Jaqueta napoleônica volta às tendências para 2026

Recentemente, a jaqueta napoleônica — inspirada nos uniformes do império de Napoleão Bonaparte — voltou ao centro das tendências nas passarelas e nas redes sociais. A peça se tornou um clássico originalmente no século XX, muito usada por estrelas do pop como Michael Jackson, Freddie Mercury e Jimi Hendrix, e ressurgiu no movimento indie e no cenário punk/emo durante os anos 2000 e 2010, reforçando seu apelo atemporal.

Assim como a jaqueta militar, esse outro modelo de peça retorna ás tendências do momento – agora, reinterpretada para o ano de 2026, a jaqueta surge reacendendo o espírito do século XIX de forma contemporânea, trazendo ainda a sua característica marcante de uma silhueta bem estruturada, marcada e cheia de personalidade.

Novo fôlego da jaqueta napoleônica

A peça ganhou novas leituras em modelagens modernas usadas por celebridades e modelos, atualizando seu visual originalmente utilitário. Um dos exemplos mais comentados é a versão colete escolhida por Jenna Ortega para a Paris Fashion Week 2026, que transforma o look em uma proposta ideal para o verão — leve, descomplicada e ainda assim imponente, preservando a essência da jaqueta.


Jenna Ortega na Paris Fashion Week 2026 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/ Arnold Jerocki)


Outras formas de estilizar a jaqueta chamam a atenção dos apaixonados por moda, incluindo o poder da peça em apimentar até mesmo os combos básicos como regata com jeans, substituindo a jaqueta de couro, ou o trench coat. Além disso, vemos versões em tamanhos e tecidos diferentes ganhando o coração do público e espaço no streetwear.


Vídeo sobre diferentes estilizações da jaqueta napoleônica (Vídeo: reprodução/Instagram/@manu.werneck)


As diferentes modelagens e finalizações da peça reiteram que o seu retorno vem com uma vibe bem mais moderna e livre, focando na presença que ela possui e tornando possível que ela seja adaptada pra diversos locais e eventos diferentes.

Porque o revival acontece agora

O modelo — tecnicamente chamado de hussar jacket e inspirado na cavalaria húngara — voltou a ocupar as passarelas de Paris e Milão em marcas como Ann Demeulemeester, Alexander McQueen, Balmain e Kenzo. Até a Dior Men, em sua nova fase com Jonathan Anderson, flertou com a estética imperial ao propor golas rendadas, redingotes e uniformes com botões dourados. Mas a pergunta persiste: por que a peça retorna justamente agora?


Modelo usando a coleção Primavera-Verão da Dior (Foto: reprodução/Getty Images Embed/ Bertrand Guay)


O revival de Napoleão na moda não é coincidência. Assim como no início do século XIX, vivemos um momento de restauração simbólica e política — um período em que um mundo em ebulição faz com que vestir-se como um general se torne uma forma de reafirmar controle. O retorno da jaqueta não celebra o império, nem funciona como fantasia histórica, mas revela seu papel como representação social: a imagem de que o poder, mais uma vez, virou tendência.

 

 

 

 

Modelo usando a coleção Primavera-Verão da Dior (Foto: reprodução/Getty Images Embed/ Bertrand Guay)


O revival de Napoleão na moda não é coincidência. Assim como no início do século XIX, vivemos um momento de restauração simbólica e política — um período em que um mundo em ebulição faz com que vestir-se como um general se torne uma forma de reafirmar controle. O retorno da jaqueta não celebra o império, nem funciona como fantasia histórica, mas revela seu papel como representação social: a imagem de que o poder, mais uma vez, virou tendência.

Minissaia jeans marca retorno do Y2K no verão 2026

Ícone dos anos 60 que revolucionou a moda, as saias jeans voltaram a reinar nos anos 2000, acompanhadas de outras tendências polêmicas: calças skinny, blusas frente única, conjuntos de veludo e até a sobreposição de regatas. Extremamente popular entre as garotas da época, o seu retorno agora surge com novas modelagens e estilos, prontas para dominar o verão de 2026 — sem deixar o visual com uma vibe datada.

Depois que outras tendências Y2K voltaram à tona, como calças de cintura baixa, baby tees e cintos largos, era apenas uma questão de tempo até que as minissaias jeans retomassem os holofotes fashionistas e os armários do público em geral.

