Pressão alta atinge mais de 30 milhões de pessoas; saiba como prevenir

Isabela Nicomedes Por Isabela Nicomedes
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Nessa terça-feira (26) foi o Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, doença mais conhecida como “pressão alta” que pode condicionar a outros problemas mais sérios, como doenças cardiovasculares e renais. Segundo o Ministério da Saúde, a pressão alta atinge mais de 38 milhões de pessoas no Brasil.

Ainda de acordo com Ministério da Saúde, a estimativa é que em 2019, a doença foi responsável por 110,5 óbitos a cada 100 mil habitantes. Além de um dos mais amplos inquéritos de saúde do Brasil, Vigitel, apontar que a hipertensão, junto a diabetes, foi considerada o principal fator de risco à saúde no país.

A doença é geralmente silenciosa, por esse motivo o diagnóstico mais rápido é o orientado. Adultos acima de 20 anos devem realizar o exame pelo menos uma vez ao ano, já no caso da doença na família, é necessário o procedimento no mínimo duas vezes anuais.

Unidades Básicas de Saúde (UBSs) podem aferir a pressão arterial, além do SUS oferecer tratamento e acompanhamento do controle da doença. Para conseguir os medicamentos, é preciso da receita médica dentro do prazo de validade, documento de identidade com foto e CPF.

São consideradas hipertensas, as pessoas que apresentarem pressão igual ou acima de 14 por 9, e os sintomas mais comuns são dor de cabeça frequente, falta de ar, tontura, palpitações e alteração na visão.


Histórico familiar e envelhecimento estão ligados à pressão alta. (Foto: Reprodução/iStock)


Fatores como o estresse, envelhecimento e obesidade estão ligados ao desenvolvimento da doença. O médico cardiologista da Medicina Interna Personalizada (MIP), Fernando Menezes, fala que o sedentarismo e o alto consumo de sal são alguns dos principais hábitos que se associam à pressão alta. “Os principais hábitos que contribuem para reduzir o risco de hipertensão são principalmente perda de peso, em indivíduos com sobrepeso ou obesos, realização regular de atividades físicas, preferencialmente diária, e dieta com pouco sal, além de evitar alimentos gordurosos, refrigerantes e redução do consumo de álcool e cigarros”, explica o médico Menezes.

Especialista recomendam evitar o sal nas refeições prontas e a redução quando preparadas. O cirurgião geral, Leonardo Emilio, fala sobre o alto índice de sódio nas comidas.  “Um sério problema comportamental é o consumo excessivo do sal de cozinha. A população brasileira consome em média 12g de sal por dia. A redução do consumo do sal associado à perda de peso são mudanças comportamentais essenciais no tratamento e prevenção da hipertensão arterial”, alerta Emilio.

Riscos com doenças crônicas, ou com eventos como morte súbitas, acidente vascular encefálico e infarto, podem ser desenvolvidos pela hipertensão arterial.

 

Foto destaque: Reprodução (Freepik)

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