Nesta terça-feira (12), Karina Bruno, advogada, foi surpreendida ao entrar em um carro Uber e descobrir que o motorista era responsável por cobrar um preço extra para o passageiro fazer a utilização do ar-condicionado, além de estabelecer uma tarifa por quilometro rodado, com um valor estabelecido de no mínimo 5 reais.
Aplicativo da Uber em destaque (foto: reprodução/ Oleksandr Lutsenko/Shutterstock)
O poscionamento da Uber
De acordo com uma informação divulgada pela própria empresa Uber, esse exemplo de conduta prestada nos serviços pode ser fomentadora da desativação da conta do funcionário. Além disso, ainda informou que “usuários não devem aceitar cobranças realizadas fora da plataforma da Uber, que representam violação ao Código”.
A empresa também continuou ao afirmar que não há impedição da utilização do ar-condicionado nos carros, independentemente da modalidade da corrida, apesar dessa situação noticiada pelo motorista.
A situação da advogada
Na parte de trás do banco do motorista, um papel colado emitia um comunicado sobre a situação exposta pela advogada. “Venho por meio deste aviso informar aos senhores passageiros que conforme orientação da empresa Uber o carro (Uber X) não da direito ao uso do ar condicionado, sendo assim, caso o passageiro queira utilizar o ar peço uma ajuda de 0,50 centavos por kilometro rodado, valor mínimo de 5,00 reais, valor este que pode ser pago em dinheiro, cartão e pix”, era o que estava informando o comunicado.
Karina relatou que se sentiu muito desconfortável com a situação, e que já tinha feito o uso do serviço do aplicativo em diversas ocasiões, mas durante essa experiencia, sentiu algo que a incomodava ainda mais. De acordo com a advogada, ela teria realizado o pedido de ligar o ar-condicionado se não tivesse lido o comunicado intimidador.
De fato, a mulher informou que o horário em que realizou o trajeto era de alta demanda, mas que o preço dos carros Uber X e Comfort eram os mesmos naquele período.
Foto destaque: comunicado em foco. (reprodução/ Arquivo Pessoal/ G1)
