Salário mínimo previsto para 2024 deve ser de R$ 1412

Editoria Imag Por Editoria Imag
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O salário mínimo estimado para 2024 será de R$ 1.412, o que representa uma alta de R$ 92,00 em relação aos R$ 1.320 atuais. O valor é menor do que o planejado na proposta de orçamento do governo. O cálculo foi feito considerando a inflação de novembro do ano passado até novembro deste ano e o índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB).

Nova política permanente do salário mínimo

Em agosto deste ano, o presidente Lula (PT) sancionou a nova regra de valorização do salário mínimo, que foi aprovada pelo Congresso. Essa nova política estabelece que o valor do salário mínimo deve estar acima da inflação, e é calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 12 meses anteriores a novembro, e também no índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB). Desde 2020, o valor do salário mínimo era reajustado apenas em relação à inflação. Se o PIB não apresentar crescimento real em 2024, o valor voltará a ser calculado apenas com base no INPC.


Carteira de dinheiro no bolso

Pessoa guarda carteira de dinheiro no bolso (Foto: reprodução/stevepb/Pixabay)


Mais gastos para o governo

O aumento do salário mínimo também implica em mais gastos para o governo, pois os benefícios previdenciários devem ficar no mesmo patamar ou acima do salário mínimo. Estima-se que para cada R$ 1,00 de aumento no salário, o governo gastará aproximadamente R$ 389 milhões no ano que vem.

Para cumprir a meta de zerar o déficit nas contas públicas, o governo conta com algumas medidas, entre as quais: voto de qualidade (CARF), imposto sobre fundos fechados, taxação de offshores e renegociação de dívidas de contribuintes. Juntas, essas medidas devem arrecadar cerca de 118,3 bilhões para os cofres públicos.

As medidas, porém, são vistas com ceticismo para o mercado financeiro, uma vez que depende de receitas extras. Contudo, elas foram adotadas em um esforço de diminuir a desigualdade social e aumentar o poder aquisitivo dos brasileiros.

Foto Destaque: cédulas do real (Reprodução/Pixabay)

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