qualquer punição na Justiça.

Caso a empresa resista em cumprir as exigências, o impasse pode acabar em uma batalha judicial com possíveis repercussões para o futuro da regulação digital no continente.

Grok, IA de Musk, critica dono por amplificar fake news no X

De acordo com o Grok, a inteligência artificial do X, Elon Musk – o dono da rede – é o maior propagador de desinformação da rede social. A afirmação surgiu quando um usuário perguntou: “Quem é o maior disseminador de fake news” do X.  

Contudo, em outro momento, a IA apresentou exemplos de fake news que o empresário divulgou e sugeriu que ele possivelmente exerce algum controle sobre ela.  

Os usuários marcaram o Grok e fizeram perguntas diretamente à inteligência artificial, usando o recurso de menção (@grok) para obter essas respostas.  


Grok confirma que Musk compartilhou desinformação (Foto: reprodução/X/@slpng_giants_pt)

Grok detalha fakes publicadas por Musk

Logo após uma usuária pedir exemplificação das desinformações publicadas por Musk, a IA do X detalhou que o bilionário mentiu ao dizer que no estado do Michigan tinha mais eleitores que moradores.   

Ainda mais em outra resposta, o Grok afirmou que Musk divulgou uma imagem falsa de Kamala Harris, retratada como uma ditadora comunista. A imagem foi criada por inteligência artificial e publicada pelo bilionário, atingindo um bilhão de visualizações.  

Outra desinformação amplificada por Musk no X foi de que as “crianças são essencialmente imunes à COVID-19”. O Grok afirmou que especialistas em saúde desmentiram essa declaração.  

Além disso, ao questionarem a importância da vacinação em crianças, a IA afirmou que as vacinas são seguras. Essa declaração contradiz o que Musk afirmou durante a pandemia de Covid-19.  


Grok afirmando que Musk disseminou fake news durante a pandemia (Foto: reprodução/g1)

A mesma pergunta em outras IAs

Desde que as respostas do Grok viralizaram nas redes sociais, procuramos saber das principais IAs se ‘elas também consideram Elon Musk o maior propagador de fakes da internet’.   

O ChatGPT se recusa a rotulá-lo como disseminador de fakes, embora reconheça a figura polêmica do bilionário. E se limita a dizer que alguns compartilhamentos são duvidosos e imprecisos.  

Já o Copilot, desenvolvido pela Microsoft, afirmou que Musk compartilha, por vezes, desinformações e inclusive lembrou que, recentemente, o bilionário republicou “informações controversas” sobre a série “Adolescência”, da Netflix. Mas, que apesar disso, não o considera o maior disseminador de mentiras da rede X.   

Por fim, o Gemini, do Google, reconhecido por não se envolver em temas controversos, declarou que “existem evidências indicando que Elon Musk tem desempenhado um papel na disseminação de desinformação no X”.  

Elon Musk faz oferta bilionária pela OpenAI e reacende rivalidade com Sam Altman

A batalha entre os gigantes da tecnologia, Elon Musk e Sam Altman, ganhou um novo capítulo nesta ultima segunda-feira. O bilionário Musk fez uma oferta surpreendente de US$ 97,4 bilhões para adquirir a divisão sem fins lucrativos da OpenAI, conforme reportado pelo The Wall Street Journal, no caso de a proposta ser aceita, ela poderá resultar na fusão da OpenAI com a xAI, startup de inteligência artificial fundada por Musk.

O empresário afirmou que deseja ver a OpenAI “retomar seu compromisso com a segurança e o código aberto”, características que, segundo ele, foram abandonadas. Musk, que já foi cofundador da OpenAI em 2015, deixou a organização em 2018 após tentativas frustradas de controlar a maior parte das ações e assumir a liderança da empresa.

Altman responde as provocações públicas

Sam Altman, atual CEO da OpenAI, não deixou a provocação sem resposta, e em um tom sarcástico, comentou nas redes sociais:

“Não, obrigado, mas podemos comprar o Twitter por US$ 9,74 bilhões , se você quiser.”

A declaração fez alusão à queda de valor do Twitter desde que Musk adquiriu a plataforma em 2022 por US$ 44 bilhões.


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Bilionários já chegaram a ser parceiros no passado (foto:reproduçao/Getty Images Entertainment/Michael Kovac/Getty Images Embed)


A rivalidade entre os dois bilionários tem se intensificado nos últimos meses. Em janeiro, Musk criticou publicamente o projeto Stargate, uma iniciativa de US$ 500 bilhões para construir centros de dados focados em inteligência artificial, liderada pela OpenAI em parceria com Donald Trump, que e bastante próximo de Musk.

