Bluesky insere um dos recursos mais relevantes do X em sua plataforma

Sempre passando por atualizações a fim de manter o seu público, e garantir que mais usuários acessem e se mantenham fixos na plataforma, na quarta-feira (23) a rede social Bluesky inaugurou o recurso de “Trending Topics”, muito utilizado na plataforma rival: X (ex-Twitter).

Como o recurso do Bluesky funciona

O “Trending Topics” funciona como uma forma de saber quais são os assuntos mais comentados pela plataforma, sendo possível saber quais são os assuntos mais comentados no mundo, ou mesmo por país.

No Bluesky, o recurso fica disponível clicando no ícone de pesquisa: nos celulares, fica na barra inferior do aplicativo, enquanto nos computadores, na barra lateral à direita.

O anúncio ocorreu no perfil oficial da plataforma, onde ainda foi contado mais detalhes de como utilizar, como, por exemplo: a opção de desativar, palavras silenciadas que vão para o Trendin, e que, no primeiro momento, o recurso funciona apenas em inglês, por estar em fase de testes.


Merry Christmas from us to you 🎄🎁💙 We launched Trending Topics today, and you can find it by tapping the search icon on the bottom bar of the app or the right sidebar on desktop.

Bluesky (@bsky.app) 2024-12-26T01:09:14.499Z
Bluesky anuncia lançamento dos assuntos mais comentados em sua plataforma (Foto: Reprodução/Bluesky/@bsky.app)

A voz dos usuários brasileiros

A inclusão do recurso no Bluesky é uma forma de ouvir o público brasileiro, conforme Rose Wang, diretora de operações da plataforma, havia discutido com a CNN em setembro. Wang contou que a rede social busca cada vez mais se atualizar e incluir duas funcionalidades muito importantes e pedidas pelos brasileiros: a inserção de vídeos e o trending topics.

Wang conta que a rede social deseja ouvir o público brasileiro, pois, durante o período de banimento do X no Brasil, mais de três milhões de novos usuários uniram-se à plataforma, apostando nela, mesmo que ainda estivesse no início, com pouquíssimas funções.

Bluesky

O BlueSky (ou Bsky) é um projeto da empresa Bluesky Social, que tem por CEO Jay Graber, e Jeremie Miller, criador do XMPP como parte do conselho administrativo. O primeiro anúncio da rede social ocorreu em 2019, por Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter.

Em 2023 os primeiros usuários começaram a fazer parte da plataforma, insatisfeitos com o X (antigo Twitter) após Elon Musk ter adquirido a plataforma. Em 30 de agosto 2024, um milhão de usuários brasileiros uniram-se ao Bluesky após o X ser banido no país.

Jack Dorsey não faz mais parte do Bluesky desde maio, declarando que a plataforma está cometendo os mesmos erros do X, citando as políticas de moderação e remoção de perfis com conotações racistas.

Bluesky ganha força após vitória de Trump

O Bluesky, rede social que se tornou bastante popular no Brasil durante o período em que o X ficou bloqueado em terras tupiniquins, ganhou mais de 5 milhões de usuários desde o dia 6 de novembro. A rede social, no entanto, ainda está bem atrás do X, com seus 600 milhões de usuários mensais, e do Threads, com 275 milhões. Apesar disso, vem ganhando tração devido a eventos recentes.

Vitória de Trump

Um dos principais motivos para o mais recente boom do Bluesky pode ser associado à recente vitória de Donald Trump para um novo mandato como presidente dos Estados Unidos. O dono do X, Elon Musk, foi um forte apoiador de Trump durante a corrida eleitoral e deve fazer parte do governo no futuro.

Privacidade também foi fator

Outra medida que pode ter influenciado na adesão dos usuários ao Bluesky foi a decisão, considerada polêmica por parte do X, de permitir que os usuários visualizem posts de contas bloqueadas. A ação foi vista como uma quebra de privacidade por parte dos usuários.

Outro motivo apontado como um incentivo para a migração de usuários para a plataforma é o fato de o Bluesky ser uma rede aberta, permitindo exibir postagens de outras plataformas que utilizam o mesmo padrão. Diferentemente do X, que exibe apenas o conteúdo postado por seus próprios usuários.


If you're reading this, you're one of the first 10 million users on Bluesky!Se você está lendo isso, você é um dos primeiros 10 milhões de usuários do Bluesky!