Como usar a minissaia em 2026

Embora a minissaia dos anos 2000 esteja de volta, ela não é uma reprodução exata das versões passadas. As peças modernas incorporam elementos contemporâneos, como tecidos sustentáveis, cortes mais democráticos e estilos inclusivos — refletindo uma moda cada vez mais diversa e consciente.

Além disso, a minissaia atual pode ser combinada com peças de diferentes estilos, criando produções que equilibram o vintage e o moderno. O destaque nas passarelas também cresce: a peça apareceu recentemente em desfiles da Dior e nos looks de celebridades como Kylie Jenner.


Atriz Maria Paula Johann usando minissaia em seu look (Foto: reprodução/Instagram/@mariapaulajohann)


A escolha da blusa faz toda a diferença. T-shirts e regatas básicas seguem como curingas para o dia a dia, enquanto blusas de tricô, bodys justos e camisas oversized adicionam um toque fashionista, adaptável a diferentes ocasiões.

Mais que uma peça, um ato político

Apesar de vários designers terem contribuído para a popularização da minissaia — já que a redução do comprimento foi gradual — o maior reconhecimento vai para Mary Quant, estilista britânica que lançou as “saias acima do joelho”, inspiradas no streetwear londrino dos anos 60. Sua criação ultrapassou a estética: tornou-se símbolo de liberdade e quebra de padrões de comportamento.

Mary costumava afirmar que não tinha tempo para esperar pela liberdade feminina — e, de fato, sua proposta ia além da moda: era revolução. Cada vez mais mulheres buscavam ocupar o espaço público, conquistar independência financeira e se movimentar com autonomia, e as roupas precisavam acompanhar esse ritmo.


Mary Quant ajustando saia em modelo, na sua autobiografia (Foto: reprodução/Instagram/@jessjames.co)


Para dar mais liberdade física às mulheres, Mary passou a encurtar as bainhas de suas saias e das de suas clientes. O comprimento já não cobria os joelhos e ganhava recortes ousados, tecidos leves e cores vibrantes. Assim nasceu a minissaia, cujo nome foi inspirado no carro Mini Cooper, favorito da designer.

Mais de 60 anos depois, a minissaia continua representando o mesmo espírito: liberdade, ousadia e autoconfiança. Seja nas passarelas de alta-costura, nos looks das influencers ou nas ruas, a peça prova que é possível resgatar o passado sem abrir mão do novo. O retorno da minissaia jeans no verão de 2026 vai além de uma tendência: é um lembrete de que a moda sempre volta — e cada vez mais poderosa.

Anttónia brilha no desfile da Diesel e abre semana de moda em Milão

A cantora e compositora Anttónia desembarcou em Milão e já marcou presença no desfile da marca “Diesel“, nesta última terça-feira (23), que abriu oficialmente a semana de moda italiana. Usando um look “all jeans black” com cintura baixa, a artista destacou tendências resgatadas dos anos 2000. O desfile, assinado por Glenn Martens, reforçou sua força criativa, misturando moda, ativação urbana e interação com o público.

Anttónia abre a temporada em Milão

A chegada de Anttónia ao desfile da “Diesel” foi marcada por um look que chamou atenção. O conjunto em jeans preto destacou a estética ousada da cantora, que aposta constantemente em peças que unem atitude e tendência. O detalhe da cintura baixa, “revival” dos anos 2000, reforçou o toque nostálgico em sintonia com a moda atual.

A artista compartilhou com entusiasmo sua alegria em abrir a temporada em Milão. Em entrevista, ressaltou sua admiração pelo trabalho de Glenn Martens e a ansiedade em ver de perto suas criações para a coleção de primavera/verão 2026. O estilista, considerado um dos mais visionários do momento, tem se destacado pela originalidade e inovação no design.

A escolha da “Diesel” para abrir a semana de moda italiana foi estratégica. Conhecida por seu apelo jovem e urbano, a marca vem conquistando ainda mais espaço sob a direção criativa de Martens. O desfile reforçou esse posicionamento, trazendo energia e autenticidade para o calendário fashion.



Glenn Martens movimenta Milão

Enquanto Anttónia brilhava na primeira fila, Glenn Martens envolveu toda a cidade em uma ação inédita. O designer espalhou 34 ovos transparentes pelas ruas de Milão, cada um com looks da nova coleção. A proposta interativa transformou a moda em uma experiência coletiva, criando expectativa antes mesmo do desfile começar.

