Rebeca Andrade e Flávia garantem medalhas para o Brasil na Antuérpia

Redação Por Redação
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A Ginástica Artística brasileira alcançou mais um grande resultado no decurso de sua história, no Mundial da Antuérpia. A ginasta Rebeca Andrade, iniciou o último dia de disputas, na cidade belga, conquistando o bronze na trave, resultado que ainda não estava no currículo da atleta. No solo, ao ritmo de Beyoncé e Anitta comandou uma dobradinha com Flávia, que conquistou o bronze em uma sequência com ritmos brasileiros. Simone Biles conquistou o pódio nas duas provas e chegou à marca de 23 ouros em campeonatos mundiais.


Rebeca e Fávia conquistaram medalhas no Mundial da Antuérpia. (Foto: reprodução/ Terra)


Confira o que Rebeca e Flávia falaram após a conquista

Rebeca, muito emocionada, teceu elogios a Flávia. “Foi o pódio mais especial. Há uns dias me fizeram a pergunta de com que ginasta eu queria dividir um pódio. A primeira e única pessoa que passou pela minha cabeça foi ela (Flávia). É minha companheira, sempre torci muito por ela. É um prazer dividir treino e esse pódio com ela”, afimou a atleta. 

Flávia destacou a parceira com Rebeca, mas frisou muito os problemas com a lesão no joelho. “É uma medalha muito importante para mim e para toda a equipe. É um sonho que está sendo realizado. Depois de tudo o que aconteceu comigo, cirurgia (no tornozelo), poder estar de voltar e ganhar a medalha é indescritível, é dever cumprido, mesmo com dor e com toda batalha. É muito bom estar aqui”, comentou a ginsta brasileira.

Rebeca e Flávia alcançaram uma excelente pontuação no solo, só não conseguiram superar a ginasta Simone Billes. As brasileiras pontuaram respectivamente 14,500 e 13,966, enquanto Billes cravou 14,633 e garantiu mais um ouro na competição.

 

Veja o desempenho do Brasil no mundial 

Seis medalhas – um ouro (salto de Rebeca), três pratas (individual geral e solo de Rebeca, além de por equipes) e dois bronze (trave de Rebeca e solo de Flávia), foram as conquistas históricas da ginástica feminina brasileira. Durante muito tempo a conquista de medalhas por equipes era algo praticamente considerado impossível para o Brasil, mas as atletas escreveram uma nova história.  

Diogo Soares, ginasta brasileiro, conseguiu ficar entre os dez melhores do mundo, no individual, e garantiu vaga para disputar os Jogos Olímpicos na França em 2024.

 

Matéria por Ramsés Ferreira (Lorena R7)

Foto destaque: Rebeca Andrade e Flávia Saraiva conquistaram o pódio no Mundial da Antuérpia. Reprodução/Globo Esporte

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