Bluesky (@bsky.app) 2024-09-15T19:25:54.700Z

Rede social em post comemorando 10 milhões de usuários (Foto: reprodução/Bluesky/@bsky.app)


O Bluesky, por sua vez, também não tem, diferentemente de seu principal concorrente, planos de oferecer versões pagas para seus usuários. Além disso, não pretende utilizar as postagens de seus usuários para o possível treinamento de IAs.

Com essa nova leva de usuários, a plataforma vem se atualizando para continuar ganhando espaço entre suas rivais e se manter como uma alternativa séria às concorrentes.

Gilmar Mendes defende regulação de redes sociais após embate com Elon Musk

Gilmar Mendes, em resposta a recentes conflitos entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), enfatizou a necessidade urgente de regulamentar as redes sociais. O STF prepara o julgamento de três ações sobre o tema, marcado para o dia 27 de novembro.

O debate com Musk e a suspensão temporária do X no Brasil destacaram a importância de estabelecer regras claras para a atuação de plataformas digitais no país. Mendes ressaltou que essa questão transcende o contexto brasileiro, impactando a estabilidade democrática em escala global.

Regulamentação das redes sociais em pauta

A declaração de Gilmar Mendes foi dada durante um congresso do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). O ministro do STF explicou que, no caso recente envolvendo a rede X, a suspensão de 39 dias e as exigências feitas à plataforma demonstraram a necessidade de assegurar que o direito nacional seja respeitado nas operações das redes sociais. “Não é um problema apenas do Brasil, mas de todas as democracias”, afirmou Mendes.

Para que o X pudesse voltar a operar, a empresa precisou remover contas, pagar multas e indicar um representante legal no país. O ministro alertou que, sem regras específicas, os interesses nacionais podem ser comprometidos, especialmente em temas de segurança e responsabilidade sobre o conteúdo.


Retorno do X vira assunto na sala digital — (Vídeo: Reprodução/Band)


Discussões no STF sobre o Marco Civil da Internet

Três ações ligadas ao Marco Civil da Internet e à responsabilização de plataformas digitais serão analisadas pelo STF em novembro. Entre elas, o caso em que Google e Facebook recorrem de condenações relacionadas à fiscalização de conteúdo. Em debate, está o artigo 19 do Marco Civil, que condiciona a responsabilização das plataformas ao descumprimento de ordens judiciais para remover conteúdo.

Além disso, a terceira ação, movida pelo partido Cidadania, busca impedir que o WhatsApp seja bloqueado em decisões judiciais, argumentando que a medida compromete o direito à comunicação. Para Gilmar Mendes, a regulamentação das redes sociais é uma necessidade que se tornou mais evidente desde os atos golpistas de 8 de janeiro, e ele acredita que é papel do Congresso tomar a dianteira.

X ainda não alcançou números habituais da plataforma após desbloqueio no Brasil

Desbloqueado em 8 de outubro por ordem do ministro Alexandre de Moraes, o X, rede social pertencente ao polêmico Elon Musk, ainda não conseguiu retomar seu volume habitual de publicações no Brasil. Contudo, dados recentes sugerem uma tendência de recuperação, com um aumento gradual na atividade e no engajamento dos usuários. Essa situação reflete um processo de adaptação da plataforma, que está trabalhando para restabelecer sua presença e relevância no mercado brasileiro, apesar das dificuldades enfrentadas nos últimos meses. A expectativa é que, com o tempo, o número de postagens volte a se aproximar dos patamares anteriores ao bloqueio.


Elon Musk, CEO do Tesla e SpaceX e dono do antigo Twitter (Foto: reprodução/Chesnot/Getty Images Embed)


Dados do levantamento

Um estudo inédito da consultoria Arquimedes mostra que, nas últimas duas semanas, a plataforma X teve uma média diária de 9,9 milhões de postagens em português. Esse número representa uma queda de 16% em relação ao engajamento que a plataforma apresentava antes do bloqueio, que ocorreu em agosto devido a questões judiciais. Naquele período, os usuários estavam publicando aproximadamente 11,8 milhões de mensagens diariamente. Essa redução no volume de postagens sugere que, embora haja uma recuperação gradual após o desbloqueio, a plataforma ainda não voltou aos níveis anteriores. Essa situação reflete as consequências do bloqueio e a necessidade de restabelecer a confiança e o engajamento dos usuários.