O sucesso da ação foi imediato, com mais de 5.000 pessoas inscritas para participar. Durante três horas, as ruas ganharam clima de caça ao tesouro, unindo fãs da marca e curiosos em busca das peças exclusivas. A ativação reforçou o espírito democrático que a “Diesel” vem cultivando nos últimos anos.


Ação feita por Glenn Martens (Foto: reprodução/Instagram/@glennmartens)


Além de criar uma coleção repleta de experimentação, Martens mostrou sua habilidade em transformar a moda em espetáculo cultural. A energia da rua se conectou ao impacto da passarela, consolidando a Diesel como uma das marcas mais comentadas da temporada.

Botas de bico fino retornam com design atualizado e proposta contemporânea

O ciclo da moda segue girando — e, desta vez, ele para no início dos anos 2000. As botas de bico fino, antes queridinhas de celebridades como Britney Spears, reaparecem no cenário fashion do inverno 2025. Atualizadas com novos materiais, cores e formatos de salto, elas reconquistam espaço tanto nas vitrines quanto nos guarda-roupas mais descolados.


Britney Spears no seu auge, usando uma bota de bico fino rosa (Foto: reprodução/Pinterest/@Mabel Miserabel)

O que antes dividia opiniões pela estética “afiada” e considerada exagerada por alguns, hoje volta como símbolo de elegância e ousadia. Modelos com cano médio, salto agulha e acabamentos metalizados têm dominado o Street Style europeu, e começam a despontar nas ruas brasileiras, trazendo uma dose de nostalgia com um toque contemporâneo.

Inove nos looks com atitude e personalidade

Mais do que uma peça resgatada, a bota de bico fino representa uma quebra de padrões atuais dominados pelos tênis chunky e pelos coturnos robustos. Ela exige postura, confiança e criatividade. Pode ser combinada com alfaiataria oversized para um contraste inteligente ou com vestidos de seda para equilibrar sensualidade e elegância.

As fashionistas mais ousadas têm apostado em versões coloridas — vermelho-cereja, azul elétrico e até tons metálicos, como prata e ouro velho. Já os clássicos pretos ou em couro caramelo continuam sendo os mais versáteis, transitando bem entre ambientes formais e casuais.


Bota bico fino vermelho-cereja (Foto: reprodução/Pinterest/@Farfetch)
Bota bico fino azul (Foto: reprodução/Pinterest/@Cecconello)
Bota bico fino metalizada (Foto: reprodução/Pinterest/@Mirvie)

Sustentabilidade também pisa firme

Outro destaque dessa retomada está na produção consciente. Diversas marcas têm lançado modelos feitos com couro vegetal ou materiais reciclados, aliando estilo à responsabilidade ambiental. É o caso de grifes nacionais como Insecta Shoes e nomes internacionais como Stella McCartney, que apostam em moda ética sem abrir mão da sofisticação.

A bota de bico fino, portanto, não volta apenas como tendência, mas como símbolo de reinvenção — da moda, dos hábitos e do consumo. E, neste inverno, ela promete aquecer mais do que os pés: vai aquecer o espírito ousado de quem não tem medo de ousar.

Nostalgia fashion: a volta das minissaias jeans dos anos 2000 em 2025

As minissaias voltaram para o estilo da nova geração. Em 2025, elas reaparecem com nova força, conquistando espaço nas passarelas, nas redes sociais e nas ruas, reafirmando sua versatilidade e apelo fashion. A peça, que marcou a época com celebridades como Paris Hilton e Britney Spears no auge do estilo Y2K, foi ressignificada com novos cortes, lavagens e detalhes, conquistando espaço nas coleções de grifes e no street style. O resultado é uma peça que mescla o espírito jovem de duas décadas atrás com um toque contemporâneo.

Com um estilo que mistura sensualidade e atitude, as minissaias jeans ressurgem em diferentes versões: desde os modelos clássicos de cintura baixa até opções mais modernas, com cortes retos, bolsos utilitários e acabamentos desfiados. Essa variedade amplia as possibilidades de styling, tornando a peça um curinga tanto para looks casuais quanto produções mais elaboradas.

Estilo Y2K

O retorno da estética Y2K tem sido uma tendência marcante nos últimos anos, especialmente entre os mais jovens, e a minissaia jeans é um dos símbolos mais fortes desse movimento.

