Dados coletados e analisados pelo Pulso, mostrou quais são as redes sociais mais utilizadas pela população em questão de informações políticas. “A cara da democracia” – como foi nomeada a pesquisa – constatou que o Facebook segue em disparado no quesito e que, embora hajam outras redes sociais, a ferramenta permanece sendo a principal procurada para saber do assunto: 33%. De acordo com os dados coletados, mais de três-quartos das pessoas entrevistadas utilizam o aplicativo.
Após o Facebook, que foi citado por um terço dos entrevistados pela pesquisa, a ferramenta vem seguida do aplicativo Instagram (16%, sendo da mesma empresa, a Meta), pelo Youtube (12%) e o Whatsapp (10%, que também faz parte da Meta), que empataram no limite da margem de erro. O Twitter que é uma rede social altamente usada por políticos do mundo todo, tiveram apenas 3% de citação durante as entrevistas, mas ainda se mantendo à frente do TikTok e Telegram.
No geral, 22% das pessoas disseram ter as redes sociais como o seu principal meio de comunicação para informações políticas, não tendo outras fontes. Porém, os sites ficam apenas atrás dos telejornais, que seguem em maior disparado, com 38% de preferência.
A totalidade das pessoas que disseram se informarem apenas pelas redes sociais, somara 76% dos entrevistados totais. Dentre eles, 63% contaram que possui uma segunda rede preferida para se manter antenado. Ademais, 21% disseram que não possuem nenhum tipo de rede social e não utiliza de maneira alguma para se informar sobre política.
Desenho ilustrativo de um político no palanque pedindo votos (Foto: Reprodução/todoexpertos)
Embora algumas redes sociais sejam bastante utilizadas para debates e opiniões políticas e acabaram sendo pouco citadas, como ocorreu com o Telegram e o Twitter, alguns especialistas explicam que é mais importante entenderem como funciona a forma dinâmica da internet, do que ficar na complexidade de escolher entre uma rede ou outra.
O Twitter é o campo mais usado pelos políticos para interagirem com os seus seguidores e eleitores. Segundo o especialista sobre o assunto, a “rede social do passarinho” possui uma grande capacidade de “agendamento” (possui potencial e capacidade para realizar coberturas jornalísticas). Ainda assim, foi citada somente por 3% dos entrevistados. Há a possibilidade das pessoas não confiarem na rede ou até mesmo possuir dificuldades para utilizar a ferramenta.
A maneira que as pessoas consomem e ficam informados sobre assuntos políticos é algo muito pessoal e individual. Sendo pelas redes sociais, veículos de comunicação ou telejornais, o mais importante em tudo isso é sempre procurar em mais de uma fonte sobre tal situação, para que não seja realizada a propagação de fake news, principalmente em época de eleições.
Foto destaque: Logo das redes sociais. Reprodução/Blog Fia