A enxaqueca é uma das doenças que mais atinge a população mundial. Ela é uma doença neurológica, genética e crônica que é caracterizada por uma dor latente, em um ou nos dois lados da cabeça.
As crises podem aparecer com diversos sintomas, dentre eles: náuseas, hipersensibilidade à luz e aos sons, irritabilidade e vômitos. Além disso, existem casos que a crise pode durar durante quatro a 72 horas.
Em um estudo apresentado na Academia Americana de Neurologia, afirma que mulheres que sofrem de enxaqueca têm uma predisposição maior de desenvolver pré-eclâmpsia durante a gravidez.
Mulher grávida com dor de cabeça (Foto: Reprodução/Divulgação)
A pesquisa acompanhou mais de 30 mil gestações em torno de 19 mil mulheres durante 20 anos. Foi constatado que essas mulheres apresentaram maior chance de parto prematuro e de hipertensão.
A pré-eclâmpsia é uma doença específica da gravidez e, geralmente, aparece após a 20° semana de gestação. Dentre os sintomas, são presentes a pressão alta, perda de proteínas pela urina e inchaço nas pernas. Em casos mais graves, pode causar convulsões, lesões em órgãos e hemorragia cerebral.
Por isso, a dor de cabeça é considerada um dos primeiros sinais de possíveis complicações na gravidez. Em casos assim, a dor é pulsátil e progressiva. Também é agravada se é feito algum esforço físico.
A única forma de controlar a pré-eclâmpsia é um acompanhamento médico durante toda a gravidez. Grávida com essa doença devem fazer repouso, controlar a pressão arterial e priorizar uma dieta com pouco sal. Os medicamentos anti-hipertensivos e anticonvulsionantes são indicados apenas para os casos mais graves. Já que, nesses casos, há a possiblidade de antecipação do parto.
Por isso, a qualquer sintoma procure seu médico e adote as medidas de precaução já que a pré-eclâmpsia pode ser assintomática. Além de seguir as instruções dada pelo seu médico e o devido acompanhamento pelo pré-natal.
Foto Destaque: Mulher com dor de cabeça. Reprodução/Divulgação