Lionel Messi reduz salário e terá patamar financeiro igual de Neymar ao PSG

André Magdalena Por André Magdalena
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O Paris Saint-Germain anunciou a contratação do craque Lionel Messi, que deixou o Barcelona na última semana. O astro chega ao clube da capital francesa nesta janela de transferência, se juntando a Gianluigi Donnarumma, Achraf Hakimi, Segio Ramos e Georgino Wijnaldum como os contratados da equipe.

A lenda argentina acertou contrato de dois anos com o clube francês, podendo estender o vínculo até junho de 2024, e vai reeditar a dupla feita com Neymar durante os anos em que o brasileiro atuou pelo Barcelona, além de se reencontrar com Paredes e Di María, seus companheiros de seleção argentina. Além disso, foi confirmado que Messi utilizará a camisa 30 no PSG. Neymar seguirá sendo o número 10 da equipe francesa e o craque argentino voltará a utilizar o número com o qual estreou nos profissionais do Barcelona.


Messi no estádio Parque dos Príncipes, sua nova casa - C.Gavelle/PSGMessi no estádio Parque dos Príncipes, sua nova casa. (Foto: Reprodução/C.Gavelle/PSG)


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Salário reduzido

O craque Lionel Messi ficou sem contrato justamente no momento em que o mundo do futebol está tentando se recuperar dos efeitos econômicos provocados pela pandemia da covid-19. Para encontrar um novo clube e continuar jogando em alto nível de rendimento e assinar com o PSG, o argentino precisou reduzir o valor do seu salário em mais de 40%. 

De acordo com diferentes fontes da imprensa europeia, o seis vezes eleito melhor jogador de futebol do planeta irá receber algo entorno de 35 e 40 milhões de euros (até R$ 246,1 milhões) por temporada na equipe francesa. Na melhor das hipóteses, isso significa uma queda de 44% em relação ao que Messi ganhava no Barcelona. Em seu último ano na Espanha, o então jogador do clube catalão ganhou 71 milhões de euros (R$ 436,5 milhões) apenas de salário. Porém o jogador faturava muito mais que isso em seu antigo clube. De acordo com o jornal “El Mundo”, entre rendimentos fixos, bônus por metas atingidas e luvas por assinatura de contrato, ele recebeu 555 milhões de euros (R$ 3,4 bilhões) do Barcelona nas últimas quatro temporadas. 

Para continuar no clube em que se profissionalizou e passou as primeiras 17 temporadas de sua carreira, Messi chegou a aceitar reduzir seu salário em 50%. A diretoria culé gostou da proposta do jogador, mas a política de Fair Play Financeiro do futebol espanhol vetou o acordo. Impossibilitado de seguir no Barcelona, Messi acabou dizendo sim para a oferta que tinha em mãos.


Messi é impossibilitado de renovar com Barcelona - Barcelona/DivulgaçãoMessi é impossibilitado de renovar com Barcelona. (Foto: Reprodução/Barcelona/Divulgação)


Mas, apesar de pertencer ao governo do Qatar e, por isso, ter uma fonte quase que inesgotável de dinheiro, o PSG também não poderia pagar a Messi o mesmo que ele recebia antes devido às regras (um pouco mais flexíveis, é verdade) da versão europeia do sistema que visa evitar que os clubes gastem mais do que arrecadam.

Na França, Messi terá um patamar financeiro semelhante ao de Neymar. O brasileiro, que acabou de renovou recentemente o contrato até 2025, recebe em torno de 37 milhões de euros (R$ 226,7 milhões) por ano. Kylian Mbappé, o terceiro elemento do mais novo trio de ataque, ainda recebe menos que a dupla: 25 milhões de euros (R$ 153 milhões) a cada 12 meses. O atacante francês está no último ano de contrato com o PSG, e tem tudo para se transferir para o Real Madrid ao término da temporada e se transformar no jogador mais bem pago do planeta.

A equipe dirigida pelo argentino Mauricio Pochettino estreou na Ligue 1 no último sábado (7). Mesmo ainda com vários desfalques (Marquinhos e Neymar, por exemplo, não jogaram), derrotou o recém-promovido Troyes por 2 a 1. O próximo compromisso do PSG será neste sábado (14), contra o Strasbourg, em casa. Ainda não há previsão de quando Messi poderá ser utilizado. No entanto, o argentino será presença certa no Parc des Princes.

 

 

 

(Foto destaque: Lionel Messi aceita reduzir salário em mais 40% para se juntar ao PSG. Reprodução/AFP)

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