Musk ainda questionou a viabilidade financeira do projeto e chegou a chamar Altman de “trapaceiro” e “mentiroso” nas redes sociais.

O que deve vim a seguir?

Ainda não está claro no entanto se a OpenAI aceitará a oferta de Musk, o embate entre os dois empresários promete continuar, moldando o futuro da inteligência artificial. Com interesses divergentes sobre a ética e o desenvolvimento da tecnologia, Musk e Altman representam dois caminhos distintos para o futuro da IA: um focado na abertura e segurança, e outro na inovação acelerada e parcerias estratégicas.

Kanye West assume ser racista, nazista e intolerante religioso

Na madrugada desta sexta-feira (7), o rapper, Kanye West, chocou a web e seus seguidores, ao realizar uma série de postagens em sua conta do X (antigo Twitter). Ele declara ser nazista, racista e gordofóbico, além de ter falado mal de Adele e ter afirmado amar Hitler. As postagens ocorreram depois de sua conta do Instagram ter sido desativada.

Assim como havia feito em 2022, West ofendeu o povo judeu em postagens, dizendo que nunca irá se desculpar por seus comentários, pois nunca se desculparam por bloquearem suas contas, como aconteceu com o seu perfil do Instagram. Na postagem, ele se refere ao banimento que sofreu na época, devido seus comentários antissemitas.

Postagens de Kanye West

A postagem de hoje é ainda mais grave. Ele ordena que os judeus saiam de seu país livre, dizendo que tem alguns amigos judeus e não confia em nenhum deles. Ele ainda diz que o aborto é o assassinato impulsionado nas comunidades negra e latina, e que as crianças negras são abortadas para utilizarem suas células-tronco. O rapper fala ainda que “essa é minha opinião livre”.


https://twitter.com/kanyewest/status/1887824082005111130
Kanye West declara ser nazista (Foto: reprodução/X/@kanyewest)

Em uma das publicações, Kanye diz que colocam “vadias gordas” nas passarelas, mas ninguém quer vè-las, e que não é saudável. No mesmo comentário gordofóbico, ele diz que, se emagrecerem, elas “perdem a aceitação por Adele” que, diferente delas, tem outro talento, além de ser um peão para agendas políticas.

O rapper disse ainda que ir para a cadeia não é nada demais, e que não é importante para si o número de vezes que alguém cometeu homicídio, ou então o número de vezes que foi preso; pois é muito fácil ir para a cadeia.

Bloqueio online

Apesar de ser a primeira vez que sua conta do Instagram é bloqueada, em outubro de 2022, seu perfil do Twitter foi restringido após tweets antissemitas. Sua conta do Instagram foi bloqueada pela violação das políticas da plataforma.

Na época, houve uma acusação de linguagem antissemita em uma suposta troca de mensagens com Diddy, em uma postagem já deletada. Durante sua participação em um programa da Fox News, foi acusado de antissemitismo por seus comentários sobre Jared Kishner, genro de Donald Trump (na época ex-presidente). Em fevereiro do ano seguinte, desculpou-se, através de postagens no Instagram.

Em 2023, o rapper realizou um discurso retórico de 10 minutos em Las Vegas, onde novamente foi antissemita, falando sobre Jesus Cristo, Adolf Hitler e Donald Trump; em frente a uma multidão, durante sua fala, atacou alguns ex-parceiros comerciais, como as grifes Balenciaga e Demna.

Kanye sempre disse sofrer de transtorno de bipolaridade, e mandou todos calarem a boca para reclamar sobre os ricos que tem seus filhos matriculados em escolas sionistas.

Elon Musk faz saudação polêmica na posse de Donald Trump

Na última segunda-feira (20), Donald Trump tomou posse do governo dos Estados Unidos, e Elon Musk discursou no evento. A comemoração da posse do republicano ocorreu no ginásio Capital One Arena, onde o dono da Tesla realizou um gesto, supostamente, de saudação nazista, durante sua fala.


Discurso de Elon Musk durante posse de Donald Trump (Vídeo: reprodução/X/@elonmusk)

Elon Musk discursa na posse de Donald Trump

O chefe do Departamento de Eficiência Governamental, criado por Donald Trump, subiu ao palco, animado, pulando, com os braços abertos. Elon Musk celebrou a vitória, discorrendo sobre como não foi fácil, e que foi determinante para todas as pessoas, para a civilização humana no geral.

Musk agradeceu a todos os estadunidenses que votaram em Trump, ressaltando que não teria sido possível sem eles, e agradeceu-os por ter feito com que o futuro com o republicano seja possível. Em seguida, a saudação nazista foi feita, o que chamou a atenção do mundo todo.

