Familiares de brasileiro desaparecido em Israel cobram autoridades

Victor Kallut Por Victor Kallut
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Nesta segunda-feira (11), senadores e familiares de Michel Nisembaum, cidadão brasileiro-israelense mantido refém pelo grupo Hamas, foram ao Plenário do Senado para apelar que as autoridades brasileiras empenhem esforços para a liberação dos sequestrados durante o conflito entre o grupo terrorista e Israel. “Nosso coração está pingando sangue”, disse Mary Shohat, irmã de Michel, durante a sessão.

Presidente Lula irá se reunir com familiares

Segundo Jacques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá se reuniria com os familiares de Nisembaum. Porém, até o final da sessão, nenhum convite havia chegado. Wagner também afirmou que a ação seria não somente uma palavra de conforto, se possível, mas uma garantia de que a diplomacia brasileira está trabalhando para a liberação de todos os reféns: “Evidentemente, sempre na cabeça da lista aquele que tem cidadania brasileira”, completou.

Paradeiro de Michel ainda é desconhecido

De acordo com Mary Shohat, a filha do brasileiro conversou com ele pela última vez às 7 da manhã do dia 7 de outubro, quando o Hamas iniciou os ataques contra Israel e foi o estopim para o início do conflito. Ela contou que os combatentes do grupo árabe gritaram “Hamas, Hamas”, então o telefone de Michel foi desligado. A família começou a pensar que ele está sequestrado, ou foi morto.



Michel Nisembaum, brasileiro que segue desaparecido na Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Arquivo Pessoal/Metrópoles)


As autoridades israelenses acreditam que ele esteja em Gaza, pois o notebook dele foi encontrado lá, via geolocalização. Além do aparelho, o carro do brasileiro foi encontrado incinerado, e seu celular também foi achado e levado para a averiguação. Entretanto, os objetos não indicam que Michel esteja de fato sequestrado, e os representantes do governo dizem que a família precisa aguardar com paciência por mais informações.

Foto Destaque: convidados exibem fotos de pessoas sequestradas pelo Hamas durante Plenário do Senado (Reprodução/Geraldo Mazela/Agência Senado)

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