Embora tenha havido uma queda significativa no volume de publicações durante o período de bloqueio, a consultoria Arquimedes aponta que a recuperação da rede social X é evidente, especialmente ao analisar as médias semanais de postagens. Uma comparação com os dados coletados durante o bloqueio mostra um aumento considerável na atividade da plataforma. Quando Alexandre de Moraes e o STF decidiram suspender o serviço, a média de postagens diárias caiu drasticamente para apenas 2,4 milhões. Esses posts foram, em grande parte, feitos por usuários fora do Brasil ou aqueles que conseguiram burlar a proibição.

Outras alternativas durante o bloqueio

Durante intervalo de restrição, outras plataformas como BlueSky e Threads se destacaram como alternativas atrativas para os usuários insatisfeitos com a falta do X. O crescimento dessas opções aumentou a concorrência no mercado de redes sociais, ressaltando a necessidade de a plataforma X não apenas retomar suas atividades, mas também desenvolver estratégias para reconquistar e manter seus usuários, que agora têm acesso a mais opções.

Poucas horas após o retorno do X, usuários brasileiros relatam dificuldades


Algumas horas após o retorno do X no Brasil, na noite desta terça-feira (8), as dificuldades de acesso do serviço no país se tornaram uma reclamação em aumento contínuo por parte de usuários. A quantidade de problemas relatados teve picos significativos durante as 24 horas, com um número considerável de usuários reportando dificuldades em acessar a rede social.

Um aumento repentino no número de usuários acessando a plataforma pode ter causado uma sobrecarga nos servidores. Essa demanda elevada pode resultar em lentidão no carregamento da página e dificuldades de acesso.


X retorna ao Brasil e usuários reclamam (Foto: reprodução/We Are/Getty Images Embed)


Bluesky e Threads

Muitos usuários migraram para outras alternativas durante a suspensão do X. Bluesky atingiu a marca de 1 milhão de novos usuários logo após o X estar em desuso. A plataforma também pode incluir funcionalidades adicionais, como a criação de comunidades e grupos, ampliando as formas de interação, buscando oferecer uma alternativa ao antigo Twitter, mantendo características familiares enquanto potencialmente introduz novos recursos e melhorias na interação social. Já o thread, plataforma ligada ao Instagram e pertencente à empresa Meta, constatou aumento de buscas na internet durante o mesmo período.

Suspensão do X

O X só voltou a funcionar no país 39 dias após ficar proibido no Brasil. Antes de decidir bloquear o X no Brasil, Moraes consultou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre a possibilidade de tirar a plataforma do ar. O recuo de Elon Musk em relação à gestão do Twitter, agora conhecido como X, representa um marco significativo nas discussões sobre os limites da atuação das redes sociais no Brasil. Este contexto é particularmente relevante em função dos eventos que ocorreram em 8 de janeiro de 2023, quando houve invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília. Durante essas invasões, diversas plataformas de redes sociais, incluindo o Twitter, transmitiram em tempo real os ataques à democracia, levando a uma discussão intensa sobre a responsabilidade dessas empresas no que diz respeito à moderação de conteúdo.

X comunica que pagará multas e Moraes determina desbloqueio de contas bancárias

A plataforma X comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (1º), que irá pagar R$ 28,6 milhões em multas impostas pela Corte. Essa quitação é uma das condições impostas pela Corte para a retomada das atividades da plataforma no Brasil, que está suspensa desde 30 de agosto por não ter cumprido as exigências da legislação brasileira.

A relação conturbada entre o X e o STF se intensificou após a plataforma descumprir diversas ordens judiciais. As penalidades envolvem a falha em bloquear perfis de usuários investigados por propagarem conteúdos considerados antidemocráticos e a ausência de um representante legal da empresa no país. Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes reiterou a ordem para o Banco Central desbloquear as contas da plataforma, permitindo que os recursos sejam usados para o pagamento das multas.


O acerto de contas entre X e STF (Vídeo: Reprodução / YouTube / UOL)

X avança na quitação das multas

A rede social X, que foi suspensa desde 30 de agosto por descumprir a legislação brasileira, anunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que iniciará o pagamento de R$ 28,6 milhões em multas. Essa quitação é fundamental para que a plataforma consiga retomar suas atividades no Brasil, uma vez que o STF condicionou a liberação do uso da rede social ao cumprimento integral das penalidades.