O empresário compartilhou o vídeo de seu discurso em postagem no X (antigo Twitter), dizendo que o futuro é empolgante. Futuro este que, segundo o dono da SpaceX, terá cidades e fronteiras seguras.

Propostas de Donald Trump cativam Elon Musk

Durante seu discurso inaugural, o presidente falou sobre os Estados Unidos colocarem uma bandeira em Marte, o que empolgou o dono da empresa SpaceX, responsável por voos espaciais privados, tendo, inclusive, um contrato com o governo estadunidense.

Seguindo a mesma linha, em sua fala, Musk comentou que o momento em que astronautas estadunidenses hastearem a bandeira do país em outro planeta será inspirador.

Ainda em celebração da vitória do atual presidente dos Estados Unidos, a conta de Donald Trump em sua rede social foi restaurada, o que foi comemorado pelo empresário, que exaltou o que chamou de “o retorno do rei”.


Perfil de Donald Trump no X volta à ativa (Foto: reprodução/X/@elonmusk)

A conta de Trump no X (antigo Twitter) havia sido suspensa permanentemente em janeiro de 2021, antes da compra da plataforma pelo dono da Tesla, devido aos riscos de mais incitação à violência. A suspensão aconteceu dois dias depois de apoiadores de Trump terem invadido o Congresso dos Estados Unidos violentamente, o que causou a morte de cinco pessoas.

Elon Musk enfrenta novas acusações da SEC em caso envolvendo compra do Twitter

O bilionário Elon Musk, uma das figuras mais controversas do mundo dos negócios, está novamente no centro de um embate com a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Desta vez, a disputa judicial envolve supostas irregularidades na aquisição do Twitter, agora chamado de X, realizada em 2022.

O motivo das acusações

Segundo a SEC, Musk violou normas do mercado financeiro ao não informar, dentro do prazo legal, a compra de uma participação significativa de 5% nas ações do Twitter. A legislação exige que esse tipo de movimentação seja divulgada em até 10 dias, mas Musk teria demorado 21 dias para fazer o anúncio. A agência alega que o atraso causou um impacto econômico negativo nos investidores, já que o preço das ações subiu mais de 27%, após a revelação da aquisição.

Além de exigir uma multa, a SEC busca que Musk devolva os lucros obtidos com a suposta violação. O processo foi aberto em um tribunal federal de Washington.

A defesa de Musk

Alex Spiro, advogado do empresário, rebateu as acusações com veemência. Ele classificou a ação como “infundada” e acusou a SEC de perpetuar uma perseguição contra Musk. Em uma declaração, Spiro afirmou que o atraso no preenchimento do formulário exigido pela Seção 13(d) da legislação é uma infração administrativa de pouca relevância, caso seja comprovada.

Musk, por sua vez, não economizou as críticas à agência. Em um post na rede social X, o magnata chamou a SEC de uma “organização falida” e questionou o foco das investigações, dizendo que há crimes reais sendo ignorados, enquanto ele é perseguido.

Histórico de conflitos com a SEC


Securities and Exchange Commission ,SEC (Foto: reprodução/Pinterest)

Esta não é a primeira vez que Musk enfrenta problemas com a Comissão de Valores Mobiliários. Em 2018, ele foi acusado de fazer declarações enganosas sobre a possibilidade de tornar a Tesla, uma empresa privada, o que resultou em um acordo judicial. Desde então, a relação entre Musk e a agência tem sido marcada por tensões constantes.

Em 2023, o magnata também foi alvo de apelos de parlamentares para que fosse investigado por possíveis fraudes relacionadas à sua empresa Neuralink. Apesar disso, Musk continua a desafiar a SEC publicamente, alimentando uma narrativa de confronto entre o empresário e os reguladores.

Próximos passos

Enquanto o caso se desenrola nos tribunais, o impacto dessas acusações sobre a reputação de Musk e suas empresas continua sendo observado de perto. Por outro lado, ele também tem recebido apoio de figuras políticas influentes, como o recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump, que anunciou Musk como líder de um novo Departamento de Eficiência Governamental.

A trajetória de Musk é marcada por inovações e polêmicas, e este episódio parece ser mais um capítulo em uma história de desafios legais e embates com instituições reguladoras. O mundo agora aguarda para ver se ele conseguirá sair mais uma vez por cima, ou se, finalmente, terá que enfrentar consequências mais severas por suas ações.

Meta substitui checagem de fatos por notas da comunidade

A Meta, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e Threads, anunciou nesta terça-feira (7) a substituição de seu programa de checagem de fatos nos Estados Unidos por um sistema de Notas da Comunidade.

O modelo é inspirado no já usado pelo X (antigo Twitter), a ferramenta permite que os próprios usuários contribuam para a moderação de conteúdos, adicionando informações a publicações consideradas enganosas.


