Nesta quinta-feira (28), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou um novo boletim da InfoGripe acerca do crescente número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave pelo país.
Em nota, a Fundação explica que as ocorrências estão espalhadas por vários estados, mas que a causa das condições variam de diferentes vírus respiratórios como, influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.
Ainda com base nas informações, a Fiocruz classifica o aumento dos casos a longo prazo, baseando-se no intervalo de seis semanas. Os dados obtidos e compartilhados são referentes à Semana Epidemiológica, que compreende o período de 17 até 23 de março.
Mais detalhes dos casos nas regiões do Brasil
De acordo com o boletim, os grupos mais afetados atualmente pela SRAG são as crianças, os jovens e adultos. Além disso, houve uma interrupção de conexão dos casos da síndrome com o vírus da Covid-19 sobretudo nas regiões Centro-Oeste e Sudeste. No entanto, um aumento dos casos motivado pelo vírus da influenza A foi apontado no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do país.
Marcelo Gomes, Pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz e coordenador do Infogripe, alerta a população acerca dos cuidados a serem tomados ao apresentar sintomas de infecções respiratórias.
Segundo Gomes, é imprescindível o encaminhamento dos pacientes para um centro médico para a confirmação do diagnóstico. Além disso, o especialista também relembra do uso de máscaras ao sair de casa e da vacinação da gripe que deve ser feita anualmente pela população.
O que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave
A Síndrome Respiratória Aguda Grave pode ser desenvolvida a partir de casos gripais comuns, oriundo de sintomas como, febre, calafrios e tosse constante. No entanto, o paciente que avança para a condição da SRAG pode apresentar ocorrências mais severas como, falta de ar, baixa saturação de oxigênio e coloração azulada no rosto.
Em relação ao tratamento adequado, devido a gravidade da condição, muitos pacientes são conduzidos para a intubação, a fim de que facilite a chegada de ar nos pulmões. Ademais, a aplicação de remédios para a febre e outras dores, atrelado ao uso de soros para uma melhor hidratação, também configuram-se como medidas recomendáveis.