Segundo a empresa, os valores serão pagos com recursos próprios, e a Starlink, a companhia de internet satelital associada a Elon Musk, não será utilizada para este fim. Este compromisso financeiro representa uma tentativa da X de regularizar sua situação no país e de restabelecer a confiança com as autoridades brasileiras.

Bloqueio de contas e multas milionárias

As multas aplicadas à X decorrem de sua falha em obedecer ordens judiciais, que incluíam a necessidade de bloquear perfis relacionados à disseminação de desinformação e conteúdo extremista. Dentre as penalidades, a plataforma foi multada em R$ 10 milhões por permitir que usuários acessassem a rede social mesmo após a suspensão.

A multa adicional de R$ 300 mil foi imposta devido à ausência de um representante legal da empresa no Brasil, o que levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais em cumprir as regulamentações locais. Além disso, a Starlink teve R$ 11 milhões bloqueados em razão da inadimplência da X.

Este cenário não apenas afeta a operação da rede social, mas também gera implicações financeiras significativas para as empresas de Musk, demonstrando a interconexão entre suas diferentes iniciativas comerciais.

Com a pressão crescente para combater a desinformação, a X enfrenta desafios para restaurar sua imagem e credibilidade no Brasil. A falta de um representante legal, por exemplo, evidencia a necessidade de um diálogo mais profundo e uma estratégia de engajamento com o público brasileiro.

Impasse judicial

A suspensão do X no Brasil ocorre em um contexto de crescente preocupação com a disseminação de desinformação e conteúdo extremista nas redes sociais. O ministro Alexandre de Moraes destacou que o retorno das atividades da plataforma depende do cumprimento integral das decisões judiciais e do respeito à legislação nacional.

O término da suspensão e o retorno imediato das atividades dependem unicamente do cumprimento integral da legislação brasileira“, afirmou Moraes.

O STF exige que o X informe se os valores bloqueados judicialmente serão usados para o pagamento das multas e que a empresa desista dos recursos interpostos contra as decisões da Corte. Além disso, a rede social ainda precisa pagar uma multa adicional de R$ 10 milhões imposta por falhas no cumprimento de uma ordem judicial em setembro.

Com a decisão de efetuar os pagamentos, a rede social se aproxima da regularização de sua situação no país, mas ainda enfrenta desafios para comprovar a quitação total das multas e a adequação às exigências legais. O caso levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais em um ambiente globalizado e o respeito às soberanias nacionais em questões de regulamentação.

O ministro Alexandre de Moraes já havia autorizado o desbloqueio das contas bancárias da X e da Starlink, após a suspensão das atividades. No entanto, a plataforma relatou que a situação ainda não foi resolvida. Em resposta, Moraes reiterou ao Banco Central a necessidade de desbloqueio imediato das contas para o pagamento das multas.

Apesar dos avanços, a X ainda precisa cumprir mais três exigências para retomar suas atividades no Brasil, incluindo o pagamento imediato de R$ 10 milhões e uma multa adicional de R$ 300 mil, conforme decisão judicial de setembro.

Rede X precisa cumprir algumas exigências judiciais para ser desbloqueada no Brasil

Nesta sexta-feira (27), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, disse que o desbloqueio da rede X não será feita de imediato. Segundo o magistrado, o antigo Twitter precisa atender algumas exigências para voltar a operar plenamente no Brasil.

Plataforma X alega ter cumprido exigências

Na última quinta-feira, a empresa afirmou que cumprira os requisitos estabelecidos por Moraes para voltar a funcionar no país. A plataforma teria dito que foi paga uma multa no valor de R$ 18 milhões, compulsoriamente. Disse também, ter designado uma representante legal no Brasil, e ter bloqueado perfis que divulgavam Fake News e conteúdos que atacavam as instituições.


Alexandre de Moraes recebe documentos do X para desbloqueio, em 26 de setembro (Foto: reprodução/Ton Molina/NurPhoto/Getty Images Embed)


Porém, no entendimento do magistrado, não houve comprovação do pagamento. Valores da Starlink, empresa de propriedade de Elon Musk, foram bloqueados para que o pagamento da multa fosse efetuado.

