Variantes da Covid forçam aplicação de 4ª dose

Amanda Baroni Por Amanda Baroni
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Com a incessante onda de variantes, a produção de vacinas contra o coronavírus pretende conseguir combatê-las, e alcançar o poder de imunização pelo período de um ano. No final ano passado haviam registros de 77 casos de Ômicron no Brasil e em janeiro já haviam sido registrados 99,7% de casos confirmados. Recentemente também foram identificadas outras variantes como a BS.2.

Segundo o CEO da Pfizer, Albert Bourla, a atual aplicação da 3ª dose foi efetiva para as variantes anteriores a Ômicron, diminuindo o números de internações e óbitos, porém, esta última infecção conseguiu estar além das capacidades desta vacina, o que torna obrigatório uma 4ª imunização.


Vacinação contra a Covid-19 (Foto: Reprodução/Spencer Davis/Pixabay)


Qualquer pessoa a partir de 12 anos que tomou a Pfizer na 2ª dose no mínimo há 5 meses, está apta a receber a 3ª dose. Para aqueles que foram vacinados com a Johnson & Johnson precisam reforçar a dose após dois meses, já quem tomou a Moderna em duas doses podem receber a terceira depois de 6 meses da aplicação. Para os que se enquadram como imunocomprometidas, com as três doses de vacinas Moderna Covid-19, Pfizer ou BioNTech podem ser parte do grupo a ser imunizado pela 4ª vez.

Porém, para aqueles que não estão no perfil citados, como no caso de adultos e jovens mais resistentes é necessário aguardar autorização da agência reguladora Food and Drug Administraton (FDA), do EUA.

Crianças de 5 a 11 anos já podem tomar duas doses de Pfizer, porém a terceira encontra-se em período de testes por ter se mostrado mais efetiva em crianças de 6 meses a 2 anos. Crianças entre 2 e 5 anos também não demonstraram anticorpos suficientes na dose pediátrica, ainda em fase de testes com resultados previstos para abril de 2022.

Moderna e Pfizer estão estudando como combater a variante Ômicron de forma eficiente com o propósito de criar uma vacina potente a todas as variantes presentes até o momento.

Imagem destaque: Reprodução/Fernando Zhiminaicela. Pixabay.

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