Hoje (2) celebra-se o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, uma data instituída em 2007 pela ONU com o propósito de promover o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), buscando instruir sobre a condição e diminuir o estigma relacionado ao diagnóstico.
O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento humano que se caracteriza por desafios na comunicação e na interação social. Essas dificuldades podem variar em intensidade, podendo impactar a linguagem, o comportamento social e a expressão. Ademais, é frequente que pessoas com autismo apresentem interesses restritos e se envolvam em atividades repetitivas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma em cada 100 crianças recebe o diagnóstico de TEA, geralmente sendo identificado na primeira infância. Assim sendo, é de suma importância que os pais estejam vigilantes quanto aos sinais precoces.
Sinais de alerta: linguagem, interação social e comportamentos repetitivos
Os sinais de autismo podem variar entre as crianças e podem ser percebidos em diferentes idades. Alguns sinais podem manifestar-se mais claramente por volta dos 6 ou 8 anos, como fixações em temas específicos. No entanto, em alguns casos, sinais como evitar contato visual podem ser observados desde os primeiros meses de vida.
O diagnóstico de autismo baseia-se em dificuldades na linguagem, comunicação social e comportamentos restritos ou repetitivos. Esses sinais podem manifestar-se de forma gradual, à medida que a criança enfrenta demandas que excedem suas capacidades.
Entre os principais sinais de alerta do autismo estão dificuldades na linguagem e interação social, padrões de comportamento restritos e repetitivos, e sensibilidade alterada a estímulos sensoriais.
Abordagens terapêuticas
Consultar um profissional especializado é essencial caso haja suspeitas de TEA. O diagnóstico é realizado através da avaliação médica e de uma equipe multidisciplinar, que inclui a observação do comportamento da criança e entrevistas com os pais.
Embora não se disponha de cura para o autismo, várias opções de tratamento estão disponíveis, incluindo terapias comportamentais como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e, em certos casos, o uso de medicamentos para tratar sintomas associados, como irritabilidade e ansiedade.
O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida da pessoa com autismo, ensinando habilidades importantes e criando um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. Todas as terapias devem ser embasadas em evidências científicas e adaptadas às necessidades individuais da criança e da família.