O que está sendo exigido do X

As exigências para o desbloqueio da plataforma são:

  • Revogar os recursos interpostos e confirmar se o pagamento da multa será efetuado, com a anuência da Starlink, com os valores bloqueados judicialmente.
  • Pagar imediatamente uma multa em decorrência do atraso para cumprir uma ordem judicial, no valor de R$ 10 milhões.
  • Rachel de Oliveira Villa, representante legal do X no Brasil, deverá pagar uma multa adicional de R$ 300 mil.

“O término da suspensão do funcionamento da rede X em território nacional e, consequentemente, o retorno imediato de suas atividades dependem unicamente do cumprimento integral da legislação brasileira e da absoluta observância às decisões do Poder Judiciário, em respeito à soberania nacional.

Alexandre de Moraes

Desde o último dia 31, Moraes determinou a suspensão do X. O ministro alegou que a plataforma, reiteradamente, desrespeitava as normas da legislação brasileira. À época a decisão foi endossada pela primeira turma da Corte e confirmada por unanimidade.  O processo que envolve o antigo Twitter corre em segredo de justiça. Elon Musk criticou Alexandre de Moraes e disse haver censura no Brasil.

Saiba o que falta para X voltar ao Brasil

Foi informado pela rede social X que os documentos solicitados pelo ministro Alexandre de Moraes foram apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF), além do desbloqueio da plataforma ter sido solicitado. O material encaminhado será analisado pelo magistrado, como afirmado por interlocutores da Corte.

Demandas solicitadas por Moraes

Segundo o X, os requisitos que Alexandre de Moraes estipulou para que a plataforma retornasse já foram cumpridos, sendo eles: regularização da representação do X no Brasil, bloqueio de nove perfis que tinham ordens de suspensão e o pagamento das multas por descumprir diversas decisões judiciais no valor de R$ 18,3 milhões.

Para regularização da plataforma no Brasil, a advogada Rachel Villa Nova Conceição foi nomeada, e a documentação da Junta Comercial comprovando o vínculo já foi entregue ao STF. As ordens de suspensão dos nove perfis, incluindo o do senador Marcos do Val, foram emitidas pelo ministro Alexandre de Moraes.

Os advogados do X declaram que a petição, assinada pelos advogados Fabiano Robalinho Cavalcanti e Caetano Berenguer (Bermudes Advogados), André Zonaro Giacchetta e Daniela Seadi Kessler (Pinheiro Neto Advogados) e Sérgio Rosenthal (Rosenthal Advogados Associados), fornece o cumprimento integral das demandas de Moraes.


https://bsky.app/profile/poptime.space/post/3l5545z3tro2d
Liberação do X no Brasil segue sendo analisada (Vídeo: reprodução/Bluesky/@poptime.space‬)


Outro ponto que deverá ser tratado por Moraes, e que deixou de ser mencionado na petição, foi a volta do X durante cerca de um dia no Brasil, que ocorreu por meio de um artifício utilizado, na qual uma nova suspensão foi declarada pelo ministro, mediante uma pena diária de R$ 5 milhões. Segundo interlocutores da empresa, como a multa não foi formalizada, não está claro se de fato será aplicada.

Estando tudo correto, Moraes pode determinar que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) restabeleça o acesso da plataforma.

Anatel e Polícia Federal no caso do X

Foi mostrado pelo O GLOBO que o STF recebeu os relatórios sobre o acesso a rede social X após o bloqueio, pela Anatel e a Polícia Federal (PF).

O X passou por uma mudança em seu endereço eletrônico, que permitiu livre acesso no Brasil, quando a plataforma voltou durante algumas horas. Foi relatado pela Anatel, em documento, que o bloqueio total foi retomado pelas operadoras notificadas.

A Polícia Federal declarou ao STF sobre as medidas que estão sendo adotadas para identificação dos casos de acesso vedado por decisão de Moraes, para que uma eventual multa seja aplicada.

A identidade dos usuários que acessaram a plataforma de forma irregular foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e autorizada por Moraes no dia 16 de setembro.

O GLOBO apresentou que, depois do STF ter pedido que o PF investigasse os casos de acesso do X, a PGR estabeleceu as condutas a serem ponderadas para uma futura punição. O foco é naqueles que continuam a propagar discursos de ódio em suas postagens e fake news, como as que podem afetar as eleições.

