Praga nos EUA: caso incomum de Peste bubônica surge no Oregon

Eduardo Luzan Por Eduardo Luzan
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Pulgas podem transmitir a bactéria da peste bubônica (reprodução/AdobeStock)

Um caso raro de Peste bubônica foi recentemente confirmado no condado de Deschutes, Oregon, marcando o primeiro diagnóstico no estado desde 2015. A pessoa afetada, cuja identidade permanece confidencial, contraiu a doença de seu próprio gato, revelaram autoridades de saúde.

O paciente foi tratado prontamente, e todos os contatos próximos, incluindo aqueles que tiveram contato com o animal, receberam medicamentos preventivos. Embora o risco para a comunidade seja considerado baixo devido ao tratamento rápido, o caso suscita preocupações sobre a possível disseminação da peste nos dias atuais.


Crânio de um homem que viveu durante a época da praga
Parte de um crânio masculino de uma vítima da Praga Bubônica (reprodução/Dominik Göldner/BGAEU)

O que se sabe sobre a doença

A peste bubônica é causada pela bactéria Yersinia pestis, que geralmente é transmitida por pulgas infestadas em roedores, principalmente ratos. Antibióticos comuns, como gentamicina e fluoroquinolonas, são eficazes no tratamento da doença quando administrados nas fases iniciais.

Em média, cerca de sete casos de peste humana são relatados anualmente nos Estados Unidos, predominantemente em áreas rurais. A transmissão da bactéria geralmente ocorre em ambientes onde roedores e pulgas estão presentes.

Prevenção

Especialistas enfatizam que a peste bubônica é facilmente reconhecível e tratável, especialmente quando diagnosticada nas fases iniciais. Medidas preventivas, como evitar o contato com roedores, pulgas e animais doentes, são aconselhadas. Além disso, a boa higiene e a aplicação de antipulgas em animais de estimação são precauções básicas recomendadas para manter a saúde.

A disseminação da peste bubônica nos dias de hoje é considerada de baixa probabilidade, e especialistas tranquilizam o público, destacando a eficácia do tratamento e as medidas preventivas disponíveis. A vacina contra Yersinia pestis é recomendada apenas para pessoas de alto risco, enquanto a conscientização e a adoção de práticas preventivas são consideradas cruciais para evitar a propagação da doença.

Colunista do In Magazine
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