A estética dos anos 2000 como um todo, continua ditando tendências: calças cargo, óculos futuristas, estampas brilhantes e cinturas baixas voltaram a circular entre as novas gerações — especialmente entre a Geração Z, que ressignifica o passado de forma criativa.


Influencer Vivi (Foto: reprodução/Instagram/@vivi)

Neste cenário, a minissaia jeans se destaca como um símbolo de liberdade e atitude. Ela representa uma moda que não tem medo de se repetir, mas sim de se reinventar, e que usa o passado como inspiração para criar algo novo.

Movimento além da moda

Nos anos 1960, a estilista britânica Mary Quant protagonizou uma verdadeira revolução fashion ao popularizar as minissaias. Mais do que uma simples peça de vestuário, tornou-se um símbolo de libertação feminina e ruptura com os padrões conservadores da época. Confortáveis e, ao mesmo tempo ousadas, essas saias acima do joelho representaram uma transformação radical no guarda-roupa feminino.


Mary Quant e a revolução das minissaias (Foto: reprodução/Instagram/@wmag)

O impacto foi tão significativo que, nas décadas seguintes, a minissaia consolidou-se como um ícone de estilo e atitude. Mary revolucionou a moda nos anos 1960 ao transformar a minissaia em símbolo de liberdade feminina. De ícone rebelde a peça casual nos anos 2000 (especialmente nas versões jeans), seu legado permanece atual em cada revival desta tendência.

Mais do que uma peça da moda, a minissaia jeans é uma declaração de estilo. Ela traduz o desejo de leveza, movimento e autenticidade. Em 2025, ela não é só uma lembrança da juventude dos anos 2000, mas uma aposta certeira para quem quer atualizar o guarda-roupa com personalidade.

Sandálias dos anos 2000 voltam com força e dominam os looks atuais

A moda dos anos 2000 está de volta — e com ela, as icônicas sandálias que definiram uma geração. Dos saltos plataforma exagerados aos chinelos com brilho, os calçados que marcaram presença nos pés de estrelas como Paris Hilton e Nicole Richie voltam a conquistar espaço nas ruas, nas passarelas e nos feeds das redes sociais. Mais do que uma tendência passageira, esse revival confirma que o estilo Y2K veio para ficar.

As sandálias da virada do milênio se destacavam por sua ousadia e personalidade. Plataformas altíssimas, tiras transparentes, fivelas oversized e muito brilho eram elementos quase obrigatórios.

Do glamour despojado ao look casual

Hoje, esses modelos retornam atualizados, mas sem perder a essência que fez deles objetos de desejo há duas décadas. Combinadas com jeans de cintura baixa, saias cargo, vestidos soltinhos ou até calças largas, as sandálias dos anos 2000 compõem looks que misturam nostalgia com frescor moderno.

Essa reinterpretação vai além do visual: é uma forma de resgatar a liberdade criativa da época, marcada pela estética “quanto mais, melhor”. As produções irreverentes e nada minimalistas conversam com o desejo atual por autenticidade e diversão na hora de se vestir.


Típico do estilo Y2K (Foto: reprodução/Pinterest/@shein)

Estilo com memória afetiva

Mais do que uma tendência de moda, o retorno das sandálias Y2K é um aceno à memória afetiva de toda uma geração. Elas remetem a tardes com amigas, baladas com câmeras digitais e o gloss labial sempre à mão. Ícones como Britney Spears, Christina Aguilera e as gêmeas Olsen ajudaram a eternizar esse estilo que agora encontra uma nova geração pronta para reinventá-lo.

Com muita nostalgia e atitude, as sandálias dos anos 2000 voltam a ser protagonistas no visual contemporâneo.


Sandália inspirada nos anos 2000 (Foto: reprodução/Pinterest/@Strawberrylips)

O mais interessante nesse retorno é observar como a geração Z, que cresceu vendo essas referências pelas lentes do YouTube ou em fotos antigas da família, agora abraça esses calçados com olhar renovado.

Combinando peças vintage com itens atuais, influenciadoras e fashionistas transformam as sandálias dos anos 2000 em símbolo de estilo e atitude. Nas redes sociais, vídeos de “get ready with me” e tutoriais de moda Y2K se multiplicam, mostrando que, mesmo duas décadas depois, essas sandálias continuam sendo sinônimo de personalidade e poder fashion.