Polícia Federal e Anatel comunicam ao STF sobre uso do X, mesmo com a rede suspensa

O X está suspenso no Brasil por desobedecer o Supremo Tribunal Federal. Desde o fim do último mês de agosto o antigo Twitter foi suspenso de todo território brasileiro por descumprir leis e ordens da Suprema corte, que determina que toda empresa estrangeira precisa ter um representante legal no país, além da rede social também não seguir com a derrubada de contas que o ministro Alexandre de Moraes já havia pedido.

Entrega de relatórios ao Supremo

E, nessa última quarta-feira (25), essa história ganhou novos capítulos, com a Anatel e a PF entregando ao Supremo, relatórios de usuários que acessaram ao X mesmo após a determinação de bloqueio da rede. A Anatel informou à Suprema Corte que o bloqueio já foi totalmente consolidado, e foi repassada à Corte as empresas que concluíram a determinação judicial. Já a PF continua investigando quem são os usuários que continuam utilizando a plataforma.

A investigação da polícia continua porque na semana passada alguns perfis conseguiram ter acesso a rede social, isso se deve ao X migrar os servidores para um novo IP. O uso indevido da plataforma pode ter ocorrido tanto pela esperteza por parte de alguns usuários quanto pela plataforma que pode ter facilitado o acesso durante algumas horas. O que se sabe também é que algumas pessoas têm conseguido usar a rede por meio de VPN e outros subterfúgios para driblar as leis brasileiras.

Diante disso, Alexandre de Moraes determinou uma multa de R$ 5 milhões a Elon Musk.


Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes (Foto: reprodução/Ton Molina/Getty Images Embed)


X continua suspenso

Na sexta-feira (20), o X informou que a advogada da plataforma voltará a representar a rede no Brasil. Com isso, Moraes pediu informações a alguns órgãos e instituições brasileiras como BC, Anatel, PF a receita e a própria plataforma. Agora cabe a avaliação do Ministro do Supremo, Alexandre de Moraes.

O foco das investigações é descobrir quem está fraudando as determinações da justiça, publicando fake news e discursos de ódio. Por decisão da Procuradoria Geral da República, a PF após identificar o perfil, deve notificar imediatamente, para multa e responsabilização, caso o usuário insista na conduta.

X solicita que o STF libere uso da rede social no Brasil

Antigo Twitter pediu, nesta quinta-feira (26), para o STF a liberação do uso da rede X aqui no Brasil. Representantes indicaram a entrega dos documentos solicitados por Alexandre de Moraes. Houve relatos de juristas, esclarecendo adoção das providências a qual teriam sido indicadas por vossa excelência, com o objetivo para restabelecer o funcionamento da plataforma no Brasil.

Advogados assinam pedido

Houve assinaturas, sendo executadas por advogados de três escritórios diferentes: Fabiano Robalinho Cavalcanti, Caetano Berenguer sendo pertencentes da Bermudes Advogados, André Zonaro, Giacchetta e Daniela Seadi Kessler a qual trabalham na Pinheiro Neto Advogados, Sergio Rosenthal representando Rosenthal Advogados associados.


Elon Musk em Prêmio no Breakthrough Prize (Foto: reprodução/Kevin Winter/Getty Images embed)


Suspensão

No final do mês de agosto deste ano, houve uma suspensão das empresas do Elon Musk sendo decretada pelo Alexandre de Moraes, por descumprir uma série de decisões judiciais. Eram necessários alguns documentos para demonstrar situação cadastral, validação da indicação da advogada Rachel Villa como representante da empresa, por fim, o cumprimento da decisão de retirar as contas a qual propagaram mensagens antidemocráticas e criminosas.

Investigação

Segundo a PF, Supremo Tribunal Federal já começou a investigar as pessoas que mesmo depois do bloqueio da plataforma, ainda se mantiveram postando mensagens no local, a ideia seria focar na apuração para averiguar aqueles a qual estariam propagando discurso de ódio, fake news, tendo em vista os impactos na eleição. Conforme a PGR, deve ser monitorado os casos relacionados a essa questão.

Cumpriram as exigências

De acordo com informação passada pelos Representantes do X, foram cumpridas todas as solicitações feitas pelo Ministro Alexandre de Moraes, tais são elas o seguinte, trouxeram um representante legal para o Brasil, Bloquearam o perfil dos nove que estão sendo investigados pelo STF, pagaram as multas impostas por descumprimento de ordens.

X aguarda um posicionamento da justiça brasileira.