Meta (Foto: reprodução/Yui Mok/Getty Images Embed)


O que são as Notas da Comunidade?

As Notas da Comunidade são uma iniciativa de moderação colaborativa. Usuários voluntários podem propor notas explicativas para publicações, avaliadas por outros participantes da rede. 

Caso uma nota seja amplamente considerada útil e clara, ela será exibida junto à publicação original. Com isso, o sistema busca reduzir a subjetividade e aumentar o alcance das avaliações, funcionando de forma similar à Wikipédia.

Programa de checagem da Meta

Desde 2016, a Meta contava com um programa de checagem de fatos realizados por organizações independentes, como a Reuters e a AFP. Essas parceiras analisavam conteúdos virais nas plataformas e, caso detectassem informações falsas, a Meta aplicava restrições, como redução de alcance ou exibição de alerta. 

Com o novo modelo, o foco será em violações de alta gravidade, enquanto conteúdos menos críticos poderão permanecer no ar com correções colaborativas.

Riscos do novo modelo

Especialistas alertam para os perigos de um sistema dependente da “sabedoria das multidões”. Embora possa democratizar a moderação, há o risco de que indivíduos mal-intencionados disseminem desinformação. 

Além disso, temas sensíveis, como vacinas, eleições e discursos de ódio, podem ganhar mais espaço nas plataformas, já que as ações da Meta serão menos rigorosas.

Funcionalidade das Notas da Comunidade contra desinformação

Estudos apontam que sistemas como este podem reduzir a disseminação de desinformação em cerca de 20%. Contudo, a eficácia depende da diversidade dos participantes e da imparcialidade das avaliações. 

A Meta defende o modelo como mais democrático e menos passível de censura, mas admite que ajustes serão necessários ao longo do tempo.

Impactos e o futuro da moderação de conteúdo

A mudança reflete um movimento da Meta para priorizar a liberdade de expressão, mas levanta dúvidas sobre a segurança informacional dos usuários. Com a implementação gradual nos EUA, a empresa promete aprimorar o sistema antes de expandi-lo globalmente. 

Resta saber se as Notas da Comunidade conseguirão equilibrar liberdade de expressão e combate à desinformação.

Meta irá encerrar verificação de fatos e adotar “notas da comunidade”

A Meta, empresa responsável pelo Facebook, WhatsApp e Instagram, anunciou nesta terça-feira (7) que irá encerrar o sistema atual de verificação de fatos, ou ‘fact checking’. A empresa revelou que pretende usar uma solução semelhante à rede social X, antigo Twitter, onde usuários podem escrever notas, sinalizando conteúdo potencialmente inverídico. O anúncio pegou de surpresa as empresas parceiras no modelo atual, que eram especializadas em verificação de fatos.

Os motivos da mudança

Mark Zuckerberg demonstrou discordância sobre o modelo das empresas de verificação de fatos, o bilionário tem apresentado argumentos semelhantes aos do dono do X, Elon Musk.

Tem sido muito tendenciosos politicamente e destruíram mais confiança do que criaram.”

– Mark Zuckerberg

Com a mudança, a Meta espera um efeito semelhante ao visto no X, onde há uma quantidade maior de conteúdo sensível ou falso; mas maior assertividade no banimento de contas ou remoção de conteúdo que vão contra as diretrizes da plataforma


Mark Zuckerberg já enfrentou o Congresso americano, em casos de proteção de dados. (Foto: reprodução/ X/ @iluminatibot)

Usando essa nova política, Mark Zuckerberg demonstra um alinhamento à nova administração da Casa Branca. Em declaração, o bilionário indicou que pretende trabalhar juntamente ao governo de Donald Trump, a partir do dia 20 de janeiro.

Questões políticas

Entre as medidas anunciadas pela Meta, está uma maior recomendação de conteúdo de política nas plataformas. Uma equipe da empresa, focada em moderação de conteúdo, deixará a Califórnia e será fixada no Texas.

Mas parece que estamos em uma nova era agora, e estamos recebendo feedback de que as pessoas querem ver esse conteúdo novamente. Então, vamos começar a colocar isso de volta no Facebook, Instagram e Threads, enquanto trabalhamos para manter as comunidades amigáveis e positivas.”

– Mark Zuckerberg

Zuckerberg também fez declarações sobre países europeus e da América Latina. Sobre esse ponto, ele indicou a necessidade de apoio do governo americano contra uma tendência global de censura, por parte de governos dessas regiões. Sobre a questão da censura, ele mencionou o que chamou de “tribunais secretos”, que solicitam a remoção de conteúdo de maneira discreta.