Luiz Henrique posterga festividades, brilha com golaços e se destaca como líder no Botafogo

Lorena Kuhnen Por Lorena Kuhnen
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Luiz Henrique com máscara do Pantera Negra (Reprodução/Instagram/@luiz_henriqueee_11)

Na manhã do último domingo, a jornada de Luiz Henrique no Botafogo foi marcante. O Alvinegro conquistou uma vitória significativa sobre o Flamengo por 2 a 0, com o camisa 7 assumindo o papel de protagonista. No Maracanã, durante a 4ª rodada do Brasileirão, Luiz Henrique abriu o placar com um gol crucial. Nos acréscimos do segundo tempo, Savarino selou a vitória.

Este gol representa um marco para Luiz Henrique, sendo seu primeiro contra o Flamengo, um adversário de grande rivalidade, inclusive nos tempos em que ele defendia o Fluminense, o clube que o lançou para o cenário do futebol. A celebração foi memorável: ao balançar as redes, ele prontamente se dirigiu ao banco de reservas, onde pegou um objeto entregue por um membro da comissão técnica e o exibiu diante do rosto, em um gesto simbólico.

Comemoração de Luiz Henrique em gol contra Flamengo (Reprodução/X/@geglobo)

A máscara do Pantera Negra, um super-herói pioneiro com origem africana nas histórias em quadrinhos dos Estados Unidos. Possuidor de velocidade, força e agilidade, ele governa seu próprio reino, a nação de Wakanda. T’Challa, também conhecido como o jovem príncipe da nação, foi um dos principais ícones da representação negra nos quadrinhos de super-heróis.

O atacante revelou que planejava essa celebração desde o último jogo da Libertadores, na quarta-feira passada, contra o Universitario do Peru. Nesse jogo, ele marcou seu primeiro gol pelo Botafogo – um verdadeiro golaço em que driblou o goleiro (vídeo abaixo) – mas decidiu guardar esse momento especial para a partida seguinte.

A origem do apelido

O apelido foi cunhado por um colega de equipe enquanto ele estava no Real Betis, da Espanha. No Brasil, um amigo próximo reforçou a concepção. Mc Bellot, que já compunha músicas sobre o atacante durante seu tempo no Fluminense, ampliou a ideia e a implantou em Luiz.

“Na Libertadores, eu marquei um gol, mas não pude usar a máscara para evitar um cartão amarelo. No entanto, eu disse a eles que no jogo de hoje não passaria, que eu pegaria a máscara, que faria o gol. Graças a Deus, agora está eternizado como “Pantera Negra”.

Luiz Henrique
Luiz Henrique com máscara
Máscara do Pantera Negra em Luiz Henrique (Reprodução/Instagram/@luiz_henriqueee_11)

O jogador foi contratado em fevereiro com o status de reforço mais caro do Brasil. Sua estreia ocorreu três dias após sua chegada ao Rio de Janeiro, porém o Alvinegro sofreu uma derrota. Desde então, ele enfrentou lesões e retornou aos jogos, mas ainda não está totalmente recuperado fisicamente.

Até o momento, no Botafogo, ele acumula nove jogos, dois gols e uma assistência, sendo titular em sete deles. Gradualmente, ele vem se adaptando ao esquema de Artur Jorge, atuando nas extremidades do campo e também centralizado. Além disso, o atacante assumiu a responsabilidade de contribuir na marcação defensiva.

Redatora do site In Magazine (Ig); redatora do site Lorena (R7). Formanda em Jornalismo. "Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade." - William Randolph Hearst
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