Inteligência artificial ChatGPT supera mais de 80% dos candidatos de processo seletivo

Sergio Gelio Por Sergio Gelio
3 min de leitura

Durante um processo seletivo da Schwa, uma empresa de consultoria de comunicação, uma inteligência artificial conseguiu desempenhar melhor do que 80% dos candidatos. A avaliação era um texto de até 300 palavras com o tema “os segredos de uma boa redação”.

O fundador da firma Neil Taylor pediu para o ChatGPT, um robô especializado em escrever redações e desenvolvido pela empresa de tecnologia OpenAl, produzir um texto com a temática do processo seletivo.

Os recrutadores não sabiam que um dos participantes era um robô, já que os nomes eram ocultados durante o processo. A surpresa foi que menos de 20% dos concorrentes foram aprovados e o ChatGPT estava dentro desse número.


IA supera humanos (Foto: Reprodução/UOL)


Em entrevista à Sky News, Taylor disse que a inteligência artificial “foi mais competente do que muitas pessoas que se candidataram”. Ele também ressaltou que “como o que temos que fazer é escrever coisas que se destacam e chamam a atenção, achei que era um verdadeiro teste”.

No texto escrito pelo robô, ele afirma que “o segredo para uma boa escrita é simples: conte uma boa história”.

O ChatGPT entende que a essência da escrita está em se conectar com o público através dos textos. O objetivo é contar uma história que seja semelhante ao que pensam os leitores.

“Uma boa escrita é mais do que apenas juntar um monte de palavras. Trata-se de criar uma narrativa que envolva o leitor e o faça querer continuar lendo”, escreveu o ChatGPT.

O ChatGPT é um modelo de linguagem baseado em informações armazenadas online para criar suas respostas. O robô foi desenvolvido pela OpenAl, a mesma empresa que criou o DALL-E, que produz imagens de acordo com descrições do usuário. Ao se inscreverem no ChatGPT, os usuários podem solicitar textos e redações ao sistema de IA de acordo com a temática. Também há a possibilidade de pedir para o robô resumir conceitos difíceis para que um estudante do Ensino Médio possa entender.

Foto destaque: Inteligência artificial. Reprodução/UOL

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