Vacinação contra poliomielite enfrenta baixos índices

Amanda Baroni Por Amanda Baroni
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Vacinação contra poliomielite alcança os mais baixos índices desde o início de sua queda em 2018 e média de doses não aplicadas chega a ser mais de três a cada dez crianças. Problemas como negacionismo atual sobre vacinas, falta de compreensão da nova geração sobre a doença que já foi erradicada do país e corte de investimentos na saúde são causas diretas do problema.

Neste momento de pós-verdade e maior propagação de fake News, o entendimento sobre a importância da vacina fica comprometido, assim como a prevenção da poliomielite. Em 2012 a média vacinal era de 96% apresentando declínio a partir de 2018 para o total de 89% e atualmente 67%, muito abaixo dos 95% de cobertura segura estipulado pela OMS.


Vacinação contra Poliomielite (Foto:Reprodução/Pixabay)


Além disso, há o problema de gestão pública dos recursos voltados a saúde. Em 2019, a Emenda EC 95, de Teto de Gastos fez o setor perder 20 bilhões de acordo com o portal do Conselho Nacional de Saúde. E isso impacta nas ações locais de instituições como SUS, pois com menos recursos acarreta na limitação de subsídios para profissionais que conseguem chegar a pessoas com menos acessos a informação sobre a gravidade da não aplicação. O que é um grande desafio por ser a vacina a única solução.

Seus sintomas reúnem sequelas graves com problemas nas articulações, pernas com crescimentos diferentes, fadiga, febre, sensações de desmaio, problemas musculares como atrofia, fraqueza, tremores ou mesmo a perda de massa, crescimento lento do corpo, náuseas de dores de cabeça.

No mesmo ano de 2018 a OMS também reforçou sobre o retorno de aumento de casos pelo mundo. De acordo com o G1, a média de cobertura estava em 77% e seguiu em queda nos anos seguintes. Com a taxa atual de 59% de crianças vacinadas, a dose de reforço também é baixa, apenas 52% de acordo com o Data SUS.

 

Imagem destaque: Criança se vaciando. Reprodução/Freepik

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