Balenciaga resgata ícones dos anos 2000 em nova campanha

A Balenciaga acaba de lançar sua nova campanha, Le City Paparazzi, resgatando a icônica estética das fotos de paparazzi dos anos 2000. Com uma abordagem inovadora, a marca combina nostalgia e tecnologia para destacar a atemporalidade da bolsa Le City.


Foto destaque: Tyra Banks na campanha Le City Paparazzi da Balenciaga (Foto: reprodução/Instagram/@savoirflair)

Ícones reunidos

A campanha também contou com a participação de supermodelos e figuras influentes da moda e cultura pop dos anos 2000, como Claudia Schiffer, Paris Hilton, Tyra Banks, Alek Wek, Alessandra Ambrosio, Amber Valletta, Malgosia Bela, Natasha Poly e Lucy Liu. Todas essas personalidades foram escolhidos por sua importância em moldar o imaginário coletivo da moda daquela década.


Foto destaque: Claudia Schiffer na campanha Le City Paparazzi da Balenciaga (Foto: reprodução/Instagram/@savoirflair)

A estratégia visual da campanha

Para reforçar ainda mais a conexão com os anos 2000, a maison utilizou um conceito visual, inspirado nas fotos de paparazzi da época, que voltou nas últimas temporadas entre as influenciadoras digitais. As imagens foram alteradas digitalmente para incluir a bolsa Le City, mostrando como o acessório poderia ter sido usado pelos ícones daquela geração. Além disso, a marca d’água inspirada nos bancos de imagens, como a Getty Images, adiciona autenticidade à estética proposta.

A história da Le City Bag

A bolsa Le City, originalmente chamada de Motorcycle Bag, foi criada em 2001 pelo então diretor criativo da Balenciaga, Nicolas Ghesquière. Inicialmente, foram produzidas apenas 25 unidades, mas rapidamente, o modelo conquistou as fashionistas da época, e que ajudou a fama da peça. Estrelas como Kate Moss e as gêmeas Mary-Kate e Ashley Olsen ajudaram a popularizar a bolsa, tornando-a um verdadeiro ícone fashion. Em 2023, a Balenciaga relançou a Le City Bag em diferentes tamanhos, reforçando sua relevância no cenário da moda contemporânea.

O legado da Balenciaga

Fundada em 1919 pelo designer espanhol Cristóbal Balenciaga, a marca começou sua trajetória em San Sebastián, na Espanha, antes de se estabelecer em Paris. Ao longo das décadas, a imagem criada pela maison se consolidou como uma referência em inovação e design minimalista. Atualmente, sob a direção criativa de Demna Gvasalia, a Balenciaga tem explorado uma abordagem ousada, misturando streetwear com alta moda, o que mantem um legado de vanguarda.

A campanha Le City Paparazzi demonstra a capacidade da Balenciaga de conectar passado e presente, provando que a moda é cíclica, e que clássicos bem construídos jamais perdem seu impacto.

Takashi Murakami: artista reúne arte e moda na Louis Vuitton

Duas décadas depois, a Louis Vuitton revive uma colaboração icônica com o artista japonês Takashi Murakami, em uma nova coleção. A campanha estrelada pela atriz americana Zendaya resgata o legado da parceria e apresenta mais de 200 peças, incluindo bolsas, sapatos, acessórios e até itens exclusivos como skates e fragrâncias. 

As imagens promocionais, capturadas pelos fotógrafos holandeses Inez e Vinoodh, capturam a energia moderna e criativa por trás das criações. Zendaya, por sua vez, abusa do styling com as peças da coleção em cenários urbanos, interagindo com personagens e artes criados especialmente para a coleção.


Nova campanha da Louis Vuitton com o artista japonês Takashi Murakami reúne elementos clássicos (Foto: reprodução/Divulgação/Louis Vuitton)

Destaque para o styling que reúne o clássico monograma LV combinado aos gráficos coloridos de Murakami, estampados em criações icônicas da grife, como as bolsas Keepall e Capucines, agora revisitadas a partir de um olhar diferente do artista. Segundo a grife, essa reedição:

“Reúne o compromisso implacável da Louis Vuitton com a criatividade, inovação e savoir-faire com o universo artístico supremamente imaginativo e colorido de Takashi Murakami”.

Quem é Takashi Murakami?

