Vício em smartphones: Brasil ocupa o 4° lugar em ranking entre países do mundo

Heloisa Santos Por Heloisa Santos
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O Brasil está em 4º no ranking dos países com mais viciados em smartphones, segundo um estudo divulgado pela plataforma de descontos online CupomValido.com.br com dados da Universidade McGill. O vício deve-se, em parte, à maior disponibilidade dos smartphones, cujo uso indiscriminado tem sido associado a deficiências cognitivas, dificuldade no estudo, piora na qualidade do sono, e em alguns casos até na depressão.

A quantidade de smartphone cresceu substancialmente na última década, sendo que mais da metade de toda população do planeta já possui um dispositivo. Nos países desenvolvidos, a taxa é ainda maior, mais de 80% da população já possui um smartphone. Com a maior disponibilidade, cresce também um problema, o vício em smartphones. O Brasil fica atrás somente de 3 países: Malásia, Arábia Saudita e China. Já os países com menos viciados, são a França e a Alemanha.

O que leva ao vício em smartphones no Brasil

Os pesquisadores citam que normas sociais variadas e expectativas culturais podem influenciar na importância que os indivíduos atribuem a permanecer em contato constante por meio de smartphones. Países com uma cultura mais coletivista (como o Brasil), onde as conexões interpessoais são altamente valorizadas, podem apresentar taxas mais elevadas de vício em smartphones. Principalmente por passar mais tempo em redes sociais com os amigos e familiares. Por outro lado, culturas individualistas (como a Alemanha), que priorizam a autonomia pessoal, podem demonstrar taxas mais baixas de dependência de smartphones.



Como tratar o vício

O tratamento pode ser abordado de diversas maneiras, sendo as principais a definição de limites de tempo máximo gasto no uso do smartphone por dia, o controle de notificações, desativando todas as notificações desnecessárias, e reduzindo a tentação de verificar o dispositivo a todo momento, além de manter uma distância física do aparelho, seja deixando em outro cômodo, seja deixando fora do alcance das mãos, principalmente na hora do estudo, do trabalho ou de dormir. Por fim, caso o vício esteja afetando negativamente a saúde física ou mental, é interessante considerar a ajuda profissional de saúde ou terapeuta.

Foto destaque: jovens utilizando smartphones (Foto/Reprodução)

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