Takashi Murakami, renomado artista plástico japonês, é reconhecido por sua habilidade em mesclar elementos da cultura pop com a tradição artística japonesa. Nascido em Tóquio, no Japão, ele estudou nihonga (estilo tradicional de pintura japonesa que se baseia em convenções artísticas, técnicas e materiais japoneses) na Universidade de Artes de Tóquio, mas ganhou fama internacional por sua estética infantil, vibrante e inovadora, marcada por motivos como flores sorridentes e personagens icônicos.


Takashi Murakami (Foto: reprodução/Julien M. Hekimian/Getty Images Embed)


Suas obras transcendem fronteiras entre arte, design e moda, o que o levou a se tornar uma figura central na cultura visual contemporânea. O artista demonstra em seu trabalho a forte influência na pintura tradicional japonesa, ficção científica, anime e no mercado global de arte, onde é responsável por criar pinturas, esculturas e filmes povoados por motivos repetidos e personagens de sua autoria. 

A difusão com a moda fez com que se tornasse um dos ícones dos anos 2000, tendo seu nome em destaque com a primeira parceria com a Louis Vuitton. No Brasil, também marcou presença, onde ganhou uma exposição entre 2019 e 2020, em São Paulo, no Instituto Tomie Ohtake, chamada de Murakami por Murakami.

Colaboração com Louis Vuitton

Em 2003, Murakami iniciou uma parceria histórica com a Louis Vuitton, liderada por Marc Jacobs. Essa colaboração uniu o universo colorido e criativo do artista ao clássico monograma da maison francesa, resultando em peças que se tornaram símbolos dos anos 2000. 

Bolsas como a Speedy e a Alma foram reinventadas com padrões multicoloridos e elementos lúdicos, capturando a essência do movimento “Superflat”, idealizado por Murakami. O lançamento foi um sucesso entre as ‘it girls’ da época, como Paris Hilton e Lindsay Lohan, além de ter sido usada no figurino de filmes, como Meninas Malvadas, e no seriado Sex and The City


Coleção Primavera Verão de 2003 da Louis Vuitton (Foto: reprodução/Vogue Runway)

Essa junção entre o high fashion e a cultura pop representou um momento crucial para a indústria, com o lançamento dessa estética “Superflat”, que foi responsável por unir criatividade ao tradicionalismo e garantir sua entrada para o léxico da moda.

O resultado foi um sucesso de fato, agora, duas décadas depois, essa parceria icônica ganha uma nova cara. Takashi Murakami traz de volta para as peças todo o seu universo colorido, que abusa da alegria e da modernidade para a Vuitton, reafirmando o poder do diálogo entre moda e arte, principalmente do aspecto visual.

Expectativas para a nova edição 

Os destaques incluem releituras das bolsas clássicas, como a Keepall e a Capucines, além de novos itens que refletem a fusão do savoir-faire da Louis Vuitton com a visão artística de Murakami. Com uma abordagem moderna, a coleção celebra o diálogo entre arte e moda, mantendo a tradição e a inovação como pilares centrais.


Louis Vuitton x Takashi Murakami (Foto: reprodução/Divulgação/Louis Vuitton)

Para Murakami, a nova edição é uma oportunidade de apresentar sua arte a uma nova geração e reafirmar o impacto cultural de sua parceria com a Louis Vuitton. A maison, por sua vez, reforça sua posição na vanguarda do luxo, unindo criatividade, história e relevância contemporânea.

A coleção já está disponível globalmente, marcando mais um capítulo na história dessa colaboração histórica que continua a inspirar e cativar o mundo da moda e da arte.

Retorno da saia balonê: veja como adotar essa tendência

É inegável que a moda tem um jeito especial de resgatar tendências nostálgicas e controversas. Depois de explorar todas as possibilidades dos anos 2000 com o estilo Y2K, agora é a vez da saia balonê, que foi popular das décadas de 1980 até o início do século, retornar ao centro das atenções.


Cantora Sabrina Carpenter usando saia balonê (Foto: reprodução/X/@scarpenterbr)

Seja curta, midi ou longa, essa tendência ressurgiu discretamente, marcando presença em desfiles de marcas como Miu Miu, Dior e Patou, além de dominar o street style e até mesmo cantoras famosas, como a queridinha Sabrina Carpenter. Abaixo, veja cinco maneiras de usar essa tendência.

Minissaia balonê com camiseta oversized

As minissaias balonê encontram-se com outra tendência atual: o comprimento mini. Quando combinadas com roupas de corte amplo, essas saias ganham um toque ainda mais moderno.


Minissaia balonê com camiseta oversized e slingback (Foto: reprodução/Instagram/@nataliabasili)

Saia midi balonê com blazer

A saia midi é uma excelente opção para adicionar elegância ao seu look. Após a era das saias jeans, agora são as opções volumosas e bufantes que estão em evidência. Elas combinam perfeitamente com blazers oversized e jaquetas de couro.


Saia midi balonê com blazer (Foto: reprodução/Instagram/@sobalera)

Saia balonê com sobreposição

Uma boa opção é aderir à sobreposição. Essa tendência tem ganhado destaque desde aproximadamente 2021. Um vestido balonê sobreposto com certeza chamará atenção, sendo ideal para quem busca um visual singular e marcante.


Saia balonê com sobreposição (Foto: reprodução/Instagram/@theenatoshajordan)

Minissaia balonê com meia-calça

A meia-calça é outra aposta para a temporada, principalmente as coloridas. Ela transmite um ar mais descolado e, ao mesmo tempo, delicado, ao ser usada com a saia balonê.


Minissaia balonê com meia-calça vermelha (Foto: reprodução/Instagram/@isaasung)

Vestido balonê com acessórios monocromáticos

Se você gosta de looks românticos, o vestido balonê é perfeito para alcançar esse estilo de forma simples. Para evitar um visual excessivamente doce, escolha cores mais neutras e combine o vestido com calçados sofisticados, como sandálias de tiras finas ou com os famosos kitten heels, que também estão super em alta.


Vestido balonê com acessórios monocromáticos (Foto: reprodução/Instagram/@taffymsipa)

Seja você uma entusiasta das tendências retro ou alguém em busca de novidades, a saia balonê definitivamente oferece um leque de opções para explorar e experimentar. Sua presença marcante nos looks atuais é um lembrete de como a moda é dinâmica e inspiradora, proporcionando infinitas maneiras de expressar personalidade e estilo.

Miley Cyrus traz de volta o ‘Calico Hair’ e revive tendência

Está procurando por uma mudança de visual que chame a atenção? Miley Cyrus pode ser a inspiração que você precisa. A cantora trouxe de volta, diretamente dos anos 2000, o Calico Hair, e já está viralizando no TikTok, afinal, basicamente tudo que envolve a estética Y2K ganha visibilidade. De acordo com o Pinterest Summer 2024 Trend Report, as pesquisas por “Calico Hair” aumentaram em 6500% esse ano.


Miley Cyrus para a W Magazine no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@wmag)


Inspirado nas cores características da raça de gato Calico, esse estilo combina três tonalidades de cabelo: vermelho, castanho e loiro. Pode parecer estranho e ousado, mas é ideal para quem quer uma transformação completa e está sem inspiração. No caso da cantora, ela optou por deixar a base avermelhada de seu cabelo em maior evidência.  

Como usar o Calico Hair?

Hoje em dia, vemos o Calico Hair também de outras formas, como mais sutil, que é o tipo da Miley. Entretanto, há quem goste também de maneira mais destacada, com mechas bem mais definidas. Além disso, essa tendência combina com diversos cortes de cabelo , principalmente com o popular Wolf Cut, que também viralizou, que é aquele corte repicado e em camadas. A mistura dos tons junto com o corte repicado, deixa o cabelo com mais movimento. 


Calico Hair (Foto: reprodução/Instagram/@stylesbyblackbear)

É importante deixar claro também que esse essa junção de coloração vai bem em qualquer tipo de cabelo, não importa se é liso, ondulado ou cacheado. A maior vantagem do Calico Hair é justamente sua versatilidade e seu estilo único, que traz bastante personalidade.


Calico Hair em cabelo cacheado (Foto: reprodução/Instagram/@cherrychy_)

A coloração também é presente no K-Pop

Os “idols” do K-Pop sempre foram conhecidos por inovarem os cabelos e usarem vários estilos diferentes e chamativos e, obviamente, o Calico Hair não ficou de fora dessa. A Chaein, do grupo Purple Kiss, chamou muito atenção logo quando debutou, já aparecendo com esse cabelo icônico.


Chaein, integrante do grupo Purple Kiss (Foto: reprodução/X/@RBW_PURPLEKISS)

O Calico Hair não é apenas uma tendência passageira, mas sim, um estilo que continua ganhando destaque. Ele se adapta a todos os gostos e sempre entrega bastante presença por onde for.